Saúde

Tarifas podem elevar preços de remédios em até 12,9% nos EUA

Tarifa de cerca de 25% sobre importações pode aumentar preços de remédios nos EUA em até 12,9% e gerar custo adicional de 51 bilhões de dólares por ano

26 Abr 2025 - 18h26 | Atualizado em 26 Abr 2025 - 18h26
Tarifas podem elevar preços de remédios em até 12,9% nos EUA Lorena Bueri

Estima-se que tarifas de 25% sobre preços de medicamentos importados nos Estados Unidos poderão elevar cerca de 12,9%. Segundo relatório da Ernst & Young, a medida, defendida pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump, poderá ter um aumento significativo na economia em quase US$ 51 bilhões por ano. Trump pretende o fortalecimento da produção do país, mas tal medida preocupa fabricantes e especialistas, visando impactos negativos na vida dos trabalhadores, mercado de trabalho e exportação.

Efeitos na produção e empregos


A proposta de tarifação, defendida por Trump, tem como estratégia conquistar a independência sobre medicamentos importados e fortalecer a produção nacional. A proposta segue em análise pelo Departamento de Comércio. Embora a intenção seja o fortalecimento do comércio local, o relatório da Ernst & Young aponta que a medida apresenta altos riscos para a economia, visando que cerca de 30% das importações são de ingredientes utilizados na fabricação interna de remédios, que depois são vendidos no país ou exportados.

Tarifas sobre esses insumos poderiam aumentar em 4,1% os custos de produção nos EUA, dificultando na competitividade global da indústria americana, que exportou US$ 101 bilhões em medicamentos no ano de 2023. Empresas do setor já solicitaram a taxa de isenção sobre as tarifas, como a farmacêutica suíça Roche, que defendeu que suas exportações compensam as importações. Além disso, o aumento da tarifa implicaria em até 490 mil empregos ligados à exportação, caso a demanda internacional por produtos norte-americanos caia.


Aumento tarifário nos EUA (vídeo: reprodução/CNN Brasil/YouTube)


A Ernst & Young afirma que o aumento das tarifas aos consumidores dependeria de diversos fatores, incluindo as estratégias de precificação dos distribuidores e varejistas, porém, se os custos forem totalmente transferidos ao consumidor final, o aumento estimado no preço dos medicamentos podem chegar a 12,9%.

A PhRMA, que representa empresas como Pfizer, defende que tarifas altas podem dificultar os esforços para ampliar a produção local e causar mais danos do que benefícios à economia. O relatório não considera possíveis tarifas de outros países, que podem agravar ainda mais os impactos sobre a indústria farmacêutica dos Estados Unidos.

Foto destaque: Ilustração de medicamentos (reprodução/Instagram/@anvisaoficial)

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