Evidências do vírus da monkeypox são encontradas em superfícies domésticas

Uma nova pesquisa dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA observou superficiais domésticos nas casas de dois indivíduos infectados com Monkeypox, a varíola dos macacos. 

Usando um teste de PCR, a agência descobriu que mais de 70% das superfícies testadas estavam contaminadas com o vírus mesmo após 30 dias do primeiro sintoma. No entanto, nenhum dos vírus detectados pôde ser cultivado.

Em maio de 2022, o Departamento de Saúde do Condado de Salt Lake relatou dois casos confirmados de monkeypox. Testados por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em tempo real, o caso foi enviado ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos de Utah (UDHHS). As duas pessoas com a doença (pacientes A e B) moram juntas sem outros habitantes na mesma residência. Além disso, elas estiveram em isolamento por 20 dias.

Para avaliar a presença e extensão da contaminação da superfície de utensílios domésticos tocados por pacientes com a varíola, UDHHS esfregou itens nas casas dos pacientes.

Das 30 amostras, 21 (70%) tiveram resultados positivos de PCR em tempo real, incluindo todos os três itens porosos (ou seja, móveis de pano e cobertores), 17 de 25 superfícies não porosas (como maçanetas e interruptores), e um dos dois tipos de superfícies híbridas (ou seja, cadeiras)

O DNA do vírus da varíola foi detectado em muitos dos objetos e superfícies amostrados, indicando algum nível de contaminação no ambiente doméstico. No entanto, os pesquisadores tentaram cultivar vírus vivo a partir de amostras positivas para PCR em laboratório, mas observaram que nenhuma das amostras produziu resultados positivos de cultura viral.


Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas de monkeypox (azul) encontradas dentro de uma célula infectada (marrom), cultivadas em laboratório. (Foto: Reprodução/NIAID/Wikimedia)


O Brasil é o quarto país com maior número de casos de monkeypox, com 3.788 casos ativos e 4.175 em investigação. Em primeiro lugar segue os Estados Unidos, com 14.594 infectados confirmados.

O vírus da monkeypox é transmitido principalmente através do contato pessoal próximo (geralmente pele a pele) com a erupção cutânea, crostas, lesões, fluidos corporais ou secreções respiratórias de um paciente com a varíola. Como demonstra o estudo, a transmissão também é possível através de objetos ou superfícies contaminadas.

Por isso, os especialistas recomendam que aqueles que moram ou visitam a casa de alguém com varíola devem tomar as devidas precauções para evitar a exposição indireta. Isso inclui o uso de máscara apropriada, evitar o contato com superfícies potencialmente contaminadas, manter a higiene adequada das mãos e evitar compartilhar  utensílios de alimentação, roupas, roupas de cama ou toalhas, além de seguir as recomendações de desinfecção doméstica.

Foto destaque: Lesões de monkeypox. Reprodução/Istock.

 

Cientistas descobrem método que pode ajudar a restaurar a perda de memória causada pelo Alzheimer

Pesquisadores da Universidade de Illinois em Chicago (UIC) descobriram que aumentar a produção de novos neurônios em camundongos com doença de Alzheimer (DA) resgata os déficits de memória dos animais. O estudo representa uma possível estratégia para o tratamento da doença.

O estudo, publicado em 19 de agosto no Journal of Experimental Medicine (JEM), mostra que novos neurônios podem ser incorporados em circuitos neurais que armazenam memórias e restauram sua função normal, sugerindo que o aumento da produção de neurônios pode ser possível, uma estratégia viável para o tratamento de pacientes com DA.

Nosso estudo mostra pela primeira vez que defeitos na neurogênese hipocampal desempenham um papel nos déficits de memória relacionados à DA, reduzindo a disponibilidade de neurônios imaturos para a formação da memória“, disse Orly Lazarov, professora do Departamento de Anatomia e Biologia Celular da Universidade. de Illinois no hospital Chicago Medicine*.

Em conjunto, nossos resultados sugerem que o aumento da neurogênese pode ter valor terapêutico em pacientes com DA“, complementou a pesquisadora.


