Entenda por que tamanho do nariz é uma preocupação grande

A preocupação com o tamanho do nariz é um tema comum entre muitos pacientes e pode ter várias origens psicológicas e sociais.

“O nariz desempenha um papel central no equilíbrio estético do rosto e existem questões psicológicas, sociais, além de padrão de beleza, comentários negativos e experiências pessoais”, explica o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro da BAPS (Brazilian Association of Plastic Surgeons) e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).

Razões

O médico explica que em muitas culturas e sociedades existem ideais de beleza que podem enfatizar características específicas do rosto, incluindo o tamanho do nariz. A tendência natural de comparar-se com os outros também pode levar à percepção de que o próprio nariz é desproporcional ou inadequado. “Ao ver narizes que são considerados mais harmoniosos ou atraentes por outros, pode-se desenvolver uma preocupação em relação ao próprio nariz”, destaca o médico.

Além disso, comentários negativos ou bullying relacionados ao tamanho do nariz podem ter um impacto significativo na autoestima de uma pessoa. “Algumas pessoas podem ter vivenciado experiências traumáticas ou eventos em que seu nariz tem sido o foco de atenção negativa, o que pode levar a uma grande preocupação com o tamanho do nariz”, diz o médico.

Rinoplastia

De acordo com o médico, a autoestima é um aspecto crucial na vida das pessoas e a rinoplastia tem se destacado como uma forma eficaz de melhorá-la. 

“Além de corrigir imperfeições, essa intervenção cirúrgica tem se mostrado uma poderosa aliada na melhora da autoestima, no embelezamento facial e até mesmo na percepção anti-idade. Com técnicas aprimoradas, materiais inovadores e uma compreensão mais profunda da anatomia nasal, os resultados obtidos têm sido cada vez mais naturais e personalizados”, destaca.

O especialista enfatiza que a rinoplastia tem passado por grandes avanços nos últimos anos, trazendo benefícios estéticos notáveis para os pacientes. 

Foto destaque: homem de perfil. Foto/Reprodução

Abdominoplastia em homens: saiba os cuidados no pós-operatório

O padrão do acúmulo de gordura no homem é diferente em relação ao da mulher. Por esse motivo, quando eles passam por um processo expressivo de emagrecimento, é comum que surjam dobras de pele em excesso.

“Nesse caso, o indicado é abdominoplastia, um procedimento que corrige a flacidez de pele associada ou não à flacidez da musculatura da parede abdominal e pode atuar também na gordura localizada da região”, explica o cirurgião plástico Dr. Tácito Ferreira, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Cuidados no pré e pós-operatório

Mas no caso dos homens, o médico explica que é fundamental reforçar os cuidados no pós-operatório com relação ao esforço físico. “É essencial que o paciente evite realizar atividades que exijam esforço físico, tais como carregar peso por exemplo. Atividade física como caminhadas esportivas devem ser realizadas a partir de 45 dias a 60 dias da abdominoplastia. Exercícios específicos para o abdômen isoladamente somente após três meses”, acrescenta o médico.

Para a abdominoplastia, é indicado um emagrecimento prévio. “No homem, este emagrecimento depende de uma diminuição do conteúdo intra-abdominal, assim o pré-operatório é geralmente mais prolongado e mais difícil. A preparação para essa cirurgia ainda inclui parar de fumar com pelo menos quatro semanas de antecedência, seguir uma dieta saudável e balanceada e evitar certos medicamentos”, diz o médico.

Recuperação

Logo após a cirurgia, o paciente fica internado por um período de 12 a 24 horas, no qual recebe medicamentos para dor, prevenção de trombose e antibióticos. Em casa, o paciente deve permanecer em repouso. “Porém, é aconselhável que o paciente caminhe dentro do perímetro da própria casa, com o auxílio de um acompanhante para auxiliar a circulação sanguínea. Essa caminhada deve ser feita de maneira curvada para a frente nos primeiros 10 a 15 dias para não forçar os pontos”, diz o médico.

Quanto aos cuidados básicos, é possível tomar banho logo no terceiro dia desde que com a ajuda de um acompanhante. 

Foto destaque: abdominoplastia masculina. Foto/Reprodução

O que é gastrite e como evitar

A gastrite pode se apresentar como uma queimação no estômago, azia, dor, mal-estar e se divide entre duas categorias: a gastrite aguda e a gastrite crônica. A gastrite aguda possui um agente específico desencadeador como uma bactéria, vírus ou medicamentos que prejudicam o estômago de alguma maneira, como por exemplo o uso de anti-inflamatórios. Já a gastrite crônica se dá por conta de maus hábitos alimentares, estresse e sedentarismo. 


