A cantora Anitta foi a primeira convidada do “À Prioli”, novo programa solo da advogada e influenciadora digital Gabriela Prioli, que estreou na CNN Brasil Soft neste sábado (30), falou sobre carreira internacional, vida nos Estados Unidos e revelou que se abalou com a pressão pelo seu posicionamento nas eleições presidenciais de 2018.
Anitta durante entrevista( Reprodução/Divulgação)
A cantora contou que não gostou da pressão que recebeu para revelar suas opiniões, mas percebeu que era necessário usar sua voz para transmitir informação. “Tinha várias ideias distorcidas de política. Pensava tudo muito errado. Não tinha muita sabedoria neste assunto. Fui obrigada a ir estudar e gostei! Gostei de ter sido obrigada”, começou. “O fato de ter sido obrigada quase me fez falar assim: Ah que se dane todo mundo! Vou fazer o contrário do que o povo quer! Sou muito assim, se você quer me obrigar a alguma coisa, vou para o outro lado só de ódio”, continuou Anitta, que relembrou o quanto a pressão na eleição de 2018 quando Jair Bolsonaro (sem partido) enfrentou Fernando Haddad (PT) nas urnas a afetou.
"Você viu o quanto que fiquei devastada. Meu Deus, foi horrível, queria desaparecer. O povo, hoje em dia, não aceita que ninguém erre, ninguém pode errar. Meu Deus, você faz dez coisas incríveis, mas fez uma ruim, o povo esquece as dez coisas incríveis e você vira um lixo de ser humano porque, um dia, errou. Até hoje, nem uso mais tanta internet, não fico mais tanto no telefone. Os meus amigos do Brasil até reclamam que não me veem tanto, que não falam tanto comigo. Gente, não pego mais! No Instagram, tenho um fake que só sigo coisa de comédia e fico só rindo o dia todo com isso", disse ela.
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Anitta rebateu essa semana uma indireta do Presidente Jair Bolsonaro ao falar que ele não poderia ficar em casa como alguns artistas famosos que estavam aprendendo Francês porque ele é o “o general desse combate”, se referindo a poderosa que estava aprendendo outro idiomas durante a pandemia.
Foto destaque: Anitta. Reprodução/Instagram.