Orly Lazarov, à esquerda, com pesquisadores do seu laboratório examinam resultados. (Foto: Reprodução/Joshua Clark/Universidade de Illinois Chicago)


A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada pela perda progressiva da memória e da função cognitiva. Os mecanismos de perda de memória são amplamente desconhecidos. O comprometimento precoce da memória na DA afeta a memória episódica, o reconhecimento espacial, a semântica e a orientação visual

No Brasil, 1,2 milhão de pessoas sofrem da doença de Alzheimer a cada ano e outras 100 mil são diagnosticadas com a doença, segundo o Ministério da Saúde.

O que diz o estudo

A pesquisa, realizada em camundongos com doença de Alzheimer, promove em animais um processo chamado neurogênese, que produz novos neurônios para o cérebro. Os cientistas usam a engenharia genética para “desligar” os genes envolvidos na morte de células-tronco neurais, resultando em neurônios e, assim, mais células cerebrais sendo criadas.

Após o procedimento, os camundongos começaram a desenvolver mais novos neurônios. Segundo os cientistas, as células podem se integrar em circuitos neurais e restaurar as funções de armazenamento da memória. Os animais passaram por dois testes diferentes demonstrando comprometimento de memória devido à doença de Alzheimer pode estar relacionado a falhas na neurogênese.Lazarov e colegas demonstraram a importância dos neurônios recém-formados para a formação da memória. Eles inativaram neurônios recém-formados em camundongos com Alzheimer e, assim, observaram uma perda dos benefícios do aumento da neurogênese, impedindo qualquer melhora na memória dos animais.

Antes que qualquer terapia baseada em neurogênese possa ser testada em humanos com doença de Alzheimer, as descobertas da equipe da UIC em camundongos devem ser confirmadas por outras pesquisas complementares. Assim, Lazarov e sua equipe esperam desenvolver drogas ou outros tratamentos que possam estimular as células-tronco do cérebro humano a melhorar a neurogênese.

Lazarov disse que o trabalho pode levar a toda uma nova linha de medicamentos que podem restaurar a memória dos pacientes.

Foto destaque: Reprodução/Anna Shvets/Pexels.

Brasil segue como terceiro país com mais casos da Varíola do Macaco no mundo

Neste domingo (21) o Brasil registrou 3.788 casos da Varíola do Macaco, superando o Reino Unido e a Alemanha. Segundo o boletim do ministério da saúde, os outros 4.175 casos são considerados suspeitos e aguardam o resultado do exame RT-PCR.
 
Os Estados Unidos é o país com mais casos da Varíola do Macaco até o momento com 14.594 diagnósticos positivos para a doença. Segundo o boletim mais recente do centro de controle de doenças, até a última quinta-feira (18) eram 5.792 pacientes que contraíram o vírus.


Varíola do Macaco (Foto: Reprodução/Instagram)


Na última sexta-feira (19) a Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) permitiu a aceleração da importação de medicamentos e vacinas contra a Varíola do Macaco, mas o Brasil ainda não tem registros para a liberação. Com isso, a agência determinou que os pedidos de importação sempre terão prioridade no processo de avaliação.
 
Segundo o pesquisador e professor universitário Amilcar Tanuri, chefe do laboratório de virologia molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a testagem ainda é insuficiente. O Brasil precisa ampliar a testagem dos casos suspeitos, incluindo a busca de diagnósticos para controlar o vírus que foi confirmado em humanos pela primeira vez em maio de 2022, aparecendo no Brasil um mês depois.

O pesquisador Amilcar Tanuri comentou que “Nós fizemos a estimativa no sentido que a gente teria que ter pelo menos uma taxa de positividade de 10%”. Significa que, a cada dez testes realizados nos hospitais, apenas 1 teria resultado positivo.Dados obtidos pela produção do SP1 junto com a secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES-SP) mostram que a positividade entre a sociedade entre a população paulista desde o 1 ° de agosto de 2022 que foi mais de 34 % mais de três vezes.
 
Segundo o virologista e divulgador científico Atila Iamarino , o aumento da taxa de positividade é um indicativo de que o estado de São Paulo não tem realizado o suficiente para frear a circulação do vírus.

 

Foto destaque: Vírus da Varíola do Macaco. Reprodução/ Instagram.

Cuba e Indonésia registram seus dois primeiros casos de varíola dos macacos

O surto de varíola dos macacos em curso deve piorar uma vez que Cuba e a Indonésia, ontem, se juntaram a outros 92 países que registraram pelo menos um caso do vírus. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as infecções continuam aumentando globalmente, com mais de 35.000 casos em 92 nações e territórios, com 12 mortes.