Mulher com gastrite (Foto: reprodução/Instituto Paulista de Cirurgia)


Alimentos que pioram a gastrite

1. Comida gordurosa e fritura

Carnes, queijos gordos, frituras, linguiça, presunto, peito de peru, salame e salsicha.

2. Cafeína

Café, chocolate, chás verde, preto e mate, refrigerantes à base de cola, guaraná, energéticos e analgésicos que contém cafeína.

3. Alimentos apimentados

Pimenta, páprica, curry, vinagre, molho shoyu, temperos industrializados, catchup, mostarda, maionese, molho tártaro, molho inglês, molho de tomate, molhos prontos de salada, entre outros, ricos em corantes e conservantes, sucos em pó e salgadinhos.

4. Balas e goma de mascar

Por terem muito açúcar, esses alimentos são prejudicam a saúde. Além disso, a mastigação repetida que esses doces exigem, estimulam a produção de ácido clorídrico pelo estômago, causando a inflamação da mucosa.

5. Frutas ácidas e tomate

Mesmo as frutas podem causar mal-estar em que já tem gastrite.

6. Álcool

Em função do álcool estimular a produção de ácido clorídrico, ele é prejudicial para quem tem gastrite.

Alimentos que melhoram a gastrite

Para quem quer se recuperar da gastrite, é importante incluir alimentos que possuem esses elementos:

7. Fibras

Purês, batata, mandioquinha, suflês, vegetais cozidos, mingaus, sopas, feijão, banana, mamão, maçã, brócolis, couve, couve-flor, alface, cenoura, beterraba, aveia, arroz integral, alface, couve, etc.

8. Água, chás de fruta e ervas, água saborizada

As bebidas são capazes de auxiliar na gastrite porque hidratam o estômago.

9. Leite, iogurte desnatado e queijos magros

O leite ajuda no equilíbrio de PH na digestão. O iogurte e os queijos magros estimulam a diminuição da produção de ácido clorídrico.

10. Ovos

Ovos cozidos, mexidos ou fritos com menos óleo são as melhoras opções para você que quer controlar o consumo de gordura e equilibrar a gástrite.

11. Azeite e castanhas

Por serem alimentos gorduros, consumí-los com moderação é essencial.

 

Dica: Coma com mais frequência, em menor quantidade e de forma devagar, pois isto melhora na disgestão do estômago.

 

Foto destaque: representação de pessoa sentindo dores no estômago. Reprodução/Instituto InVideo

Estudo mostra que parada cardíaca pode dar sinais até 24 horas antes

Apesar de ocorrer subitamente, uma parada cardíaca pode sinalizar sintomas indicando uma possível ocorrência até 24 horas antes de realmente acontecer, segundo pesquisadores do Instituto de Coração Smidt, do Centro Médico Cedars-Sinai, localizado nos Estados Unidos da América (EUA).

O aviso é diferente entre homens e mulheres

No estudo publicado na revista científica The Lancet Digital Health Jornal, os pesquisadores perceberam que em metade dos pacientes analisados e monitorados, os sinais de uma interrupção brusca no funcionamento do coração deram-se no dia anterior ao problema.

Os pesquisadores também relataram que além dessa descoberta, eles puderam entender que o sintoma de aviso não seria o mesmo entre homens e mulheres. Nos homens, o sintoma mais comum foi a dor no peito, enquanto nas mulheres, o sintoma que prevaleceu foi a falta de ar. Em ambos os casos, esses sinais foram os que prevaleceram, porém, outros grupos dos dois gêneros apresentaram outros tipos de sintomas como palpitações, sensações parecidas com as de uma gripe e também aquelas semelhantes às de convulsões, até 24 horas antes de ocorrer a parada.


Dores no peito e falta de ar são alguns dos sintomas apresentados. (Foto: Reprodução/Bigstock via Gazeta do Povo)


Chegar a essas informações é de extrema importância, de acordo com os pesquisadores, para que os próprios pacientes se atentem e sejam capazes de identificar de forma mais rápida a situação. Eles ainda dizem que em 90% dos casos de paradas cardíacas ocorridas fora do hospital, os pacientes são levados a óbito.

