Governo mobiliza equipes diante de enchentes que assolam regiões do México

O México está lidando com uma grave emergência climática: as chuvas intensas das últimas semanas causaram inundações e deslizamentos de terra em diversas áreas, levando a dezenas de mortes e desaparecimentos confirmados. De acordo com dados oficiais, ao menos 130 pessoas estão entre as vítimas fatais ou desaparecidas.

As intensas chuvas resultaram na saturação do solo, transbordamento de rios e escavações repentinas, dificultando o trabalho das autoridades locais, que agora buscam resgatar vítimas isoladas e garantir assistência emergencial às comunidades mais atingidas.

As inundações afetam regularmente os estados costeiros do Golfo do México e as regiões centrais do país, causando danos a pontes, ruas e redes elétricas, além de prejudicar os sistemas de saúde e saneamento. Os moradores afirmam que a lama, os detritos e a falta de acesso dificultam a evacuação para áreas seguras. Nesse meio tempo, o governo federal indica que está mobilizando recursos e equipes para minimizar os danos e dar início ao processo de reconstrução.

Impactos imediatos e resposta das autoridades

As áreas afetadas enfrentam problemas como pessoas desabrigadas, interrupções no fornecimento de energia e danos à infraestrutura vital. Quando os rios transbordam, as comunidades vizinhas ficam isoladas, o que impede a chegada de veículos de socorro e dificulta a entrega de itens essenciais. Em várias áreas, equipes de resgate tiveram que atravessar água e lama para chegar aos moradores isolados.


@bbcnews At least 27 people have died and others are missing, according to authorities, after floods in Mexico triggered landslides and swept away homes, vehicles and bridges. #Mexico #PozaRica #GutiérrezZamora #Veracruz #Hidalgo #Floods #News #BBCNews ♬ original sound – BBC News
Impactos das chuvas no México (Vídeo: reprodução/Tiktok/@bbcnews)

O governo do México declarou estado de emergência em vários estados e enviou tropas e equipes de operações especiais para trabalhar nas regiões mais críticas. De acordo com autoridades federais, aproximadamente 100 mil casas foram impactadas.
Além disso, há preocupação com a propagação de doenças associadas à água parada, como a dengue, além de questões relacionadas ao fornecimento de água potável e higiene. A reconstrução será um processo demorado, pois as chuvas persistem em algumas áreas, e o solo já saturado aumenta o risco de novas inundações.

Desafios para reconstrução e prevenção futura

A reconstrução requer um planejamento cuidadoso para prevenir danos tão significativos em casos semelhantes no futuro. É imprescindível revisar os sistemas de drenagem urbana, fortalecer as contenções de encostas, atualizar as barragens e elaborar planos de evacuação eficazes para as áreas de risco. Os municípios afetados deverão dar prioridade à recuperação de infraestrutura crítica, como pontes e estradas, que asseguram a mobilidade em emergências.


@reuters Residents of Poza Rica, Mexico, continued cleanup efforts following devastating floods that destroyed homes and left streets covered in mud, debris and overturned vehicles. Elsewhere in Huauchinango, search and rescue teams with trained sniffer dogs scoured the mud and rubble for people still missing. #mexico #rain #flood #landslide #missing ♬ original sound – Reuters
Moradores realizam força tarefa para ajudar nas limpezas e reconstrução pós-enchente (Vídeo: reprodução/Tiktok/@reuters)

Ademais, será fundamental incentivar investimentos em monitoramento meteorológico e alertas precoces para comunidades em situação de vulnerabilidade, além de campanhas educativas sobre os perigos climáticos. Em um país sujeito a eventos extremos, essas ações poderiam minimizar danos humanos e materiais em possíveis ocorrências futuras.

A tragédia das enchentes no México destaca a crescente vulnerabilidade das regiões às mudanças climáticas e aos fenômenos meteorológicos extremos. Enquanto as vítimas batalham pela recuperação e sobrevivência, o foco se desloca para a resiliência das instituições e da comunidade: somente com uma infraestrutura fortalecida, políticas de prevenção e colaboração entre governo e população o México conseguirá encarar os futuros desafios hídricos com mais firmeza.