Durante uma coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, falou sobre os números atualizados. “Quase 7.500 casos foram relatados na semana passada, um aumento de 20% em relação à semana anterior, que também foi 20% a mais do que na semana anterior“, comentou Tedros.

A maioria dos casos de monkeypox está sendo relatada na Europa e nas Américas, principalmente entre os homens, que fazem sexo uns com os outros. Cuba confirmou seu primeiro caso do vírus na noite de sábado (20) por meio de seu Ministério da Saúde após detectar a doença viral em um turista do sexo masculino, que chegou da Itália dentro de uma semana.


Dr. Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, em coletiva de imprensa. (Foto: Reprodução/CDNPH)


O infectado ficou em uma casa de aluguel e visitou vários destinos nas províncias ocidentais da nação insular caribenha antes de adoecer, disse o ministério em um breve comunicado. Ele procurou atendimento médico na quinta-feira (18) depois de apresentar sintomas, incluindo lesões na pele, e depois caiu em parada cardíaca, da qual se recuperou, ainda de acordo com o relato. O paciente permanece em estado crítico.

Além disso, um homem na Indonésia testou positivo para a varíola dos macacos, tornando-o o primeiro caso do país, confirmaram as autoridades no fim de semana. O jovem de 27 anos, que vive na capital, Jacarta, havia retornado de uma viagem ao exterior em 8 de agosto de 2022, disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Mohammad Syahril, em entrevista coletiva.

O homem começou a apresentar sintomas cinco dias depois e foi ao médico. Ele testou positivo na sexta-feira à noite e agora está isolado em casa, acrescentou Syahril. Novos testes serão conduzidos nos próximos dias a fim de identificar novos contaminados e conter o avanço do vírus.

Foto destaque: Teste de monkeypox é analisado em laboratório. Reprodução/CMS

Entenda como a vitamina B12 pode ser eficaz contra os sintomas da COVID-19

A vitamina B12 é uma vitamina solúvel em água, o que significa que não é armazenada no corpo. É também uma vitamina considerada essencial que o organismo não pode fabricar sozinho. A B12 precisa ser consumida todos os dias e tem um papel importante na maioria das funções corporais, ajudando a criar células sanguíneas normais e manter a saúde das células nervosas.

Essa vitamina também tem impacto fundamental na saúde do cérebro e do coração. A deficiência de B12 pode levar à anemia com os sintomas associados de fadiga, tontura e palidez da pele. Há também uma longa lista de sintomas que podem vir de uma falta dessa substância na dieta. Os sintomas incluem perda de apetite, formigamento ou dormência nas mãos, confusão mental, depressão, ataques de pânico, insônia e problemas de equilíbrio e caminhada.

Algumas condições fazem que uma pessoa seja suscetível à deficiência de vitamina B12. A idade, por exemplo, é uma delas. Os adultos mais velhos têm menos ácidos estomacais, o que contribui para que menos B12 seja absorvida no corpo. Quatro ou mais xícaras de café por dia diminuirão a quantidade dessa vitamina, assim como a ingestão regular de bebidas alcoólicas.

Certos medicamentos e antiácidos também prejudicam a manutenção da substância. Cirurgia ou distúrbios do estômago, ou intestinal também diminuem os níveis da vitamina, mais uma vez devido ao problema do ácido clorídrico. Vegetarianos ou veganos possuem baixos níveis de concentração de B12, pois a vitamina B12 é encontrada em alimentos de origem animal, como carne, peixe, ovos e laticínios.


Uso da vitamina B12 deve ser supervisionado por um médico. (Foto: Reprodução/TCDIE)


No que se refere à relação entre a COVID-19 e a vitamina B12, um estudo de 2020 realizado em Cingapura descobriu que os pacientes que receberam B12, além de seus tratamentos médicos, tiveram resultados significativamente melhores e tiveram sintomas menos graves de COVID-19.

Na pesquisa, 17% dos pacientes que receberam vitaminas B12 com vitamina D e magnésio precisaram de oxigenoterapia no hospital, em oposição a 61,5% dos pacientes que não receberam as vitaminas. No entanto, houve outros tratamentos não tradicionais contra o coronavírus que não tiveram tal eficácia comprovada. Alguns dos remédios utilizados – muitas vezes sem recomendação médica – como tratamento precoce incluem corticosteroides, vitamina D3, vitamina C de alta dose intravenosa, N-acetil cisteína (NAC) (aminoácido usado para tratar a asma), ivermectina (medicamento antiparasitário) e hidroxicloroquina com infusão de zinco.

