O apresentador Fausto Silva passou por um transplante de coração neste domingo (27) e segundo a equipe médica, ele estava em segundo lugar na fila de espera para o transplante.
A oferta do órgão foi recebida pela equipe médica de Faustão na madrugada do domingo. De acordo com o Ministério da Saúde, ele teve prioridade na fila de espera por conta do seu estado de saúde, que era grave.
Como funciona a fila
Em nota, o Hospital Albert Einstein — onde Faustão está internado desde 05 de agosto — informou que a cirurgia foi realizada com sucesso. O apresentador ainda está na UTI, pois segundo o hospital, as horas seguintes são importantes para o acompanhamento do caso e adaptação do órgão. Em alguns casos, pode haver rejeição.
A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo informou que, entre os pacientes selecionados para a oferta do transplante, tinham 12 pessoas que atendiam aos requisitos. Destes 12, quatro estavam priorizados e Faustão estava em segundo lugar.
Em média, a espera por esse tipo de atendimento leva de 12 a 18 meses, mas a equipe médica do paciente que estava em primeiro lugar decidiu recusar o órgão e, assim, a oferta seguiu para o segundo paciente da fila, que era o apresentador.
O transplante de órgãos
A equipe médica de Faustão informou anteriormente que o quadro do apresentador apresentava prioridade. Ele estava sob cuidados intensivos e fazendo uso de medicamentos para bombeamento do coração. O apresentador também estava sob diálise, que é um procedimento feito quando os rins não estão funcionando normalmente.
Segundo o Ministério da Saúde, a fila para os transplantes é única, valendo tanto para pacientes do SUS quanto para redes de saúde privadas.
Espera para transplante pode chegar a um ano (Foto: Robina Weermeijer/Unsplash)
Há também os critérios para o transplante de órgãos. Esses critérios variam de acordo com os órgãos. O coração, fígado e pulmão levam em consideração a gravidade do estado de saúde do paciente. Já no caso de rins e pâncreas, a compatibilidade entre o doador e o receptor é o critério mais importante. Para outros, como o coração, fígado e pulmão, a gravidade no estado do paciente é um critério de priorização.
Atualmente, o sistema de transplante é regulado pelo Ministério da Saúde, que por sua vez é gerenciado pela pasta, assegurando que as ofertas cheguem a todos os pacientes.
Foto destaque: O apresentador Faustão. Reprodução/Globo