Paralisia de Bell: saiba mais sobre a doença que atingiu Fernanda Gentil

A sensação de não conseguir mover um lado da face, incongruência ao sorrir, dificuldade em piscar os olhos ou até mesmo incapacidade de mover marcas de expressão, como levantar as sombrancelha ou franzir a testa podem ser indícios da paralisia de Bell, distúrbio que Fernanda Gentil foi diagnosticada.

A jornalista usou as redes sociais para compartilhar os primeiros indícios da doença e como foi o estopim para que ela entendesse que se tratava de algo a mais que o comum. 

Fernanda conta que notou uma dormência nos lábios ao beijar seu filho, entretanto, ignorou o sintoma naquele primeiro momento. Alguns dias depois teve reincidência de sintomas e, ao se olhar no espelho, notou que não havia sintonia na resposta de estímulo entre o lado esquerdo do rosto (paralisado) e o lado direito. 

Paralisia de Bell

A paralisia facial periférica também chamada de paralisia de Bell é um distúrbio repentino, sem causa aparente, marcado pela paralisia ou enfraquecimento de um dos lados do rosto. Uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial incha e se comprime dentro de um estreito canal ósseo localizado atrás da orelha, impedindo a transmissão de impulsos nervosos para a musculatura responsável pelo desenvolvimento das movimentações faciais. Essa condição provoca assimetria na expressão fácil, impedindo a resposta ímpar para a musculatura do rosto no momento da entrega de expressões.


A paralisia de Bell geralmente atinge um lado da face, retirando autonomia de movimentos e expressões (foto: reprodução/Kateryna Kon/Shutterstock/InfoEscola)


Causas da paralisia de Bell

Uma causa exata para a paralisia não foi identificada, entretanto, estudos sugerem que o distúrbio pode estar relacionado com uma infecção bacteriana (doença de Lyme) ou vírus que atingem o nervo facial, como pelo vírus do Herpes, adormecido no corpo. 

Estresse, fadiga extrema, mudanças agressivas de temperatura, baixa imunidade, tumores e traumas, distúrbios na glândula parótida e otite média também podem ter correlação com a doença.

A diferença entre a paralisia de Bell e o AVC 

Para melhor diagnóstico, é fundamental estabelecer a diferença entre a paralisia periférica e o Acidente Vascular Cerebral (AVC). No primeiro caso, a lesão ocorre depois que o nervo deixou o cérebro e danifica os movimentos mímicos da face, ou seja, as expressões e movimentos do rosto, seja do lado direito ou esquerdo, em raros caso, ambos os lados e não afeta a condução de estímulos para outras regiões do corpo. 

Já no AVC, vasos sanguíneos que levam o sangue até o cérebro são obstruídos e se rompem causando a paralisia da área do cérebro que ficou sem circulação sanguínea. Geralmente a boca perde autonomia, entornando ou apenas não respondendo a nenhum estímulo pessoal, não atinge olhos e vem adjacente a outras condições, como diabetes, fraqueza, formigamento pelo corpo, confusão mental, discrepância na fala e compreensão, problemas de visão, dificuldade no equilíbrio, coordenação motora, tontura e dores de cabeça intensas sem causas aparentes. 

Conforme informações embasadas pelo Hospital Albert Einstein, o Acidente Vascular Cerebral isquêmico (AVCI) é o mais comum, ocasionado pela falta de sangue em determinadas áreas do cérebro em função do entupimento de artérias. O segundo tipo é o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH), causado pelo sangramento em decorrência do rompimento dos vasos sanguíneos.

Tratamento para a paralisia de Bell

O tratamento é sintomático, ou seja, só ocorre em decorrência dos sintomas e incluí uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia, se necessário. O tratamento depende exclusivamente da extensão do dano causado pela síndrome ao nervo facial. O mais comum é a prescrição de anti-inflamatórios corticosteróides para atuar na redução do inchaço.

Na maioria das vezes, a condição desaparece sozinha, sem necessidade de intervenção de tratamentos, apenas com o desinchar do nervo.

Em raros casos de paralisia total, a recuperação é um pouco mais complicada e pode não ser completa, uma vez que os músculos perdem força e parte da autonomia. 

O alerta de Fernanda Gentil

Ainda durante o vídeo compartilhado em redes sociais, a apresentadora fez um alerta quanto a atenção ao funcionamento do corpo e os sinais primários que ele apresenta. “Fingir que não está vendo não vai eliminar o problema, muito pelo contrário, só vai aumentar esse problema”, advertiu Fernanda. 

