Saúde

Entenda o avanço da terapia com células-tronco contra a diabetes tipo 1

Um paciente de 64 anos foi submetido a um transplante de células-tronco no combate à diabetes tipo 1 e resultados divulgados em uma reportagem se mostram favoráveis ao tratamento.

30 Nov 2021 - 21h20 | Atualizado em 30 Nov 2021 - 21h20
Entenda o avanço da terapia com células-tronco contra a diabetes tipo 1 Lorena Bueri

Paciente submetido a um tratamento com células-tronco obteve uma possível cura da diabetes tipo 1. Um homem de 64 anos teria passado por um transplante, nos Estados Unidos, e após novos exames teria conseguido a tão sonhada e desejada cura. O paciente que passou pelo procedimento teve a sua identidade preservada. Ele teve uma melhora considerável e diminuiu em 91% a necessidade de aplicação de insulina após três meses do transplante. Ele utilizava 34 unidades da substância e meses após o procedimento passou a utilizar apenas 2,9 unidades.


Frascos de insulina. (Foto: Reprodução/Breno Esaki / Agência Saúde)


Uma farmacêutica americana chamada Vertex Pharmaceuticals divulgou resultados de uma cirurgia de transplante de células a partir de um paciente com diabetes tipo 1. No dia 18 de outubro, os resultados da fase 1 e 2 foram anunciados ao público, entretanto não foram revisados pela comunidade científica.

 

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No último sábado (27) o jornal The New York Times publicou uma reportagem explicando detalhes do caso. Ainda na matéria, o jornal relaciona os resultados com uma possível “cura” para a tão temida diabetes tipo 1. Entretanto, ainda é muito cedo para confirmar se o tratamento  irá funcionar em outras pessoas.

A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que agride o pâncreas, fazendo com que esse órgão pare de produzir insulina naturalmente.  A pessoa com a doença precisa estar atenta aos sintomas e ter controle do nível de insulina através de incansáveis exames. Não tendo a quantidade de insulina necessária, a pessoa precisa fazer aplicações diárias da substância. Ainda não se sabe o que  pode causar a diabetes tipo 1.

Os cientistas ainda não sabem como o paciente dos Estados Unidos irá se comportar nos próximos anos e se o tratamento irá realmente funcionar somente com esse primeiro transplante. Existe, também, uma  grande preocupação a respeito da segurança do procedimento, uma vez que sabe-se que um transplante envolve situações muito delicadas.

 

Foto Destaque: Exame de glicemia para controle de insulina. Reprodução/Syda Productions/Shutterstock

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