Com a progressão da infecção por SARS-CoV-2, resultando em várias ondas mundiais e a falta de qualquer terapia antiviral eficaz contra o seu tratamento, as vitaminas estão sendo investigadas como uma fonte potencial para o desenvolvimento terapêutico antiviral.

O mais recente estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz revelou que o papel das vitaminas como suplementos de imunonutrição poderia ser implantado como suplementos potenciais para atenuar a gravidade da infecção pelo coronavírus.

Os resultados indicam claramente que a vitamina B12 tem interação justa com todos os alvos de remédios contra a COVID-19. Demonstrou forte efeito inibitório sobre os processos inflamatórios, de acordo com a análise de amostras sanguíneas de pacientes infectados e internados com as formas grave e moderada da doença.

A realização dos testes implica que a vitamina B12 poderia ser a molécula para encolher a virulência estimulando a produção de metil, uma substância capaz de combater genes de inflamação. Essas vitaminas identificadas podem ajudar eficazmente na gestão terapêutica de SARS-CoV-2 para impulsionar a imunidade inibindo o vírus que potencializa a inflamação pulmonar.

A pesquisa teve colaboração de profissionais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e realizada em parceria com o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, em Belo Horizonte, onde foram recolhidas as amostras dos pacientes infectados e dos registros médicos primordiais para análise.

Foto destaque: Pesquisas relacionam a vitamina B12 à COVID-19. Reprodução/AdobeStock

Anvisa avalia anticoncepcional capaz de reduzir risco de trombose

Uma nova pílula anticoncepcional está em fase de aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e sua fórmula vem com o propósito de reduzir o risco de trombose e de não causar um impacto negativo ao corpo das mulheres. Segundo a “Veja Saúde”, esse novo fármaco já é utilizado, desde 2021, na Europa e a previsão é que ao Brasil entre 2023 e 2024 com o nome de Nextela, conforme informou a fabricante Libbs.

A principal razão por trás de mulheres fumantes ou com predisposição genética correrem o risco de sofrer trombose ao tomar pílulas está ligada ao fato de anticoncepcionais, em determinadas situações, afetarem substâncias anticoagulantes naturais do organismo, como disse a jornalista Fabiana Schiavon em matéria da “Veja Saúde”.  No entanto, a população feminina no geral, a possibilidade de acontecer uma trombose é pequena.


Postagem da “Veja Saúde” no Twitter. (Foto: Reprodução/Twitter @VejaSaude)


O que há de novo no tal medicamento é o fato de este ser feito a base de estetrol, um hormônio integrante do grupo dos estrogênios que nunca havia sido utilizado antes. Além dessa novidade, a pílula também contém drospirenona, do grupo da progesterona.

O chamado estetrol 4 trata-se de um hormônio encontrado no fígado do feto, e que se desloca para o sangue da mulher grávida. O ginecologista César Eduardo Fernandes, diretor científico da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), explica: “Ele foi descoberto nos anos 1960 e era usado para medir a saúde do bebê. Quanto mais estetrol, mais o feto é considerado saudável”

Mais recentemente, após as pesquisas terem sido abandonadas por anos, iniciaram tentativas para produzir um similar sintético desse hormônio e conseguiram chegar a um modelo bioidêntico em laboratório.

A ginecologista Paula Fettback, especialista em reposição hormonal, em São Paulo e no Paraná, avalia que: “Como esse novo tipo de contraceptivo tem um estrogênio bioidêntico ao produzido no fígado, os efeitos colaterais nesse órgão são menores. Com isso, caem o risco de trombose e outras doenças […] Mas é importante observar os efeitos dos novos métodos que vão surgindo no mercado para garantir prescrições seguras e que estejam adequadas às necessidades de cada mulher”

A jornalista Schiavon aponta para o fato de que, apesar de ser algo animador, os médicos indicam que vem de estudos com grupos pequenos. As pesquisas foram publicadas nos Estados Unidos, Canadá, Rússia e também em países da União Europeia, e nesses testes, o novo fármaco apresentou uma baixa interferência na função endócrina do indivíduo, nos índices de glicemia e de coagulação se comparado a efeitos de outros hormônios.  