Pedido de prisão de Eduardo Bolsonaro é rejeitado pela PGR

Deputados da oposição pediram a prisão preventiva do Deputado Federal Eduardo Bolsonaro mas tiveram o pedido negado, nesta terça-feira (14), pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.

O documento apresentado pelos opositores destacou que apenas o Ministério Público ou a polícia judiciária  podem cumprir o artigo 311 do Código de Processo Penal para execução de prisão do parlamentar. Sendo assim, os deputados não têm autoridade formal para propor o pedido que havia sido encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação que envolve Eduardo e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro é alvo de investigações

Eduardo Bolsonaro é alvo de investigações do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados após estar afastado de seu cargo desde o começo do ano, devido a viagens.

O parlamentar pediu licença do mandato em fevereiro de 2025 e viajou para os EUA. Em terras americanas, ele teria coagido e ajudado o presidente americano, Donald Trump, a impor tarifas comerciais que prejudicam diretamente o Brasil, em uma tentativa para tentar livrar seu pai, Jair Bolsonaro, da condenação em um processo pela tentativa de golpe de Estado.


 

PGR descarta prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro a pedido de deputados (Vídeo: reprodução/ Youtube/ CNNBrasil)

Pedido de prisão negado

O pedido de prisão foi negado pela procuradoria-geral da Repúplica, mas Paulo Gonet destacou que o tema já está sendo apurado na Câmara dos Deputados.

O caso segue para a Câmara dos Deputados e se for aprovado segue para o STF.

Os deputados opositores de Eduardo Bolsonaro pediram além de sua prisão, o bloqueio do salário do parlamentar e das verbas parlamentares, já que Eduardo Bolsonaro não se encontra no Brasil e não teve autorização para atuar como deputado federal à distância.

A decisão final será dada pelo ministro relator do caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, Alexandre de Moraes, ele que decidirá se irá aceitar ou não os pedidos feitos pelos deputados.

 

Israel bloqueia ajuda humanitária em Gaza após Hamas não cumprir acordo

O governo de Israel avisou a Organização das Nações Unidas (ONU), que decidiu suspender uma parte da ajuda humanitária na faixa de Gaza. A decisão ocorreu após o grupo terrorista Hamas não devolver os corpos de todos os 28 reféns mortos após o ataque de 7 de outubro de 2023.

Hamas devolveu nesta segunda-feira (13), quatro corpos de reféns, e na terça-feira (14), foram devolvidos mais quatro corpos de reféns envolvidos na guerra. O grupo se comprometeu a libertar todos os 48 reféns que estavam em Gaza, incluindo os corpos de 28 vítimas.

Ajuda humanitária é ‘bloqueada’ por Israel

Segundo informações divulgadas pela agência de notícias internacionais Reuters nesta terça-feira (14), o governo israelense permitirá apenas a entrada de 300 caminhões de ajuda humanitária, metade do que foi previamente acordado no acordo de paz proposto por Trump.

Israel também não autorizou a entrada de nenhum combustível ou gás no território de Gaza, exceto para necessidades específicas relacionadas à infraestrutura humanitária. Hamas justificou que não entregou o restante dos corpos porque não encontrou os restos mortais dos outros reféns mortos em combate.

A Turquia se comprometeu a ajudar Israel e os Estados Unidos em uma força tarefa para localizar os restos mortais que ainda faltam.



Cruz Vermelha e ONU pedem abertura de passagem

A ONU e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediram a abertura de todas as passagens para a fronteira da Faixa de Gaza para o envio de mais ajuda humanitária. O porta-voz da Cruz Vermelha, Christian Cardon destacou em uma coletiva de imprensa que ações precisam ser tomadas em caráter de urgência para salvar vidas.

