Pesquisadores criam glossário visando ajudar a prevenção de desastres climáticos

Pesquisadores brasileiros que participaram do projeto “Capacidades Organizacionais de Preparação para Eventos Extremos”, divulgam o Glossário Transdisciplinar após o término da pesquisa, o glossário é um agrupamento de termos e conceitos que visam esclarecer e ajudar na prevenção de desastres de clima e tempo. O material está disponível aqui.

Detalhes e criação do projeto

O Cope é dirigido por Victor Marchezini, pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). O projeto foi apoiado pela FAPESP através de um financiamento chamado Auxílio à Pesquisa Projeto Inicial (PI), que é voltado a projetos de pesquisa baseados em ideias inovadoras que permitam o desenvolvimento de estudos ajuntados a iniciativas de ensino e de orientação de estudantes de pós-graduação e de graduação.

Marchezini também explicou detalhes do projeto na Assessoria de Comunicação do Cemaden: “O foco do projeto é desenvolver metodologias para implementar a recomendação da Organização das Nações Unidas [ONU] relativa à criação de sistemas de alertas centrados nas pessoas. O glossário é um primeiro passo para tentar melhorar a comunicação entre os vários atores que precisam de um sistema de alerta.”

O material foi feito baseado no conteúdo da disciplina de sociologia dos desastres do programa de pós-graduação em desastres, organizada pelo Cemaden junto com a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Os autores pensam que vários estudos empregam os termos de “eventos extremos” para analisar terremotos, contaminações químicas, erosão costeira, invasão de espécies, erupções vulcânicas, ciclones, secas e inundações, etc. Mas metade dos artigos que foram analisados não definiram explicitamente o que são os eventos extremos.

A construção do Glossário Transdisciplinar envolveu um processo que envolveu pesquisas bibliográficas, pesquisa documental e coleta de sugestões, filtragem, seleção, definição, descrição e validação de termos e conceitos, sempre em conjunto com os vários conhecimentos considerados pela transdisciplinaridade.

O trabalho no projeto começou com a análise de documentos e normativas que já haviam sido escolhidos, como a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, Anais do 1º Seminário Nacional de Avaliação de Alertas do Cemaden, o Guia Prático de Utilização de Alertas do Governo Federal, o Manual Técnico para Elaboração, Transmissão e Uso de Alertas de Risco de Movimentos de Massa e vários outros documentos.


Resultado da passagem de um ciclone- bomba pela costa oeste dos Estados Unidos no final de 2022 (Reprodução/www.meteored.cl)


Questionário público do projeto

O grupo também lançou no segundo semestre de 2023 um questionário virtual para coleta de sugestões, cerca de 70 participantes responderam à atividade.

Assim como no ano passado, em outubro de 2024 a equipe lançou outro questionário on-line chamado de “Comunicação e Percepção de Riscos”. A proposta vem de entender como é a percepção da população brasileira em relação às informações de desastres socioambientais.

O questionário foi elaborado para analisar cinco dados principais: características da população, e modos de vida, acesso a dispositivos comunicacionais, análise de comunicação de riscos e alfabetização midiática.

A proposta pode ser respondida em poucos minutos e está aberta para todos participarem. O link está disponível aqui, para quem interessar-se.

Foto Destaque: Inundação causada por chuvas intensas em Recife no início de 2024 (Reprodução/Prefeitura Recife)

Denúncias, descumprimento de lei e muita “fumaça” fazem Procon-SP notificar Meta

Na última terça-feira (12), o Procon-SP divulgou uma nota sobre a solicitação feita a Meta, com exigências do detalhamento dos critérios que a mesma utiliza para regulação de suas propagandas em relação aos produtos do tabaco. Além do detalhamento, o órgão, reforça sobre o rigor dos métodos para impedir que esse tipo de anúncio seja acessível ao público brasileiro.

