O Brasil registra um aumento no número de casos de meningite, que passa de 8 mil em todo o país. Até o último levantamento do Ministério da Saúde, em 12 de setembro, foram 886 mortes pela doença. O maior percentual é do tipo viral, que evolui de forma mais leve, enquanto a pneumocócica, que é causada por uma bactéria, tem um índice de letalidade maior.
Surto de meningite em Alagoas
Alagoas é onde se concentram a maior parte dos casos de meningite diagnosticados. Na forma bacteriana, foram 21 casos, a maior parte deles em crianças com menos de 5 anos de idade, com seis óbitos.
São Paulo também enfrenta uma alta no número de casos, em especial entre as crianças. No Estado, foram 307 mortes registradas em decorrência da doença.
Vacinação das crianças pode prevenir casos de meningite. (Foto: reprodução/Freepik)
Vacinação abaixo da média
Em paralelo ao aumento do número de contágios, a campanha de vacinação contra a meningite não atingiu a meta de 95% de cobertura. Por isso, as autoridades de saúde reforçam a importância da imunização para crianças de até 10 anos.
Transmissão e sintomas da meningite
A principal forma de transmissão da doença é pelas vias respiratórias, por meio de gotículas de saliva ao espirrar, por exemplo. No caso da forma viral, pode ocorrer também pelo contato direto, como ao apertar as mãos e ao ingerir alimentos contaminados.
Os sintomas iniciais são similares nos dois tipos de meningite e incluem: febre, dor de cabeça, náuseas e rigidez na nuca. Ao identificar alguma dessas condições, é essencial buscar atendimento médico para iniciar o tratamento e evitar o contágio de mais pessoas.
Nos casos de meningite viral, o médico mantém o paciente em observação, mas em geral não é preciso o uso de medicamentos. Já a bacteriana exige o início imediato de remédios para evitar a evolução para quadros mais graves.
Foto Destaque: Representação dor de cabeça. Reprodução/kjpargeter/ Freepik