Pessoas com comorbidades tomarão vacina bivalente contra Covid

A partir de segunda-feira (03), este grupo poderá tomar a primeira dose de reforço da vacina bivalente, visando expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população.

01 abr, 2023

Assim como ocorreu no cronograma de vacinas da Covid-19 em 2021, pessoas com comorbidades poderão tomar o reforço com a vacina bivalente da Pfizer. Com a disponibilidade de doses do imunizante, o ministério da saúde incluiu as comorbidades no grupo prioritário nesta sexta-feira (31), seguindo as orientações da OMS (Organização Mundial da Saude).

O Ministério da Saúde definiu uma lista de comorbidades, em recomendação publicada no fim da tarde:

– Diabetes mellitus;

– Pneumopatias crônicas graves;

– Hipertensão Arterial Resistente (HAR);

– Hipertensão arterial estágio 3;

– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;

– Insuficiência cardíaca (IC);

– Cor-pulmonal e Hipertensão pulmonar;

– Cardiopatia hipertensiva;

– Síndromes coronarianas;

– Valvopatias;

– Miocardiopatias e Pericardiopatias;

– Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;

– Arritmias cardíacas;

– Cardiopatias congênita no adulto;

– Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;

– Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;

– Doença renal crônica;

– Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;

– Obesidade mórbida;

– Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;

– Doença hepática crônica


Em 27 de fevereiro, o presidente Lula fez campanha pela conscientização da vacina. (Foto:Reprodução/ Ricardo Stuckert/ Governo Federal)


Os portadores dessas doenças, acima de 12 anos, já podem tomar a dose de reforço bivalente, desde que já tenham tomado ao menos duas doses das vacinas anteriores, sendo necessário intervalo de quatro meses da última dose.

Com o reforço da vacina bivalente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) visa proteger a população contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes da ômicron.

Segundo o ministério da saúde, a expectativa é vacinar mais de 9 milhões de pessoas que fazem parte deste grupo prioritário. E não há necessidade de comprovação dessas doenças.

Compareça a uma unidade básica de saúde do seu município portando RG, Cartão Nacional de Saude (ambos originais) e carteirinha de vacina com as doses anteriores.

Foto Destaque: Reforço Bivalente da vacina contra Covid-19.
Reprodução/ G1.

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