Intensificando as ações contra veiculação de propagandas e comercialização de vapes (cigarros eletrônicos), o Procon-SP notificou a Meta, empresa responsável pelas plataformas Facebook e Instagram, devido as frequentes denúncias recebidas de usuários que utilizam as plataformas. Mesmo com as leis vigentes de regulação acerca dos produtos derivados do tabaco, é comum se deparar com anúncios dos vapes circulando nos feeds. A medida visa restringir e cumprir com rigor os critérios para suspensão destes tipos de disseminação de informação que promovam o uso ou a venda dos vapes e outros derivados do tabaco.


Meta é proprietária do Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp (Foto: reprodução/X/@PrasoonPratham)


O que diz a Meta

Em resposta à solicitação do Procon, a Meta reafirmou o compromisso colaborativo com a legislação brasileira. “Proibimos anúncios que promovam a venda ou o uso de produtos de tabaco, ou nicotina e de equipamentos relacionados. Os anúncios não devem promover dispositivos de vaporização, como cigarros eletrônicos, vaporizadores ou outros produtos que simulem o fumo. Usamos uma combinação de denúncias da nossa comunidade, tecnologia e revisão humana para aplicar nossas políticas, removendo conteúdos violadores”, disse a empresa.

Cumprimento das leis

O efeito da comercialização ilegal dos produtos proibidos no Brasil é devastador no âmbito da saúde pública, o que além de gerar os malefícios aos usuários de derivados do tabaco, traz também prejuízos a população em geral, o que mobilizou as ações reguladoras e empenho das autoridades no combate a divulgação e venda. Fica o alerta às empresas de mídia social em relação ao monitoramento e controle dos anúncios veiculados em suas plataformas, para andarem de acordo com a legislação estabelecida hoje no país. 


Apreensão de produtos ilícitos e fechamento de comércios pela Operação “/Vaporis 2″/ no centro de São Paulo (Foto: reprodução/Gov.br/Receita Federal)


Uma ação conjunta da Polícia Civil de São Paulo e do Procon-SP foi responsável pela apreensão de grande quantidade de dispositivos eletrônicos de tabaco, o que levou ao fechamento de duas galerias no centro de São Paulo. A ação que faz parte da Operação Vaporis 2, teve a colaboração da Receita Federal e Secretaria de Segurança Pública no combate a comercialização destes tipos de produtos, enfatizando ainda mais o compromisso em proteger a saúde pública e garantir o cumprimento das leis relacionadas aos produtos do tabaco. 

Foto destaque: agência de atendimento do Procon-SP (Reprodução/Governo de SP)

Apple deve entrar no mercado de câmeras inteligentes em 2026

A Apple vai entrar no mercado de “câmeras inteligentes para casa“. O primeiro dispositivo deve chegar em 2026 e concorrerá principalmente com produtos da Amazon e Google, já estabelecidas no setor. Vale destacar que o ramo já é consolidado globalmente e vende de 30 a 40 milhões de unidades no ano. 

Enquanto isso, a Apple busca vender 10 milhões destes produtos anualmente. A empresa tem preferência por uma integração com seu ecossistema, priorizando segurança e privacidade. É o caminho contrário que a Amazon e a Google seguem, baseando-se em inteligência artificial generativa com as linhas “Ring” e “Nest“, respectivamente. 

Diferenciais 

Para buscar ganhar uma fatia de um mercado novo para a marca, a Apple deve prezar pela integração entre seus produtos. O HomeKit é um exemplo, permitindo conectar eletrodomésticos inteligentes. A Apple Intelligence, nova inteligência artificial da empresa, deve ser outro item envolvido na novidade. O padrão de segurança da indústria, com criptografia de ponta a ponta, também deve ser impactado. Esse já é o modelo presente em outros produtos da marca.

Caso a Apple consiga realmente vender 10 milhões de unidades por ano, garantirá um quarto do mercado global. Apesar da produção em massa começar no início de 2026, ainda não há previsão de lançamento.


Entrada da Apple no mercado de câmeras inteligentes será em 2026 (Foto: reprodução/@digicalidesign/X)


Próximos passos

A novidade da Apple está relacionada a parceria com a empresa chinesa Goertek. Ela utiliza silício próprio da multinacional americana e está por trás das empreitadas da marca no segmento de casas inteligentes.   