“Se você tem alguma coisa que você acha que não está legal ou que não está funcionando como deveria ou que uma dor está a mais do que deveria, vai procurar uma ajuda, uma orientação médica, uma consulta para você investigar”, continuou a jornalista, lançando um alerta sobre os perigos que envolvem ignorar qualquer mudança incômoda no corpo. 

De acordo com ela, os sintomas da paralisia de Bell começaram logo após o carnaval e ainda não regrediram completamente para uma total devolução dos movimentos de seu rosto.

Foto destaque: festa de aniversário de 37 anos da Fernanda Gentil (Reprodução/Instagram/@gentilfernanda)

Matéria por: Raniel Macêdo/In Magazine

Oxigenação Hiperbárica acelera recuperação de lesões no joelho, segundo estudo da USP

De acordo com dados alarmantes, cerca de 69% dos brasileiros com mais de 18 anos enfrentam dores no joelho, provenientes de diversas causas, como tendinite, rompimento de ligamento, artrite e lesões traumáticas. Adicionalmente, aproximadamente 55% das lesões esportivas estão diretamente relacionadas ao joelho.

O estudo, recentemente publicado no renomado Journal of Orthopedic Research, periódico da Sociedade de Pesquisa Ortopédica (ORS), revela que a Oxigenoterapia Hiperbárica pode desempenhar um papel crucial na recuperação de lesões musculoesqueléticas. Os pesquisadores destacam a eficiência da Câmara Hiperbárica na fase pós-cirúrgica e na reconstrução do ligamento cruzado anterior no joelho (LCA).

O Brasil testemunha um aumento significativo na adoção dessa terapia, especialmente entre clubes esportivos de destaque como Palmeiras, Flamengo, Corinthians, Atlético Mineiro e Grêmio, que reconhecem seu potencial para acelerar a recuperação de atletas.

Marco Demange, líder do estudo e professor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HCFM) da Universidade de São Paulo (USP), expressa sua surpresa com a rápida aceitação da Medicina Hiperbárica. “As pessoas estão enxergando uma nova vertente que está se abrindo e que antes não se pensava muito sobre“, afirma em entrevista à VEJA. Ele prevê um considerável crescimento nesse campo de estudo.

Como Funciona a Oxigenoterapia Hiperbárica?



A Medicina Hiperbárica melhora a oxigenação de tecidos com menor vascularização, como os ligamentos reconstruídos do joelho pós- cirurgia. Com mais de 30 anos de aplicação, essa terapia já mostrou eficácia na cicatrização de tecidos com baixa oxigenação, bem como no tratamento de feridas extensas causadas por diabetes, queimaduras e outros casos.

A técnica consiste em expor o paciente à respiração de oxigênio puro dentro de uma Câmara Hiperbárica. A pressão exercida sobre o corpo é duas vezes maior que a atmosférica, equivalente a um mergulho no mar a 20 metros de profundidade.

O oxigênio, transportado não apenas pela hemoglobina, mas também pelo plasma sanguíneo, é distribuído nos tecidos em níveis seis a sete vezes superiores aos obtidos pela respiração comum. Esse aumento substancial estimula a atividade celular, promovendo uma cicatrização mais eficaz.

Os resultados promissores da terapia incluem uma redução no tempo de tratamento, com o paciente realizando sessões de até 90 minutos, comparativamente mais eficiente que a fisioterapia tradicional, de acordo com o especialista.

Os que não fizeram a Terapia Hiperbárica estavam com 1⁄3 da resistência do ligamento restabelecida, enquanto os que fizeram, já estavam totalmente recuperados”, esclarece o Dr. Marco Demange.

É importante ressaltar que a Terapia Hiperbárica não visa substituir abordagens tradicionais ou cirurgias, mas atuar como um tratamento adicional para acelerar a recuperação e cicatrização do paciente.

Diante dos resultados encorajadores obtidos em testes com coelhos, os pesquisadores planejam avançar para os testes clínicos em pacientes, explorando não apenas ligamentos nojoelho, mas também outras áreas com desafios de cicatrização, como menisco, cartilagem e tendão do ombro.

Isis Valverde revela dificuldades para se alimentar; entenda sobre a doença celíaca

Através de uma publicação em suas redes sociais, Isis Valverde compartilhou com seus seguidores um dos desafios que enfrenta no seu dia a dia. A atriz, que foi diagnosticada com doença celíaca, revelou que precisa evitar completamente o consumo de glúten devido a essa condição. Ela destacou que essa restrição alimentar se torna particularmente complicada durante suas viagens, onde encontrar opções adequadas de alimentação pode ser um obstáculo.

