Saúde

Alterações no ciclo menstrual indicam riscos ao coração, aponta estudo

A depender do momento em que o ciclo menstrual começar a durar mais, mulheres precisariam ficar atentas aos cuidados cardiovasculares. Existe circusntãncias precupantes ao coração.

10 Nov 2021 - 23h15 | Atualizado em 10 Nov 2021 - 23h15
Alterações no ciclo menstrual indicam riscos ao coração, aponta estudo Lorena Bueri

A mulher na qual o ciclo menstrual tende a durar mais tempo no início da transição para a menopausa precisa ficar atenta à problemas cardíacos. Mesmo sendo natural que o ciclo esteja longo, o momento em que ocorre pode ser um marcador para problemas do coração. É o que diz o levantamento da publicação Menopause e divulgada pela Agência Einstein.

Ao avaliar os dados de 428 mulheres — e 1808 ciclos menstruais — pesquisadores dos EUA avaliaram três trajetórias de duração do ciclo no período de transição à menopausa:

  • Estáveis (sem mudanças no tempo de duração);
  • Aumento tardio (alterações que ocorreram 2 anos antes da menopausa estar instalada);
  • Aumento precoce (mudanças que surgiram 5 anos antes da menopausa estar instalada).

As mulheres pesquisadas com aumento tardio apresentaram resultados da saúde cardiovascular melhores do que as mulheres com os ciclos estáveis. No caso das mulheres com alterações cinco anos antes da menopausa, os riscos cardiometabólicos são maiores. Para os pesquisadores, o fato se explica pela redução precoce dos hormônios, principalmente o estrogênio. Os dados ainda são iniciais e estudos mais aprofundados precisam ser feitos para endossar os achados.


 

A duração de cada ciclo interfere na quantidade de hormônios aos quais as mulheres são expostas.(Foto: Reprodução/Crello)


Estrogênio:

Os ciclos se iniciam no primeiro dia da menstruação. A duração de cada ciclo interfere na quantidade de hormônios aos quais as mulheres são expostas. Se for curto (menos de 21 dias) e, logo, mais frequente, a concentração de estradiol, tipo mais ativo de estrogênio, será maior ao se comparar aos ciclos na média (21 a 35 dias) ou ciclos mais longos (acima de 35 dias).

Isso, já que, no caso dos mais longos, leva-se maior tempo para amadurecer os óvulos. O período é caracterizado por uma secreção consideravelmente menor do estrogênio.

 

Como o hormônio é responsável pela manutenção da saúde cardiovascular delas, se acabam tendo uma exposição menor ao estrogênio no começo da transição para a menopausa, o risco de problemas cardíacos tende a aumentar.

Segundo a pesquisa em questão, mulheres com um aumento tardio demonstram, após a menopausa, menor espessura da artéria carótida e níveis menores de velocidade da onda de pulso do tornozelo braquial (medida não invasiva que verifica a rigidez das artérias), do que em comparação com o grupo que manteve os ciclos em uma duração estável. Carótidas menos espessas induzem que o sangue flui mais facilmente, sem tanto risco aos bloqueios que levariam à aterosclerose.

Padrões na duração dos ciclos durante a transição para a menopausa parecem ser um marcador para a saúde vascular futura”, exemplificam os produtores do estudo.

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O coração fica disparado durante a menstruação?

O ginecologista Heitor Paiva Rodrigues explica que é normal a questão acima: A primeira coisa a saber é que existem tratamentos eficazes para estes sintomas, seja através do uso de anticoncepcionais seja através de uso de medicações não hormonais. Esses sintomas não contraindicam o uso dessas medicações mas um cuidado deve ser tomado com os anticoncepcionais e sua relação com a enxaqueca com aura. Para realmente afirmar que esses sintomas são devido a menstruação, o ideal é descartar outras causas. Será que o coração disparado é realmente secundário a TPM? Não pode existir alguma alteração do coração? Antes da cirurgia você deverá passar com um cardiologista e/ou anestesista. Comente com ele sobre esses sintomas. Eles farão alguns exames para avaliar se não existem outros problemas de saúde que justifiquem esses sintomas”, pondera o médico.

Estas evidências ajudariam a criar estratégias preventivas no cuidado de mulheres na meia-idade. Nesse sentido, pretendem prolongar os estudos das consequências das alterações hormonais na transição da menopausa.

Foto Destaque:Alterações no ciclo menstrual indicam riscos ao coração, aponta estudo. Reprodução/Creelo

 

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