Veja 7 mitos e verdades sobre o veganismo

Muitos mitos cercam esse estilo de vida. Por exemplo: a dieta vegana é, de um lado, apontada como a “salvação” por quem segue esse estilo de vida; mas é criticada por muitos. Da mesma forma, não falta quem acredite que cosméticos veganos são menos eficazes, ou que pacientes veganos não têm resultado quando fazem procedimentos estéticos.

Por isso, a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e outros especialistas falam sobre os principais mitos e verdades sobre o veganismo.

Alimentação vegana nem sempre é mais saudável

VERDADE. A dieta vegana também pode contar com muitos alimentos ultraprocessados.

Muitos desses produtos produzidos a partir de plantas, especialmente as carnes, são considerados alimentos ultraprocessados. (…) Esse processamento é o que torna tais alimentos mais agradáveis ao paladar e similares aos produtos que se propõem a substituir, mas também é o que faz com que não sejam tão saudáveis quanto os alimentos in natura, podendo, dependendo da composição, aumentar o risco de certos problemas de saúde, como obesidade, colesterol e doenças cardiovasculares”, explica a Dra. Marcella Garcez.

Dieta vegana faz o cabelo cair

MITO. Se bem estruturada, a dieta vegana não interfere na saúde e crescimento dos fios, destaca a médica.

No entanto, falta de proteínas, ferro, zinco e vitaminas podem ocasionar eflúvio telógeno, ou seja, a queda dos fios. Quando pensamos em construção do fio de cabelo, dois aminoácidos essenciais são mais relevantes: a metionina e a lisina. Por isso, a dieta vegana precisa contar com alimentos fontes desses aminoácidos, como feijão, lentilha, brotos, soja, grão de bico, quinoa, amêndoa, nozes e castanha-do-Pará”, conta a médica.

Procedimentos estéticos em veganos têm pior resultado

MITO. Segundo a Dra. Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS, todo procedimento estético para bioestímulo de colágeno depende de ingestão adequada de proteína para síntese de colágeno e elastina.

Portanto, para esses pacientes, o importante é ter consumo de proteína vegetal combinada, oferecendo aminoácidos essenciais necessários para a formação de colágeno e elastina”, diz a Dra. Cláudia. 

Cosméticos veganos são mais fracos

MITO. “Os benefícios dos cosméticos veganos são os mesmos que os tradicionais. Eles ajudam a hidratar, retardar sinais de envelhecimento e fazer tudo aquilo que os convencionais fazem, mas sem utilizar produtos de origem animal. Para isso, utilizam equivalentes químicos e vegetais, garantindo os cuidados da pele e da beleza”, garante Maria Eugênia, graduada em Farmácia e com pós-Graduação em Farmacologia Clínica.

No geral, suplementos são necessários para pessoas veganas

VERDADE. Segundo a médica nutróloga, geralmente é possível que uma dieta baseada no consumo de vegetais ou exclusivamente composta de vegetais, desde que bem planejada, conte com todos os nutrientes necessários à manutenção da saúde do organismo. 

“Porém podem ocorrer carências, como as carências de proteínas, Vitamina B12, cálcio e ferro. A suplementação mais recomendada é da Vitamina B12, cujas principais fontes são de alimentos de origem animal. Embora alguns tipos de alga contem com essa vitamina, ela está em quantidade geralmente insuficiente, portanto frequentemente uma suplementação alimentar deve ser indicada”, diz a Dra. Marcella.

Dieta vegana protege os rins

VERDADE. Esse tipo de dieta também pode trazer benefícios aos rins, de acordo com a médica nefrologista Dra. Caroline Reigada, especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Uma alimentação baseada em verduras, legumes e grãos está associada à diminuição de fatores de risco relacionados à doença renal. Isso acontece porque há um maior aporte de fibras e antioxidantes na dieta. Esses nutrientes ajudam o corpo contra componentes inflamatórios e o estresse oxidativo. Além disso, a dieta vegana reduz o risco de hipertensão, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica – três problemas que são altamente relacionados com doenças renais”, diz a nefrologista. 

Dieta vegana afeta a fertilidade

DEPENDE. “De uma forma geral, temos que pensar em ofertar os nutrientes adequados para o organismo, sejam eles de origem animal ou vegetal. Quando a dieta fornece os macros e micronutrientes necessários, não há interferência alguma da alimentação para dificultar a concepção de um filho”, explica o Dr. Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, Membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e diretor clínico da Neo Vita.

