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Amazon estuda a remoção de conteúdos que violem regras da nuvem

A multinacional de tecnologia norte-americana, Amazon.com, pretende adotar uma abordagem mais proativa para definir quais conteúdos vão contra suas políticas de serviço em nuvem.

08 Set 2021 - 07h00 | Atualizado em 08 Set 2021 - 07h00
Amazon estuda a remoção de conteúdos que violem regras da nuvem Lorena Bueri

A multinacional de tecnologia norte-americana, Amazon.com (AMZN), pretende adotar uma abordagem mais proativa para definir quais conteúdos vão contra suas políticas de serviço em nuvem e como lidará com eles, podendo até mesmo impor sua remoção.

Ao que tudo indica, a iniciativa deverá renovar o debate sobre as empresas e os poderes que elas têm para restringir a liberdade de expressão de seus usuários.

A AMZN é dona de uma plataforma de serviços de computação em nuvem conhecida como Amazon Web Services (AWS). A nuvem da multinacional já disponibiliza serviços de tecnologia para 81 zonas de disponibilidade em 25 regiões geográficas, tem planos de expansão para mais 7 regiões, e é a principal fornecedora deste tipo de serviço com, aproximadamente, 40% de parcela de mercado, segundo a empresa de pesquisa americana, Gartner.

Ao longo dos próximos meses, a Amazon.com deverá contratar um grupo para cuidar das questões da AWS, desenvolver o projeto de maneira adequada e monitorar, junto de pesquisadores externos, ameaças futuras.


Legenda: Salvador Rodriguesz/Reuters


Especialistas afirmam que a adoção dessa nova abordagem pode transformar a AMZN em uma das mais poderosas árbitras de conteúdo na internet.

Após as informações iniciais, divulgadas pela agência de notícias britânica “Reuters”, um porta-voz da Amazon Web Services (AWS), veio a público afirmar que a agência está engada e comentou “AWS Trust & Safety não tem planos de mudar suas políticas ou processos e o time sempre existiu”.

O porta-voz da Reuters, por sua vez, afirmou que a agência britânica de notícias mantém a reportagem.

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Vale lembrar que, recentemente, a Amazon.com ganhou as manchetes do diário estadunidense, Washington Post, após fechar um site que apresentava uma propaganda do estado islâmico comemorando o bombardeio suicida em Cabul e que a adoção da nova abordagem acontece depois da AMZN ter expulsado o aplicativo Parler do AWS por ter permitido conteúdo que promovia a violência após a invasão do Capitólio em janeiro.

Segundo o porta-voz da AWS, a divisão “Trust & Safety”, responsável pelas políticas de serviço e afins, trabalha para proteger consumidor, parceiros e usuários de pessoas que tentem fazer o uso dos serviços da nuvem com propósitos abusivos ou ilegais.

(Foto Destaque: Logo da Amazon. Canonicalized/Flickr)

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