Paula Fettback conta que esse medicamento vem, também, sendo utilizado para aliviar os sintoma da menopausa. Além disso, entre os benefícios da reposição estão a prevenção da osteoporose de determinados subtipos de câncer de mama.

Quanto aos efeitos colaterais, os estudos indicam possíveis alterações no humor da pessoa, leves dores de cabeça e incômodos abdominais. A ginecologista explica que “mesmo assim, ele se mostra menos invasivo quando comparado a outras formulações”. César Eduardo Fernandes lembra que “desde o início, elas foram eficazes para impedir a ovulação, mas havia ainda problemas de segurança”

Foi só com o passar do tempo que agências reguladoras pediram por contraceptivos produzidos com menores doses de estrogênio. Fernandes explica que chegaram a uma redução aceitável de casos de trombose, porém afirma que o risco ainda existe e que novas soluções são bem-vindas. 

Foto Destaque: Pílulas anticoncepcionais. Reprodução/Twitter @RevistaISTOE. 

Entenda porque ficar sentado no vaso não deve ultrapassar 5 minutos

É fato que muitas pessoas tiram uma pausa de um dia estressante naquele momento de sentar no vaso, assim, aproveitam para relaxar, seja para ler as notícias do dia, ficar mexendo no celular e colocar as fofocas em dia, ver vídeos no TikTok ou enviar um e-mail que está enrolando há dias. Entretanto, os especialistas sugerem não fazer isso, pois esse hábito pode ser bem prejudicial para a saúde ao causar hemorroidas.

Quando você senta no vaso, a posição que fica o ânus é diferente da posição do resto da metade inferior, ou seja, as pernas. Esse posicionamento de sentar no vaso, que não é o natural humano, já que nossos ancestrais faziam as necessidades de cócoras, acaba levando a um aumento da pressão das veias da parte inferior do reto, ocasionando, eventualmente, em hemorroidas e resultar em sangramentos desagradáveis.

Outro ponto importante a se acrescentar sobre os aparecimentos de hemorroidas, é a força realizada para evacuar, consequentemente o tipo de alimentação que você tem pode propiciar o aparecimento das mesmas. Pensa por este lado, se você possui um intestino preso, geralmente terá que fazer mais força que o comum, e no longo prazo, isso vai ter um preço a se pagar, bastante desagradável, aliás.


Vaso (Foto: Reprodução/twitter)


Levar o celular para o banheiro tem sido um potencial agravante para o aumento dos casos de hemorroida e para o desenvolvimento dos quadros já existentes. Segundo os estudos, o momento de defecar não deve levar mais que cinco minutos. Se não conseguir nesse meio tempo, é melhor levantar e tentar em outra hora do que ficar forçando até conseguir.

Caso você apresentar algum problema como esse, fique tranquilo, na maior parte das vezes as inflamações melhoram com o passar do tempo, mas se acontecer em muitos vasos sanguíneos ou desenvolver para uma infecção pode ser necessária a intervenção de um profissional.

Foto Destaque: Exemplo de pessoa no vaso. Reprodução/Twitter

Entenda os impactos do excesso de sódio na saúde

O sal, também conhecido como cloreto de sódio, é cerca de 40% de sódio e 60% de cloreto. Ele aromatiza alimentos e é usado como um aglutinante e estabilizador. É também um conservante desses alimentos, pois as bactérias não podem prosperar na presença de uma grande quantidade de sal.

O corpo humano requer uma pequena quantidade de sódio para realizar impulsos nervosos, contrair e relaxar os músculos e manter os níveis adequados de água e minerais. Estima-se que o ser humano de cerca de 500mg de sódio por dia para as funções vitais.

No entanto, muito sódio na dieta pode levar a pressão alta, doenças cardíacas e derrame. Também pode causar perdas de cálcio, algumas das quais podem ser retiradas do osso. A maioria dos brasileiros consome pelo menos uma colher e meia de chá de sal por dia, ou cerca de 3400mg de sódio, que contém muito mais do que o corpo precisa.