Outra ‘crítica’ constante à dieta vegana é com relação às proteínas, que fornecem os blocos de construção para óvulos e hormônios saudáveis (o que também tem alta relação com a fertilidade). Mas elas podem ser obtidas de fontes vegetais.

Foto destaque: vegetais formando a palavra “vegan” (Foto/reprodução)

Psicóloga Amanda Rocha desenvolve método inovador para tratamento de ansiedade e insônia

A ansiedade é caracterizada por sintomas como tensão muscular, taquicardia, preocupação excessiva e medos irracionais. Já a insônia se manifesta pela dificuldade em pegar no sono ou permanecer dormindo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas da América Latina, cerca de 9,3% da população. E aproximadamente 30% dos brasileiros adultos sofrem com a insônia.

Esses problemas de saúde mental estão entre os principais motivos de procura por atendimento psicológico no país. Além de prejudicarem a qualidade de vida, a ansiedade e a insônia estão associadas a outras questões, como depressão, compulsão alimentar, dores crônicas e baixa imunidade.

Diante desse cenário, profissionais da área da saúde buscam opções de tratamento que sejam eficazes e tragam resultados rápidos. É o caso da psicóloga Amanda Rocha, de Maceió, que desenvolveu um método inovador focado nesses transtornos.

Método próprio combina técnicas tradicionais e tecnologia de ponta



Amanda Rocha conta que sofreu com crises de ansiedade quando era adolescente. Ao se formar em Psicologia, decidiu se especializar justamente nessa área.

Ao longo dos anos trabalhando com pacientes ansiosos e insônia, a psicóloga foi aprimorando sua abordagem até chegar ao método NeuroImpulso, uma combinação de técnicas tradicionais com recursos de alta tecnologia.

Eu vejo o paciente não só na parte emocional, mas também no aspecto físico. Analiso o que está acontecendo com o sistema cognitivo e corporal da pessoa. Não tem como dissociar a parte emocional do corpo”, explica Amanda.

O método envolve mudanças na rotina e hábitos para controlar a ansiedade, como exercícios de respiração e higiene do sono. Também são realizados ajustes cognitivos por meio de técnicas específicas.

Além disso, a psicóloga utiliza ferramentas de biofeedback e neurofeedback para investigar deficiências neurofisiológicas do paciente. Esses equipamentos de alta tecnologia são capazes de detectar e tratar desequilíbrios com estímulos cerebrais.

Resultados comprovam a eficácia do tratamento

De acordo com Amanda Rocha, os resultados do método NeuroImpulso são visíveis já nas primeiras semanas. Entre os benefícios estão:

– Melhora na qualidade do sono

– Diminuição dos sintomas de ansiedade

– Redução do cansaço e desânimo

– Mais controle sobre pensamentos negativos

– Aumento do foco e concentração

– Mais disposição para as atividades do dia a dia



É um tratamento rápido e eficaz comparado a alguns métodos tradicionais. O paciente recupera a qualidade de vida e o bem-estar”, afirma a psicóloga.

Os atendimentos podem ser realizados presencialmente no consultório em Maceió ou online, por videochamada, para todo o Brasil e exterior.

Quem sofre com ansiedade ou insônia pode encontrar no método NeuroImpulso uma solução moderna e comprovadamente eficiente para retomar o controle da própria vida. Agende uma consulta com a psicóloga Amanda Rocha e dê o primeiro passo para melhorar sua saúde mental.

Saiba mais em:

Instagram: @amandarochaofiicial 

Instagram do Instituto: @institutoamandarocha 

Condição super rara: conheça a bebê que nasceu com quatro rins

Há 1 ano e 1 mês, a chegada da pequena Isís Eloah Ferreira Alves transformava a vida da mamãe de primeira viagem Thalia Silva Alves, de 21 anos. Além do parto prematuro, a bebê nasceu com uma condição extremamente rara: quatro rins. A descoberta foi uma surpresa tanto para a mãe quanto para os médicos do Distrito Federal.

Prematura, a bebê logo foi encaminhada para incubadora, onde passou um bom tempo internada no Hospital de Sobradinho (DF). Até então, a equipe médica acreditava que ela tinha apenas um rim.