O diretor do Centro de Prevenção de Paradas Cardíacas do Instituto do Coração Smidt e também autor do estudo, Sumeet Chugh, afirma: “Aproveitar os sintomas de alerta para realizar uma triagem eficaz para aqueles que precisam fazer uma ligação para a emergência pode levar à intervenção precoce  e à prevenção da morte iminente. Nossas descobertas podem levar a um novo paradigma para a prevenção da morte súbita cardíaca”.

Outros estudos também foram utilizados

Os pesquisadores utilizaram dois estudos de duas comunidades americanas, uma de Ventura County, na Califórnia, em andamento há 22 anos e outra em Portland, no Oregon, que já está sendo realizado há 8 anos. Participantes com idade entre 18 e 85 anos que deram entrada nas emergências  locais com parada cardíaca, tiveram dados coletados, entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2021. Além deles, os pesquisadores analisaram pacientes que também procuraram a emergência e tinham sintomas parecidos, mas sem parada cardíaca.

Comparando os dados dos grupos, eles descobriram que 50% dos pacientes que sofreram uma parada cardíaca, se queixaram de pelo menos um sintoma ligado ao quadro 24 horas antes e em 30% dos casos, os sintomas foram a dor no peito ou a falta de ar.

Os autores do estudo afirmam que: “(…) A dor no peito , a dispneia e a sudorese foram associadas à parada cardíaca súbita nos homens, mas apenas a dispneia foi associada à parada cardíaca súbita nas mulheres”. Ainda conforme dito por eles, a maioria dos sintomas ocorreu de forma isolada e não em conjunto. Tonturas, fraqueza, náuseas ou vômitos e algum tipo de sintoma abdominal, seja ele dor ou desconforto foram menos comuns nos pacientes que tiveram a parada cardíaca do que naqueles que estavam no dito “grupo de controle”.

O próximo passo, segundo Chugh, será acrescentar esses sintomas principais de cada gênero com outros recursos, como por exemplo, perfis clínicos e medidas biométricas, a fim de prever com maior eficácia uma parada súbita.

Foto destaque: Sinais vitais. Reprodução/Internet via Brasil Escola

Depressão e ansiedade: saiba por que não se pode interromper o tratamento

O Brasil se destaca na América Latina como líder em relatos de ansiedade e depressão, trazendo à tona complexas questões ligadas à saúde mental. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 10% da população global enfrenta transtornos mentais. Contudo, é relevante notar que o Brasil ocupa uma posição proeminente nesse contexto, com quase 19 milhões de indivíduos relatando experiências de ansiedade e depressão.

A gravidade dessa estatística ganha mais força ao considerarmos que cerca de 7% dos brasileiros classificam sua saúde mental como precária ou muito ruim, conforme revelado por um estudo do Instituto Datafolha. Vale destacar que nessa porcentagem, as mulheres e os jovens de 16 a 24 anos apresentam índices ainda mais altos, correspondendo a 9% e 13%, respectivamente.

Esse panorama não passa despercebido, uma vez que a busca por remédios psiquiátricos testemunhou um aumento notável. Dados fornecidos pelo Conselho Federal de Farmácia evidenciam um crescimento de 58% nas vendas entre 2017 e 2021.

Medicações psiquiátricas

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Cactus e AtlasIntel, demonstrou que um em cada seis participantes, todos com mais de 16 anos, estava utilizando medicações psiquiátricas.

No entanto, tão comum quanto a prescrição e uso desses medicamentos é a interrupção abrupta de seu consumo. Profissionais da área de saúde mental têm destacado os riscos inerentes a essa prática.


Interromper o uso de antidepressivos causa sintomas adversos (Foto: reprodução/Pixabay)


Uma armadilha frequente é a percepção de melhoria por parte dos pacientes, o que pode induzir à falsa sensação de resolução do problema e levar muitos a interromperem subitamente a medicação. Em outros casos, efeitos colaterais do tratamento podem se tornar tão incômodos a ponto de levar a uma interrupção abrupta.

Contudo, a interrupção repentina de medicamentos psiquiátricos não ocorre sem consequências. Especialistas da área advertem que mesmo um único dia sem a medicação pode alterar os sinais químicos no cérebro, resultando em sintomas como enjoo, fadiga, tontura e sensação de “cabeça leve”, mas a intensidade desses sintomas pode variar de pessoa para pessoa.

Sintomas adversos

Pesquisas recentes também confirmam que mais da metade das pessoas que tentam interromper o uso de antidepressivos enfrentam sintomas adversos, sendo que quase metade delas descreve esses efeitos colaterais como graves.

