Filha e esposa de Alexandre Padilha têm visto americano cancelado
Além da família do ministro da Saúde, documentos de profissionais do programa “Mais médicos” foram revogados como resposta a aproximação entre Brasil e Cuba

A esposa e a filha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tiveram seus vistos cancelados pelo governo americano. A família de Padilha soube da decisão por um e-mail do Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo, no início desta sexta-feira (15). Segundo a mensagem do Consulado, a mulher e a criança de 10 anos não eram mais elegíveis para possuírem um visto. O documento do ministro não foi cancelado porque já havia vencido no ano passado e não foi renovado.
Mais Médicos
O governo americano também revogou o visto de profissionais que participam do “Mais Médicos”, programa do governo brasileiro que ajuda a levar assistência média as regiões interioranas do país. Entre os funcionários que tiveram seus vistos cancelados estão Alberto Kleiman, antigo assessor das Relação Internacionais do ministério da Saúde e Mozart Julio Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde.
Ministro da Saúde Alexandre Padilha (Foto: reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A medida americana foi justificada como uma punição pelo programa “Mais Médicos”, que segundo o comunicado sobre o cancelamento dos vistos, promoveu o regime cubano ao trazer médicos do país para participar da iniciativa brasileira. O ministro da Saúde rebateu e afirmou que o “Mais Médicos” não será prejudicado pelos ataques e a iniciativa é bem recebida pela população.
Declaração de Eduardo Bolsonaro
Deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (Foto: reprodução/Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)
O deputado Eduardo Bolsonaro falou sobre a decisão acerca dos vistos dos funcionários do programa “Mais Médicos” na última quarta-feira (13). O deputado licenciado disse que a revogação é mais um acerto do presidente americano e mostra a eficiência e compromisso de Trump para “conter e punir regimes autoritários”. Eduardo, que está nos Estados Unidos, já teve reuniões com Donald Trump e outras autoridades americanas e busca a aplicação de sanções aso Brasil como maneira de resposta ao processo e prisão e de seu pai, o ex- presidente Jair Bolsonaro, por tentativa de golpe, após perda das eleições em 2022.