SPFW: À La Garçonne abre o quarto dia da celebrando as fases do vestir

À La Garçonne abre o quarto dia da SPFW com um desfile que traduz as fases do vestir da underwear à alfaiataria em um ciclo de elegância

18 out, 2025
À La Garçonne com uma coleção que celebra as fases do vestir | Reprodução/Instagram/@alargaconne
À La Garçonne com uma coleção que celebra as fases do vestir | Reprodução/Instagram/@alargaconne

O quarto dia da São Paulo Fashion Week começou com a “À La Garçonne” mostrando que se vestir é um processo em constante transformação. A marca de Fábio Souza propôs uma reflexão sobre as fases do vestir ao longo do dia, da roupa de baixo à alfaiataria e entregou um desfile repleto de camadas de significado, como só ela sabe fazer.

O espetáculo das camadas

As primeiras criações surgiram leves e amplas, confeccionadas em tecidos naturais e levemente transparentes. Camisas, camisetas e peças de underwear apareciam à mostra, compondo um visual que, mesmo íntimo, transmitia sofisticação. À medida que os looks evoluíam, os tecidos ganhavam estrutura, revelando uma alfaiataria precisa e fluida. Fábio Souza demonstra, mais uma vez, como o simples pode se tornar extraordinário quando guiado pela intuição e pelo olhar apurado.

Mesmo com uma breve confusão na ordem da passarela, que por instantes desviou a atenção, o desfile se manteve coeso e envolvente. O underwear, antes em evidência, deu lugar a uma sensualidade mais sutil, marcada por recortes e aberturas estratégicas. Os brilhos acetinados e metálicos que fecharam o show trouxeram o tom sofisticado da noite, reafirmando a versatilidade da marca e seu domínio sobre diferentes estéticas. O desfile se transformou em um verdadeiro diálogo entre leveza e força, cotidiano e glamour.



Um ciclo de elegância

A proposta de Fábio Souza ficou evidente: representar o ciclo completo do vestir. Das primeiras horas do dia, com tecidos leves e cores neutras, até o cair da noite, com composições mais densas e glamourosas, a À La Garçonne mostra uma moda que se expressa por si só, sem exageros ou discursos. Com peças elaboradas a partir de tecidos de deadstock e construções cuidadosamente planejadas, a marca reafirma sua maturidade e autenticidade. Aqui, crescer significa aperfeiçoar o que já se faz bem e permitir que cada roupa conte sua própria história, camada por camada.

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