A mamãe Thalia e a récem-nascida Ísis (Foto: reprodução/DFRecord)


A descoberta de que Ísis, na verdade, tinha quatro rins aconteceu posteriormente, aos cinco meses de vida quando foi transferida para o Hospital da Criança José Alencar (DF). Durante uma cirurgia, os médicos confirmaram a existência dos outros rins, totalizando quatro. 

Caso super raro

Segundo o urologista-pediátrico Hélio Buson, a condição é considerada super rara. Em todo mundo, existem cerca de 100 casos registrados na literatura mundial.


Exame mostra os quatro rins de Ísis Eloah (Foto: reprodução/G1)


Chamado de “rins supranumerários”, Hélio, que também é chefe do setor de urologia do Hospital da Criança de Brasília (HCB) e responsável pelo caso de Ísis, explica que ainda não se sabe exatamente o motivo pelo qual pode ocorrer o surgimento de um ou mais rins supranumerários, mas isto acontece ainda durante a gestação.

Contudo, a existência de mais rins não indica anormalidade para o corpo, uma vez que funcionam normalmente. Por isso, é comum que a condição passe despercebida ao longo da vida caso nenhum problema seja detectado. Como explicou Hélio, os rins podem dar problema no futuro, mas pode não acontecer absolutamente nada. “É necessário um acompanhamento clínico por um longo espaço de tempo, muitos anos, provavelmente até ela virar adulta”, disse o médico em entrevista ao G1.

De quatro para três rins

A pequena Ísis, que apesar de nova já enfrentou bravamente algumas cirurgias, precisou retirar um dos rins após detectarem, por meio de exames, que um dos órgãos estava com tamanho aumentado devido a uma obstrução que gerou acúmulo de urina na região.

De acordo com a urologista pediátrica Larissa Marinho, que também acompanha o caso, este rim se transformou em uma espécie de massa abdominal e comprimiu outros órgãos. “Nós constatamos por meio de exames que esse rim, além de obstruído, já não funcionava como rim, ou seja, não filtrava mais o sangue. Por isso, chegamos à conclusão de que esse rim deveria ser retirado”, explicou a médica para o G1.

Por ser o caso de um rim supranumerário, o órgão não pôde ser doado, pois a vascularização acontece de forma diferente. Dessa forma, o rim de Ísis foi encaminhado para estudo.

Vida normal e acompanhamento médico

Com uma ótima recuperação após a cirurgia de retirada de um rim, a pequena Ísis seguirá com uma vida normal, garante a urologista Larissa.

“Foi um caso muito interessante desde o início, porque até mesmo na literatura médica especializada não há muitas publicações sobre esse tipo de malformação. Hoje, ao acompanharmos a boa evolução da Ísis no nosso ambulatório, vê-la poder desfrutar de uma vida normal é muito gratificante”, relembrou a médica emocionada.


Thalia e Ísis já em casa, em Formosa (GO) (Foto: reprodução/DFRecord)


Thalia, mãe da valente Ísis, conta que apesar do acompanhamento médico semanal por conta dos atrasos motores e da fragilidade pulmonar relacionados ao parto prematuro é muito satisfatório ver a filha tendo uma vida normal. “Tento ver o lado bom da maternidade, porque não é fácil”, contou a mãe que fica feliz em saber que a filha é rara e única.

O pai biológico de Ísis nunca quis se envolver na criação da menina, mas Thalia começou um novo relacionamento e pode contar com uma rede de apoio. Hoje, a mamãe de primeira viagem planeja montar o quarto da menina e pintar as paredes para ajudar na questão respiratória da filha.  

Foto destaque: anomalia no rim foi identificada ainda na gestação, mas não se sabia qual (reprodução/DFRecord)

Hérnia de disco lidera ranking de afastamento do trabalho em 2023

Segundo o Ministério da Previdência Social, somente em 2023, a hérnia de disco e a dor lombar foram as doenças que mais geraram afastamento do trabalho. Agora é chamado de incapacidade temporária, antigamente o auxílio doença.

Em 2023, 2,5 milhões de trabalhadores conseguiram esse benefício de incapacidade temporária. Os dados do ministério mostram que no caso da hérnia de disco, foram afastados mais de 51 mil pessoas, e hoje está no topo da lista dos casos.



O crescimento em 2023

Em 2022, o ranking era liderado por mioma uterino, com aproximadamente 36,6 mil trabalhadoras afastadas, seguido por fratura no punho, mais conhecido como tendinite, que é uma luxação pelo alto uso de computador. No caso de hérnia de disco cresceu em 68%, em comparação ao ano anterior.

