Efeito colateral do remédio Ozempic choca internautas

O medicamento Ozempic é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, onde milhares de usuários comentam e compartilham imagens dos resultados de quem o utiliza para emagrecimento rápido. Esse medicamento, vendido em formato de caneta injetável, com valor entre R$ 700 e R$ 1000. Seu princípio ativo é a semaglutida, substância que inibe o apetite e promove a saciedade alimentar do paciente. Porém, os internautas apontam efeitos colaterais, principalmente no formato da cabeça que fica desproporcional ao restante do corpo, ganhando o nome de “Cabeça de Ozempic”.

Prescrição do Ozempic

Produzido pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, o Ozempic é indicado para o tratamento do diabetes tipo 2 e tem como um dos seus resultados, a perda de peso. O medicamento também auxiliar no tratamento de problemas no trato gastrointestinal, sensação de fraqueza, hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), inflamação do pâncreas, dentre outras doenças. Seu uso deve ser prescrito e controlado por médicos, pois o uso abusivo pode causa desnutrição e a desidratação.


Cantora Maiara (Foto: reprodução/Instagram/@maiara)


Consequências do emagrecimento

A perda de gordura em ritmo acelerado é percebida em outras partes do corpo, com a diminuição de massa nos glúteos. À medida que o paciente perde quilos, a região fica com aparência flácida e sem elasticidade da pele. Por consequência, quanto maior o percentual de gordura a pessoa eliminar, maior tende a ser o resultado de “bumbum caído”.

Além do rosto e da bunda, os usuários do medicamento também reclamam da redução de gordura nos dedos, ocasionando a perda de anéis, pulseiras e braceletes.

A cantora Maiara mantém seus fãs informados pelo Instagram sobre seu processo de emagrecimento, onde já perdeu 30 quilos com mudanças alimentares e rotina de exercícios. Os usuários das redes sociais especulam que ela pode estar usando o medicamento.

Foto Destaque: remédio Ozempic causa mudanças rápidas no corpo dos pacientes (Reprodução/Getty Images Embed/Bloomberg)

Incontinencia urinária: Entenda as causas do aumento de casos em mulheres jovens

Os médicos urologistas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo constataram aumento de casos de incontinência urinária em mulheres jovens no Brasil, um problema que chega a afetar 45% das mulheres acima de 40 anos, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).   Boa parte das queixas observadas entre mulheres jovens estão ligadas a fatores de estilo de vida, como passar muito tempo sentada, segurando a urina. A orientação que vale todas as pessoas é, a cada 3 ou 4 horas, fazer uma pausa para ir ao banheiro como forma de minimizar os riscos de ter incontinência e/ou infecção urinária.

Através de comunicado divulgado pelo governo paulista, os médicos explicam que a incontinência urinária é um quadro descrito por qualquer perda involuntária de urina. Eles destacam que a doença se divide em 2 tipos:

  • Urgência – É o tipo mais grave. O paciente não consegue chegar a tempo ao banheiro, se apresenta pela vontade súbita e incontrolável de urinar. Durante a noite, pode interferir na qualidade do sono, porque a pessoa precisa se levantar várias vezes ao longo da noite para ir ao banheiro;
  • Esforço – É o tipo mais comum. Ela se caracteriza pela perda urinária em momentos de esforço como atividade física, carregar peso, ou durante uma tosse ou um riso.

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Causas do problema

Os especialistas apontam diversas causas para as mulheres serem as mais afetadas pela doença do problema. Uma delas é o fato de a uretra no corpo feminino (tubo que transporta a urina da bexiga para fora do corpo) ser mais curta em relação ao corpo masculino, com uma musculatura mais frágil nessa região. Um exemplo é na gravidez, quando o aumento da pressão abdominal na área pode levar ao escape de urina com mais frequência. Outras causas citadas são o vício de fumar, a ingestão de bebidas alcoólicas, a obesidade, hábitos ruins de alimentação e a falta de exercícios físicos.  

