Saúde

Paralisia de Bell: saiba mais sobre a doença que atingiu Fernanda Gentil

Diagnosticada com a paralisia de Bell, Fernanda Gentil compartilha vídeo em alerta à doença

27 Fev 2024 - 15h22 | Atualizado em 27 Fev 2024 - 15h22
Paralisia de Bell: saiba mais sobre a doença que atingiu Fernanda Gentil Lorena Bueri

A sensação de não conseguir mover um lado da face, incongruência ao sorrir, dificuldade em piscar os olhos ou até mesmo incapacidade de mover marcas de expressão, como levantar as sombrancelha ou franzir a testa podem ser indícios da paralisia de Bell, distúrbio que Fernanda Gentil foi diagnosticada.

A jornalista usou as redes sociais para compartilhar os primeiros indícios da doença e como foi o estopim para que ela entendesse que se tratava de algo a mais que o comum. 

Fernanda conta que notou uma dormência nos lábios ao beijar seu filho, entretanto, ignorou o sintoma naquele primeiro momento. Alguns dias depois teve reincidência de sintomas e, ao se olhar no espelho, notou que não havia sintonia na resposta de estímulo entre o lado esquerdo do rosto (paralisado) e o lado direito. 

Paralisia de Bell

A paralisia facial periférica também chamada de paralisia de Bell é um distúrbio repentino, sem causa aparente, marcado pela paralisia ou enfraquecimento de um dos lados do rosto. Uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial incha e se comprime dentro de um estreito canal ósseo localizado atrás da orelha, impedindo a transmissão de impulsos nervosos para a musculatura responsável pelo desenvolvimento das movimentações faciais. Essa condição provoca assimetria na expressão fácil, impedindo a resposta ímpar para a musculatura do rosto no momento da entrega de expressões.


Na imagem aparece a ilustração de um rosto parcialmente paralisado, onde ambos os lados não correspondem igualmente aos estímulos.

A paralisia de Bell geralmente atinge um lado da face, retirando autonomia de movimentos e expressões (foto: reprodução/Kateryna Kon/Shutterstock/InfoEscola)


Causas da paralisia de Bell

Uma causa exata para a paralisia não foi identificada, entretanto, estudos sugerem que o distúrbio pode estar relacionado com uma infecção bacteriana (doença de Lyme) ou vírus que atingem o nervo facial, como pelo vírus do Herpes, adormecido no corpo. 

Estresse, fadiga extrema, mudanças agressivas de temperatura, baixa imunidade, tumores e traumas, distúrbios na glândula parótida e otite média também podem ter correlação com a doença.

A diferença entre a paralisia de Bell e o AVC 

Para melhor diagnóstico, é fundamental estabelecer a diferença entre a paralisia periférica e o Acidente Vascular Cerebral (AVC). No primeiro caso, a lesão ocorre depois que o nervo deixou o cérebro e danifica os movimentos mímicos da face, ou seja, as expressões e movimentos do rosto, seja do lado direito ou esquerdo, em raros caso, ambos os lados e não afeta a condução de estímulos para outras regiões do corpo. 

Já no AVC, vasos sanguíneos que levam o sangue até o cérebro são obstruídos e se rompem causando a paralisia da área do cérebro que ficou sem circulação sanguínea. Geralmente a boca perde autonomia, entornando ou apenas não respondendo a nenhum estímulo pessoal, não atinge olhos e vem adjacente a outras condições, como diabetes, fraqueza, formigamento pelo corpo, confusão mental, discrepância na fala e compreensão, problemas de visão, dificuldade no equilíbrio, coordenação motora, tontura e dores de cabeça intensas sem causas aparentes. 

Conforme informações embasadas pelo Hospital Albert Einstein, o Acidente Vascular Cerebral isquêmico (AVCI) é o mais comum, ocasionado pela falta de sangue em determinadas áreas do cérebro em função do entupimento de artérias. O segundo tipo é o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH), causado pelo sangramento em decorrência do rompimento dos vasos sanguíneos.

Tratamento para a paralisia de Bell

O tratamento é sintomático, ou seja, só ocorre em decorrência dos sintomas e incluí uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia, se necessário. O tratamento depende exclusivamente da extensão do dano causado pela síndrome ao nervo facial. O mais comum é a prescrição de anti-inflamatórios corticosteróides para atuar na redução do inchaço.

Na maioria das vezes, a condição desaparece sozinha, sem necessidade de intervenção de tratamentos, apenas com o desinchar do nervo.

Em raros casos de paralisia total, a recuperação é um pouco mais complicada e pode não ser completa, uma vez que os músculos perdem força e parte da autonomia. 

O alerta de Fernanda Gentil

Ainda durante o vídeo compartilhado em redes sociais, a apresentadora fez um alerta quanto a atenção ao funcionamento do corpo e os sinais primários que ele apresenta. “Fingir que não está vendo não vai eliminar o problema, muito pelo contrário, só vai aumentar esse problema”, advertiu Fernanda. 

“Se você tem alguma coisa que você acha que não está legal ou que não está funcionando como deveria ou que uma dor está a mais do que deveria, vai procurar uma ajuda, uma orientação médica, uma consulta para você investigar”, continuou a jornalista, lançando um alerta sobre os perigos que envolvem ignorar qualquer mudança incômoda no corpo. 

De acordo com ela, os sintomas da paralisia de Bell começaram logo após o carnaval e ainda não regrediram completamente para uma total devolução dos movimentos de seu rosto.

Foto destaque: festa de aniversário de 37 anos da Fernanda Gentil (Reprodução/Instagram/@gentilfernanda)

Matéria por: Raniel Macêdo/In Magazine

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