No universo complexo das reações adversas ao glúten, existem três condições principais que frequentemente causam confusão: doença celíaca, intolerância ao glúten (também conhecida como sensibilidade ao glúten não-celíaca) e alergia ao trigo. A médica Dra. Renata Domingues de Nóbrega, explica que cada uma dessas condições tem suas características próprias, sintomas, métodos de diagnóstico e tratamento. Compreender as diferenças entre elas é crucial para o manejo adequado e para garantir uma qualidade de vida melhor aos que sofrem dessas condições.

Doença celíaca: uma condição autoimune

A doença celíaca é uma condição autoimune crônica onde a ingestão de glúten — uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio — provoca uma resposta imunológica que danifica as vilosidades do intestino delgado. Este dano compromete a absorção de nutrientes, podendo levar a uma ampla gama de sintomas e complicações, desde problemas digestivos até desnutrição, osteoporose e, em casos raros, certos tipos de câncer intestinal.

O diagnóstico envolve exames de sangue para detectar anticorpos específicos, seguido por uma biópsia do intestino delgado. O tratamento é estritamente uma dieta sem glúten para toda a vida, que permite a recuperação do intestino e a remissão dos sintomas.


Anatomia do corpo, doença celíaca (Foto/Reprodução)


Intolerância ao glúten: uma questão de sensibilidade

Diferente da doença celíaca, a intolerância ao glúten não envolve uma resposta autoimune ou alérgica. Indivíduos com essa condição experienciam sintomas semelhantes aos da doença celíaca — como dor abdominal, inchaço e diarreia — após a ingestão de glúten, mas sem os marcadores imunológicos ou o dano intestinal associados à doença celíaca. O diagnóstico é feito por exclusão, e o tratamento consiste na redução ou eliminação do glúten da dieta, dependendo da severidade dos sintomas.

Alergia ao trigo: uma reação alérgica

A alergia ao trigo é uma reação do sistema imunológico às proteínas do trigo, incluindo, mas não limitado ao glúten. É caracterizada por sintomas que podem variar de leves a graves, como erupções cutâneas, problemas gastrointestinais, respiratórios ou, em casos extremos, anafilaxia. O diagnóstico é realizado através de testes de pele ou sanguíneos para identificar anticorpos IgE específicos. A gestão da alergia ao trigo implica na evitação completa do trigo em todas as suas formas, embora, diferentemente da doença celíaca, os indivíduos possam ser capazes de consumir outros grãos que contêm glúten.

Implicações para a saúde e qualidade de vida

A Dra. Renata Domingues de Nóbrega enfatiza que a adoção de uma dieta apropriada é fundamental no manejo dessas condições. Para indivíduos com doença celíaca, a dieta sem glúten não é uma opção, mas uma necessidade vitalícia. Aqueles com intolerância ao glúten podem precisar experimentar para determinar o nível de tolerância ao glúten, enquanto pessoas com alergia ao trigo devem evitar o trigo, mas podem tolerar outros grãos que contêm glúten.

Viver com doença celíaca, intolerância ao glúten ou alergia ao trigo pode ser desafiador, mas com o diagnóstico correto e o manejo adequado, é possível levar uma vida saudável e plena. A informação é a chave para entender essas condições e para promover a conscientização tanto entre os pacientes quanto entre os profissionais de saúde. Busque orientação médica se suspeitar de alguma dessas condições e a não se autodiagnostique com base em informações gerais.”. Conclui a médica Renata Domingues de Nóbrega.

Foto destaque: Isis Valverde (Reprodução/Instagram/@isisvalverde)

CAR-T: terapia promissora no combate ao câncer promete eliminar doença

O CAR-T é um método que desenvolve a imunoterapia, um tipo de tratamento cujo objetivo é combater o avanço do câncer através da ativação do próprio sistema imunológico do paciente. Confira a história de duas pacientes brasileiras que, após passarem pelos tratamentos convencionais, foram orientados a tentar esse tratamento.

Pacientes brasileiros passam por terapia CAR-T

No último domingo (25) o Fantástico acompanhou a história de duas pacientes brasileiras. A empresária Marico Utiyama descobriu a leucemia em 2020 e mesmo após os tratamentos tradicionais, a doença voltou. Já a aposentada Vânia Lucia Alves encarou um linfoma. 

O linfoma ocorre quando os linfócitos e seus precursores – residentes no sistema linfático e responsáveis por proteger o corpo contra bactérias, vírus e outros perigos -, sofrem uma transformação, tornando-se malignos. Com isso, eles passam a crescer de forma descontrolada, afetando todo o sistema linfático.

Já a leucemia ocorre quando uma célula do nosso sangue sofre uma mutação genética, transformando-a em uma célula cancerígena. Ela tem início nas células-tronco da medula óssea. Essas células acabam atrapalhando a produção de células sanguíneas saudáveis. 