O porta-voz do Escritório da ONU, Jens Laerke, destacou que a organização possui 190 mil toneladas de ajuda humanitária pronta para ser entregue, mas que precisa do aval das autoridades israelenses para chegar ao local e fazer a distribuição necessária.

Autoridades israelenses confirmaram que o país vai manter fechada a passagem de Rafah. A região é a principal porta de entrada de ajuda humanitária no sul do território palestino. A Reuters informou que essa passagem vai permanecer fechada até quarta-feira (15). As autoridades israelenses não informaram por quanto tempo essa medida vai durar.

Brasil enfrenta apagão noturno em 25 estados e no Distrito Federal

Na madrugada desta terça-feira (14), um blecaute afetou o Distrito Federal e ao menos 24 estados, deixando várias regiões do país sem energia por um período. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a causa foi um incêndio em uma subestação no Paraná. O fornecimento já foi totalmente restabelecido.

Apagão se espalha pelo país

Usuários relataram nas redes sociais falta de energia no Distrito Federal e em pelo menos dez estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Ceará, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Santa Catarina.

A queda de energia teria sido provocada por um incêndio em um reator da Subestação de Bateias, no Paraná, por volta de 0h30, que levou ao desligamento completo da estrutura de 500 kV e à interrupção da conexão entre duas regiões. As causas do incidente seguem sob investigação e ainda não foram oficialmente confirmadas.


Linhas de transmissão de energia em Brasília (Foto: reprodução/infomoney/Ueslei Marcelino)

O incêndio desligou a subestação de 500 kW e interrompeu o fluxo de energia entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, gerando uma contingência grave. Para evitar danos maiores, foi preciso cortar 10 MW de carga de forma controlada, segundo o Ministério de Minas e Energia.

Sistema elétrico volta ao normal

O apagão causou queda de carga em várias regiões: 1.600 MW no Sul, 1.900 MW no Nordeste, 1.600 MW no Norte e 4.800 MW no Sudeste. O ONS acionou medidas emergenciais e restabeleceu a energia em até 1h30 no Norte, Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste. No Sul, a normalização total foi por volta das 2h30. Segundo o ministro Alexandre Silveira, a falha foi pontual e ligada à transmissão, sem relação com falta de energia.

Uma reunião sobre o apagão será realizada hoje, e o ONS já iniciou a análise técnica do caso, com previsão de relatório até sexta-feira (17). A Aneel vai enviar equipes à subestação afetada para investigar a causa da falha. Segundo o Ministério de Minas e Energia, toda a carga elétrica já foi restabelecida. Os efeitos variaram: em alguns locais, a queda durou segundos; em outros, mais de uma hora.

Biden celebra cessar-fogo em Gaza e reforça esperança de paz duradoura

O presidente Joe Biden demonstrou, nesta segunda-feira (13), satisfação e alívio com a suspensão dos confrontos na Faixa de Gaza e a libertação dos últimos 20 reféns vivos mantidos pelo Hamas. Em comunicado oficial, o democrata afirmou estar “profundamente grato e aliviado” por testemunhar o reencontro das vítimas com suas famílias e a oportunidade de reconstrução para os civis palestinos afetados pelo conflito.

Biden ressaltou que o cessar-fogo simboliza não apenas o término de um conflito, mas também um avanço significativo rumo à estabilidade na região. O presidente lembrou que os meses de negociações envolveram esforços intensos da diplomacia americana e aliados internacionais para garantir a libertação de civis e a interrupção da violência.

O líder norte-americano também ressaltou o sofrimento humano vivido por ambos os lados, reconhecendo as perdas “imensuráveis” enfrentadas pela população de Gaza e a dor das famílias israelenses que aguardavam a volta dos reféns. “Hoje é um dia de esperança, mas também de reflexão sobre o preço da guerra”, declarou.