O sal tempera muitos alimentos, mas deve ser usado com cuidado. (Foto/Reprodução/HTLN)


Na maioria das pessoas, os rins têm dificuldade em manter o excesso de sódio no sangue. À medida que o sódio se acumula, o corpo mantém a água para diluí-lo. Isso aumenta tanto a quantidade de fluido que envolve as células quanto o volume de sangue na corrente sanguínea. O aumento do volume sanguíneo significa mais trabalho para o coração e mais pressão nos vasos.

Com o tempo, esse trabalho extra e a pressão podem endurecer os vasos sanguíneos, levando à pressão alta, ataque cardíaco e derrame. Também pode levar à insuficiência cardíaca. Há algumas evidências de que muito sal pode danificar o coração, a aorta e os rins sem aumentar a pressão arterial.

O sódio geralmente não é um nutriente pelo qual o ser humano precisa procurar; ele normalmente chega até as pessoas. Quase todos os alimentos não processados, como frutas, legumes, grãos integrais, nozes, carnes e laticínios, são pobres em sódio. A maior parte do sal nas dietas vem de alimentos preparados comercialmente, não do sal adicionado ao cozimento em casa ou mesmo colocado à mesa antes de comer.

As pessoas podem fazer uma mudança importante na dieta para ajudar a diminuir o risco: comer mais vegetais e frutas frescas, que são naturalmente ricos em potássio e baixo teor de sódio. Além disso, comer menos pão, queijo, carne processada e outros alimentos processados que são ricos em sódio e baixos em potássio também é recomendado.

Foto destaque: Excesso de sal na alimentação é prejudicial à saúde. Reprodução/WEBMD

Roacutan: entenda os efeitos e os riscos do tratamento

O Roacutan (isotretinoína) é um medicamento de prescrição para acne grave. Esse tipo de acne causa cistos e nódulos profundos e dolorosos, que podem ser do tamanho de uma borracha de lápis ou maiores. À medida que essa acne desaparece, as cicatrizes geralmente aparecem.

Acne grave pode ser difícil de tratar. Quando outros procedimentos não conseguem limpar a pele, a isotretinoína pode ser uma opção. O tratamento com o medicamento geralmente resulta em depuração prolongada da acne, que pode ser permanente para alguns pacientes.

Marcas para isotretinoína incluem Absorica, Amnesteem, Claravis, Myorisan e Zenatane, mas as pessoas no geral se referem ao medicamento como Roacutan. Um curso de tratamento leva cerca de quatro a cinco meses. Às vezes, esse tratamento leva menos tempo ou um pouco mais de tempo, uma vez que os dermatologistas adaptam o tratamento a cada paciente.

São alguns dos objetivos principais do Roacutan:

  • Reduzir o tamanho das glândulas de óleos na pele e a quantidade de óleo produzido;
  • Diminuir a quantidade de bactérias na pele;
  • Retardar a produção de células da pele dentro dos poros, evitando o entupimento dos poros;
  • Minimizar a inflamação da pele.

A segurança do paciente é a primeira preocupação de um dermatologista. Devido a possíveis efeitos colaterais, um profissional da área falará com o paciente sobre os riscos e benefícios do Roacutan e a respeito da sua saúde. Isso irá ajudar o médico a decidir se esse medicamento é uma opção para a pessoa.


Roacutan ajuda no tratamento de acne grave. (Foto/Reprodução/HTLN)


O U.S. Food and Drug Administration (FDA) alertou quanto ao uso do remédio. “A isotretinoína é um medicamento potencialmente perigoso que só deve ser tomado sob a supervisão de seu profissional de saúde e farmacêutico”, declarou a entidade.

Além disso, a FDA advertiu contra a compra de isotretinoína na internet. “Comprar esse produto através da Internet ignora procedimentos importantes para garantir que os pacientes possam tomar esse medicamento com segurança”, alertou a instituição em seu site.

Apesar de ser extremamente eficaz no tratamento da acne, o Roacutan também vem com muitos efeitos colaterais. Pele seca, lábios rachados, olhos secos e nariz seco são comuns em pacientes que tomam o remédio. Essa secura pode levar a hemorragias nasais e pele rachada ou descascando. Alguns pacientes dizem que ficar hidratado bebendo bastante líquido pode ajudar a afastar alguns destes efeitos secundários.

