Durante as temporadas de desfiles de moda de outono/inverno deste ano, que ocorreram entre fevereiro e março, foi notável que os chapéus voltaram com tudo às passarelas. Grandes grifes como Chanel, Dior, Louis Vuitton, Moschino e outras exploraram as diversas formas desse acessório para mostrar sua versatilidade e estilo.
O novo momento dos chapéus
Com certeza, o chapéu foi um dos queridinhos das marcas nesta temporada. Além de ter a função de proteger a nossa cabeça de condições climáticas como sol, vento e chuva, as passarelas mostraram que esse item pode ser um ótimo complemento para deixar o visual ainda mais sofisticado.
Na Paris Fashion Week, que começou no final de setembro deste ano, a Dior trouxe chapéus com abas assimétricas, boinas de couro com aplicações de tachas e bonés de aba reta com estampa de onça para compor as produções da coleção. Já a Chanel, no último dia de desfile, resgatou a estética praiana do litoral francês com imensos chapéus de palha e boinas tradicionais.
A Louis Vuitton seguiu um caminho mais inusitado em comemoração aos 10 anos de Nicolas Ghesquière na direção das linhas femininas, apostando em chapéus com formato de orelhas e outros mais diferentes — sendo os acessórios que mais chamou a atenção na coleção. A Moschino fez uma apresentação diversa desse item, incluindo os famosos chapéus de cowboy, gorros e chapéus extravagantes em formato de barco de papel.
Um pouco de história
Até se tornar o que é hoje, o chapéu foi criado na época dos povos primitivos como forma de proteção contra condições climáticas, sendo confeccionado com materiais como pele de animais, penas, palha e folhas, e evoluindo ao longo dos anos. Os gregos, por volta de 2.000 a.C., criaram um modelo que mais se assemelha aos de hoje em dia, com copas baixas e abas largas. Com o passar do tempo, os chapéus se transformaram em peças que indicavam as classes sociais, diferenciando-se para a realeza, os sacerdotes e os guerreiros.
Foto destaque: Chapéu da coleção da Moschino (reprodução/Instagram/@adrianappiolaza)