Moda

Max Mara apresenta sua nova coleção "Resort 2024"

A famosa marca de grife italiana, Max Mara, apresentou sua mais nova coleção ''Resort 2024'' na Prefeitura de Estocolmo. O desfile contou com peças que transmitem a energia de mulheres modernas e cosmopolitas.

14 Jun 2023 - 11h44 | Atualizado em 14 Jun 2023 - 11h44
Max Mara apresenta sua nova coleção 'Resort 2024' Lorena Bueri

A empresa de moda italiana Max Mara apresentou sua coleção Resort 2024 na Prefeitura de Estocolmo, Suécia. O desfile surge após outros dois anteriores também da marca, em Ischia e Lisboa. As roupas são uma mistura de artesanato e também de magia sueca, o que transmite a energia de mulheres modernas e cosmopolitas. Com inspiração na cultura escandinava, o lugar é conhecido pelo empoderamento feminino. 

’Acredito que haverá um enorme despertar de interesse pela Escandinávia e pela sua contribuição para a arte, design, cultura e paisagens majestosas. E em seus contos de fadas e folclore mágico – trolls, gigantes e mulheres mágicas como saídos da peça teatral de Oitocentos, 'Peer Gynt', escrita em versos pelo dramaturgo norueguês Henrik Ibsen. Por isso, esta cultura permite à Max Mara explorar novos territórios", contou o diretor criativo da Max Mara, Ian Griffiths.



O minimalismo e a substancialidade são dois termos que fazem jus à marca, devido às características que possui em comum não só com a cultura, mas também com o design escandinavo.

O grande nome da empresa é o de Selma Lagerlof, que foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel. Com isso, Griffiths não economizou palavras ao falar sobre ela: ‘Uma mulher determinada a ser a melhor – uma vencedora do Nobel em qualquer área em que se encontre. Esta descobriu o poder do vestuário como uma ferramenta, uma de muitas para capacitá-la. Descobriu o poder do silêncio, sob a respiração, uau!"

A coleção possui elementos como a tradicional bata sueca, que foi transformada em vestidos hippies. Além disso, os mini-coletes que puderam ser vistos antes do desfile, transformaram-se em blazers com bainhas e sem mangas. Já quanto aos clássicos casacos de Cameland, estes foram finalizados com mangas de pele de carneiro. 

Os contrastes dos punhos masculinos, com vestidos de camisa de chiffon ou de tafetá fizeram uma referência direta a Lagerlof, que costumava desprezar convenções burguesas ao manter parceiros homossexuais, quando naquela época aquilo demonstrava ilegalidade.

 

Foto destaque: Modelo durante o desfile. Reprodução/Vogue

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