Para o ano que vem, é especulado que a Apple lance um tablet inteligente, apelidado J490. O objetivo central seria justamente o controle de produtos domésticos. O dispositivo deve em torno de 6 polegadas e ser integrado com outros recursos: Apple Music, FaceTime e HomeKit. O preço é apontado entre a faixa de US$ 500 e US$ 1.000. É mais um indício da busca da Apple por abocanhar a fatia de um mercado dominado pela Amazon e pelo Google.

Foto Destaque: Apple visa se consolidar em ramo de casas inteligentes (Reprodução/jankuss/Pixabay)

Invenção promete transformar CO₂ em produtos úteis, como combustíveis e matérias-primas

Diante das mudanças climáticas relacionadas pela alta concentração de dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera, a fim de reduzir o efeito estufa, um estudo do MIT apresenta uma nova idéia para capturar CO₂ e convertê-lo em produtos úteis, como combustíveis e plásticos.

Essa proposta foi publicada na quarta-feira (13), no periódico “Nature Communications”, onde mostrou o projeto inovador de eletrodo, focando na eficiência dos sistemas eletroquímicos para a conversão de CO₂ em etileno, garantindo soluções escalonáveis e mais econômicas durante esse processo. 

Solução promissora


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Cientista trabalhando em um laboratório (Foto: Reprodução/Vivian Wan/Bloomberg/Getty Images Embed)


Um estudo conduzido por engenheiros do Massachusetts Institute of Technology (MIT) propõe uma técnica inovadora para capturar o dióxido de carbono (CO₂) já presente na atmosfera e convertê-lo em produtos úteis, como combustíveis e matérias-primas. A pesquisa foi publicada na quarta-feira (13) no periódico “Nature Communications”, apresenta um design de eletrodo mais eficaz para sistemas eletroquímicos de conversão. 

“Não é que não sejamos capazes de fazer isso – somos capazes”, afirmou o professor de engenharia mecânica do MIT, Kripa Varanasi, um dos autores do estudo. “Mas a questão crucial é como podemos tornar esse processo eficiente e econômico?”

Os cientistas focaram na conversão de CO₂ em etileno, um composto químico versátil que pode ser transformado em diversos plásticos e combustíveis. Contudo, essa mesma abordagem se aplica na produção de outros elementos, como o metano, metanol e monóxido de carbono. O objetivo é tornar a conversão mais econômica que o custo atual do etileno, que gira aproximadamente em US$ 1.000,00 por tonelada.

Os cientistas, buscando a eficiência do processo, utilizaram um material plástico conhecido como PTFE (teflon), revestido por fios de cobre condutores. O próximo passo consiste em garantir soluções escalonáveis e mais econômicas no processo de conversão de CO₂ em outros produtos. Varanasi destacou: “Considerando que precisamos processar gigatoneladas de CO₂ anualmente para enfrentar esse desafio, é imprescindível desenvolver soluções que possam ser ampliadas.”

Dióxido de carbono (CO₂)

O dióxido de carbono (CO₂), mais conhecido como gás carbônico, é composto por um átomo de carbono e dois de oxigênio, sendo inodoro (sem cheiro) e insípido (sem sabor).

Essa substância é produzida pela oxidação do monóxido de carbono e liberada por organismos durante a respiração, incluindo as plantas. No período de calor e seca, as plantas enfrentam dificuldades e realizam a fotorrespiração, consumindo oxigênio e liberando CO₂. Também é essencial na fotossíntese das plantas e diversos organismos cloroplastos, processo em que, com luz solar e água, as plantas produzem oxigênio (O₂) e glicose, sendo vital para a energia química e o equilíbrio ecológico.

Efeitos do CO₂

A alta concentração de CO₂ na atmosfera contribui para o aquecimento global, causando desequilíbrio no efeito estufa, elevando significativamente as temperaturas do planeta.

O CO₂ é liberado por diversas atividades, tanto humanas quanto naturais, incluindo a produção de cimento, queima de combustíveis fósseis, resfriamento com gelo seco, efervescência de refrigerantes, respiração de animais, erupções vulcânicas, atividades agropecuárias e industriais, entre outras. 