Após fazerem os tratamentos tradicionais – como quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea -, ambas foram orientadas pelos seus médicos a tentarem a terapia CAR-T. Vânia teve alguns episódios de febre, mas depois de 50 dias pôde voltar para casa. Após fazer os exames laboratoriais, ela continua em remissão, ou seja, sem possibilidade de detectar células cancerígenas no sangue. Porém, ela ainda fará acompanhamento médico para exames. 

Já Marico teve células cancerígenas detectadas em seu sangue, o que indica que a leucemia voltou. Os médicos continuarão avaliando o caso da empresária. 

O que são as células CAR-T

As células CAR-T representam uma terapia inovadora na luta contra o câncer. A sigla CAR vem de Receptor Quimérico de Antígeno – Chimeric Antigen Receptor em inglês. Quimérico indica a combinação de diferentes elementos. Já o termo T se refere aos linfócitos T, uma das células principais do sistema imunológico. As duas são unidas em um laboratório e depois devolvidas ao corpo do paciente. 


Processo do tratamento CAR-T (Foto: reprodução/Grupo Oncoclínicas)


O processo pode demorar de quatro a oito semanas. Primeiramente é feita a coleta de sangue do paciente, para a obtenção das células de defesa. Depois, as células são enviadas para um laboratório nos EUA, onde são feitas as alterações genéticas e incluir o novo gene (CAR). Feita essa alteração, as células voltam para o corpo do paciente por meio de uma infusão, para destruir as células cancerígenas. 

Atualmente esse tratamento só é feito em três tipos de câncer: Leucemia Linfóide Aguda, Linfoma Não Hodgkin e Mieloma. Aqui no Brasil há duas formas de se fazer esse tratamento: enviando as células para os laboratórios nos EUA ou na Europa (particular) ou participando de estudos clínicos. 

Foto destaque: CAR-T promete ser tratamento inovador no combate ao câncer (Reprodução/FreePik)

Profissionais de saúde explicam como virose pode evoluir para pneumonia

Nesta quinta-feira (22), a cantora Ivete Sangalo compartilhou em suas redes sociais, sobre uma internação que foi motivada por uma virose que evoluiu para um quadro de pneumonia. Conforme a artista, os sintomas iniciaram logo após a maratona de Carnaval, e logo foi procurado o auxílio médico. 

Virose evolui para pneumonia 

O pneumologista Wanderson Silva afirma que, as infecções virais que ocorrem em vias aéreas superiores podem sim, tornar-se um quadro de pneumonia, e isso ocorre pelo fato de que as vias aéreas são inflamadas pelo vírus, o que facilita a entrada de bactérias, podendo resultar em sinusite, traqueobronquite ou pneumonia.  

Gripes, resfriados ou Covid-19, são algumas das condições para que isso ocorra, afinal, durante uma virose, o organismo apresenta maior fragilidade, e as nossas proteções naturais ficam afetadas, devido à desidratação e dificuldade na alimentação, fatores que colaboram para que outros micro-organismos possam causar outras infecções. 


Radiografia de tórax, indicando pneumonia no pulmão esquerdo (Foto: reprodução/MD Saúde)


Segundo o presidente regional do Vale do Paraíba na Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, José Roberto Megda, o vírus pode machucar a epiderme, que protege as vias respiratórias, o que pode facilitar a entrada de bactérias no pulmão, e cerca de 30% das pneumonias bacterianas surgiram de uma outra infecção viral. 

O cirurgião do aparelho digestivo da Clínica Gastro ABC, Álvaro José de Souza, ressaltou a importância do acompanhamento em quadros de viroses, para que seja evitada a evolução clínica. Segundo o profissional, os sintomas de virose tendem a ser restritos a mal-estar, diarreia, náuseas e vômitos, acompanhados de um possível desconforto abdominal e febre baixa. Quando há desidratação e febre alta, além de diarreia com sangue, muco e restos de alimentos, com duração superior a 14 dias, é de suma importância recorrer ao auxílio médico. 

Os especialistas informam ainda, que os sintomas de uma virose costumam ter a duração entre três dias e uma semana. Não havendo melhoras, um profissional deve ser procurado. Febre acima de 38 graus por mais de dois dias, dificuldade para respirar, dor na região do tórax, tosse persistente, desidratação e sonolência, são considerados sintomas de alerta. 

Como evitar a evolução do quadro clínico

Segundo o médico Wanderson Silva, a hidratação e a alimentação balanceada, evitar atividades exaustivas, não fumar ou consumir bebidas alcoólicas, são de suma importância durante o aparecimento de sintomas de virose.  

O profissional afirma ainda, sobre os antigripais, antialérgicos e vitamina C, contarem como auxílio válido, porém, ressalta que esses tratamentos não garantem que a progressão de uma virose para um quadro mais grave seja impedida, e que o foco precise ser mantido na prevenção à doença e na vacinação. 

