Saúde

Aumentar impostos sobre cigarro pode diminuir a dependência de fumantes

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional reflete sobre a dependência em cigarro: aumentar o preço de custo do tabaco, pode, consequentemente, diminuir o consumo do produto.

27 Ago 2023 - 10h15 | Atualizado em 27 Ago 2023 - 10h15
Aumentar impostos sobre cigarro pode diminuir a dependência de fumantes Lorena Bueri

Com mais de 4.700 substâncias tóxicas como o arsênico, amônia, monóxido de carbono, corantes, agrotóxicos e substâncias cancerígenas, fumar cigarro não representa somente um problema para quem consome. Para o Sistema Único de Saúde (SUS), os gastos somatizam cerca de 120 bilhões de reais por ano para tratar doenças causadas pelo uso de tabaco. 


Homem fumando (Foto: reprodução/MaisPB)


A dependência no cigarro, isto é, o tabagismo, é “uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco”, aponta o INCA (Instituto Nacional do Câncer) e ela causa sintomas como: sensação de felicidade, efeito calmante, alívio momentãneo, comabte à ansiedade e redução de estresse. O fácil acesso e o baixo preço do cigarro podem ser determinantes no consumo do produto.

Inflação

A inflação do cigarro aumentou somente para 0,53% durante os últimos doze meses. O baixo índice aponta para outro fator: o preço de cigarros legalmente fabricados reforça o estímulo ao consumo diante do baixo custo para quem compra tabaco.

São ações que tem que acontecer de forma concomitante. O Brasil tem que voltar aumentar o preço do cigarro legal e com isso obter os ganhos fiscais de saúde esperados e paralelamente tem que implementar o protocolo para eliminar o comércio ilícito de produtos de tabaco que foi ratificado pelo estado brasileiro em 2018”, aponta especialista responsável pelo estudo, André Szklo. 

Inibir o consumo

A gente não pode perder tudo isso que já foi construído, muito bem construído, com propaganda, não poder mais fumar em lugares fechados, tudo isso foi inibindo bastante os fumantes e muitos pararam por conta disso. A gente não pode perder” declara Lygia Sampaio, pneumologista coordenadora so Núcleo de Prevenção e Cessação do Tabagismo (Prevfumo) do Hospital São Paulo/Unifesp. 

Em um seminário sobre a agenda 45, que busca a sustentabilidade, saúde, solidariedade, e a sociobiodiversidade, Bernard Appy do Ministério da Fazenda confirmou a taxação sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente a partir de 2027.

 

Foto destaque: maço de cigarros fora da caixa.

Reprodução/Migalhas

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