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Paisagem da poluição do ar na metrópole (Foto: Reprodução/Rupak De Chowdhuri/NurPhoto/Getty Images Embed)


Apesar de esforços como acordos climáticos visando conter a concentração de CO₂ como o Acordo de Paris, as emissões continuam crescentes, e grandes potências como China, Estados Unidos e Índia se destacam no ranking dos maiores emissores, segundo o Climate Watch Data. Essa concentração elevada resulta em poluição do ar, chuva ácida e mudanças climáticas, impactando ecossistemas e a saúde humana.

Um estudo da Faculdade de Medicina da USP destaca que a poluição do ar está diretamente relacionada ao aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares, especialmente em populações mais vulneráveis. Os efeitos incluem complicações respiratórias e aumento nas hospitalizações, elevando gastos econômicos significativos na saúde pública.

Foto Destaque: conceito do novo design de eletrodo trançado, no qual fios de cobre condutores (o tubo marrom-alaranjado) são entrelaçados por uma membrana espessa facilitando o acesso ao catalisador (Reprodução/CORTESIA DE SIMON RUFER, KRIPA VARANASI, ET AL/MIT News)

Meta A.I: Entenda ferramenta de Inteligência Artificial do WhatsApp

A plataforma WhatsApp lançou em outubro uma nova ferramenta que vem sendo atualizada progressivamente no Brasil. A Meta A.I tem diversas funcionalidades, dentre elas estão: fazer recomendações, gerar imagens e responder a diferentes perguntas. Entretanto, uma dúvida comum dentre os usuários é se a atualização já permite a realização da transcrição de mensagens de áudio em frases escritas. Porém, a resposta para a dúvida é: ainda não. Contudo, existem outras ferramentas de inteligência artificial disponíveis capazes de transcrever os áudios do WhatsApp sem a necessidade que o usuário saia do aplicativo. Os mais utilizados atualmente são: ViraTexto e o LuzI.A.

Como funciona a Meta A.I

A Meta A.I tem como finalidade facilitar a experiência do usuário. A ferramenta é capaz de gerar respostas automáticas; buscar de informações e criar imagens personalizadas. Além disso, possui as funcionalidade de assistência por voz e do gerenciamento de grupos, bem como integração com atividades diárias.

A geração de mensagens por meio da inteligência artificial do Meta A.I ocorre após o comando ser enviado pelo usuário do WhatsApp. A ferramenta tem um funcionamento similar ao ChatGPT. Com isso, é possível que sejam geradas conversas no chat através da inteligência artificial com diferentes personalidades, características ou mesmo personagens. A interação com a I.A pode ser realizada tanto em conversas, quanto em grupos.


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  A Meta A.I começou a ser disponibilizada em outubro no WhatsApp no Brasil(Foto: reprodução/stockcam/GettyImages Embed)


Como restringir a Meta A.I no WhatsApp

Mesmo com diversas facilidades promovidas, a utilização da inteligência artificial nos aplicativos pode gerar diversas dúvidas nos usuários. A exemplo da sensação de diminuição da privacidade. Até o momento, não é possível remover completamente as ferramentas dos aplicativos, mas existem alternativas de desabilitar algumas funcionalidades no WhatsApp. Confira como:

  • Encontre a conversa com o chatbot;
  • iOS: arraste o chat para o lado > selecione “Mais” > exclua a conversa;
  • Android: selecione a conversa > clique no ícone de lixeira na barra superior > exclua a conversa;
  • Vá nas configurações do aplicativo;
  • Seleciona “Conversas”;
  • Desative a opção “Mostrar botão Meta A.I.

Tais práticas podem ajudar a maximizar a experiência do usuário com a ferramenta de I.A, tornando a utilização mais segura e eficiente.

Foto destaque: Usuário visualizando logo da Meta A.I no celular (Reprodução: Mamun_Sheikh/Shutterstock)

Novo estudo desmente informações sobre os campos magnéticos de Urano

Um estudo divulgado nesta segunda-feira (11) pela revista Nature Astronomy revelou novas informações sobre os dados coletados pela sonda Voyager 2, que sobrevoou Urano, o sétimo planeta do sistema solar, em 1986. A pesquisa recente esclareceu alguns pontos que desafiavam os conhecimentos dos cientistas da época, especialmente no que se refere aos campos magnéticos do planeta.

