Valéria Bessolo Llopiz, a diretora internacional da Elle, anunciou na última quinta-feira, 2, que o uso de peles de animais está oficialmente proibido. A decisão, revelada durante no evento do Business of Fashion’s 2021 VOICES, em Londres, foi acatada por todas as 45 edições da revista espalhadas pelo mundo.
Manifestantes do movimento Fur Free. (Foto: Reprodução/CNN)
“Está na hora de nos posicionarmos e proteger tanto os animais, quanto o meio ambiente e dizer não à crueldade animal. O mundo mudou, nossos leitores mudaram, é uma nova era, independentemente da cultura de cada país”, posicionou-se.
Trilhando o mesmo caminho de marcas como Stella McCartney, Balenciaga e Alexander McQueen, o banimento equivale para as publicações impressas, sites, redes sociais e publicidade em todos os veículos da Elle. A iniciativa, que é pioneira no mercado editorial, foi tomada em conjunto com a Sociedade Humana dos Estados Unidos, a Sociedade Humana Internacional, e a ONG Creatives4Change.
“O mundo mudou, e o fim do uso de peles de animais está alinhado com o curso da história. Esperamos que, com esse compromisso, a ELLE abra as portas para outros veículos de comunicação fazerem o mesmo e possamos promover um futuro livre de crueldade animal”, afirmou, ainda, a diretora.
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Além da revista de moda francesa, outras publicações menores já tinham adotado a mesma política editorial, incluindo a Vogue do Reino Unido, a InStyle USA, a Cosmopolitan UK e a Vogue Scandinavia, mas mantiveram os anúncios. Entre as grandes marcas, a Chanel foi a primeira a deixar de usar peles de animais.
Foto destaque: modelo durante New York Fashion Week de 2026. Reprodução/Brian Ach/Getty Images