Os pacientes também devem manter a pele protegida do sol, porque a medicação faz com que a pele seja altamente sensível ao sol. Os efeitos secundários sérios ligados ao Roacutan são similares àqueles vistos nos pacientes que tomam doses altas da vitamina A.

Alguns dos efeitos adicionais do remédio incluem sonolência, náusea, dor abdominal, vômito e dores de cabeça. A toxicidade crônica pode levar a danos no fígado ou nos rins. As pessoas que sofrem esses efeitos colaterais devem falar com seus médicos imediatamente.

Algumas pessoas que tomam o medicamento podem tornar-se deprimidas, agressivas ou violentas. Qualquer paciente com sintomas de depressão deve entrar em contato com um profissional de saúde imediatamente.

Os sintomas podem incluir: humor triste, ansiedade ou vazio, irritabilidade, agir em impulsos perigosos, raiva, perda de prazer ou interesse em atividades sociais ou esportivas, dormir demais ou muito pouco, alterações no peso ou apetite, desempenho escolar ou no trabalho diminuindo, dificuldade de concentração, ou pensamentos de ferir a si mesmo ou terminar a vida (pensamentos suicidas).

A isotretinoína carrega também um alto risco de aborto espontâneo e defeitos congênitos. Qualquer feto exposto durante a gravidez pode ser potencialmente afetado, de acordo com a FDA. Devido a isso, as mulheres devem realizar um teste de laboratório para provar que não estão grávidas antes que possam tomar o medicamento.

As mulheres devem testar negativo para a gravidez através de testes laboratoriais aprovados antes que possam receber a medicação a cada mês. As prescrições cobrem apenas 30 dias de cada vez, e as mulheres que usam o medicamento devem usar dois métodos de controle de natalidade por um mês antes, durante e por um mês após a terapia com isotretinoína.

Quem sofreu de overdose do Roacutan deve ligar para solicitar ajuda. Se o paciente tiver desmaiado, tiver tido uma convulsão, sofrer com problemas respiratórios ou não puder ser acordado, a pessoa mais próxima deve entrar em contato com os serviços de emergência.

As mulheres que têm uma overdose devem continuar a usar duas formas de controle de natalidade por um mês após a overdose. Os homens que têm uma overdose devem usar preservativos por um mês ou evitar contato sexual por um mês com parceiros que podem engravidar.

Foto destaque: Caixa do medicamento Roacutan. Reprodução/DRN

Confira alimentos que vão melhorar a qualidade do seu sono

A ausência do sono ou a dificuldade para adormecer interfere na qualidade de vida cotidiana. As noites mal dormidas causam dores no corpo, cansaço, irritabilidade, alterações de humor, comprometimento da criatividade, lentidão raciocínio, perda de memória, como também a dificuldade de concentração.


 

Comidas saudaveis (Foto: Reprodução/ Instagram)


A ausência da qualidade de sono ao longo prazo, provoca envelhecimento precoce, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, gastrointestinais, perdas crônicas da memória e doenças cardiovasculares.   

Para conseguir ter uma boa qualidade de sono de acordo com a sua realidade, é essencial adotar hábitos que são considerados bons para o metabolismo, que irão induzir uma fase mais profunda do sono. Definir um horário adequado para o início e o final do sono, criar um ambiente favorável, conforme com suas necessidades, como também manter uma escuridão confortável.

 

Confira alguns alimentos que ajudam a aumentar a qualidade de sono:

A banana consegue ser rica em triptofano, aminoácidos que não são produzidos naturalmente pelo organismo humano, mas são essenciais para a produção de melatonina, o hormônio do sono e serotonina, o “hormônio da felicidade”. 

Amêndoas é uma fonte de triptofano que são ricas em magnésio, que auxiliam no controle da pressão arterial e na produção arterial e ajudam a ter menos inflamações pelo corpo (condições que atrapalham o metabolismo corporal na hora do sono).  O magnésio também melhora a eficácia e a latência do sono aumentando os níveis de melatonina no corpo.

Kiwi é uma fruta que é forte em vitamina K e C, boa para ser consumida antes de dormir. Salmão, atum, truta, arenque e cavalinha são alimentos que induzem o ser humano a ter uma boa noite de sono. Obtém a combinação do ômega 3 com quantidade de vitamina D, já que ambos conseguem aumentar a sua produção de serotonina.
 

Foto destaque: alimentos considerais saudaveis. Reprodução / Instagram