O que se sabia em 1986

Os dados arquivados pela sonda em 1986 foram coletados, segundo pesquisas recentes, durante uma anomalia que o planeta estava enfrentando. Portanto, grande parte das conclusões da ciência atual sobre Urano seria baseada em dados não confiáveis.


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Imagem de Urano capturada pela sonda Voyager 2 em 1986 ( Foto: reprodução/ Heritage Images /Gatty Images Embed)


Na época, o que mais intrigou os cientistas foram as descobertas sobre o campo magnético do planeta, que se mostrou muito mais poderoso do que o esperado ( cerca de 20.000 vezes mais potente que o campo magnético da Terra). Também não se sabia de onde vinham tantas partículas energéticas capazes de gerar tamanha potência, que chegava a atingir as luas de Júpiter.

Tal peculiaridade fez com que os cientistas questionassem seus conhecimentos sobre como os campos magnéticos dos planetas funcionavam.

Conclusões atuais

Com os novos estudos, sabe-se que dias antes do sobrevoo da sonda Voyager 2 houve um grande evento que atingiu Urano com vento solar, um fluxo constante de partículas, que comprimiu e carregou a magnetosfera do planeta com elétrons, tornando-a mais poderosa por um certo tempo.

“Se a Voyager 2 tivesse chegado apenas alguns dias antes, teria observado uma magnetosfera completamente diferente em Urano”, afirmou Jamie Jasinski, físico do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa e principal autor do recente estudo.

Portanto, os cientistas concluem que o campo magnético do planeta provavelmente é semelhante ao dos outros planetas do sistema solar e que as condições observadas anteriormente só acontecem em 4% do tempo.

Agora, existe também a hipótese que defende que algumas luas do planeta podem ainda estar ativas, alimentando o sistema magnético de forma moderada com íons. Porém, mesmo após tantas conclusões, nosso conhecimento sobre o planeta continua limitado.

Foto destaque: ilustração do planeta Urano (Reprodução/Star Walk/Mundoconectado)

Como aumentar a produtividade com a I.A; conheça 5 ferramentas

A Inteligência Artificial pode trazer inúmeras facilidades, otimizando tarefas e rotinas cotidianas. A ferramenta vem transformando o mercado de trabalho, criando novas oportunidades e habilidades. Para se destacar no mercado atual, é fundamental que o profissional se atualize quanto às inovações tecnológicas e compreenda o funcionamento da I.A e como ela pode ser aplicada em diferentes setores.

Além do ChatGPT, plataforma mais popular utilizada para a criação textual, muitas outras ferramentas têm se destacado otimizando e simplificando atividades com diversas funcionalidades. Confira abaixo cinco ferramentas capazes de simplificar processos, e vêm se tornando destaque dentre profissionais no mercado de trabalho.

Trello com IA

O Trello com recursos de I.A pode automatizar fluxos de trabalho, por meio da atualização de quadros e divisão de tarefas. A ferramenta facilita a colaboração entre todos os membros da equipe e facilita o gerenciamento do trabalho.

Quillobot

O Quillbot é uma plataforma direcionada a produtores de conteúdo, bem como atividades acadêmicas que exijam criatividade. Com a ferramenta é possível parafrasear parágrafos textuais, permitindo ajustes a exemplo de tom, formato e estilo de escrita, sem perder a coerência e coesão.


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Ferramentas de I.A têm sido alternativas para a otimização de rotinas de trabalho (Foto: reprodução/Andriy Onufriyenko/GettyImages Embed)


Notion IA

O aplicativo Notion foca em organização de tarefas e trabalho coletivo em projetos. Integrada à IA, a ferramenta produz resumos textuais, transformando excesso de informações, gerando conteúdo. Pode ser uma ótima alternativa para gestores com diversas demandas.