No ano de 2022, a doença ocupava a quarta posição na lista de doenças que mais afastaram, e 30,6 mil benefícios foram concedidos aos trabalhadores. “O que gera o direito ao benefício é a incapacidade de exercer sua atividade profissional por consequência da doença”, afirma a advogada Carla Benedetti, mestre em direto previdenciário, para o G1.

Quem tem direito ao auxílio do INSS

Para que os trabalhadores possam receber o benefício, a empresa é obrigada a emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). A modalidade garante a estabilidade de 12 meses após a alta do trabalhador. Após a documentação, é necessário que o colaborador passe por uma perícia médica, concedida pelo INSS. O processo é necessário quando o colaborador precisar ficar afastado do serviço por mais de 15 dias por motivos de doença. 

“A partir disso, os primeiros 15 dias de afastamento serão custeados pela empresa e, após, a responsabilidade é transferida ao INSS”, explica Larissa Maschio Escuder, coordenadora da área trabalhista do Jorge Advogados, ao G1

De acordo com o G1, “qualquer pessoa que seja segurada tem direito ao auxílio-doença, incluindo empregados CLT, autônomos, empreendedores, facultativos ou contribuintes individuais. No caso de desemprego, as situações também tem suas respectivas condições. “E se a pessoa estiver desempregada, ela tem uma carência de 12 meses, no caso de acidente do trabalho, para pleitear o benefício ainda na qualidade de segurado”, pontua Marcelo Martins, membro da Comissão da Advocacia Trabalhista da OAB-SP, também ao G1.

Em entrevista também ao G1, o advogado trabalhista Rodrigo Mattos Sérvulo de Faria comenta que o calculo desse auxílio tem como base uma média simples dos maiores salários do empregado ao INSS.

Foto destaque: imagem que indica onde está a hérnia de disco (reprodução/ITC vertebral)

Conheça a doença de Crohn, que levou à internação de Evaristo Costa

Em sua postagem nas redes sociais, o jornalista Evaristo Costa descreveu fortes dores abdominais, acompanhadas de diarreia intensa, febre e perda de peso, resultando em fraqueza e fadiga. Ele alertou sobre a baixa imunidade, tornando seu corpo suscetível a vírus e bactérias, como ocorreu há um mês com uma infecção na perna. Costa enfatizou a importância de cuidados para evitar complicações como anemia e infecções graves.

A doença de Crohn, uma síndrome gastrointestinal crônica, geralmente afeta o intestino delgado e o cólon, mas pode atingir outras partes do trato gastrointestinal. Caracterizada como grave e um fator de risco para o câncer de intestino, a condição não apresenta uma razão específica para seu desenvolvimento.

Apesar de poder afetar pessoas de qualquer idade, a doença de Crohn tem maior incidência entre os 20 e 30 anos. A internação de Evaristo Costa destaca a importância de conscientização sobre a doença e a necessidade de cuidados e suporte para aqueles que enfrentam seus desafios.


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Sintomas da doença de Crohn

Os principais sintomas da doença de Crohn incluem diarreia crônica, dor abdominal, perda de peso, febre, sangramento retal e a formação de fístulas, pequenos canais que conectam partes do intestino de maneira inadequada. Esses sinais, semelhantes aos de outras condições que afetam o trato gastrointestinal, destacam a importância de buscar orientação médica para realizar exames necessários e obter um diagnóstico preciso.

É crucial procurar um médico diante desses sintomas, pois a doença de Crohn pode manifestar-se de maneira diversificada. Além dos sintomas gastrointestinais mencionados, a condição pode apresentar manifestações em outras partes do corpo, como artrite, aftas e problemas oculares, caracterizados por inflamação, vermelhidão, ferimentos e sensibilidade à luz. Outras manifestações incluem o desenvolvimento de erupções cutâneas ou doenças fúngicas dolorosas e avermelhadas nas pernas.


Organograma de diagnóstico da doença de Crohn (Foto: reprodução/abcd)


Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da Doença de Crohn é realizado principalmente por meio de exames de imagem, como raio X e endoscopias, além de exames de sangue. O tratamento, dividido em etapas, utiliza um sistema de mensuração baseado em sintomas como número de evacuações, dor abdominal, fístulas e manifestações à distância, classificando a doença como leve, moderada ou grave. Em casos leves, o clínico apenas monitora a evolução do paciente.