Esse fenômeno é conhecido como “síndrome de retirada” e não se limita aos antidepressivos, abrangendo ansiolíticos, hipnóticos, antipsicóticos, estabilizadores de humor e até mesmo medicamentos usados para tratar o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Ainda que esses sintomas desagradáveis possam diminuir após alguns dias, a recorrência dos sintomas originais é uma preocupação relevante. Vanessa Favaro, diretora do Serviço de Ambulatórios do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq-USP), enfatiza a possibilidade de recaída.

Resistência ao tratamento

Elson Asevedo, psiquiatra e diretor técnico do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental da Universidade Federal de São Paulo (Caism/Unifesp), acrescenta que pacientes que inicialmente respondiam bem ao tratamento medicamentoso podem apresentar respostas mais lentas ou resistência ao retomar um tratamento interrompido, o que pode exigir ajustes de dosagem ou até mesmo a substituição da medicação.

A interrupção abrupta de medicamentos psiquiátricos acarreta riscos reais para a saúde mental dos indivíduos, nesse sentido, as estatísticas alarmantes de ansiedade e depressão no Brasil destacam a importância de abordagens coerentes e orientadas por profissionais da saúde.

A busca por melhorias na saúde mental deve ser guiada por um profundo entendimento dos riscos associados à suspensão dos medicamentos, visando garantir um tratamento eficaz e seguro.

Foto Destaque: Mulher num estado depressivo ao lado da sua cama. Foto: reprodução/Pexels.

Cirurgia plástica e tabagismo: entenda os riscos

O Dr. Josué Montedonio, cirurgião-plástico membro da American Society of Plastic Surger e da International Confederation for Plastic, Reconstructive, and Aesthetic Surgery enfatiza que a relação entre o tabagismo e doenças é amplamente conhecida, porém, é importante ressaltar que esse hábito também pode interferir significativamente nos resultados de procedimentos cirúrgicos realizados em busca do bem-estar e da beleza do paciente.

“O ideal seria se o paciente não fumasse, mas o recomendado seria ter uma pausa de sessenta a trinta dias antes da cirurgia. Os benefícios de parar de fumar antes do procedimento podem impactar positivamente no resultado’’, conta Dr. Josué.

Benefícios

Ao parar de fumar antes da cirurgia plástica, o paciente não apenas maximiza as chances de uma recuperação bem-sucedida, mas também investe em sua saúde a longo prazo, reduzindo os riscos de complicações e melhorando sua qualidade de vida.

A melhora na circulação sanguínea e na capacidade pulmonar resultante da ausência do cigarro contribui para um pós-operatório mais tranquilo e uma cicatrização mais rápida e eficiente.

“A falta de nicotina no organismo permite que os tecidos recebam a quantidade adequada de oxigênio, essencial para uma boa recuperação’’, ressalta o médico.

Recurso

Para alguns casos mais complexos, o Dr. Josué Montedonio recomenda um tratamento em câmara hiperbárica, que ajuda a melhorar a oxigenação tecidual e facilitar o processo de cicatrização.

“A câmara hiperbárica é uma opção terapêutica que pode ser recomendada em casos específicos de pacientes fumantes que planejam se submeter a cirurgias plásticas. Trata-se de um tratamento que consiste em submeter o paciente a uma atmosfera pressurizada de oxigênio puro, o que aumenta significativamente a quantidade de oxigênio dissolvido no sangue e nos tecidos”, explica o médico.

No entanto, é essencial ressaltar que o tratamento em câmara hiperbárica não substitui os benefícios de parar de fumar antes da cirurgia. O ideal é que o paciente siga à risca todas as orientações passadas pelo seu médico, incluindo a suspensão do tabagismo antes da cirurgia e também após o procedimento.

Foto destaque: tabagismo. Imagem de nensuria no Freepik”>Reprodução/Freepik

Pfizer solicita autorização da vacina contra bronquiolite no Brasil

A farmacêutica Pfizer, responsável por grande parte da imunização contra a Covid-19 ao redor do mundo, comunicou nesta manhã de segunda-feira, 28 de agosto, que pediu o registro da vacina para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), causador de bronquiolite, infecções no trato respiratório e pneumonias, em muitas crianças pequenas, geralmente até os seis meses de idade, e em idosos.

