Simulação revela quanto investir para obter R$ 1 mil ao mês em dividendos de FIIs

Para os mais de 2,2 milhões de brasileiros que têm fundos imobiliários (FIIs) em suas carteiras, uma das principais vantagens é a possibilidade de receber renda passiva recorrente proveniente de aluguéis. No entanto, muitos se perguntam quanto precisam investir para obter uma receita mensal específica, como, por exemplo, R$1 mil.

Em resposta a essa questão, Antonio Sanches, analista de FIIs da Rico, realizou cálculos para determinar o montante necessário para alcançar essa meta. Ele exemplifica dois fundos que fazem parte da carteira recomendada da corretora.

_{Antonio Sanches, analista de FIIs da Rico. (Foto: reprodução/Riconnect)}

Simulação

Se um investidor optasse por aportar em um único fundo, precisaria, por exemplo, adquirir 1.250 cotas do FII RBR Rendimento High Grade (RBRR11) para receber dividendos mensais de R$1 mil. Nesse cenário, o investimento total estimado seria de aproximadamente R$111 mil. Por outro lado, aquele que adquirisse 575 cotas do Bresco Logística (BRCO11) obteria o mesmo rendimento com um investimento um pouco superior a R$68 mil. 

Vale ressaltar que os valores apresentados foram calculados com base na última distribuição de dividendos disponível para cada fundo e que, por serem produtos de renda variável, os FIIs podem sofrer oscilações no valor investido e nos rendimentos ao longo do tempo. Portanto, é importante que o investidor leve em conta a natureza volátil desse tipo de investimento.

Dicas para a carteira de investimentos

Além disso, Antonio Sanches destaca a relevância da diversificação da carteira, sugerindo que o investidor distribua seus recursos entre mais de um fundo, preferencialmente de diferentes segmentos. Essa estratégia contribui para a redução de riscos e aumenta as chances de obter bons resultados ao longo do tempo.

Outro ponto que o analista ressalta é a importância de não escolher um fundo imobiliário baseado apenas no último dividendo pago. É fundamental analisar o portfólio da carteira, a qualidade da gestão, o histórico de rendimentos, os níveis de vacância, a inadimplência, entre outros fatores relevantes para a tomada de decisão de investimento.

Em suma, a escolha de fundos imobiliários deve ser pautada em uma análise criteriosa e bem fundamentada, considerando os objetivos financeiros do investidor, seu perfil de risco e as características específicas de cada fundo. Dessa forma, é possível construir uma carteira sólida e alinhada com as expectativas de rendimento de cada indivíduo.

Foto Destaque: simulação de rendimento. Reprodução/B3