A terapêutica visa reprimir o processo inflamatório desregulado. Os medicamentos disponíveis atualmente controlam sintomas e reduzem a inflamação, embora não curem a doença. Apesar de a alimentação não ser a causa, alimentos suaves são recomendados durante a fase ativa, enquanto a restrição ao leite se aplica a pacientes com intolerância à lactose. A Doença de Crohn, embora crônica, não é fatal, permitindo que a maioria dos pacientes leve uma vida normal entre os períodos de exacerbação.

 

Foto destaque: jornalista Evaristo Costa (Reprodução/Instagram/@evaristocostaoficial)

Conheça o linfoma de Hodgkin, doença que Parreira está tratando

Carlos Alberto Parreira, técnico responsável pelo tetracampeonato do Brasil em Copas do Mundo está tratando um linfoma de Hodgkin, aos 80 anos. A doença é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, onde estão os linfonodos e tecidos que produzem células para imunidade e as conduzem pelo corpo.

Conheça a doença

A doença tem a característica de se espalhar em entre grupos de linfonodos, por meio dos vasos linfáticos. Ela surge através de um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna capaz de se multiplicar e disseminar. A célula maligna é capaz de produzir clones nos linfonodos e com o passar do tempo, elas podem se espalhar para outras partes do corpo. O linfoma de Hodgin se origina com maior frequência, a região do pescoço e do tórax.

A faixa etária da doença para adolescentes e adultos é de (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Contudo, ela pode ocorrer em qualquer idade e costuma ser mais propicia em nos homens.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a incidência da doença continua estável nas últimas cinco décadas, e a mortalidade foi reduzida em mais de 60% desde de os anos 1970.

O tratamento de Parreira

O ex-jogador de futebol e comentarista da Globo, Caio Ribeiro anunciou em 2021 que estava tratando um linfoma de Hodgkin e pouco tempo depois informou que havia sido curado. Está disponível atualmente o tratamento para a doença, portanto, a cura recebeu grandes avanços nessas últimas cinco décadas.

Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Parreira está fazendo quimioterapia há 4 meses e vem apresentando uma ótima resposta ao tratamento.


Parreira e Zagallo, quando trabalharam juntos na seleção brasileira (Foto: reprodução/Lance)


Nos últimos dias, o ex-treinador deu uma entrevista ao Esporte Espetacular para comentar sobre a morte do ex-companheiro de seleção brasileira, Zagallo e pareceu debilitado, mais magro do o normal. Isso fez com que chamasse a atenção dos internautas para saber o estado de saúde de Parreira.

 

Foto destaque: Parreira está em tratamento contra o câncer raro (Reprodução/O Tempo)

Carnaval 2024: confira exercícios para se preparar para folia

A prática de exercícios físicos auxilia a se preparar para aguentar um dia inteiro de Carnaval, proporcionando mais energia de maneira saudável, ao invés de apostar apenas em energéticos para começar a folia pela manhã. Pensando nisso, o educador físico Ronaldo Godoi listou algumas opções que podem ajudar a se sentir revigorado antes, durante e após a folia.

Para todas as horas, o alongamento é o melhor amigo para manter ou desenvolver a flexibilidade, além de ser bom para manter e restaurar o equilíbrio normal dos músculos, tendões e ligamentos”, esclarece Ronaldo Godoi, educador físico e CEO da Red Fitness, rede de academias. 

Exercícios cardiorrespiratórios 

Corrida, caminhada, bicicleta, esteira, danças, um circuito funcional ou hit (que trabalha com moderada e alta intensidade proporcionando não só um gasto calórico, como um excelente condição cardiorrespiratória). “Desde que seja bem orientado por um educador físico, você pode realizar essas atividades físicas até três vezes por semana”, aconselha, Ronaldo. 

Musculação 

Aqui a indicação é investir no agachamento, leg press, búlgaro, stiff e avanço. “A musculação aumenta o volume das fibras musculares, proporcionando mais força. O treino contribui, inclusive, para a manutenção da mobilidade. Com a orientação adequada, ele previne lesões, melhora a postura e o condicionamento físico. Para o carnaval é importante ter uma preocupação maior com membros inferiores, pois serão os mais solicitados durante esse período de festas, desfiles e blocos de carnaval”, orienta Godoi. 

Ronaldo, alerta que a carga é muito individual e vai de acordo com a condição física de cada indivíduo, além de sempre ter por perto um educador físico para uma melhor orientação e evitar lesões.     

