Bem Estar

Vacina: Pfizer e AstraZeneca perdem eficácia contra a variante Delta, segundo estudo britânico

Universidade de Oxford apresentou nova pesquisa em que as vacinas da Pfizer-BioNTech e AstraZeneca demonstram perda da eficácia em longo prazo contra a variante Delta do coronavírus.

19 Ago 2021 - 17h30 | Atualizado em 19 Ago 2021 - 17h30
Vacina: Pfizer e AstraZeneca perdem eficácia contra a variante Delta, segundo estudo britânico Lorena Bueri

Um estudo feito pela Universidade de Oxford identificou que a eficácia das vacinas da Pfizer-BioNTech e da AstraZeneca contra a variante Delta do coronavírus diminuiu após 90 dias da aplicação da segunda dose.

Segundo este estudo, após três meses da vacinação, os pesquisadores identificaram uma queda na porcentagem de proteção contra a covid-19.

Duas semanas depois da segunda dose, os índices da Pfizer indicavam 85%, enquanto da AstraZeneca 68%. Contudo, passados os 90 dias da vacinação completa, foi registrado uma queda para 75% e 61% respectivamente.

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O estudo foi realizado no Reino Unido, avaliando mais de 3 milhões de amostras com o material coletado no nariz e da garganta das pessoas. A redução da eficácia das vacinas foi manifestada entre as pessoas de 35 anos ou mais.

Sem precipitar especificamente o quanto mais a proteção perderia efeito, os pesquisadores supõem que a eficácia das duas vacinas estudadas convergirá entre 4 e 5 meses após a segunda dose.


Cientistas concluem pesquisa sobre a variante Delta (Foto:Paul Yeung/Bloomberg)


O estudo ressaltou que as pessoas que se infectaram após receberem as duas doses da Pfizer-BioNTech ou da AstraZeneca apresentaram uma carga viral semelhante à de não-vacinadas com uma infecção. É um sinal claro de deterioração em comparação à época em que a variante Alpha predominava no Reino Unido.

As descobertas da Universidade de Oxford (que produziu a imunizante AstraZeneca junto com a farmacêutica de mesmo nome)  coincidem com as análises feitas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e chegam no momento em que o governo norte-americano planeja disponibilizar doses de reforço de vacinas contra o coronavírus, começando no próximo mês. A entidade apresentou dados que também indicam uma queda da proteção das vacinas ao longo do tempo.

Outro país da linha de frente na pesquisa das vacinas contra covid-19, Israel já iniciou as aplicações da terceira dose da vacina Pfizer contra a covid-19 em sua população, impulsionadas pela disparada de infecções locais da variante Delta. É provável que vários países europeus comecem a oferecer doses de reforço aos idosos e às pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.

 

Foto destaque: Vacinas da AstraZeneca e Pfizer-BioNTech apresentam resultados desanimadores em longo prazo contra a variante Delta (Reuters/Dado Ruvic/Ilustração)

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