Formas de Tratamento

De acordo com a médica urologista do HSPE, Lorella Auricchio: “Se a pessoa, uma vez na vida, teve perda de xixi, por estar muito apertado, não há problema. Mas é preciso ter atenção se a situação é recorrente, mesmo que pouco. É muito comum ver que as pessoas normalizaram o escape de urina, mas é preciso investigar o problema, que pode estar associado a outras doenças.” A especialista diz que os tratamentos para prevenir os casos de incontinência, como a fisioterapia específica para o fortalecimento do assoalho pélvico, bem como a cirurgia (sling) para tratamento definitivo, que visa melhorar a qualidade de vida do paciente. E reforça ser importante buscar um urologista para receber o correto diagnóstico e orientações de tratamento.

Foto Destaque: Mulheres são mais afetadas por incontinência urinária (Reprodução/Getty Images Embed/The Image Bank/Peter Dezeley)

Uso diário de maconha pode aumentar risco de infarto

Na universidade da Califórnia, em São Francisco, foi feita uma pesquisa de análise de dados do centro de controle de doenças (CDC), de mais de 434 mil pessoas. A saúde do coração está ligada à utilização diária da maconha, podendo causar complicações, segundo publicação de um estudo do “Jornal of the American Heart Association”.

Para o estudo, foi feita uma entrevista, a qual mostrou que os usuários diários de cannabis apresentaram um risco aumentado de 25% de ataque cardíaco e 42% de acidente vascular cerebral.

Foi descoberto, neste estudo, que a maconha é inofensiva, mas os resultados mostraram que a utilização constante, inclusive fumando, é tão ruim quanto o cigarro de tabaco, sendo que o uso da maconha vem aumentando enquanto o do tabaco, diminuindo.

Arriscando com naturalidade

Com saúde razoável, a maioria dos entrevistados, com faixa etária entre 18 e 34 anos, eram pessoas que não vão tanto ao médico e se dizem jovens e invencíveis, em um estudo “único”, ou seja, feito de forma separada os usuários da cannabis dos usuários de tabaco, segundo Robert Page, presidente da American Heart Association e professor da faculdade de medicina do Colorado.

Sobre a segurança de outros produtos que vem da cannabis, como os comestíveis, não foram o foco desse estudo e, portanto, não havendo tantas informações sobre a utilização e consequentemente segurança desses produtos.


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Estudo científico da maconha medicinal (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Sobre a utilização da maconha medicinal, Robert Page frisou o quanto é importante pesar os riscos de sua utilização com um médico.

Restringir ou liberar

Apesar de algumas restrições, nos Estados Unidos, cientistas de instituições federais defendem que a maconha não é tão arriscada e propensa ao abuso, e ainda por ter benefícios medicinais.

As autoridades federais de saúde sugere uma mudança na classificação da droga, tendo em vista que cientistas recomendam sua utilização por meio de receita médica, como outras drogas sintéticas. Além disso, seu uso abusivo pode levar a uma dependência física ou até psicológica, apesar de que resultados graves são quase baixos.

Sendo assim, a recomendação é que se faça uma reavaliação da utilização da maconha, para que posteriormente seja reclassificada.

Foto destaque: folhas de maconha (Reprodução/Nelson Almeida/AFP via Getty Images embed)

Diagnóstico de doenças pela IA do Google

Hoje em dia, a Inteligência Artificial praticamente está em tudo, então não seria diferente no diagnóstico de doenças.
Pode até parecer novidade, diagnosticar doenças através da IA do Google, mas não é, e pode acontecer mais rápido do que se imagina.

Por meio de pesquisas, o diagnóstico de COVID-19 e até mesmo tuberculose, poderá ser feito por som captados através da tecnologia.

Através de ruídos, uma ferramenta criada por cientistas do Google, poderá ajudar a monitorar e detectar por ruídos de tosse e respiração, podendo avaliar o bom funcionamento do pulmão de uma pessoa, segundo publicação de um artigo da revista Nature. 

Medicina e tecnologia

Durante a pandemia, os cientistas que pesquisavam a respeito, perceberam que através da tosse de uma pessoa, por exemplo, dava para detectar possível doença, e inclusive até mesmo a diabete já teve detecção com a mesma ferramenta do sistema do IA Google para a medicina.