Foto destaque: análise de pneumonia (Reprodução/Correio 24 horas) 

Entenda como funciona o jejum intermitente e quais são os riscos 

O jejum intermitente tem se popularizado nos últimos anos por conta dos efeitos gerados no corpo, que incluem desde a perda de gordura até a reparação celular. A ideia da prática, no entando, não surgiu para fins estéticos. Datada dos anos 2000, para estudar atletas muçulmanos de alto desempenho durante o Ramadã, isto é, um período de jejum da aurora ao por do sol que ocorre anualmente. Sua populariazação só veio a ocorrer anos mais tarde com o livro “/O Método da Dieta”/, de Mónica Katz. 

Sua prática pode ser feita de diversos modos, incluindo o método 5:2, que envolve comer normalmente por cinco dias e jejuar nos outros dois, ou alternar períodos de alimentação e jejum ao longo do dia. Embora estudos sugiram que o jejum intermitente pode ter efeitos positivos na saúde, como a redução da inflamação e melhora de condições como Alzheimer e artrite, é importante considerar a individualidade de cada pessoa ao adotar esse estilo alimentar. 

A qualidade dos alimentos consumidos ao quebrar o jejum também é crucial, pois alimentos ricos em gordura, açúcar ou sódio podem neutralizar os benefícios da prática. Proteínas, fibras e gorduras saudáveis são recomendadas para a alimentação, como legumes, ovos, peixes, nozes e abacate. A supervisão de um nutricionista é aconselhável para garantir que o jejum intermitente seja seguro e eficaz, adaptado às necessidades individuais e objetivos de saúde de cada pessoa.

Efeitos no corpo

A revista Nature Medicine publicou um estudo analisando os benefícios do jejum intermitente, sendo eles a mais eficaz redução do risco de diabetes tipo 2 em comparação com uma dieta de restrição diária de calorias. Foi observado que aqueles que praticaram três dias de jejum não consecutivos, com uma brecha alimentar restrita das 8h às 12h, tiveram maior tolerância à glicose após seis meses do que aqueles que adotaram uma dieta convencional. 

A sensibilidade à insulina também foi maior nos participantes do grupo de jejum intermitente, além de terem experimentado uma redução significativa nos níveis de lipídios no sangue. Outra pesquisa realizada por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego sugeriu que o jejum intermitente pode contribuir para atrasar o aparecimento do Alzheimer. 

Além disso, a importância não apenas dos alimentos consumidos durante a janela de alimentação, mas também dos horários das refeições, é importante para determinar o ganho de peso. Uma pesquisa publicada na revista Cell Metabolism indicou que comer durante o dia, até o final da tarde, pode resultar em perda de peso e melhora na sensibilidade à insulina, em comparação com iniciar a janela alimentar à tarde e encerrá-la à noite. Especialistas recomendam alinhar as janelas de alimentação com o ciclo circadiano natural do corpo, preferencialmente entre as 8h e 12h ou 8h e 16h, para otimizar os benefícios à saúde.


Especialistas recomentam seguir o ciclo arcadiano (Foto: reprodução/Vecteezy)


Cuidados para a prática

Embora haja alguns benefícios atrelados ao jejum intermitente, a maioria dos estudos sobre o tema foi realizada em modelos animais, levantando a necessidade de cautela na interpretação dos resultados em seres humanos devido às diferenças entre os organismos. Especialistas também alertam para a falta de estudos sobre os possíveis riscos dessa prática e questionam sua viabilidade como um estilo de vida sustentável. 

A prática do jejum intermitente pode levar à hipoglicemia, sendo desaconselhada para gestantes, lactantes, crianças, adolescentes, idosos, pacientes com diabetes tipo 1 e pessoas imunocomprometidas. Além disso, sintomas como dores de cabeça, tontura e dificuldade de concentração podem ser observados durante o período de restrição alimentar, evidenciando a importância de uma avaliação individualizada antes de aderir a essa dieta.

Foto destaque: Mesmo com benefícios, o jejum intermitente é desaconselhado para algumas pessoas (Reprodução/Master1305/Freepik/Clínica WA)

Aumento alarmante de mortes por Covid supera casos de dengue em São Paulo

Segundo dados divulgados na quarta-feira (21), com o avanço da pandemia de Covid-19, o número de óbitos causados pelo vírus ultrapassou os registros de mortes por dengue na cidade de São Paulo em 2024. Pelo menos 25 indivíduos perderam suas vidas devido ao coronavírus, contrastando com apenas um caso fatal de dengue na capital. Essa disparidade reflete a gravidade da situação enfrentada pela metrópole diante da disseminação do vírus.