Elogio a Trump marca momento raro de unidade política

De maneira pouco comum na política dos EUA, Joe Biden enfatizou elogios ao ex-presidente  Donald Trump pelo papel desempenhado na mediação do acordo. “Elogio o presidente Trump e sua equipe por seu trabalho para levar o novo acordo de cessar-fogo até a linha de chegada”, afirmou Biden, reconhecendo a importância da colaboração entre administrações rivais.

A fala causou surpresa entre os analistas de Washington, que estão habituados a acompanhar os dois líderes em posições opostas no cenário público. Especialistas apontam que a postura de Biden reflete uma tentativa de demonstrar que a política externa dos Estados Unidos pode transcender divisões partidárias quando se trata de segurança global e estabilidade internacional.


Donald Trump assina acordo cessar-fogo na Faixa de Gaza (Vídeo: Reprodução/Instagram/@cnnpolitica)

Trump, por sua vez, também adotou um tom conciliador ao afirmar que “a reconstrução começa agora” e que o foco deve estar na paz duradoura. Segundo fontes diplomáticas, a cooperação entre as equipes dos dois ex-presidentes foi fundamental para destravar as últimas etapas do processo de negociação com mediadores do Egito e do Catar.

Perspectivas para o futuro do Oriente Médio

Com o cessar-fogo firmado, líderes mundiais começam a discutir os próximos passos para garantir que a trégua se mantenha e que os esforços de reconstrução avancem sem novos impasses. Biden declarou que o Oriente Médio “está em um caminho para a paz que espero que perdure” e destacou o papel dos Estados Unidos no apoio à recuperação de Gaza.

A comunidade internacional, incluindo a ONU e a União Europeia, já anunciou planos de assistência humanitária e programas de reconstrução. Especialistas alertam, porém, que o sucesso da trégua dependerá do cumprimento dos compromissos assumidos por todas as partes envolvidas e da manutenção do diálogo diplomático.

Apesar do otimismo cauteloso, o desafio de transformar o cessar-fogo em uma paz duradoura ainda é imenso. Biden concluiu seu discurso destacando que a estabilidade somente poderá ser alcançada por meio de “ações equilibradas de paz, dignidade e segurança” para israelenses e palestinos — um compromisso que ecoa como promessa e desafio para a comunidade internacional.

STF julga núcleo da minuta do golpe e define novas etapas do processo

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para os dias 9, 10, 16 e 17 de dezembro o julgamento dos seis réus da Ação Penal 2693, processo que trata da tentativa de golpe de Estado investigada no inquérito das milícias digitais. A ação envolve integrantes do chamado “núcleo 2”, apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como responsável pela elaboração da “minuta do golpe” e pela coordenação de ações que visavam interferir no resultado das eleições de 2022.

De acordo com o STF, as sessões ocorrerão em quatro datas, com dois turnos nos dias 9 e 16 de dezembro — das 9h às 12h e das 14h às 19h — e turnos únicos nos dias 10 e 17, apenas pela manhã. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, solicitou a inclusão do julgamento na pauta da Primeira Turma, sob a condução do ministro Flávio Dino, presidente do colegiado.

Entre os acusados estão o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, o delegado da Polícia Federal Fernando de Sousa Oliveira e o general da reserva Mário Fernandes. A PGR aponta que o grupo teria atuado para “neutralizar” autoridades públicas e mobilizar ações da PRF para dificultar o voto de eleitores da Região Nordeste.

PGR aponta planejamento e tentativa de interferência eleitoral

A Procuradoria-Geral da República detalhou que o “núcleo 2” foi essencial na tentativa de viabilizar o golpe de Estado. Segundo a denúncia, os réus articularam medidas para anular o resultado das eleições e elaborar um documento com instruções para a decretação do Estado de Defesa — a chamada “minuta do golpe”. O texto previa a intervenção militar e o afastamento de ministros do Supremo, em uma tentativa de manter o então presidente Jair Bolsonaro no poder.