Abrysvo, a nova vacina contra bronquiolite

Como é chamado o imunizante, segundo a empresa europeia, possui um antígeno que, oferecido a gestantes, é capaz de proteger seus bebês até os 6 meses de vida contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), ou seja, a bronquiolite

A Pfizer afirma que a mesma vacina, também deve pode ser indicada para pessoas acima de 60 anos, justamente por prevenir infecções que comprometem o trato respiratório, comum em idosos. O imunizante, já aprovado nos Estados Unidos e na Europa, pode ser liberado também no Brasil nos próximos dias.


Quimica realizando estudos clínicos. (Fonte: reprodução/Pixabay)


Estudos Clínicos

A farmacêutica informou em nota que encaminhou resultados de estudos clínicos internacionais de fase 3 junto do pedido de aprovação de registro à Anvisa, e que tais estudos demonstraram que o imunizante é totalmente eficaz e seguro tanto para a proteção de bebês quanto de idosos.

Ainda afirma que o estudo fase 3, indicado para as gestantes, teve mais de sete mil grávidas como participantes, em 18 centros ao redor do mundo, incluindo quatro no Brasil, “dois no Rio Grande do Sul, um em Santa Catarina e um em São Paulo”. Como resultado da aplicação em gestantes, o êxito da resposta imunológica foi capaz da prevenção de 82% das formas mais graves das doenças respiratórias em crianças de até três meses,e 69% até os seis meses. Enquanto que nos estudos realizados com idosos, a vacina se mostrou alta eficaz 85,7% dos quadros graves das doenças.

 

Foto Destaque: Pfizer. Reprodução/Agência Brasil

Pós-bariátrica: cirurgia plástica para excesso de pele

Em muitos casos, após grande perda de peso, as cirurgias plásticas são indicadas. De acordo com a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, nesses casos, pode surgir um excesso de pele em alguns locais do corpo, como abdômen, braços, pernas, seios e nádegas.

Cirurgia plástica pós-bariátrica

O abdômen é o lugar que mais incomoda os pacientes. “Nesse caso, o indicado é abdominoplastia, um procedimento que corrige a flacidez de pele associada ou não à flacidez da musculatura da parede abdominal e pode atuar também na gordura localizada da região”, explica o cirurgião plástico Dr. Tácito Ferreira, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. 

Quando a queixa é também em outras partes do corpo, é indicada a cirurgia reparadora, conhecida como cirurgia plástica pós-bariátrica. Realizada sob anestesia geral, a cirurgia reparadora visa à retirada do excesso de pele e à devolução do contorno corporal através de uma série de procedimentos que dificilmente são realizados em uma única etapa cirúrgica, pois o risco cirúrgico aumenta quanto maior for o tempo e tamanho da cirurgia. 

Cuidados pré e pós-operatório

Mas, segundo a especialista, antes de recorrer ao cirurgião plástico é preciso retornar à equipe que realizou sua cirurgia bariátrica para verificar se você está apto a passar pelo procedimento, a fim de evitar complicações.

“Os pré-requisitos para a realização da cirurgia reparadora incluem estar com o peso estabilizado há ao menos 6 meses para evitar que haja variação do peso após a cirurgia, o que pode comprometer o resultado, e evitar variações individuais do ponto de vista nutricional e psicológico, pois o mais importante é a saúde do paciente”, completa a Dra. Beatriz.

Entre os riscos da cirurgia reparadora estão complicações como o aparecimento de seromas, hematomas, infecções e embolia.

Mas é possível evitar estes problemas através de alguns cuidados, como avaliação clínica pré-operatória adequada, parar de fumar pelo menos um mês antes da cirurgia, evitar medicamentos anticoagulantes para diminuir o risco de sangramento durante o procedimento e utilizar medidas antitrombose durante a cirurgia.

No caso da abdominoplastia, o Dr. Tácito recomenda que o paciente permaneça em repouso em casa. “Porém, é aconselhável que ele caminhe dentro do perímetro da própria casa, com a ajuda de um acompanhante para auxiliar a circulação sanguínea. Essa caminhada deve ser feita de maneira curvada para a frente nos primeiros 10 a 15 dias para não forçar os pontos”, diz o médico. 

Além disso, após receber alta, é necessário resguardo por um período de 15 dias a um mês. Durante esse tempo é importante que você não fume ou consuma álcool e evite carregar peso ou realizar exercícios físicos. 

Foto destaque: plástica pós-bariátrica. Foto/Reprodução

Faustão estava em segundo lugar na fila de prioridade do transplante de coração

O apresentador Fausto Silva passou por um transplante de coração neste domingo (27) e segundo a equipe médica, ele estava em segundo lugar na fila de espera para o transplante. 

