A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a variante do coronavírus registrada pela primeira vez na África do Sul, batizada de Ômicron, representa um risco maior de reinfecção de covid-19, o que monstram evidências preliminares.Classificada como B.1.1.529 essa variante também das versões coronavírus que causaram impacto na pandemia.A nova variante da SARS-CoV-2, B.1.1.529, denominada ômicron foi detectada entre os dias 11 e 23 de novembro na África do Sul, parece que esta se espalhando muito rapidamente pela região da província de Gauteng em Joanesburgo.
Não sabemos como essa variante ômicron irá se comportar em outra população com a incidência onde a taxa de vacinação são maiores.
Mas temos que estar atentos!
A B.1.1.529 possui mais de 50 mutações no seu genoma em relação ao vírus original coronavírus, descoberto em Wuhan, na China, no fim de 2019.
O que os cientistas se preocupam é com o acúmulo de mutações nessa proteína, através da qual o vírus se liga em células humanas para efetuar a invasão em nosso organismo.
Mutação do virus/reprodução:bbc.com
O que se sabe:
•Facilitade reinfecção pela ômicron
•Ausência de mortes ligadas a nova cepa
•Medidas não farmacológicas como máscara, distanciamento, ambientes ventilados e etc.. funcionam contra variantes
•A Variante apresenta um "grande número de mutações", em casos preocupantes
•Todos os continentes registraram casos da variante
O que ainda não sabemos
•Se a nova variante é mais transmissível
•Se causa sintomas mais graves e com possibilidades de mortes
•Se a Ômicro apresenta resistência à vacinação
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Segundo especialistas, ele mostra que o ritmo de transmissão da variante é superior ao de outras, inclusive as já famosas, como a delta, mas, ao mesmo tempo,s dados se referem exclusivamente à África do Sul,
Por isso, não é possível extrapolar a análise e dizer que o mesmo vai se repetir em países com outras taxas de vacinação e de pessoas que já tiveram a Covid-19.
"Todas essas medidas não farmacológicas continuam valendo e continuam sendo extremamente importantes até que tenhamos uma cobertura vacinal suficiente no mundo todo", dizMariângela Simão, vice-diretora geral de medicamentos da OMS.
Os vírus e suas variantes não respeitam fronteiras nacionais. Mas é possível retardar a disseminação da nova variante nas as restrições de viagem podem ajudar a diminuir as transmissões por exemplo, o que vários países já fizeram.
(Foto de destaque:Variante ômicron mutação do coranavírus/reprodução:bbc.com)
