Chanel x WGACA: grife francesa reascende discussão sobre futuro dos brechós de luxo
Após seis anos de processo judicial, a marca francesa Chanel ganha a disputa contra o brechó americano What Goes Around Comes Around (WGACA)

A marca de moda de luxo, Chanel, ganhou, na última terça-feira (06), um processo judicial contra o brechó norte-americano What Goes Around Comes Around (WGACA). Considerado um dos maiores brechós dos Estados Unidos, a loja perdeu o processo que teve início em 2018 e terá que pagar em torno de R$20 milhões de reais em danos à Chanel.
Entenda o processo
Brechó norte americano perde processo para Chanel (foto:reprodução/Menofthrift)
O destino dos brechós de luxo
Peças de marca de luxo são revendidas com poucas informações sobre autenticidade (foto:reprodução/site/WCAGA)
O mercado de second hand no Brasil
Aqui no Brasil, o assunto traz novas reflexões sobre a compra de produtos semi novos. Os principais brechós de produtos de luxo, como Gringa, Pretty New e Etiqueta Única, ainda deixam as informações sobre verificações de autenticidade de especialistas de forma pouco aprofundada. Dessa forma, gera um obstáculo na hora de compra para o consumidor.
Para Zachary Briers, sócio do escritório de advocacia Munger, Tolles & Olson, em um artigo para a Vogue Business, a solução seria “investir mais em autenticação e conformidade interna para garantir que não está ultrapassando os limites quando se trata de materiais de marketing”, conta o advogado.
Mercado de produtos second hand de luxo ainda cresce no Brasil (foto:reprodução/site/chanel)
Além disso, segundo pesquisas, o mercado de revenda de produtos de luxo está longe de acabar. Nos últimos cinco anos, houve um crescimento significativo de brechós de luxo e e-commerces de revenda.
Foto destaque: bolsas de marcas de luxos sendo revendidos em plataforma online (Foto: reprodução/site/WGACA)