Crescimento exponencial

De acordo com a plataforma Info Tracker, elaborada por especialistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), houve um aumento alarmante de 140% nos casos confirmados de Covid-19 na cidade de São Paulo.


Mosquito Aedes aegypti (Foto: Paulo Whitaker/Reuters/g1)


Analisando os dados fornecidos pela Prefeitura de São Paulo, observa-se que a média móvel semanal de casos positivos de Covid na capital saltou de 168, em 21 de janeiro, para 404 até o último dia 4 de fevereiro. Esse crescimento vertiginoso pode ser atribuído às celebrações de fim de ano e ao Carnaval, além do surgimento de novas subvariantes do vírus, que contribuíram para a propagação da doença.

Similaridades e distinções entre Covid-19 e dengue

É importante ressaltar que tanto a Covid-19 quanto a dengue compartilham sintomas como dor de cabeça, febre, dor muscular e diarreia, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. No entanto, a dengue apresenta características distintas, como dores atrás dos olhos. Para determinar com precisão a doença e garantir um tratamento adequado, é fundamental realizar testes específicos 

Diante do aumento expressivo de casos de Covid-19 e do cenário preocupante de mortes na cidade de São Paulo, é imperativo que as autoridades de saúde intensifiquem as medidas de prevenção e conscientização da população. Ações como o incentivo à vacinação, o reforço das medidas de higiene e distanciamento social, além da ampliação da capacidade de atendimento nos serviços de saúde, são essenciais para conter o avanço dessas doenças e preservar vidas.

Foto Destaque: coleta de amostra para teste de dengue  (Reprodução/banco de imagens/Canva)

Veja como tratar as queimaduras decorrentes da exposição ao Sol

As queimaduras solares não são apenas um problema estético; elas são um sinal de dano cutâneo significativo. A exposição excessiva ao sol sem proteção adequada pode levar a danos celulares que aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de pele no futuro. Diante desse cenário, especialistas em dermatologia estão enfatizando a importância dos cuidados imediatos e adequados para tratar e proteger a pele após a exposição solar.

É crucial reconhecer os sinais de alerta e agir rapidamente para minimizar danos adicionais“, adverte a dermatologista Dra. Alícia Natário. “Pele vermelha, sensível ao toque e descamando são sinais claros de que a pele está danificada e precisa de cuidados urgentes.”

O que fazer pós exposição ao sol

Após o Sol, a pele necessita repor a hidratação e o frescor. Por isso, é indicado o uso de produtos hidratantes e que gerem a sensação de alívio na camada cutânea. “Uma sugestão é o hidratante corporal Águas de Ipanema, com Hydrafense® e um blend de ingredientes naturais como Manteiga de Murumuru, Extrato de Coco e Óleo Essencial de Alecrim, revitaliza e restaura a sua pele. Além disso, a hidratação oral também é importante. Por isso, lembre-se de beber bastante água para repor a hidratação do corpo”.

O que fazer com a pele queimada pelo sol

O ideal é usar e abusar de produtos, como a água tropical “/Águas de Ipanema”/, com suas propriedades calmantes, ela refresca, alivia a ardência e ao mesmo tempo hidrata sua pele. Borrife algumas vezes durante o dia sobre a pele e lembre-se de aumentar a hidratação oral, bebendo mais de 2 litros de água. Além disso, é importante lembrar de evitar se expor mais ao sol e evitar locais quentes, além de banhos com água quente.

Tempo de recuperação

Em torno de 2 a 3 dias, os sintomas de ardor melhoram, mas depende muito do seu fototipo de pele e do grau de queimadura. Uma boa hidratação da pele e uso de princípios calmantes podem encurtar esse período de recuperação. Vale lembrar também que manter-se em locais frescos e uma rigorosa hidratação oral também são fundamentais para uma boa recuperação, além de banhos com água fria ou morna.

O que fazer com a pele descascando

Se a pele descamar, intensifique a hidratação e não puxe a pele. A pele deve sair sozinha, pois somente quando ela sai sozinha, temos outra epiderme formada abaixo. Ao puxar a pele escamada, pode acabar ferindo a pele nova, além de deixar manchas ou até cicatrizes.

Esfoliação nunca é uma opção nesses casos! Deixe a epiderme se destacar no momento certo. Ah! Não se esqueça de usar filtro solar! Cuide com carinho de sua pele. Hidrate-a!

Uso de maquiagem e de sabonetes

A pele quando descasca está bem mais sensível, a maquiagem pode irritar ou causar alguma dermatite (alergia). O ideal é evitar maquiagem e abusar de hidratação e filtro solar.