Cientistas descobriram que é possível detectar doenças através de Inteligência Artificial (foto: reprodução/Rawpixel/Freepik)


Com mais de 300 milhões de sons de tosse, pigarro, respiração e outros sons humanos de vídeos do YouTube disponíveis publicamente, foi então convertido em uma representação visual chamado espectrograma. Neste caso, a ferramenta foi adaptada para identificar se a pessoa tem COVID-19, tuberculose ou até mesmo se uma pessoa é fumante ou não.

Avanço e inovação

É bastante promissor o avanço das pesquisas, acústica da Saúde ou audiônica. Principalmente, tendo em vista que outros modelos de pesquisas foram realizados por associação de características dos sons aos rótulos dos dados denominada aprendizagem supervisionada, em um processo de treinamento.

Com muito mais dados e análises, a ciência acústica que existe há décadas, ficará ainda mais preciso o diagnóstico de doenças e até mesmo para rastrear doenças. Para futuras investigações, pesquisadores poderão ter acesso à ferramenta, esse é o objetivo do Google. E assim, estimular a inovação, diz Sujay Kakarmath, gerente de produto do Google research em Nova York.

 

Foto Destaque: Logotipo Google (Reprodução/Kavita Iyer/Techworm.net)

Ministério da Saúde antecipa vacinações nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul

Nessa segunda-feira (25) começa a campanha de vacinação contra gripe e ficará disponível até dia 31 de maio no Sistema Único de Saúde (SUS), nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, visando proteger cerca de 75 milhões de pessoas e seguindo recomendações do Ministério da Saúde sobre o imunizante. Uma das recomendações a ser seguida é que a vacina,  ao ser aplicada pela primeira vez em crianças, deve ser recebida duas vezes com um espaço de um mês, ou seja, 30 dias.

Grupos de prioridade

Entre o número total de pessoas a serem imunizadas, existem grupos prioritários, que são crianças a partir de 6 meses, gestantes, puérperas (até 45 dias pós parto), profissionais da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças armadas, povos indígenas, trabalhadores de transportes rodoviários e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis.

Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, geralmente, a vacinação acontece entre maio e abril, mas pelo aumento de números de casos, houve uma antecipação por conta dos riscos que traz o vírus ao país. Foi informado também, que essa vacina a ser aplicada é trivalente, contendo três cepas de vírus em combinação, visando diminuir os números de casos e combater a gripe. 


Ministério da Saúde antecipa campanha devacinação (Foto: reprodução/Ministério da Saúde)


Região Norte

A  vacina contra a influenza na região norte terá início no segundo semestre deste ano, pois o vírus está concentrado mais em outras regiões que entrou em alerta, aumentando as preocupações de profissionais. Na região, o período de maior circulação do vírus é no inverno amazônico, com isso, mudaram a estratégia desde o ano passado. 

Entre as estratégias de microplanejamento realizadas pelo Ministério da Saúde, estão a campanha de vacinação (chamada Dia D), vacinação em escolas, checagem nas cadernetas de vacina, entre outras estratégias para ampliar o acesso das pessoas a vacina. 

Foto Destaque: vacinação da influenza é antecipada em algumas regiões (Reprodução/Ikamahã/PCR)

Cientistas eliminam o vírus HIV de células infectadas em pesquisa promissora para cura da AIDS

Em uma pesquisa realizada na Universidade de Amsterdã, na Holanda, uma equipe de cientistas conseguiu, por meio de um método conhecido como “técnica CRISPR de edição genética”, eliminar o vírus HIV de células infectadas, o que pode representar enfim, no futuro, a cura de uma das doenças mais letais do século passado e ainda cheia de estigmas, a AIDS. 

Rumo à cura

“Esses achados representam um avanço fundamental no desenvolvimento de uma estratégia de cura“, afirmam os cientistas responsáveis pela descoberta em artigo publicado para o Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas.

Usando a técnica CRISPR de edição genética em laboratório, os pesquisadores eliminaram o vírus HIV nas células infectadas. O HIV usa as unidades de defesa para se multiplicar e, por isso, a ideia é eliminá-lo completamente do organismo — assim, os remédios não precisariam ser administrados pelo resto da vida do paciente. 


