Analisando o período de pandemia, e a situação do regulamento de quarentena e da covid-19 no mundo todo, alguns países integraram uma lista de “países não recomendados para viajar”. Nesta segunda-feira (18), os Estados Unidos realizaram uma alteração nesta lista, devido ao novo quadro situacional da pandemia, retirando ao todo 90 países desta lista; entre eles o Brasil.
O CDC (Centro para Prevenção de Doenças dos EUA) alertou, na semana passada, que faria uma revisão da seleção. Após essa nova análise, o Brasil integrou uma lista de alto-risco para Covid-19 - situado no nível 3 de risco em uma escala até o nível 4. Outros países acompanham o Brasil nessa escala, como Portugal, França e Reino Unido.
O nível 4 é um alerta para situações “especiais”, registrando países que apresentam um volume muito grande de infecções ou um crescente na taxa de transmissão. De acordo com as recomendações da CDC para viajar, os passageiros precisam estar com as vacinas contra a Covid-19 em dia; e, caso não tenham sido vacinados, a recomendação é não viajar.
Países integrantes do Nível 3, de acordo com o CDC (Foto: Reprodução/CDC)
Ainda nesta segunda-feira, foi declarado por uma juíza americana a ilegalidade da obrigatoriedade federal do uso de máscaras dentro dos transportes públicos nos Estados Unidos – essa medida já vinha sendo combatida por um breve período. A juíza Kathryn Kimball Mizelle, da Flórida, anunciou que o CDC não possui autoridade para abranger a exigência da aplicação de máscaras dentro de transportes, como aviões, trens, ônibus, metrô e outros.
O governo de Joe Biden, durante as últimas semanas, sofreu pressão de diversas partes para flexibilizar ou anular a medida previamente aplicada. Um aproximado de cento e vinte estados (por parte de liderança republicana) suplicaram para companhias aéreas de renome para impedir a medida de obrigatoriedade do uso de máscaras; sendo aplicado nos aviões, assim como em outros transportes públicos.
Foto Destaque: Autoridades procuram flexibilizar a medida de obrigatoridade do uso de máscaras em transporte público. Reprodução/ Carlo Allegri/ Reuters.