Nova atualização do Google Fotos permite edição por voz

A atualização do Google Fotos promete facilitar a vida dos usuários com seu novo recurso de edição de imagens. O que antes somente era feito manualmente, agora poderá ser realizado mediante a voz. O anúncio ocorreu no lançamento de sua linha de smartphones Pixel 10, que serão os primeiros aparelhos a ter o novo recurso de edição.

Como medida, a empresa lança também credenciais que mostram quando uma imagem for editada ou conter alterações com inteligência artificial. O objetivo é coibir possíveis problemas relacionados a notícias falsas ou sobre direitos autorais.

Praticidade

Antigamente, para editar uma foto, era necessário ter domínio de diversos programas, como o Photoshop. Mas, com a atualização do Google Fotos, o que era algo difícil e que demandava tempo, agora poderá ser feito com praticidade.

Com o novo recurso, os usuários podem pedir diretamente ao aplicativo para fazer edições como “remover fotos de fundo”, “restaurar foto antiga”, “corrigir as cores desbotadas e adicionar nuvens ao céu”, ou simplesmente dizer “melhorar a imagem”. Após o comando, a inteligência artificial do Google, o Gemini, aplica as alterações instantaneamente e pode refinar os resultados se a primeira tentativa não for a correta.

Além disso, o usuário poderá fazer alterações divertidas nas imagens, como chapéus de festa ou óculos de sol. Para a empresa, esta atualização é importante para promover inclusão digital daqueles que possuem pouco ou nenhum conhecimento em edição.

Contudo, a praticidade na edição de imagens levanta a questão sobre manipulação e até onde uma foto pode ser considerada real ou produto da inteligência artificial.


Demonstração de como utilizar a nova atualização (Vídeo: reprodução/X/@madebygoogle)

Credenciais de conteúdo

Visando minimizar o problema, o Google incorporou na atualização do programa, Credenciais de Conteúdo C2PA. Elas permitem mostrar informações sobre como e quando uma imagem foi capturada ou alterada.

Essas credenciais se unem a medidas já existentes, como metadados IPTC e marcas d’água SynthID do Google, que criam um sistema em camadas para sinalizar quando a inteligência artificial está envolvida.

Disponibilidade

A atualização do Google Fotos, por hora, estará disponível apenas para o novo modelo de smartphone Pixel 10. Para os modelos Android e IOS, a atualização é prevista para ocorrer nas próximas semanas.

Meta lança tradução de voz com IA e abre caminho para criadores globais

A Meta anunciou um novo recurso que promete mudar a forma como o conteúdo circula em suas plataformas: a tradução automática de voz com inteligência artificial. Agora, vídeos publicados em Reels podem ser dublados em outros idiomas sem perder o tom original da voz e, em alguns casos, até com sincronização labial. A iniciativa busca reduzir barreiras de idioma e oferecer aos criadores uma chance real de alcançar públicos internacionais sem esforço extra de produção.

Como funciona a novidade

Ao preparar a publicação, o usuário pode acionar a opção Traduzir sua voz com Meta AI”. O sistema gera a dublagem automática e oferece a pré-visualização antes da postagem. O recurso também pode ser desativado a qualquer momento, preservando o áudio original. No lançamento, os idiomas disponíveis são inglês e espanhol, mas a Meta já confirmou que planeja expandir para outras línguas em breve.

Quem terá acesso

No Instagram, o recurso está liberado para qualquer conta pública. Já no Facebook, por enquanto, apenas páginas de criadores com mais de mil seguidores podem utilizá-lo. A estratégia busca garantir escala e, ao mesmo tempo, preservar a qualidade técnica da experiência.


Imagem de outros lugares do mundo que também terão acesso a novidade (Foto: reprodução/X/@alertacreadores)

Oportunidades para criadores e marcas

A funcionalidade vai muito além de conveniência. Criadores independentes ganham a possibilidade de expandir sua voz sem recorrer a legendas ou a dublagens artificiais pouco naturais. Para as marcas, abre-se a oportunidade de lançar campanhas multilíngues, testando a recepção em diferentes mercados com custo reduzido. Além disso, o painel de métricas da Meta agora exibe estatísticas por idioma, permitindo análises mais detalhadas de alcance e engajamento.

Questões em debate

Apesar do potencial, a tecnologia levanta reflexões. A precisão da tradução ainda pode enfrentar obstáculos culturais e a clonagem de voz, mesmo sinalizada, desperta dúvidas sobre autenticidade e possíveis usos indevidos.

