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Tarifaço: Trump sinaliza recuo com a taxação sobre a China

O presidente norte-americano se demonstrou disposto a rever a situação comercial entre as nações; a taxa imposta pelos EUA à China está atualmente em 145%

24 Abr 2025 - 08h10 | Atualizado em 24 Abr 2025 - 08h10
Tarifaço: Trump sinaliza recuo com a taxação sobre a China Lorena Bueri

Na última quarta-feira (23), o presidente dos Estados Unidos Donald Trump fez novas declarações sobre o atual cenário comercial do país com a China. Os comentários foram realizados no Salão Oval, localizado na Casa Branca, sede do governo norte-americano.

Na ocasião, o republicano destacou que diálogos sobre questões comerciais são realizados com frequência entre a administração dos EUA e a China. Além disso, Trump afirmou que, nas atuais condições, o comércio com o país asiático é, basicamente, inexistente, devido à taxa de 145% imposta pelo governo Trump sobre os produtos chineses. Segundo o presidente norte-americano, a taxa aplicada é “muito elevada”.

Apesar de reconhecer a gravidade do índice aplicado aos produtos chineses e sinalizar abertura para novas negociações, Trump afirmou que o país ainda será taxado. “Não ficará nem perto desse número [145%], mas também não será zero”.

Trump também comentou sobre a sua relação com o presidente chinês Xi Jinping, classificando-a como “muito boa”. Para finalizar, o republicano reiterou o seu interesse em estabelecer novas negociações com a China. “Eu tenho que esperar que possamos fazer um acordo”, declarou Trump.


Trump sinaliza recuo em relação ao comércio com a China (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Reações da economia global ao tarifaço de Trump

As declarações do presidente norte-americano vieram após reações negativas na economia mundial. A aplicação de tarifas, prática que tem caracterizado a atual política econômica de Trump, prejudica a realização de trocas comerciais entre os países, fato que induz a uma desaceleração comercial.

Os impactos do tarifaço foram alertados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), organização voltada para o comércio entre as nações. Segundo representantes do fórum, as medidas protecionistas de Trump possuem o potencial de “amplificar os choques e desencadear um aperto abrupto das condições financeiras”.

Após o sinal de recuo de Trump, somado às declarações do secretário de Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o mercado de ações apresentou algumas elevações. Bessent, na última terça-feira (22), antecipou o desejo dos Estados Unidos em negociar com a China.

China e o tarifaço de Trump

Com forte caráter protecionista, a política tarifária de Trump já afetou 180 países, que passaram a sofrer com taxas de importação sobre seus produtos. Até o momento, a China foi a nação mais afetada, com uma taxa de 145%. Em resposta à medida dos EUA, a China estabeleceu, no último dia 10, uma taxação de 125% sobre os produtos norte-americanos.


Foto Destaque: presidente norte-americano Donald Trump (Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)

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