Foto destaque: exercícios de alongamento (reprodução/standret/Freepik)

SUS integra 22 novos medicamentos em 2023

O Ministério da Saúde apresentou 22 novos medicamentos para a rede pública nacional, incluindo nove medicamentos para enfermidades raras, cinco para doenças infecciosas, dois para oncologia, um para doenças crônicas e quatro para outras enfermidades. Com isso, o Sistema Único de Saúde (SUS) passa a abranger, além da vacina contra dengue, novos produtos para tratamento de diabetes, tuberculose, HIV, esclerose múltipla, fibrose cística, hemofilia e mieloma.

Os dois medicamentos contra o câncer podem ajudar cerca de oito mil pessoas nos próximos anos. O ministério também disse que está aberto a adicionar novos tratamentos para o neuroblastoma, mas nenhuma empresa pediu para adicionar novos medicamentos.

Saiba a introdução de um medicamento pelo SUS

A Comissão Nacional de Integração de Tecnologias ao SUS (Conitec) é responsável por avaliar a eficácia, segurança e custo-benefício de novas tecnologias no sistema público de saúde usando critérios técnicos e científicos. Para que seja segura a entrada de um novo medicamento e incluído no SUS, ele precisa ser avaliado e aprovado pela Conitec. O processo de análise do comitê também passa por fases de seleção social. Isto significa que cada etapa é analisada e sujeita a consulta pública antes da sua introdução no mercado.

O Ministério da Saúde esclarece que este é considerado um percurso célere e traz segurança ao processo de incorporação, atendendo às necessidades da população e possibilitando transparência com os recursos públicos”– diz o Ministério. Segundo ele, foram realizadas 33 consultas públicas em 2023 com mais de 14 mil respostas. Votações e 32 convites públicos para pacientes se inscreverem nas reuniões da Conitec. O período de revisão da comissão é de até 180 dias e pode ser prorrogado por mais 90 dias.

O Sistema único de saúde agora inclui novos medicamentos para diversas doenças (Foto: reprodução/Jacquele Teles/Abcfarma)

Nomes dos medicamentos incluídos pelo SUS em 2023

A lista dos medicamentos incluídos pelo SUS :

-Beta-agalsidase Vacina tetravalente TAK-003
-Inibidor de C1 esterase
-Acetato de icatibanto
-Carfilzomibe
-Cladribina
-Emicizumabe
-Implante biodegradável de dexametasona
-Pretomanida
-Trikafta
-Rituximabe
-Suspensão oral de hidróxido de alumínio
-Raltegravir
-Dolutegravir
-Darunavir
-Tafenoquina
-Alfagalsidase
-Carboximaltose férrica
-Ferripolimaltose
-Mesalazina sachê (2 g)
-Dapagliflozina

 

 

Foto destaque: edifício do Ministério da Saúde (Reprodução/Pablo Jacob/Agencia O Globo)

Descubra os benefícios do suco de babosa para a saúde

A natureza presenteou-nos com uma variedade de plantas medicinais que têm o poder de transformar nossa saúde de maneira surpreendente. Entre elas, destaca-se a Aloe vera, conhecida popularmente como babosa. Seu gel, retirado de dentro das folhas, é repleto de nutrientes que conferem uma série de benefícios para a saúde.

Seu uso remonta a civilizações antigas, incluindo os egípcios, que a chamavam de “planta da imortalidade”, devido às suas propriedades notáveis.

O médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo, comenta que o gel de Aloe vera é composto por água, açúcares, vitaminas (como A, C, E, B1, B2, B3, B6, B12) e minerais (como cálcio, magnésio, zinco), e também cita alguns dos benefícios que você pode obter através do consumo adequado dessa planta.

Confira 6 benefícios

1. Desintoxicação e limpeza do intestino

Rica em vitamina A, vitamina C e minerais, a babosa possui propriedades antioxidantes, prebióticas, anti-inflamatórias e imunomoduladoras, ajudando a limpar o intestino. Sua composição apoia o funcionamento adequado do sistema digestivo, promovendo a eliminação de toxinas acumuladas.

2. Combate à prisão de ventre

O Dr. Ronan Araujo destaca que a ação prebiótica da babosa é um bálsamo para o sistema digestivo, combatendo eficazmente a prisão de ventre. O gel da planta age suavemente no intestino, estimulando o peristaltismo e promovendo uma digestão saudável.