A oferta do órgão foi recebida pela equipe médica de Faustão na madrugada do domingo. De acordo com o Ministério da Saúde, ele teve prioridade na fila de espera por conta do seu estado de saúde, que era grave. 

Como funciona a fila

Em nota, o Hospital Albert Einstein — onde Faustão está internado desde 05 de agosto — informou que a cirurgia foi realizada com sucesso. O apresentador ainda está na UTI, pois segundo o hospital, as horas seguintes são importantes para o acompanhamento do caso e adaptação do órgão. Em alguns casos, pode haver rejeição.

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo informou que, entre os pacientes selecionados para a oferta do transplante, tinham 12 pessoas que atendiam aos requisitos. Destes 12, quatro estavam priorizados e Faustão estava em segundo lugar. 

Em média, a espera por esse tipo de atendimento leva de 12 a 18 meses, mas a equipe médica do paciente que estava em primeiro lugar decidiu recusar o órgão e, assim, a oferta seguiu para o segundo paciente da fila, que era o apresentador. 

O transplante de órgãos

A equipe médica de Faustão informou anteriormente que o quadro do apresentador apresentava prioridade. Ele estava sob cuidados intensivos e fazendo uso de medicamentos para bombeamento do coração. O apresentador também estava sob diálise, que é um procedimento feito quando os rins não estão funcionando normalmente.

Segundo o Ministério da Saúde, a fila para os transplantes é única, valendo tanto para pacientes do SUS quanto para redes de saúde privadas.


Espera para transplante pode chegar a um ano (Foto: Robina Weermeijer/Unsplash)


Há também os critérios para o transplante de órgãos. Esses critérios variam de acordo com os órgãos. O coração, fígado e pulmão levam em consideração a gravidade do estado de saúde do paciente. Já no caso de rins e pâncreas, a compatibilidade entre o doador e o receptor é o critério mais importante. Para outros, como o coração, fígado e pulmão, a gravidade no estado do paciente é um critério de priorização.

Atualmente, o sistema de transplante é regulado pelo Ministério da Saúde, que por sua vez é gerenciado pela pasta, assegurando que as ofertas cheguem a todos os pacientes.

Foto destaque: O apresentador Faustão. Reprodução/Globo

Aumentar impostos sobre cigarro pode diminuir a dependência de fumantes

Com mais de 4.700 substâncias tóxicas como o arsênico, amônia, monóxido de carbono, corantes, agrotóxicos e substâncias cancerígenas, fumar cigarro não representa somente um problema para quem consome. Para o Sistema Único de Saúde (SUS), os gastos somatizam cerca de 120 bilhões de reais por ano para tratar doenças causadas pelo uso de tabaco. 


Homem fumando (Foto: reprodução/MaisPB)


A dependência no cigarro, isto é, o tabagismo, é “uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco”, aponta o INCA (Instituto Nacional do Câncer) e ela causa sintomas como: sensação de felicidade, efeito calmante, alívio momentãneo, comabte à ansiedade e redução de estresse. O fácil acesso e o baixo preço do cigarro podem ser determinantes no consumo do produto.

Inflação

A inflação do cigarro aumentou somente para 0,53% durante os últimos doze meses. O baixo índice aponta para outro fator: o preço de cigarros legalmente fabricados reforça o estímulo ao consumo diante do baixo custo para quem compra tabaco.

São ações que tem que acontecer de forma concomitante. O Brasil tem que voltar aumentar o preço do cigarro legal e com isso obter os ganhos fiscais de saúde esperados e paralelamente tem que implementar o protocolo para eliminar o comércio ilícito de produtos de tabaco que foi ratificado pelo estado brasileiro em 2018”, aponta especialista responsável pelo estudo, André Szklo. 

Inibir o consumo

A gente não pode perder tudo isso que já foi construído, muito bem construído, com propaganda, não poder mais fumar em lugares fechados, tudo isso foi inibindo bastante os fumantes e muitos pararam por conta disso. A gente não pode perder” declara Lygia Sampaio, pneumologista coordenadora so Núcleo de Prevenção e Cessação do Tabagismo (Prevfumo) do Hospital São Paulo/Unifesp. 

Em um seminário sobre a agenda 45, que busca a sustentabilidade, saúde, solidariedade, e a sociobiodiversidade, Bernard Appy do Ministério da Fazenda confirmou a taxação sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente a partir de 2027.

 

Foto destaque: maço de cigarros fora da caixa.

Reprodução/Migalhas