 Especialista explica o que é e a importância da minuta do golpe (Vídeo: Reprodução/Instagram/@portalg1)

Além da elaboração do documento, os acusados teriam planejado ações de monitoramento contra autoridades públicas e estratégias de desinformação. Há também indícios de que o grupo tenha participado de operações que restringiram a mobilidade de eleitores, especialmente no Nordeste, no segundo turno das eleições de 2022.

A PGR reforça que a atuação foi coordenada, com divisão de tarefas e uso de estruturas estatais para fins políticos e eleitorais. Os crimes imputados incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Supremo avança no julgamento e sinaliza rigor institucional

Com a conclusão da fase de instrução processual e o envio das alegações finais, o STF avança em mais uma etapa das investigações relacionadas à tentativa de golpe de 2022. O julgamento do “núcleo 2” ocorre após a condenação de dezenas de réus vinculados à invasão das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. A expectativa é de que este novo julgamento aprofunde a responsabilização de agentes que ocuparam cargos estratégicos no governo anterior.

O ministro Alexandre de Moraes tem defendido que o Supremo atue com rigor para preservar o Estado Democrático de Direito e punir qualquer tentativa de ruptura institucional. O ministro Flávio Dino, que presidirá as sessões, destacou a importância de garantir a transparência e o devido processo legal durante o julgamento.

A decisão de agendar o julgamento para dezembro sinaliza a intenção do STF de encerrar as principais ações penais ligadas à trama golpista ainda em 2025. A conclusão desses casos é considerada essencial para consolidar a resposta institucional às tentativas de subversão da ordem democrática.

Entenda tudo sobre o maior eclipse solar do século

Segundo a NASA (Agência Espacial Americana), o maior eclipse solar do século irá ocorrer em 2 de agosto de 2027. Ele terá mais de seis minutos de total escuridão e será visível principalmente no Hemisfério Oriental.

Onde assistir o fenômeno

Apesar de que grande parte da Europa, África e sul da Ásia conseguirá assistir o eclipse de forma parcial, a fase da totalidade, que é quando a Lua encobre completamente o Sol, será visível somente dentro de uma faixa estreita de sombra que irá atravessar dez países: Espanha, Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Sudão, Arábia Saudita, Iêmen e Somália, segundo diz o site Eclipse Wise.

Tempo de duração

De acordo com o Space, portal especializado sobre, esse evento já está sendo conhecido como ”o eclipse do século” devido sua duração excepcional. No dia, a Lua irá cobrir totalmente o Sol por até 6 minutos e 22 segundos, o que representa o maior período de totalidade sobre a terra firme em todo o século XXI.

Para exemplo de comparação, o eclipse solar total do dia 8 de abril de 2024, que cruzou toda a América do Norte, teve como totalidade máxima de 4 minutos e 28 segundos, considerada longa. Ainda assim, o eclipse de 2027 deve superar de forma ampla esse tempo, oferecendo uma oportunidade única tanto para pesquisadores quanto para observadores.

Vale acentuar que a faixa de totalidade do eclipse de 2027, quando o céu escurece em um efeito que se assemelha a um crepúsculo de 360 graus, será mais larga de que o normal, já que a Lua se encontrará em seu ponto mais próximo da Terra, o chamado perigeu.

No dia 2 de agosto de 2027, essa faixa terá próximo de 258 quilômetros de largura e irá se estender por 15.227 quilômetros sobre a superfície terrestre. Em seu total, irá cobrir cerca de 2,5 milhões de quilômetros quadrados.

Como ocorrem os eclipses

Como explicam os astrônomos, um eclipse é um fenômeno celeste capaz de provocar admiração ao mudar drasticamente a aparência do Sol e da Lua. Na Terra, ocorre quando Terra, Lua e Sol se alinham. Dependendo da forma como ocorre, o evento pode oferecer uma visão única e impressionante.


Arte explicando fenômeno do eclipse solar (Foto: reprodução/Toda Matéria)

A Lua passa entre o Sol e a Terra, assim projetando uma sombra sobre o planeta, que bloqueia total ou de forma parcial a luz solar em determinadas regiões. Isso apenas ocorre ocasionalmente, já que a órbita lunar não está no mesmo plano exato da Terra e do Sol. O período em que esses alinhamentos são possíveis é conhecido como temporada de eclipses, que acontece duas vezes por ano.