Sempre oriento que no banho, deve-se usar sabonete apenas uma vez ao dia, sem esfregar, sem esfoliar e sem usar buchas. Isso ajuda a manter a pele hidratada.”

Após o banho, abuse de hidratação. O momento da pele úmida é o momento que mais se absorve o hidratante.

Cuidados mais profundos e médicos

As queimaduras podem ser de primeiro, segundo ou terceiro grau. Se houver bolhas, é ideal o acompanhamento médico. Outro sinal importante é o estado geral da pessoa. Se estiver com mal-estar ou prostração, pode estar precisando de uma hidratação na veia. Neste caso, procure um médico ou hospital para uma boa avaliação e tratamento.

Entrega do primeiro lote da vacina contra a dengue é concluída

De acordo com o Ministério da Saúde, 712 mil doses do primeiro lote da vacina contra a dengue foram entregues desde o dia 8 de fevereiro. 

Sob produção do laboratório Takeda, o imunizante Qdenga foi destinado a 315 municípios do Distrito Federal e nove estados brasileiros, incluindo o Acre, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo. Até o momento, são 60% dos 521 municípios selecionados atendidos durante o primeiro envio das doses, e a previsão de entrega aos municípios restantes, é de que a população entre 10 e 11 anos seja imunizada ainda na primeira quinzena de março. 

Critérios para o envio dos primeiros lotes

A situação epidemiológica, em uma avaliação feita pelo Ministério da Saúde, junto com o Conselho Nacional das Secretarias Nacionais e Municipais de Saúde, foram o critério para as prioridades de distribuição deste primeiro lote. 

A estimativa é de que 6,5 milhões de doses sejam dispostas pelo laboratório neste ano, possibilitando a imunização ao público-alvo, sendo crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Durante a última quarta-feira (21), o Ministério da Saúde informou 37.790 doses aplicadas em todo o Brasil. 

Estado de emergência 

Neste início de 2024, 151 mortes por dengue foram registradas no Brasil. Os dados informados somam, até então, 740.942 casos possíveis da doença, sendo 364,9 casos a cada 100 mil habitantes, segundo a CNN. 

O estado de emergência já foi decretado em seis estados brasileiros, sendo o Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro e o Distrito Federal. 


Imunizante Qdenga (Foto: reprodução/NSC total)


O Ministério da Saúde informou ainda, 122 municípios que também decretaram estado de emergência na última quinta-feira (22), incluindo as capitais: Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Florianópolis (SC). 

Entre os demais municípios sob o decreto de emergência, até então, estão incluídos: Oiapoque (AP); Vitória da Conquista (BA); Águas Lindas de Goiás, Cocalzinho de Goiás e Valparaíso de Goiás (GO); Andradas, Araçaí, Arcos, Baldim, Barão dos Cocais, Betim, Bocaiúva, Bom Despacho, Brumadinho, Campanha, Capim Branco, Caratinga, Carvalhos, Chapada Gaúcha, Cláudio, Contagem, Cordisburgo, Córrego Fundo, Curvelo, Dom Cavati, Felixlândia, Ferros, Glaucilândia, Gouveia, Guaxupé, Ibiaí, Inhapim, Inimutaba, Ipatinga, Itabira, Itamonte, Itapecerica, Jaboticatubas, Jequitibá, João Monlevade, Juatuba, Lagoa Santa, Lassance, Machado, Manhuaçu, Maravilhas, Mariana, Mateus Leme, Matozinhos, Mesquita, Monte Belo, Montes Claros, Nova Era, Pains, Papagaios, Paraopeba, Passos, Patis, Pedrinópolis, Perdigão, Piedade de Caratinga, Pirapora, Ponto Chique, Presidente Juscelino, Raul Soares, Rio Piracicaba, Sabará, Santa Luzia, Santa Maria de Itabira, Santana de Pirapama, Santana do Paraíso, Santo Antônio do Monte, São Francisco, São Gonçalo do Rio Abaixo, São João del-Rei, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, São José do Alegre, São Pedro dos Ferros, Sarzedo, Sete Lagoas, Taquaraçu de Minas, Timóteo, Varginha e Vespasiano (MG); Tangará da Serra (MT); Monte Alegre (PA); Antonina, Capitão Leônidas Marques, Espigão Alto do Iguaçu, Ivaiporã, Juranda, Paranavaí, Quedas do Iguaçu, São João do Ivaí e Toledo (PR); Angra dos Reis e Itatiaia (RJ); São Leopoldo, Tenente Portela e Três Passos (RS); Balneário Piçarras, Coronel Martins, Florianópolis, Itapiranga, Joinville, Penha e São José (SC); Bariri, Boraceia, Botucatu, Guararema, Jacareí, Marília, Pederneiras, Pindamonhangaba, Suzano, Taubaté e Votorantim (SP). 