A nova ferramenta reforça o caminho que a Meta deseja trilhar: tornar suas plataformas mais inclusivas, acessíveis e globais. Combinando inteligência artificial e personalização, a empresa aposta que a comunicação digital do futuro será não apenas visual, mas também multilíngue e, sobretudo, sem fronteiras.

Agentes de IA: a nova vitrine digital para marcas no futuro do marketing

A publicidade digital está entrando em uma nova era. Se antes os anúncios dependiam de cliques, telas e algoritmos de busca, agora o espaço de destaque está migrando para um terreno inesperado: os agentes de inteligência artificial. Segundo projeções de mercado, os investimentos em anúncios dentro dessas plataformas podem atingir US$ 1 bilhão em 2025, com expectativa de crescimento de mais de 100% ao ano até o fim da década.

Da busca ao diálogo

A diferença central está na forma como os consumidores acessam informação. Pesquisas recentes mostram que 38% dos adultos nos Estados Unidos já usam assistentes de IA para se informar e que, no setor de varejo, 41% recorrem a eles para decisões de compra. Isso significa que a busca tradicional, feita por texto em mecanismos como o Google, está cedendo espaço para uma interação direta, conversacional e contextualizada.

O papel dos agentes

Enquanto os chatbots tradicionais oferecem respostas, os agentes de IA são capazes de agir de forma autônoma. Eles não apenas informam, mas também executam tarefas: fazem pesquisas em tempo real, comparam preços, recomendam produtos, preenchem cadastros e até concluem compras.

Esse avanço já começa a ser incorporado por empresas de tecnologia e também por marcas do setor de moda e luxo. Grupos como LVMH e Diane von Furstenberg testam consultores virtuais que unem recomendação personalizada e experiência de marca, transformando o atendimento em algo mais próximo de um diálogo humano.


Logo do ChatGpt usada normalmente por sua empresa (Foto: reprodução/X/@blindowl_)

A era da GEO

Se o SEO (Search Engine Optimization) foi essencial para garantir visibilidade no Google, agora surge a GEO (Generative Engine Optimization). O conceito reflete a necessidade das marcas de estarem presentes não só nos mecanismos de busca, mas também na “memória” e no processo de recomendação das IAs generativas. Em vez de aparecer como um link patrocinado, a marca precisa se tornar a opção natural que o agente sugere.

Oportunidades e desafios

As possibilidades são vastas: personalização em tempo real, automação de processos e interação fluida com o consumidor. No entanto, os desafios também são claros. Questões como transparência na publicidade, confiança do usuário e preservação da identidade de marca precisam ser tratadas com cautela. Afinal, recomendações disfarçadas de publicidade podem gerar desconfiança e comprometer a experiência do cliente.

O futuro da vitrine

Os agentes de IA inauguram um novo paradigma: a publicidade deixa de ser apenas exposição para se transformar em conversa inteligente. Quem souber ocupar esse espaço cedo terá acesso não apenas à atenção, mas também à confiança e à fidelidade de consumidores cada vez mais guiados por assistentes digitais.

Robôs competem em Olimpíada inédita na China

A cidade de Pequim foi palco da edição inaugural dos Jogos Mundiais de Robôs Humanoides, que reuniu mais de 500 robôs de 280 equipes de 16 países em competições que englobam esportes desde o atletismo ao futebol para provar as habilidades. Apesar da tecnologia futurista, foram as quedas inesperadas e os defeitos que marcaram o evento, isso transformou o torneio em um espetáculo divertido para os espectadores.

Com o show que a tecnologia proporcionou

As competições mostraram tanto avanços quanto limitações que a tecnologia possui. Como em partidas de futebol, que os choques entre robôs geraram cenas cômicas e em provas de corrida que alguns competidores caíram antes mesmo da linha de chegada. Isso fez a plateia reagir com gargalhadas e aplausos, principalmente quando os robôs conseguiam se levantar sozinhos, arrancando admiração por sua capacidade de recuperação aos desafios.

Apesar das falhas, o objetivo dos organizadores foi cumprido, eles conseguiram testar em ambiente real as habilidades de percepção, coordenação e tomada de decisão dos robôs, habilidades que podem ser aplicadas futuramente em indústrias e até em tarefas domésticas.