3. Regulação dos níveis de colesterol e triglicerídeos

Estudos indicam que a babosa pode contribuir para a redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos, favorecendo a saúde cardiovascular.


Suco de babosa (Foto/reprodução)


4. Fortalecimento do sistema imunológico

A presença de nutrientes imunomoduladores na Aloe vera fortalece as defesas do corpo, auxiliando na prevenção de doenças e infecções.

5. Suporte no tratamento de gastrite

A babosa é reconhecida por suas propriedades anti-inflamatórias, podendo oferecer alívio em casos de gastrite, contribuindo para a redução da inflamação no trato gastrointestinal.

6. Auxílio no controle da diabetes

Algumas evidências sugerem que a Aloe vera pode ser benéfica para pessoas com diabetes, ajudando a regular os níveis de glicose no sangue.

Indicações médicas importantes

Ao utilizar a babosa, O Dr. Ronan Araujo explica que é crucial seguir algumas orientações para garantir benefícios sem riscos:

Manuseio adequado: Ao extrair o gel da babosa, evite a seiva amarelada abaixo da casca, pois pode ser laxativa e interferir nos benefícios da planta. Preparo do suco: Prefira preparar o suco em casa com folhas frescas, garantindo uma solução 100% natural, livre de aditivos.

Cuidados com alergias: Evite o consumo se for alérgico a outras plantas da família Liliaceae (dos Lírios e das Tulipas). Rápido consumo: Use o gel imediatamente após a extração para preservar seus nutrientes, pois a oxidação ocorre apenas em alguns minutos.

Modo seguro de preparo

  • Retire a casca da folha.
  • Lave bem para remover a seiva amarelada, para não correr o risco de ter qualquer desconforto estomacal ou diarreia.
  • Utilize apenas o gel interno.
  • Bata o gel com água e um pouco de mel no liquidificador.
  • Consuma durante 15 dias, faça uma pausa de 3 meses sempre antes de tomar novamente. 

Lembre-se de que, embora a Aloe vera tenha benefícios notáveis, a moderação e o entendimento do seu corpo são fundamentais para uma experiência positiva e saudável”, conclui o Dr. Ronan Araujo.

Dr. Ronan Araujo: formado em medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, médico especializado em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia).

Foto destaque: jovem ingerindo suco de babosa (Foto/reprodução)

Câncer de apêndice: conheça a doença que matou o ator Adan Canto

Morreu na última segunda-feria (8), o ator Adan Canto, conhecido pelo seu trabalho nas séries “Designated Survivor” e “Narcos” e também no filme “X-Men: Dias de um futuro esquecido”, por conta de um câncer de apêndice.

Conheça a doença

Canto tinha 42 anos e manteve segredo do seu estado de saúde até que fosse revelado após sua morte nesta semana. O câncer de apêndice é considerado raro e é um tipo de tumor que cresce a partir as células que constituem a apêndice. Embora seja mais comum em pessoas entre 50 e 55 anos, a doença pode atingir qualquer idade e se espalhar para diversas partes do abdômen diretamente do apêndice.


Ilustração de câncer de apêndice (Foto: reprodução/Oncológica Manaus)


 Os sintomas não costumam se apresentar na grande maioria das pessoas, porém existem alguns sinais que podem ajudar a desconfiar da presença da doença, são eles: massas ovarianas, inchaço abdominal, dor abdominal crônica, hérnia, ascite (líquido no abdômen, alterações na função intestinal (como diarréia, obstrução). A apendicite que é uma inflamação na região, também pode ser um sinal da doença.

O tratamento do câncer de apêndice pode ocorrer por meio da cirurgia para remoção do apêndice e outros órgãos que possam ser afetados e também quimioterapia.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para a doença são: a idade entre 50 e 55 anos, o tabagismo, as mulheres possuem maior chance de desenvolver o câncer do que os homens, certas condições de saúde, como gastrite ou anemia perniciosa podem aumentar o risco.

O prognóstico para alguém com câncer de apêndice, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos é que a taxa de sobrevivência de 5 anos para tumores neuroendócrinos do apêndice, tipo mais comum da doença, e outros tumores de baixo grau está entre 67% e 97%. Entretanto, caso o câncer seja descoberto tarde ou esteja em estágio mais avançado, a taxa de sobrevivência pode diminuir bastante.

 

Foto destaque: Adan Canto morre após luta contra o câncer de apêndice (Reprodução/Sky News)