Pesquisa pode significar um passo mais próximo da cura da doença (Foto: Reprodução/@kjpartender/freepik)


A pesquisa sobre uma possível cura do HIV será apresentada durante o 34º Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (Eccmid 2024), na Espanha. De forma preliminar, os autores do estudo publicaram um preprint — artigo científico sem revisão feita por pares — na plataforma Research Square.

Resultados ainda prematuros

Proveniente da relação sexual sem preservativo e da infecção por meio do compartilhamento de materiais não reutilizáveis como agulhas e seringas, com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV, a AIDS permanece como uma doença sem cura, mesmo que seja possível, tanto para o paciente portador do vírus HIV, mas sem a manifestação da AIDS quanto para o paciente com a doença em seu sistema imunológico, se ter uma vida quase normal, se feito o tratamento de maneira correta. 

No entanto, embora com resultados otimistas, ainda não se pode afirmar que a descoberta representará uma cura efetiva para a doença, visto que os estudos da pesquisa são considerados extremamente prematuros. Além disso, a edição genética em grande quantidade – procedimento utilizado para o estudo – consiste em um processo muito complicado, cujos médicos e estudiosos ainda não mensuraram os efeitos colaterais da técnica e, portanto, imprevisível. 


Portadores do vírus e da doença ainda sofrem preconceito na sociedade (Foto: reprodução/@diana.grytsku/freepik)


Em estatísticas publicadas no site UNAIDS em 2022, existem aproximadamente 39 milhões de pessoas no mundo vivendo com o HIV em 2022. Até o momento, seis pacientes foram considerados “curados” da AIDS ao realizarem transplante de medula óssea, método ainda não confirmado de cura pelos cientistas;

É importante ressaltar ainda que a AIDS não tem uma cura comprovada até o momento, mas possui tratamento, disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O paciente infectado, se seguir o tratamento – normalmente baseado no uso de antivirais específicos para a doença – da forma correta, pode ter uma vida praticamente normal. 

Foto Destaque: Embora sem cura, a AIDS possui tratamento que possibilita uma vida quase normal ao paciente (Reprodução/Science Photo Library – SCIEPRO via Getty Images embed)

Dengue: Brasil registra mais de 700 mortes em 2024

O Brasil alcançou um marco preocupante na luta contra a dengue ao registrar mais de 700 vítimas fatais da doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, 715 óbitos foram oficialmente registrados, enquanto outros 1.078 casos estão sendo investigados por suspeita de ligação com a dengue. O aumento assustador de casos confirmados foi destacado pelo Painel de Monitoramento de Casos do ministério na quinta-feira (21), ao revelar que o país atingiu a alarmante marca de 2 milhões de casos confirmados da doença.

No entanto, em apenas um dia, esse número aumentou ainda mais. Em uma atualização recente, foi observado que o índice de incidência da dengue está aumentando significativamente e essa tendência sugere que o número de casos continuará a crescer.


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Pacientes sendo cuidados em polo de atendimento da dengue, no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Mauro Pimentel/Getty Images Embed)


Minas Gerais lidera em infecções

O Estado de Minas Gerais é o epicentro da epidemia, registrando mas de seiscentas e noventa mil infecções até o momento. Esses casos já resultaram em 117 mortes, e 406 óbitos adicionais estão sendo investigados. As autoridades de saúde estão em alerta máximo para conter a propagação da doença e proteger a população.

A dengue continua sendo um desafio significativo para o sistema de saúde brasileiro, exigindo esforços contínuos de prevenção, diagnóstico e tratamento. A conscientização pública e a eliminação de focos de reprodução do mosquito transmissor são essenciais para reduzir o impacto dessa doença grave.

Prevenção da dengue

Enquanto a vacinação não é amplamente disponibilizada, combater focos do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, e as precauções individuais continuam sendo essenciais. Elimine possíveis criadouros de mosquitos que acumulem água parada. Além disso, recomenda-se o uso de repelentes próprios para este mosquito.