Foto destaque: vacina contra a dengue (reprodução/G1) 

Entenda como são feitas injeções, cirurgias e substituição da articulação do joelho

Existem várias maneiras de lidar com a dor no joelho. Das compressas frias ao descanso, pausa nas atividades físicas e uso de medicamentos, muitas coisas podem aliviar os sintomas. Casos persistentes podem requerer intervenções mais invasivas, como injeções, cirurgias e até substituição da articulação.

O Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) explica os tratamentos e cirurgias que podem ajudar:

Injeções

As injeções de corticosteroides (cortisona) às vezes são utilizadas pelos profissionais de saúde para aliviar a dor da osteoartrite ou rupturas degenerativas da cartilagem. “Elas fornecem alívio a curto prazo, mas devem ser inseridas em um contexto para o paciente, que geralmente deve também fazer fisioterapia. Elas geralmente são administradas de forma pontual para aliviar os sintomas na fase aguda. Além disso, como os corticosteroides podem enfraquecer e potencialmente romper um tendão, eles não devem ser administrados diretamente nessas estruturas para tratar uma distensão ou tendinite”, explica.

O ácido hialurônico, uma substância com alta viscosidade que ajuda a lubrificar uma articulação artrítica, também pode ser usado para tratar a osteoartrite do joelho. 

Meniscectomia ou Reparação Meniscal

Quando a dor no joelho é causada por uma ruptura meniscal, ela pode precisar ser tratada cirurgicamente se as opções menos invasivas não forem bem-sucedidas. Este tipo de condição é tipicamente tratado cirurgicamente por: remoção da porção danificada do menisco (chamada de meniscectomia parcial) ou através da sutura meniscal (chamado de reparo meniscal).

Embora os reparos meniscais tenham melhores resultados a longo prazo do que as cirurgias de meniscectomia e sejam menos propensos a levar à osteoartrite, apenas uma pequena parte das lesões pode ser reparada cirurgicamente. Isso ocorre porque os reparos normalmente podem ser realizados apenas em rupturas no terço externo do menisco, que tem melhor fluxo sanguíneo do que o restante da estrutura”, explica.

Substituição total do joelho

Se outros tratamentos conservadores para a dor osteoartrítica do joelho falharem em fornecer alívio da dor e melhora da função, uma substituição total do joelho geralmente é necessária para corrigir o problema.

Essa técnica cirúrgica comum, que envolve a substituição da articulação artrítica por componentes protéticos, demonstrou ser extremamente bem-sucedida na melhora da dor no joelho e no aumento da função geral. Normalmente, a cirurgia é seguida de fisioterapia focada em aumentar a amplitude de movimento do joelho e melhorar a força dos músculos da perna”, destaca o médico.

No caso da artroplastia, o objetivo é a substituição da articulação afetada pela artrose por uma prótese de joelho, que pode ser feita de diferentes materiais, como metal e polietileno, um tipo de plástico. “No entanto, apesar das altas taxas de sucesso do procedimento, muitos pacientes se dizem insatisfeitos com o resultado por apresentarem dor, rigidez e inchaço da região, o que, inclusive, pode causar receio naqueles que ainda irão realizar o procedimento.

Felizmente, agora, uma nova geração de próteses de joelho completamente personalizadas está disponível para melhorar o prognóstico da artroplastia”, explica o médico. Tratam-se de próteses feitas sob medida para cada paciente por meio de impressão 3D. “Apesar de hoje já estarem muito avançadas, as próteses de joelho tradicionais são idênticas para todas as pessoas, com variação apenas no tamanho. Dessa forma, para um encaixe perfeito, é necessário, muitas vezes, realizar grandes cortes no fêmur e na tíbia”, explica o médico. Já as novas próteses são produzidas com base em imagens de tomografia computadorizada que permitem que o médico analise o tamanho, o formato e a posição dos ossos do joelho, garantindo assim um encaixe perfeito. “Com isso, a cirurgia é mais rápida, há menor necessidade de cortes ósseos e a prótese pode ser posicionada com maior facilidade”, destaca o ortopedista.

Por fim, o médico diz que muitos casos de dor no joelho podem se beneficiar da redução de peso corporal e da prática de atividade física de fortalecimento. “Por isso, antes de apostar em um suplemento ou alguma técnica caseira, o mais importante é buscar ajuda médica, especialmente se a dor perdurar ou não for amenizada”, finaliza.

DR. MARCOS CORTELAZO: Ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva. Graduado em Medicina e pós-graduado em Ortopedia e Traumatologia pela Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Foto destaque: dores no joelho (Foto/ reprodução)