Investimento bilionário e ambições globais

A China vem consolidando seu protagonismo no setor de robôs. Somente no último ano, o país destinou mais de US$ 20 bilhões para pesquisas em inteligência artificial e robótica. Além disso, Pequim já anunciou a criação de um fundo de 1 trilhão de yuans (cerca de US$ 137 bilhões) para apoiar startups e impulsionar inovações na área.


Competição de futebol entre Robôs (Foto: reprodução/NASA/Handout/Getty Images Embed)

Segundo analistas, o evento também teve caráter estratégico de mostrar ao mundo que a China pretende liderar a corrida global pela robótica. Para especialistas da Morgan Stanley, a grande adesão do público sinaliza que “a inteligência incorporada” começa a se tornar parte do cotidiano chinês.

Próximos passos

As empresas que participaram destacaram o valor científico da competição. Como o time alemão HTWK Robots, que afirmou que eles vieram para competir e ganhar, mas também para aprender. Já companhias como a Booster Robotics ressaltaram que modalidades como o futebol ajudam os robôs a treinar percepção e decisão, fundamentais para aplicações em fábricas e ambientes domésticos.

A primeira edição encerrou-se com a promessa de continuidade. A próxima edição dos World Humanoid Robot Games já está marcada para agosto de 2026, com expectativa de atrair ainda mais equipes e público.

Novo recurso do WhatsApp permite agendar ligações de voz e vídeo

Um novo recurso foi adicionado para o aplicativo de mensagens WhatsApp, carinhosamente chamado de “Zap”, permitindo que chamadas de voz e vídeo possam ser agendadas pelo usuário, seja em conversas privadas ou em grupo, tudo feito dentro do aplicativo.

Assim como o agendamento de chamadas do Google Meet, Microsoft Teams ou Zoom, agora no WhatsApp será possível marcar uma ligação. A novidade não apenas traz a escolha de horário de início e fim da ligação, como a possibilidade de definir um nome para a chamada e adicionar informações complementares para a conversa.

Segundo a empresa, após agendada, antes que a chamada comece, o usuário receberá uma notificação para começar e quando outro alguém entrar na ligação via link compartilhado.

É comum que atualizações com novos recursos como este sejam notificados dentro de uma conversa feita pelo próprio aplicativo: um canal entre você e o WhatsApp onde apenas ele manda mensagens, sempre com gifs e informações sobre novidades.

Agendando chamadas

Para agendar uma ligação no WhatsApp, basta na página inicial ir em “Ligações” no canto inferior direito e clicar no ícone de “+” que pode estar junto a uma imagem de um telefone. O botão te levará para algumas opções como “novo link de ligação”, “ligar para um número de telefone” e adicionar um novo contato. A última opção “Programar ligação” permitirá o agendamento.


Imagem de divulgação do novo recurso (Foto: reprodução/WhatsApp)

Opções não obrigatórias incluem modificar o nome da chamada e adicionar uma descrição informando os outros usuários sobre o que é a conversa. Ao definir data e horário, é possível retirar o horário de término, para que isso seja decidido durante a conversa. E por fim, há a escolha entre chamada de vídeo ou voz.

Quando o agendamento for criado, cada convidado receberá uma notificação-convite com todas as informações criadas.

Outras atualizações

Além do agendamento, um botão foi adicionado para qualquer tipo de ligação, chamado “Levantar a mão”, em ligações de voz ou vídeo com muitas pessoas, o recurso surge para que os participantes avisem sua entrada na fala sem interromper os que já estão falando.

Este ano foi recheado de pequenas atualizações no aplicativo, uma delas, adicionou a possibilidade de transcrever áudios e outra, os tão esperados temas para as conversas, que permite escolher uma paleta de cores que mudará a cor dos balões de mensagem e o brilho do papel de parede.

Muitos recursos chegam primeiro à versão beta do aplicativo e aos poucos para todos os usuários, é importante o envio de feedbacks para correção de bugs e problemas com as novidades.

Grupo terrorista encontra financiamento em minério de coltan

O grupo terrorista do Congo, denominado M23, está encontrando na mineração sua principal fonte de renda. Utilizando-se de mão de obra pobre (incluindo crianças), que realiza o trabalho manualmente, o grupo também recebe apoio do governo de Ruanda. A informação é da Organização das Nações Unidas (ONU).

