As autoridades locais afirmam que houve dois ataques vindo de Israel, onde deixou vários feridos e mortos, ao único hospital em funcionamento, em Khan Yunis, cidade ao sul da Faixa de Gaza. Um dos mortos, era o operador de câmera Hussam Al-Marsi, da Reuters, outras emissoras, como a Al Jazeera, confirmaram a morte de seus funcionários, que estavam no local do ataque.

Pessoas que presenciaram os ataques informaram que o segundo ataque aconteceu quando os haviam a presença de jornalistas e também da equipe de resgate, no local. Em imagens fortes, foi possível ver o momento exato do segundo ataque de Israel, atingindo os jornalistas que estavam no local, cobrindo as notícias sobre a guerra.

Momento do ataque de Israel ao hospital de Khan Yunis, em Gaza (Vídeo: reprodução/X/@gazanotice)

Declarações sobre o ataque

Oren Marmorstein, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, declarou que “As forças armadas lamentam qualquer dano causado a indivíduos não envolvidos e não tem jornalistas como alvo”.

Donald Trump, ao ser questionado no Salão Oval, respondeu que não sabia do acontecido e também disse que “não está feliz com isso”.

Outro que se pronunciou, foi o presidente da França, Emmanuel Macron, onde classificou o ataque como “intolerável” e que “civis e jornalistas devem ser protegidos o tempo todo”.

Sobre o conflito entre Israel x Gaza

No dia quatro de julho, o Hamas havia anunciado trégua de 60 dias, proposta pelos Estados Unidos. A guerra, que já dura quase dois anos, começou quando o Hamas atacou Israel, deixando 1.200 pessoas mortas e sequestraram 251 reféns.

Após o ataque do grupo palestino, Israel respondeu com bombardeios, na tentativa de recuperar reféns, dando início a guerra que dura até hoje.

Não foi a primeira vez em que jornalistas são mortos em ataques vindo de Israel. Em agosto, houve pelo menos dois; primeiro atacando uma tenda da imprensa, no hospital Al-Shifa e o segundo, atingindo o mesmo hospital atacado hoje (25), em Khan Younis.