Os sintomas clássicos da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas e manchas vermelhas na pele. O agravamento pode levar a dor abdominal intensa, vômitos persistentes e dificuldade respiratória. Evite a automedicação e na apresentação destes sintomas procure atendimento médico.

Foto destaque: mosquito Aedes Aegypti transmissor da dengue, zika e chikungunya (reprodução/Joãp Paulo Burini/ Getty Images Embed)

Entenda o tratamento com quimioterapia preventiva de Kate Middleton

Kate Middleton, princesa de Gales, veio a público pela primeira vez para esclarecer o porquê ficou em silêncio desde janeiro deste ano. A futura rainha do Reino Unido anunciou com um vídeo, sexta-feira (22), publicado nas redes sociais que, após ser submetida a uma cirurgia abdominal, foram detectadas células cancerígenas em seu corpo e que no momento ela está no início do tratamento que sua médica recomendou, quimioterapia preventiva. Entenda mais sobre a doença.

Quimioterapia preventiva 

Segundo a doutora Rachel, no site A.C Camargo Cancer Center, a quimioterapia não previne câncer, este tratamento é usado para eliminar células tumorais. No caso, de acordo com a Dra. Rachel, o termo correto para o tratamento de Kate Middleton seria quimioterapia adjuvante.

Este tratamento é administrado após uma cirurgia e, às vezes, pode ser considerado fazer quimioterapia adjuvante antes de fazer uma intervenção cirúrgica, porém é apenas recomendado quando o tumor não possui metástase. A Dra. Rachel frisa que mesmo depois do tumor ser localizado e retirado, ele pode ter liberado células malignas para outras partes do corpo via corrente sanguínea e por isso a quimioterapia é recomendada para eliminar as micrometastasis (células malignas) que não foram identificadas por exame de sangue ou de imagem e assim, as chances de cura aumentam.


Declaração oficial de Kate Middleton sobre o seu atual estado de saúde (Reprodução/X/@RoyalFamily)


Quando o tratamento é indicado

A quimioterapia adjuvante é recomendada para pessoas que possuem o maior risco dos tumores voltarem, mesmo depois de ter sofrido uma intervenção cirúrgica. Apesar de Kate Middleton não esclarecer qual tipo de tumor ela está tratando, a Dra. Rachel comenta que, geralmente, o tratamento é para câncer que compromete os linfonodos, por exemplo, câncer de ovário, de mama, pulmão e entre outros.

Foto destaque: Kate Middleton (Reprodução/GettyImages Embed)

Saiba como e quais órgãos de porco podem ser usados no xenotransplante

Xenotransplante, é o nome dado ao transplante de órgãos de diferentes espécies, que só é possível após passar pela edição genética que diminui o risco de rejeição no corpo humano. Atualmente, os cientistas têm feito as pesquisas em porcos, onde os principais órgãos estudados é o rim e o coração. 

Avanço na medicina

Esse tipo de transplante é realizado em pacientes que possuem insuficiência renal que não têm doadores compatíveis. O rim suíno, já foi utilizado em cirurgias anteriores, porém foi transplantado em um paciente que teve morte cerebral. No entanto, em um dos casos, o rim suíno ficou em funcionamento durante dois meses no corpo humano até se retirado, tendo sido realizado pelo Instituto de Transplante Langone da Universidade de Nova York (NYU). Na Universidade Medicina de Maryland, nos EUA, também foram realizados dois transplantes, mas ocorreu com o órgão do coração de porco.

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Foto de porcos (Foto: reprodução/ Image Source/ Getty Images)


 

Esses animais, possuem um vírus que podem causar doenças graves no ser humano, entretanto, em 2012, surgiu uma técnica de edição genética “Crispr” que permite que seja editado, possibilitando inativar o retrovírus suíno. Esses porcos são criados isoladamente para evitar o risco de infecção ao ser transplantado em um humano, e ainda são retirados genes que façam o tecido cardíaco crescer descontroladamente e moléculas que possam fazer com que tenha rejeição.

