A partir desta quinta-feira (11) a sétima parcela do auxílio emergencial deste ano está disponível para saque para os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O valor foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 27 de outubro.
A novidade é porque o dinheiro só podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem. Muitos beneficiários já usaram o valor conforme era possível para o pagamento de contas domésticas como água, luz, telefone e gás; de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR, que é a versão avançada do código de barras, em maquininhas de estabelecimentos parceiros. Outra maneira de usar os recursos é transferindo para uma conta corrente sem custos para o usuário.
Sétima parcela do auxílio emergencial 2021 já pode ser sacada para nascidos em julho. (Foto: Reprodução/Jornal de Brasília)
A central telefônica 111 da Caixa foi disponibilizada para dúvidas de segunda a domingo, das 7h às 22h. O beneficiário pode também consultar o site auxilio.caixa.gov.br para mais esclarecimentos.
Criado pelo governo federal em abril de 2020, o auxílio emergencial atende pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. O pagamento inicialmente foi em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e acabou sendo estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Já a rodada de pagamentos deste ano teve sete parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil, por exemplo, as famílias, em geral, receberam R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebeu R$ 375; e pessoas que moram sozinhas receberam R$ 150.
Uma das exigências para obter o auxílio é que a família tenha renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa fosse inferior a meio salário mínimo. Otiro aspecto pontuado é quevo beneficiário precisava ter sido considerado elegível até dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições. As pessoas que recebem o Bolsa Família seguiram tendo como validade a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.
Ajuda para muitas famílias que se viram desempregadas ou foram gravemente afetadas pela crise financeira causada pelas medidas restritivas e isolamento social advindos da Covid-19, o programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.
Foto Destaque: A 7ª parcela é a última do auxílio. Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil.