Filme “Coringa: Delírio a Dois” se baseia em transtorno psicótico; Entenda

Esperado pelo sucesso de bilheteria que foi o primeiro filme, Coringa: Delírio à Dois, chega aos cinemas em outubro. O nome da continuação chama a atenção por se referir a síndrome psicótica que cerca o relacionamento de Coringa com Arlequina, interpretados por Joaquin Phoenix e Lady Gaga. O filme seguirá a partir de dois anos após a perturbação da ordem causada por Coringa no primeiro filme.

Romance louco

Nos trailers oficiais é possível perceber que o amor entre Arlequina e Coringa será desenvolvido, partindo de onde eles se conhecem até chegar ao ápice. No filme, Coringa está cumprindo sua pena pelos transtornos causados no longa anterior e Arlequina é uma das que se converteram como suas seguidoras, após o discurso no programa onde a era “Joker” começa.


(Foto: Coringa e Arlequina. Reprodução/X/@omultiversal)


O longa passeia pelo romance psicótico que vivem os protagonistas. A relação tem como base uma síndrome rara, que nomeia o filme: Delírio à Dois. Também conhecido como transtorno psicótico induzido ou Folie à Deux, a síndrome é caracterizada pela transferência de delírios de um portador considerado primariamente psicótico para o secundário em relação ao delírio, em alguns casos, pode levar à morte. Por ser uma síndrome rara, foi vista pela primeira vez em 1641, mas detalhada apenas em 1877. Não há muito casos registrados, mas foram encontrados 64 entre 1993 e 2005

No artigo publicado pelo Jornal Brasileiro de Psiquiatria, diz que essa condição é comum em pessoas que têm um relacionamento próximo e vivem isoladas. Os casos foram mais encontrados em duplas: entre parceiros ou mães e filhos, mas pode chegar a mais pessoas, sendo chamado, na tradução literal do francês, de delírio à três, quatro, familiar ou vários.

Delírio à Dois da vida real

O artigo traz o estudo de um caso, nele uma mãe e uma filha desenvolveram a síndrome. A senhora, de 81 anos, morava longe da filha, mas as duas tinham contato diário. A filha, já adulta, começou a apresentar sinais de que estava sendo perseguida, havendo momentos em que a mulher corria desesperada pela rua. Após tentar cometer suicídido, o marido a convenceu de ir a um psiquiatra. Foi descoberto que sua mãe disse ter tido uma revelação espiritual onde a mulher seria morta caso viajasse. O casal estava planejando uma viagem para Europa, mas foi cancelada após a “revelação”.

A paciente não tinha histórico de transtorno mental na família, mas na gravidez de seu filho, apresentou um episódio de psicose puerperal. Na ocasião, a mãe dela havia tido revelações espirituais de maus presságios em relação ao bebê. Logo depois, a mulher passou a crer que seu filho seria um espírito ruim e tentou matá-lo. A mulher ficou internada após o nascimento e recebeu tratamento com psicofármacos. Ela não teve crises por 26 anos.

Já no segundo caso, a paciente recebeu tratamento com risperidona. Foi orientado que se distanciasse de sua mãe durante o tratamento de 6 meses, com 14 dias ela estava sem sintomas psicóticos.

Foto Destaque: Coringa e Arlequina. (Reprodução/Getty Images/James Devaney)

Série da Netflix, “Pedaço de Mim” retrata a superfecundação heteroparental

A série “Pedaço de Mim”, que estreou no começo de julho, é um melodrama produzido pela Netflix em parceria com A Fábrica. A trama gira em torno de Liana, interpretada por Juliana Paes, uma mulher grávida de gêmeos, cuja situação se complica devido ao fenômeno da superfecundação heteroparental, quando dois óvulos de uma mesma mulher são fecundados por espermatozoides de homens diferentes durante no mesmo ciclo menstrual. Isso se dá após a personagem engravidar e logo em seguida sofrer uma violência sexual, resultando em uma gestação incomum que levanta temas profundos como violência sexual e direitos reprodutivos. 

Fora das telinhas, a superfecundação ocorre em cerca de um caso a cada 13 mil nascimentos, mas sua frequência pode estar crescendo devido ao uso de medicamentos que estimulam a ovulação e ao aumento de relações sexuais com múltiplos parceiros no período fértil, diz especialista.

Pedaço de Mim


 Família da série “Pedaço de Mim” posa para foto: Liana (Juliana Paes), o marido (Vladimir Brichta) e seus dois filhos (Foto: reprodução/ Netflix)


A série “Pedaço de Mim”é o primeiro melodrama do Brasil, produzido pela Netflix, que conta com a parceria de A Fábrica. A trama apresenta a história de Liana, protagonizada por Juliana Paes (45 anos), uma mulher grávida de gêmeos, casada com Tomás (Vladimir Brichta, 48 anos). Esse drama poderia ser comum, se não fosse pelo fato raro de as duas crianças terem dois genitores, ou seja, na história, sua personagem engravida e logo após sofre uma violência sexual, o que resulta na gestação de gêmeos com pais diferentes. Tal condição médica extremamente rara é chamada de superfecundação heteroparental. Esse fenômeno, apesar de parecer ficcional, é real e documentado, o que torna a narrativa ainda mais instigante pelas implicações emocionais e sociais da superfecundação. A história também aborda questões profundas sobre a violência sexual e direitos reprodutivos, além de enfatizar as complexidades da biologia da reprodução humana.

Explicação científica

A superfecundação heteroparental consiste quando dois óvulos de uma mesma mulher são fecundados por espermatozoides de homens diferentes durante o mesmo ciclo menstrual, resultando em gêmeos bivitelinos (não idênticos) com pais biológicos distintos. 


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Médica fazendo ultrassom na barriga da paciente (Foto: reprodução/ Pony Wang/ Getty Images Embed)


Embora extremamente rara, vale ressaltar que essa situação é possível, pois, exige que a mulher ovule dois óvulos no mesmo ciclo (o que normalmente acontece uma vez apenas durante o ciclo menstrual) e tenha relações com diferentes homens dentro da janela fértil, que dura de 12 a 48 horas para os óvulos e cerca de 72 horas para os espermatozoides, diz Daniela Maeyama, obstetra da Maternidade São Luiz Star, da Rede D”/Or.

Projeção futura 

Segundo a obstetra, estima-se que a ocorrência da superfecundação heteroparental seja de um caso a cada 13 mil nascimentos, embora sua frequência possa estar aumentando devido ao uso de medicamentos que estimulam a ovulação e ao comportamento sexual que envolve múltiplos parceiros durante o período fértil.

Foto Destaque: Vladimir Brichta, Juliana Paes e Felipe Abib na série “/Pedaço de Mim”/, da Netflix (Reprodução/Netflix)

Conheça Nitazeno, opioide 40 vezes mais potente que heroína, aprendido em São Paulo

Um estudo realizado por alguns pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que uma substância chamada nitazeno, se tornou mais potente do que a heroína e o fentanil. 

Segundo alguns dados da polícia técnico-científica de São Paulo, que ajudaram na pesquisa, cerca de 95% dos opioides apreendidos em julho de 2022 a abril de 2023, na capital paulista, continham a substância, seja de forma isolada ou misturada com outras drogas. 

Cerca de 133 (95%), das 140 amostras, continham o nitazeno, enquanto os outros 5% continham outros opioides. 

O nitazeno 



Nitazeno foi encontrado em apreensões de drogas no estado de São Paulo (Foto: reprodução/Guarda Civil Metropolitana/CNN Brasil)


Segundo uma publicação científica feita em junho na revista Forensic Science International: Reports, com o título “Opoides sintéticos ilícitos no Brasil: A chegada dos nitazenos”, a substância foi feita para ser comercializada como medicamento na década de 50. 

Porém, com alto potencial de gerar overdose em seus usuários, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o opioide nunca foi liberado. A droga acabou indo para o mercado de forma ilegal. 

Ao decorrer dos anos, a substância começou a se espalhar pelo mundo. Um relatório divulgado pelo Escritório das Nações Unidas para o Combate às Drogas e ao Crime, esse aumento da procura pela droga, ocorreu devido à proibição do cultivo de papoula, planta que dá origem ao opioide utilizado no nitazeno, no Afeganistão. 

Com a proibição do cultivo da papoula, a produção de drogas, como heroína, caiu em cerca de 95% em alguns locais, como países europeus, Canadá e Estados Unidos. 

Hoje, o nitazeno pode ser encontrado em grupos de drogas sintéticas tipo “K”, como K9 e K2. 

Os opioides, considerados como analgésico



A substância tem um alto potencial viciante (Foto: reprodução/BBC Geral/Correio Braziliense)


Nitazeno é considerado um tipo de opioide devido ao seu efeito analgésico. A planta papoula produz esse tipo de substância que traz essa sensação de alívio contra a dor. 

Assim como ele, o opioide pode ser encontrado em outras drogas e substâncias como na heroína e no fentanil, considerado até 50 vezes mais forte que a heroína. O nitazeno chega a ser 40 vezes mais forte que o fentanil. 

Os opioides também podem ser encontrados em morfinas, utilizadas em hospitais. 

Foto destaque: opioide, nitazeno (Reprodução/DEA.GOV/G1)

Remissão do HIV ainda encontra obstáculos para a cura definitiva

Durante esta quinta-feira (18), os médicos anunciaram a cura do 7º paciente que dispunha o vírus HIV, em Berlim, na Alemanha. O paciente, que prefere o anonimato, é reconhecido pelo apelido “novo paciente de Berlim”, e não apresentou carga viral após seis anos de um transplante de medula óssea. O paciente é um cidadão de 60 anos de nacionalidade alemã, e ganhou o apelido em referência ao primeiro “paciente de Berlim”, Timothy Ray Brown, que em 2008 obteve a cura do vírus HIV, e faleceu em 2020 devido a um câncer.

Após ser diagnosticado com o vírus em 2009, o “novo paciente de Berlim” precisou realizar um transplante de medula óssea para tratar uma leucemia diagnosticada em 2015, interrompendo seu tratamento antirretroviral no final de 2018. 

Entenda como é possível alcançar a “cura” do HIV

O termo “cura” não é indicado para esses casos, pois existem critérios específicos para considerar um paciente com a condição de “curado”. É mais apropriado referir-se a esses casos como “remissão sustentada do HIV sem antirretrovirais”, diz o infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ricardo Diaz.


O Paciente, Timothy Ray Brown, fotografado em Seattle, nos Estados Unidos (Foto: reprodução/Manuel Valdes/AP/G1)


“Isso quer dizer que você tira o tratamento e o vírus não volta. Em algumas pessoas a gente tem evidências muito fortes de que realmente o vírus não existe mais. Nenhum pedacinho do vírus, nem qualquer sinal de que ele esteja escondido no corpo”, confirma o infectologista.

Ricardo Diaz alerta sobre à necessidade de, no mínimo, dois anos para confirmar se o HIV não voltou sem o uso de antirretrovirais, pois a possibilidade da carga viral retornar e ser detectável após a diminuição dos anticorpos contra o vírus. O afastamento do tratamento antirretroviral é necessário, porém é um procedimento relativamente arriscado, pois ele é o responsável por impedir a multiplicação do vírus no organismo.

Os desafios da cura do HIV

Os antirretrovirais são responsáveis pela redução da replicação do HIV e pela prevenção de sua propagação. No entanto, para eliminar o vírus dos reservatórios latentes, é necessário “acordá-lo”, para poder ser atacado pelo sistema imunológico ou por terapias adicionais. O infectologista explica detalhadamente como funciona a eliminação do vírus: “Tem uma quantidade de células – que é de 0,01% até 0,0001% – que têm vírus latente. O vírus latente vai acordando ao longo do tempo. Se você tratar as pessoas com coquetel, o vírus vai saindo da latência e você vai diminuindo essa porcentagem de vírus latente. Igual a um balãozinho, que vai murchando”, explicou Ricardo Diaz. 

O médico esclarece ainda que a cura do HIV pode levar cerca de 80 anos, ou seja, é necessário tratar uma pessoa de forma efetiva por esse período. Por esse motivo, a interrupção do tratamento é arriscada, pois há a possibilidade de o vírus latente ressurgir. Os 7 casos de HIV considerados como ‘curados’ são raros e classificados como anedóticos, pois não são passíveis de serem generalizados para uma grande escala. Além disso, não são procedimentos simples, uma vez que envolvem transplante de medula, o que acarreta riscos e possíveis complicações.

Foto destaque: imagem divulgação de um vírus HIV (Reprodução: divulgação/Dr. Roberto Pestana)

Estudo mostra que o uso de aspirina pode trazer mais risco do que benefício

Apesar dos vários riscos, aspirina é utilizada há muitos anos para prevenir doenças cardíacas e derrames. Nos EUA, pessoas adultas continuam utilizando aspirina, mesmo sabendo de seus riscos e também, em relação às pessoas que não tem histórico de doença cardíaca. No entanto, no Reino Unido, o entendimento é diferente.

Justamente o risco de sangramento é que vem sendo uma preocupação no Reino Unido, fazendo uma reflexão para aquelas pessoas que não têm histórico de doenças cardíacas ou derrame.

Mais riscos do que benefícios

O risco sobrepõe o benefício que o uso da aspirina pode causar, portanto, o National Institute for Health and Ca4e Excellence (Nice) recomenda contra o uso de forma diária.

Desde 2009, o Reino Unido modificou a orientação sobre a utilização da aspirina, enquanto os EUA fizeram a modificação na recomendação de uso em 2022.

O uso de aspirina tem sido estudado há anos, e o que tem mostrado constantemente é que conforme o benefício é menor, o risco à saúde não pode ser negligenciado, pois, por exemplo, mesmo aquelas pessoas que já tenha tido problemas cardíacos ou AVC, não está livre de ter novamente, porque está usando aspirina inadequadamente.


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Aspirina (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Tim Boyle)


Vale ressaltar que pessoas acima de 75 anos que usam a aspirina apresentam mais sangramento, sendo a prevenção secundária, isso baseado em evidências, ou seja, é necessário mais cautela.

Clássicos cuidados para uma vida saudável

Obviamente, o uso da aspirina para algumas pessoas é de grande risco, então o ideal é que, antes da utilização, um médico deve ser consultado. É imprescindível que o médico acompanhe o uso de todo e qualquer medicamento, para assim poder direcionar e orientar a um tratamento adequado no caso de doença cardíaca, principalmente.

As doenças cardíacas exigem acompanhamento de um médico e a recomendação de vida saudável previne surpresas desagradáveis, ou seja, exercícios com regularidade, dieta saudável, controle da pressão arterial e colesterol, e controle contra o tabagismo.

Foto Destaque: Aspirina (reproduão/Getty Images Embed/James Keyser)

Esclerose múltipla: novo método de diagnóstico

Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Durham no Reino Unido, e da Universidade de Ciências Médicas de Isfahan no Irã, afirma que a rara doença pode ser diagnosticada por meio de exames nos olhos.

Os globos oculares estão conectados ao sistema nervoso central, por isso apresentam sinais precoces da esclerose múltipla e de outras doenças. Realizando a tomografia de coerência óptica e oftalmoscopia a laser de varredura infravermelha, com a ajuda de uma programação tecnológica treinada para identificar padrões da doença é possível ter um diagnostico. Com os testes iniciais dessa nova tecnologia foi possível determinar 92% dos casos.

“Incorporar todas as imagens médicas disponíveis, incluindo aquelas com alterações sutis que são difíceis de discernir por meio de diagnósticos não computadorizados, é crucial para obter diagnósticos mais confiáveis e melhorar os resultados dos pacientes“, relatou Raheleh Kafieh, do departamento de Engenharia da Universidade de Durham.

O que é a esclerose múltipla?

Uma rara doença imunológica genética que destrói o sistema nervoso central, cérebro e medula espinhal, alterando ou impedindo a transmissão de mensagens do cérebro para as outras partes do corpo.

No Brasil, existem em média 40.000 casos da doença, ela é comum entre jovens adultos, chegando a aparecer por volta dos 30 anos, as mulheres tem mais chances de desenvolver a doença. Apesar de ser genética, o tabagismo e a obesidade podem levar uma pessoa a desenvolver a esclerose múltipla. 

Veja os principais sintomas:

– Dificuldades de controle da bexiga, urinar mais que o comum

– Formigamento no corpo todo, incluindo língua e rosto

– Dor nos olhos e perda de visão

– Fraqueza muscular e dificuldades de movimentação

– Problemas de memoria e atenção

– Intolerância ao calor

– Insônia

– Fadiga intensa

– Disfunção erétil

– Dificuldade de fala

– Ansiedade

Sem cura, o tratamento diminui os sintomas, podendo devolver a qualidade de vida do paciente.


Dia mundial de conscientização da Esclerose Múltipla (Foto: reprodução/JornalContabil)


Foto Destaque: Olho durante exame (Reprodução/RevistaEncontroSaúde)

HIV: novo medicamento mostra 100% de eficácia em teste

Com eficácia de 100% nos resultados, a injeção de Lenacapavir para prevenir contra infecção de HIV, mostrou estudos e testes. Injetável a cada seis meses o medicamento foi testado em mulheres cis gênero na África do Sul.

Resultado inédito em estudo

No teste não houve nenhuma mulher com o resultado de infecção por HIV, com resultado 100% eficaz, é algo inédito em estudo contra HIV. E isso mostra uma excelente possibilidade de prevenção, para quando estiver disponível, para aquelas pessoas que optarem por este método de prevenção contra o vírus.

Este medicamento, Lenacapavir, interfere no capsídeo do HIV, que é uma capa de proteína que tem a função de proteger o material genético do vírus e as enzimas necessárias para a replicação.

Meta de acabar com a epidemia de HIV

O desenvolvedor do medicamento, Merdad Parsey, diretor médico da Gilead Sciennces, disse em comunicado: “Como zero infecções e 100% de eficácia, o Lenacapavir semestral demonstrou seu potencial como uma nova ferramenta importante para ajudar a prevenir infecções por HIV”.

Ele disse ainda: “Estamos ansiosos por resultados adicionais do programa clínico Purpose em andamento, e continuamos em direção a nossa meta de ajudar a acabar com a epidemia de HIV para todos, em todos os lugares”.

O Lenacapavir, foi comparado com outros dois medicamentos que já existem, se trata de PreP e pílulas para serem tomadas diariamente. Um é o Truvada F/TDF e o outro é o Descovy F/TAF contra HIV.


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Comprimidos (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Joe Raedle)


No teste realizado em mulheres entre 16 e 25 anos, receberam um dos três medicamentos, Lenacapavir, Truvada e Discovery. Sendo que, nenhuma das 2.134 mulheres que receberam Lenacapavir contraiu infecção por HIV. O que mostrou o resultado 100% de eficácia contra o vírus HIV. Em contrapartida para os outros medicamentos, as mulheres que receberam Truvada de 1.068, 1,5% contraíram o vírus e quem recebeu Discovery, de 2.136, 1,8% contraíram o vírus. Daqui para frente, serão realizados testes em homens.

Foto Destaque: Seringa (reprodução/Getty Images Embed/THOMAS KIENZLE)

Brasil avança na saúde infantil e deixa lista de países com menos crianças vacinadas

Nesta segunda-feira (15), a Organização Mundial da Saúde (ONU) junto ao Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) emitiu um novo relatório global onde apresenta o destaque do Brasil na efetivação da imunização de crianças. 

O relatório apresentou uma lista com 20 países que tiveram um número grande de crianças que não receberam nenhuma dose da DPT1, imunizante que protege contra tétano, difteria e coqueluche, e mostrou que o Brasil não está neste ranking. 

Segundo o documento, somente no Brasil, o número de crianças que não receberam a dose da vacina caiu de 687 mil, registrado em 2021 para 103 mil em 2023. 

O relatório ainda mostrou que de 846 mil crianças que não haviam recebido a DPT3, dose popularmente conhecida como vacina pentavalente, em 2021, reduziu para 257 mil em 2023. 

Ranking global 

O Brasil, em 2021, ficou em 7º lugar no ranking mundial de países com mais crianças não vacinadas contra a doença. Com o avanço na saúde infantil, em 2023, o país foi retirado desta listagem. 

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, algumas ações que foram feitas, ajudaram no aumento de crianças sendo vacinadas. “Em fevereiro de 2023, logo que assumimos a gestão, demos largada no Movimento Nacional pela Vacinação, um grande pacto para a retomada das coberturas vacinais”, explicou ao destacar sobre o personagem Zé Gotinha, que viajou pelo país levando a mensagem sobre a vacina salvar vidas. 



Campanha Zé Gotinha (Foto: reprodução/Igor Evangelista/MS)


Cenário global paralisado 

Mesmo com o avanço do Brasil na vacinação ainda assim, o mundo não teve tantos avanços positivos em prol da imunização. Em 2023, a vacinação infantil estagnou, atingindo cerca de 2,7 milhões de crianças no mundo todo que não foram vacinadas ou ficaram com o imunizante incompleto, se comparado com a pré-pandemia, em 2019. 

Segundo Catherine Russell, Diretora Executiva UNICEF, a pesquisa demonstra uma tendência, onde países seguem vacinando um número de crianças considerado abaixo do esperado.

A diretora destaca que para tal ação surtir mais efeito, é necessário um trabalho mundial que envolva parceiros, governos e líderes locais que invistam com prioridade em cuidados com a saúde e prestar ajuda aos envolvidos comunitários. 

Foto destaque: criança recebendo imunizante (Reprodução/Tomaz Silva/Agência Brasil)

Dr. Valderi Vieira torna-se figura de destaque em cirurgia plástica

Nascido em Teresina, Piauí, Dr. Valderi Vieira passou sua infância na capital piauiense até os 9 anos, quando sua família se mudou para Fortaleza devido à transferência de seu pai, um agrônomo da Embrapa. Sua mãe, economista de formação, trabalhou na Caixa Econômica Federal.

Desde jovem, Valderi demonstrou um forte compromisso com os estudos, frequentando o renomado Colégio Christus em Fortaleza, onde se destacou como membro do quadro de honra. Em 1997, ingressou na Universidade Federal do Ceará para estudar Medicina, graduando-se em 2002 após seis anos de dedicação intensa. Durante esse período, optou por concentrar-se nos estudos, abrindo mão de eventos sociais e familiares para focar em sua formação médica.

Logo após a graduação, iniciou sua residência em Cirurgia Geral no Instituto Dr. José Frota, o principal hospital de trauma de Fortaleza. Após dois anos, seguiu para a residência em Cirurgia Plástica no mesmo hospital, consolidando sua formação especializada.

Demonstrando uma busca contínua por conhecimento, Dr. Valderi Vieira não se limitou ao Brasil. Participou de cursos e estágios internacionais essenciais para sua especialização, incluindo cursos de cirurgia plástica na Costa Rica e nos Estados Unidos, além de um curso avançado de cirurgia facial em Curitiba.

Após concluir suas residências, Valderi iniciou sua carreira como cirurgião plástico em consultório próprio, inicialmente compartilhando espaço com um colega e rapidamente expandindo suas atividades. Sua reputação cresceu, levando-o a colaborar com renomados profissionais da área e a se envolver ativamente na gestão nacional de cirurgia plástica.

Além de sua prática clínica, Dr. Valderi Vieira investe em sua formação contínua, tendo concluído uma pós-graduação em gestão de empresas e participando ativamente de uma mentoria para empresários em Barueri, São Paulo. Seu compromisso com a excelência não se limita apenas à técnica médica, mas também à gestão eficaz de sua prática e ao apoio ao desenvolvimento empresarial na área da saúde.

Foto Destaque: Dr. Valderi (reprodução/divulgação)

Traição pode causar efeitos na saúde mental

Nesta última quarta-feira (10), a Internet se surpreendeu com a notícia do término do relacionamento entre a cantora Iza e o jogador de futebol Yuri Lima. Após a repercussão, a CNN buscou orientações de uma psicóloga para saber como a saúde mental pode ser afetada, após uma traição.