Fireflies

Já a Fireflies é uma plataforma voltada para quem participa de reuniões. A ferramenta pode ser integrada a outras plataformas de videoconferência, organizando conversas e transcrevendo o conteúdo dos diálogos, permitindo o foco dentre os participantes.

Canva + Magic Studio

A união das ferramentas Canva e Magic Studio permitiu a geração de diferentes funcionalidades, como sugestões automáticas para a produção de vídeo, layouts e imagens, otimizando o processo de criação.

Foto destaque: Representação de Inteligência Artificial com as iniciais A.I (Reprodução/BlackJack3D/GettyImages Embed)

Cingapura com o pagamento na palma da mão

Marcando presença no Singapore Fintech Festival (SFF), a sempre inovadora Tencent, anunciou uma parceria estratégica com a Visa, levando ao mercado de Cingapura, sua tecnologia de autenticação biométrica de palma para pagamentos.

O serviço será ofertado pela primeira vez fora do mercado chinês. Seu lançamento alcançará inicialmente usuários do cartão Visa dos principais bancos do país: DBS, United Overseas Bank e Oversea-Chinese Banking Corp, os quais fazem parte do projeto piloto.


Yang Wenhui, em discurso no primeiro dia do SFF (Foto: reprodução/Tencent/articles)


Durante o festival, os participantes tiveram a oportunidade de testar o Pay by Palm nos estandes da Tencent. Alguns estabelecimentos em Cingapura também farão parte do projeto inicial, conectando os clientes Visa com o serviço de pagamento. 

O gerente geral da Tencent Financial Technology Asia Pacific, Yang Wenhui, em discurso no primeiro dia do SFF, sinalizou que a subsidiária Tencent SenseTech, será a responsável nesta fase do projeto, dando o suporte técnico necessário para uma melhor experiência do usuário durante o processo de implementação e uso da tecnologia de pagamentos.


Rodada de assuntos sobre tecnologia de pagamentos na SFF (Foto: reprodução/Tencent/articles)


Inovação com segurança

Ter a certeza da privacidade e segurança nas transações literalmente, na ‘palma da mão’, é o que molda o propósito aplicado ao Tencent Palm. “Esta solução inovadora representa nosso compromisso em fornecer uma maneira simples, conveniente e segura para os consumidores pagarem”, disse Adeline Kim, Gerente Nacional Visa para Cingapura e Brunei. “Com base em nosso estudo biométrico, quase sete em cada 10 consumidores de Cingapura veem isso como uma maneira segura de pagar. Nosso objetivo é aprimorar a experiência de pagamento e garantir que nossos clientes possam desfrutar de transações perfeitas com o mais alto nível de segurança. Junto com a Tencent, estamos animados para liderar o caminho na transformação do futuro dos pagamentos”, acrescentou.

Uso do serviço

Para utilizarem o formato de pagamento, os participantes precisarão fazer um registro único em qualquer ponto de venda através de escaneamento da palma para autenticação e vinculação do cartão Visa. Após o registro, será criado um token de pagamento vinculado ao modelo biométrico, permitindo enfim o pagamento utilizando o método. A liberdade para compras sem uso do cartão ou smartphone é um avanço para combater fraudes e roubos. Outro dado importante revelado pela Tencent, é a verificação de alta precisão das impressões palmares e os padrões exclusivos das veias sob a pele, garantindo uma eficiência ainda maior.

A empresa planeja expandir em breve para outros países a solução. Por enquanto, a Tencent está aberta aos colaboradores e parceiros para aperfeiçoamento do serviço.

Foto destaque: Apresentação do Tencent Palm (Reprodução/Tencent)

Relatório afirma que apostas online interferem na economia brasileira

As casas de apostas têm ajudado bastante as emissoras de televisão e times de futebol através da publicidade, antes que com o governo comece a taxação das bets. Empresas estrangeiras como a Betfair e a bet365 disputam por apostas com as operadoras brasileiras, os valores podem chegar a R$ 130 milhões, segundo o PwC. Cerca de 24 milhões de usuários, ou seja, mais de 10% das pessoas que habitam no Brasil, fizeram apostas onlines no mês de agosto, o valor total movimento chegou a R$ 20 bilhões, conforme um estudo realizado pelo Banco Central. Com isso, pode haver uma redução de 0,3% do PIB brasileiro em 2024, detalha um relatório do Banco Santander, porém, os efeitos na economia ainda vêm sendo debatidos assiduamente. 

Bets têm atrapalhado comércio varejista, diz estudo

Apesar de emissoras de TV e clubes de futebol receberem benefícios das bets o impacto das apostas online na economia tem sido grande no sentido negativo. A analista da XP Investimentos, Danniela Eiger, diz que o setor varejista é um dos que mais sofre e diversas lojas brasileiras fazem conexão do déficit de vendas ao grande movimento de apostas realizadas através das casas de apostas online. Uma pesquisa de uma associação de varejo relata que um quinto dos apostadores deixou de comprar roupas e realizar viagens visando efetuar apostas.  Danniela diz que as apostas competem com o dinheiro do consumidor, e por esta razão houve uma desaceleração a recuperação que aguardávamos ver na demanda.


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Homem usando um smartphone para apostar online (Foto reprodução: Svetikd/Getty Images Embed) 


BC diz que beneficiários do Bolsa Família também realizam apostas 

Beneficiários do Bolsa Família também tem feito apostas online; das 5 milhões de pessoas que recebem dinheiro do projeto movimentaram juntas cerca de R$ 3 bilhões de reais nas casas de apostas em agosto, afirma um relatório feito pelo Banco Central. Este valor representa um quinto do valor total pago. Mas a Associação Nacional de Jogos e Loterias questionou esses valores, sugerindo que o valor utilizado era apenas uma fração desse valor total. 

Foto destaque: Smartphone utilizando uma Bet (Reprodução: Svetikd/Getty Images Embed) 

BC informa que dados de usuários da Caixa foram vazados; saiba mais

Na última sexta-feira, dia 8 de novembro, o Banco Central, informou que aconteceu um vazamento de dados dos clientes da Caixa Econômica Federal. Segundo as informações fornecidas pelo sistema do BC, a falha de segurança atingiu 644 chaves Pix das quais a Caixa detém responsabilidade. Os dados vazados são o CPF, número da agência, número e tipo da conta, além do nome completo do cliente e informações relacionadas a abertura da conta e no dia em que a chave Pix foi criada.

Usuários serão notificados somente pelo aplicativo

Os usuários que tiveram seus dados vazados serão notificadas através do aplicativo da Caixa ou pelo internet banking da instituição bancária. Sendo assim, não haverá nenhum tipo de mensagem enviada por SMS, e-mails, ligações telefônicas ou qualquer outra forma de comunicação. O Banco Central relata que os dados foram vazados em virtude de falhas pontuais em sistemas da Caixa Econômica; as apurações sobre o caso já estão sendo feitas para que medidas sancionadoras venham ser aplicadas, o BC ainda reforça que este vazamento de informações tem baixo impacto para os usuários da Caixa. 


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Pedestres em frente a uma agência da Caixa no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/ Nadia Sussman/Getty Images Embed)


BC diz que nenhum dado sensível foi violado

O Banco Central em nota também informa que não foram expostos nenhum tipo de dados sensíveis como, por exemplo, senhas, informações relacionadas a movimentações bancárias e saldos em contas transacionais ou qualquer outro dados sob sigilo bancários. Além disso, o BC ressalta que os dados que foram vazados são de “natureza cadastral” e que essas informações não conseguem fazer nenhum tipo de movimentação de recurso, tampouco acessar às conta e outras informações dos clientes da Caixa Econômica Federal.

É a décima primeira vez que dados de usuários do Pix são vazados em 2024, segundo o Banco Central. Três incidentes aconteceram em setembro no BTG Pactual, Qesh e Shopee, atingindo um total de 62.209, incluindo os da Caixa. Desde 2021, foram 16 incidentes de segurança, conforme os dados do BC.

Foto destaque: Smartphone com o logo da Caixa Econômica Federal (Reprodução: Pavlo Gonchar/Getty Images Embed)