O coltan é um minério indispensável para a fabricação de produtos de alta tecnologia, como smartphones e laptops, e até satélites. Conforme informações da ONU, o grupo terrorista chega a faturar o equivalente a US$ 800 mil mensais com a mineração.

O que é coltan

Coltan é a sigla de columbita-tantalita, um minério metálico preto opaco, muito cobiçado por seu teor de tântalo. Após ser refinado, o tântalo se torna metal resistente ao calor, à corrosão e altamente condutor. Isso o torna absolutamente indispensável na fabricação de capacitores miniaturizados vitais encontrados em smartphones, laptops, dispositivos médicos, componentes aeroespaciais e até mesmo turbinas a gás.

Devido a sua alta capacidade de armazenar e liberar carga elétrica com eficiência, o tândalo não é comercializado por menos de US$ 300 o quilo. E o que faz o tândalo ser um produto tão cobiçado é o fato de ser um dos poucos materiais com estas características.

Minério saqueado

Uma das maiores minas de coltan fica localizada na cidade de Rubaya, no Congo, e detém cerca de 15% da produção mundial do minério. O local foi tomado pelo grupo terrorista M23, em confronto com outro grupo, denominado PARECO-FF, que controlava o local. A ocupação ocorreu em abril de 2024.

Para camuflar a sua atuação, o M23 criou rotas de contrabando em áreas de fronteira com outras localidades que possuem minas de coltan. No trajeto, o minério se mistura ao da produção local, o que diminui as chances de localização de membros do grupo. O M23 está sob sanção do governo dos Estados Unidos desde 2013.


Membros do grupo terrorista M23 (Foto: reprodução/Hugh Kinsella Cunningham/Getty Images Embed)

PARECO-FF

O grupo é uma milícia pró-governo, que ocupava a mina de Rubaya antes da invasão do M23. Porém, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos emitiu sanção contra a PARECO-FF na última terça-feira 12), alegando que este grupo também participa do tráfico de coltan.
John Hurley, subsecretário do tesouro, declarou que “não hesitará em agir contra grupos que negam aos Estados Unidos e seus aliados o acesso a minerais críticos vitais para nossa defesa nacional”.

Avanço do M23

Além do tráfico de coltan, o M23 também realiza operações paralelas, oprimindo a população local. Segundo relatos de repórteres da Agência Reuters que estiveram no local em março deste ano, os terroristas impuseram uma taxa de 15% sobre o valor do minério comprado por comerciantes de mineiros informais. Além disso, o grupo controla o comércio e o transporte local.

Perplexity AI surpreende mercado com oferta bilionária pelo Google Chrome

A startup de inteligência artificial Perplexity AI lançou uma proposta que está movimentando o setor de tecnologia: US$ 34,5 bilhões para adquirir o navegador Google Chrome. O lance, feito em dinheiro, chama atenção não apenas pelo valor, mas pelo fato de a empresa ofertante valer menos da metade disso.

Uma jogada no meio da tempestade antitruste

O momento escolhido não é por acaso. O Departamento de Justiça dos EUA avalia medidas para conter o poder do Google no mercado de buscas, e uma possível separação do Chrome está sobre a mesa. A Perplexity se apresenta como compradora caso a Justiça determine a venda, entrando no radar de um dos debates mais quentes da indústria.

O que a Perplexity promete

Segundo o documento divulgado pela startup, caso o negócio fosse concretizado, o Chromium, base do navegador, continuaria como código aberto. Além disso, a empresa se compromete a investir US$ 3 bilhões em melhorias, manter o Google como buscador padrão e preservar a liberdade de escolha dos usuários.


Logo da empresa que fez a proposta para Google (Foto: reprodução/X/@pubity)

Possíveis rivais na disputa

Embora o Google não tenha colocado o Chrome à venda, outras empresas já demonstraram interesse, como OpenAI, Yahoo e Apollo Global Management. Estimativas externas apontam que o navegador poderia valer até US$ 50 bilhões, o que deixa a oferta da Perplexity abaixo dessa marca.

Quem é a Perplexity

Criada em 2022, em San Francisco, a Perplexity AI tem apoio de investidores como Nvidia, SoftBank e Jeff Bezos. A startup já lançou seu próprio navegador, o Comet, com foco em recursos de IA, e vem ampliando seu alcance no mercado de buscas. A oferta pelo Chrome é vista por analistas como um movimento ousado para ganhar visibilidade global.