Médico brasileiro 

Foi Leonardo Riella, que liderou a equipe do “Massachussetts General Hospital” (MGH), nos EUA, onde foi realizado o primeiro transplante de rim de um porco para um ser humano vivo; O transplante foi realizado no americano de 62 anos, Richard Slayman paciente com doença renal em estágio terminal, a cirurgia durou quatro horas. Em 2018, Richard havia passado pelo transplante tradicional, porém após sete anos fazendo diálise, o órgão começou a falhar em 2023, o que fez ele passar novamente por um novo transplante, mas dessa vez se submetendo ao um rim de um porco.

 

Em entrevista à Veja, o médico Leonardo Riella disse: “Fiquei emocionado no anúncio quando falei da nossa equipe. Foi uma dedicação muito intensa. Dia e noite, nossa equipe estava dando a alma e mais um pouco para que desse certo”.

 

Leonardo Riella (Foto: reprodução/ Massachusetts General Hospital/ Veja)


Leonardo, é formado pela Universidade Federal do Paraná [UFPR], ele mora há 20 anos nos EUA onde fez resiliência no Brigham and Women´s Hospital. Ele é professor associado na Harvard Medical School, é presidente na Harold and Ellen Danser, é também pesquisador sênior do Center for Transplantation Science e diretor de transplante renal do Massachussetts General Hospital, onde realizou o transplante do rim de um porco.

 

 

Foto de destaque: Pessoas na sala de cirurgia (Reprodução/ Instagram/ @massgeneraltransplant)

Avanço médico: brasileiro lidera transplante de rim de porco em paciente humano nos EUA

O médico brasileiro Leonardo Riella liderou o histórico transplante de rim de um porco geneticamente modificado para um paciente humano, marcando um avanço monumental na medicina. Realizada no Massachussets General Hospital, em Boston, nos Estados Unidos, a cirurgia inovadora representa uma nova esperança para milhares de pessoas na lista de espera por transplantes de rim.

Antes desse feito, em 2021, uma equipe em Nova York realizou um procedimento semelhante em um paciente com morte cerebral, como parte de uma pesquisa. No entanto, esta é a primeira vez que tal transplante é realizado em um paciente vivo.

Quando sugeriram um transplante de rim de porco, explicando cuidadosamente os prós e os contras desse procedimento, eu vi isso não apenas como uma forma de me ajudar, mas também como uma forma de dar esperança às milhares de pessoas que precisam de um transplante para sobreviver.” disse o paciente, Richard “/Rick”/ Slayman de Weymouth.

Um pouco sobre a pesquisa 

A pesquisa para o xenotransplante, que consiste em implantar órgãos de animais em humanos, foi conduzida ao longo de cinco anos em colaboração com a empresa eGenesis. O principal desafio era superar a resposta imunológica que poderia resultar na rejeição do órgão animal. Para isso, genes suínos problemáticos foram removidos e genes humanos foram adicionados, além da inativação de retrovírus endógenos suínos para evitar riscos de infecção.

Após diversas iterações de modificações genéticas e testes em macacos, a técnica foi aprovada pelo FDA. O paciente escolhido, Richard “Rick” Slayman, 62 anos, vivia com doença renal avançada e dependia de diálise há sete anos. Slayman, voluntário para a cirurgia, enfrentava complicações decorrentes de diabetes tipo 2 e hipertensão.


Primeiro transplante de rim de porco para humanos é comandado pelo brasileiro, Leonardo Riella (Fonte: Reprodução/X/@LRviella)


Sobre o médico 

Leonardo Riella, professor associado de medicina e cirurgia na Harvard Medical School, enfatizou a relevância deste procedimento baseado em um rim de porco geneticamente editado. Sua pesquisa concentra-se na compreensão dos mecanismos de regulação imunológica e no desenvolvimento de terapias para promover a tolerância a órgãos transplantados.

Essa conquista não apenas expande as opções de tratamento para pacientes com insuficiência renal, mas também abre portas para novas abordagens terapêuticas, oferecendo esperança e uma segunda chance de vida para aqueles que enfrentam doenças crônicas debilitantes.

Foto destaque: médico brasileiro lidera equipe e faz um marco siginificativo na medicina (Reprodução/Michelle Rose/Massachussets General Hospital)