Efeitos da traição no relacionamento

A cantora Iza informou aos seus fãs que seu relacionamento com Yuri Lima chegou ao fim, após ele a trair. A cantora, que está grávida de seis meses do jogador, recebeu mensagens de apoio de fãs e artistas pelo ocorrido, e uma questão sobre como os impactos negativos de uma traição podem afetar a saúde mental foi levantada.


Iza e Yuri Lima (Foto: reprodução/Instagram/@yurilima94)


De acordo com a CNN, que pediu informações às especialistas no assunto, a traição pode acarretar sentimentos de frustração, ansiedade e estresse. Em entrevista à CNN, a psicóloga especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, Anne Crunfli, falou sobre o assunto: “É tudo aquilo que vá contra a índole do outro, ou seja, seus valores, sua moral. É aquele contrato social feito no momento em que você opta em desenvolver uma relação. Assim, se você mente, é infidelidade. Se você trai, é infidelidade”, disse a psicóloga. A Anne ainda fez questão de acrescentar que a traição é tudo aquilo que não é esclarecido: “não é digno de ser considerado apto para ser parte de uma relação saudável e funcional”, acrescentou.

Saúde mental afetada

O ser humano, ao ser traído, sofre com a dor da infidelidade, gerando negatividade, onde a pessoa se sente desconfiada e passa a contestar tudo aquilo que antes ela tinha controle e certeza. A psicóloga Anne Crunfli descreveu como a pessoa fica após ser traída: “Em uma relação que existe traição, a pessoa traída pode começar a se perguntar se ela realmente tem os valores que ela acreditava ter”, conta a psicóloga.  Entretanto, um ponto de alerta é fechamento emocional do ser humano, quando se trata de aspectos da saúde mental, pois segundo a psicóloga especialista: “A pessoa fica hiper sensibilizada, hiper vigilante e com super comparação. E, antes mesmo de dar oportunidade a outro relacionamento, compara possíveis comportamentos anteriores”, explica.


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Modelo de um cérebro humano (Foto: reprodução/Matthew Horwood/Getty Images Embed)


A CNN também fez contato com o psicólogo Matheus Karounis, mestre em Psicologia Clínica, onde ele relatou sobre os sentimentos gerados após a traição, que geralmente são o estresse, a frustração e ansiedade, “Em uma vida a dois, em que as partes compartilham individualidades e intimidades, cria-se uma persona que representa ambos, chamada de ‘conjugalidade’. Assim, quando um lado realiza um comportamento dessa esfera, o outro tem, mentalmente falando, toda a construção ferida ou destruída”, descreveu Matheus.

Sofrimento durante a gravidez

No caso da cantora Iza, e de várias outras mulheres que foram traídas durante seus relacionamentos, a situação é bem mais sensível. Quando a mulher está grávida, ela fica frágil emocionalmente, pois neste período os hormônios femininos não estão em sua normalidade. O psicólogo Matheus, esclareceu que a infidelidade traz angústia e gera instabilidade emocional “Uma possível consequência é a depressão pós-parto — condição de tristeza profunda que pode, inclusive, interferir no desenvolvimento do laço materno”, comentou o especialista.


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Mulher grávida (Foto: reprodução/Treta Images/Getty Images Embed)


A psicóloga Anne ainda disse que os sentimentos ocasionados pela traição é apenas uma fase: “Essa é a grande questão da autoconfiança. Em algumas etapas, estamos fragilizadas e em outras mais seguras. Assim, a racionalidade é importante para entender o que levou a isso, para se analisar sem culpas, fazendo diferente no futuro”, informou.

Os profissionais deram algumas orientações sobre como lidar com o pós-traição, onde a pessoa traída não deve ter vergonha do ocorrido, buscando sempre estar com pessoas que deem uma rede de apoio, além de pedir ajudar a um profissional caso sua saúde mental esteja muito abalada.

Foto Destaque: Casal preocupado conversando junto na sala de estar em casa (Reprodução/VioletaStoimenova)