O que está em jogo

Mais do que uma simples transação, a proposta expõe o quanto navegadores e motores de busca estão no centro da disputa pelo controle da experiência online. Mesmo improvável de ser aceita, a jogada da Perplexity reforça que, na corrida da IA e da web, quem controla a porta de entrada da internet detém um poder estratégico incomparável.

IPhone 17 Pro Apple se prepara para o maior salto em design e tecnologia da década

A empresa Apple está prestes a apresentar uma mudança que promete redefinir não apenas o visual, como a experiência de uso do seu smartphone mais avançado. O iPhone 17 Pro, previsto para setembro, surge como a maior reformulação da linha Pro em anos, combinando estética renovada, potência e recursos inéditos.

Novo rosto, novas cores

O modelo abandona o tradicional bloco de câmeras no canto e adota uma barra horizontal que atravessa toda a traseira, integrando sensores e antenas de forma mais limpa. A estrutura também muda: sai o titânio, entra uma combinação de alumínio e vidro, mais leve e que melhora a dissipação de calor. Entre as cores, além do clássico preto e cinza, surgem opções mais ousadas como laranja, cobre e azul profundo, mirando um público que quer diferenciação já no primeiro olhar.


Publicação mostrando todos os pontos do novo Iphone (Foto: reprodução/x/@theapplehub)

Potência sob medida para a nova era

O coração do iPhone 17 Pro será o chip A19 Pro, produzido com litografia de 3 nm de terceira geração, aliado a 12 GB de RAM. Essa combinação deve impulsionar tanto tarefas diárias quanto aplicações mais pesadas, especialmente com a chegada do Apple Intelligence a mais mercados.

O armazenamento mínimo sobe para 256 GB, dobrando a capacidade de entrada e justificando o novo preço estimado de US$ 1.049 nos Estados Unidos.

Câmeras para criadores exigentes

A marca aposta alto em fotografia: sensores de 48 MP em todas as lentes traseiras e câmera frontal de 24 MP prometem imagens mais nítidas e detalhadas. O zoom óptico contínuo de até 8x deve agradar fotógrafos e cinegrafistas móveis, assim como o recurso de gravação simultânea com câmeras dianteira e traseira.

Um aplicativo “Pro Camera” virá pré-instalado, oferecendo controles avançados para quem busca ajustes manuais.

Mais autonomia e conectividade

Rumores apontam para a maior bateria já usada em um iPhone Pro Max, ultrapassando a marca de 5.000 mAh. O carregamento sem fio via MagSafe também deve ganhar velocidade, podendo chegar a 50 W com o padrão Qi 2.2.

O redesenho das antenas, agora integradas ao módulo traseiro, promete chamadas mais estáveis e conexão aprimorada em 5G, Wi-Fi 7 e Bluetooth.

Quando chega

O lançamento oficial deve acontecer no dia 9 de setembro, com pré-venda logo em seguida e chegada às lojas entre 18 e 19 do mesmo mês. A linha deve incluir ainda o iPhone 17, 17 Air e 17 Pro Max.

Se as expectativas se confirmarem, o iPhone 17 Pro não será apenas mais um upgrade anual, mas sim o início de um novo ciclo na história do iPhone, onde design, performance e inteligência artificial se encontram para definir o futuro dos smartphones.

Mercado global de smartphones dobráveis continua restrito apesar dos investimentos e inovações

A recente apresentação global da linha Galaxy Z Fold 7, Galaxy Z Flip 7 e Galaxy Z Flip 7 FE pela Samsung reforça seu protagonismo no setor de smartphones dobráveis. Ainda assim, a liderança da gigante sul-coreana tem sido gradualmente contestada por concorrentes como a Motorola, Huawei e Honor, com destaque para o mercado chinês, que já representa 55,2% das vendas globais de dobráveis em 2025, segundo dados da Coherent Market Insights.

Desafios para a adoção em massa

Apesar das inovações que resultaram em dispositivos mais finos e leves — como o Galaxy Z Fold 7 —, a aceitação comercial permanece tímida. Uma análise da Statista indica que, dos 1,2 bilhões de smartphones vendidos em 2024, apenas cerca de 25 milhões são dobráveis.

Pesquisa realizada pela YouGov com consumidores nos EUA destaca os principais entraves para a expansão da tecnologia: preocupações com a durabilidade das telas flexíveis, o alto custo dos aparelhos, ausência de vantagens claras em relação aos smartphones convencionais, o tamanho e o peso dos dispositivos.

Novas gerações

Ainda assim, o futuro do segmento pode ser promissor. O interesse dos jovens adultos por smartphones dobráveis está crescendo, impulsionado por demandas específicas: maior duração de bateria, capacidade multitarefa otimizada e câmeras de alta qualidade. A IDC projeta que as vendas globais de dobráveis poderão atingir 45,7 milhões de unidades até 2028, indicando um crescimento significativo, embora gradual.


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A versão dobrável da Apple é um dos lançamentos mais aguardados da categoria (Foto: reprodução/John Keeble/Getty Images Embed)

Expectativa pelo iPhone dobrável

Um dos pontos mais aguardados no setor é o lançamento do iPhone dobrável, popularmente chamado de “Apple Fold”. Embora a Apple ainda não tenha confirmado oficialmente o lançamento do dispositivo, analistas apontam para um possível lançamento no segundo semestre de 2026.

Tim Bajarin, especialista em tecnologia e colunista da Forbes US, destaca que, para a Apple investir no produto, a empresa precisaria garantir vendas anuais na casa dos 30 a 40 milhões de unidades. Para que o mercado de dobráveis se torne sustentável, ele avalia que o segmento teria que alcançar algo em torno de 100 milhões de aparelhos vendidos por ano — patamar que deve demorar alguns anos para ser atingido.

Mercado global

O mercado global de smartphones dobráveis caminha entre avanços tecnológicos e barreiras comerciais e culturais. A combinação de fatores como preço, durabilidade e usabilidade ainda precisa evoluir para que o formato conquiste mais espaço entre os consumidores tradicionais. Entretanto, o interesse crescente, principalmente entre os jovens, e as próximas inovações — incluindo a entrada da Apple — sugerem que o segmento pode ganhar corpo e relevância no médio prazo.

Tripulação da Crew-10 retorna à Terra com splashdown no Pacífico

A missão Crew-10 encerrou com sucesso sua estadia de quase cinco meses na Estação Espacial Internacional (ISS). A tripulação retornou com sucesso para Terra em um pouso no mar da costa da Califórnia, feito que marca o primeiro pouso no Oceano Pacífico de uma tripulação da NASA em cerca de 50 anos.

Pouso histórico e resgate rápido

Na manhã deste sábado (9), às 11h33 (horário de Brasília), a cápsula SpaceX Dragon, apelidada de Endurance pela tripulação, aterrissou nas águas do Pacífico perto de San Diego, trazendo de volta os astronautas Anne McClain (comandante, NASA), Nichole Ayers (piloto, NASA), Takuya Onishi (JAXA) e Kirill Peskov (Roscosmos), após 148 dias em órbita.

O retorno ocorreu de forma segura e imediatamente após a aterrissagem, a equipes de resgate da SpaceX se alinharam ao módulo para içamento e levaram a tripulação de volta à costa, de onde vão seguir para o Johnson Space Center, em Houston, para passarem por exames médicos e reencontrar com seus familiares.

Função da Missão

Durante essa missão, a equipe realizou mais de 200 experimentos em microgravidade, incluindo estudos sobre o crescimento de plantas, microalgas, os efeitos da radiação no DNA vegetal e alterações na estrutura dos olhos humanos, para contribuir para avanços visando adquirir conhecimentos para uma futura missão longa na Lua ou em Marte. Além de também participarem das atividades de manutenção e atualização da ISS.


Estação Espacial Internacional ISS (Foto: reprodução/NASA/Handout/Getty Images Embed)

Além da missão também reforçou o papel da cooperação entre diferentes agências espaciais. Como os astronautas dos Estados Unidos, Japão e Rússia compartilhando experiências e recursos a bordo da ISS, mostrando que a pesquisa espacial ultrapassa barreiras geopolíticas em prol de objetivos científicos comuns. Essa colaboração é vista como essencial para viabilizar missões mais complexas e de longa duração no futuro.

A NASA se pronunciou e destacou que o sucesso do retorno da tripulação representa um avanço significativo na Commercial Crew Program, reforçando a colaboração civil e internacional no espaço. Seu administrador interino Sean Duffy elogiou a missão como “os alicerces da exploração humana de longa duração”, isso mira um futuro com a presença humana na Lua e em Marte.