Líderes mundiais assinam cessar-fogo em Gaza após influência de Donald Trump

Líderes de diversos países do mundo se reuniram nesta segunda-feira (13), em Sharm El-Sheik, no Egito, para assinarem o acordo de cessar-fogo do conflito na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Sugerido pelo presidente norte-americano, Donald Trump, o encontro não contou com representantes das duas partes envolvidas na guerra.

Cúpula da paz em Gaza

O encontro ocorrido nesta segunda-feira, no Egito, teve como objetivo, colher assinaturas de líderes de diversos países ao redor do mundo pelo cessar-fogo da guerra entre Israel e Hamas. Além de Donald Trump, o documento foi assinado pelos presidentes Recep Tayyip Erdogan, da Turquia, e Abdul al-Sisi, do Egito, além do emir Tamim bin Hamad Al Thani, do Catar, que atuaram mediando as tratativas.

Representantes de outras nações estiveram presentes, como o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; a Primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o premier do Reino Unido, Keir Starmer e o presidente francês, Emmanuel Macron.

Apesar do interesse direto na cúpula, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, não participou do encontro. Embora tenha confirmado sua presença anteriormente, o líder de Israel alegou que a data da cúpula era próxima de um feriado judaico.

Antes da cúpula, tanto Netanyahu, quanto Trump discursaram no parlamento israelense. O norte-americano chegou a afirmar que “a era de terror” no Oriente Médio havia chegado ao fim, e que esta segunda-feira é um dia histórico. O líder de Israel, por sua vez, se disse comprometido com a paz.

Trump afirmou que a primeira fase do acordo está concluída.  Na segunda etapa, o republicano pretende discutir a respeito da reconstrução de Gaza.


Donald Trump mostra assinatura de documento por cessar-fogo em Gaza (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)

Reféns libertados

No mesmo dia da “cúpula da paz em Gaza”, 20 reféns israelenses que estavam presos foram libertos pelo grupo terrorista após mais de dois anos de cativeiro. A ação é parte de um acordo de paz assinado por Israel e Hamas.

O grupo terrorista ainda pediu um tempo para localizar os outros que acabaram morrendo. A Turquia chegou a anunciar uma força tarefa para encontrar as vítimas junto ao Hamas.

Moraes autoriza visita médica na casa de Bolsonaro após crise de soluços do ex-presidente

A defesa do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a autorização para que o ex-chefe de Estado receba visitas médicas após um agravamento da crise de soluços. O pedido foi enviado na última sexta-feira (10), mas entrou no sistema da Corte apenas nesta segunda-feira (13), data que o ministro do STF aprovou o pedido feito pelos advogados de Bolsonaro.

Ainda nesta segunda-feira, Moraes rejeitou outro pedido feito pela defesa de Jair Bolsonaro, não aceitando a solicitação de revogação da prisão domiciliar do ex-presidente.

Liberação de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes autorizou, nesta segunda-feira, que a médica Marina Grazziotin Pasolini, profissional indicada pela defesa de Bolsonaro, poderá realizar os procedimentos que julgar necessário para tratar a saúde do ex-presidente sem necessidade de um pedido de autorização prévia. Moraes ainda ressaltou que Bolsonaro poderá ser encaminhado para um atendimento de urgência, desde que seja enviada uma comprovação em até 24 horas após o ocorrido.


Bolsonaro na saída do hospital DF Star, em Brasília–DF, após passar por procedimentos cirúrgicos (Foto: reprodução/Ton Molina/Getty Images Embed)

Crise que se repete

Os advogados do ex-presidente julgaram plausível uma visita de um profissional da saúde na residência de Bolsonaro após um agravamento de sua crise de soluços. O episódio não é inédito, pois, no fim de setembro, o político enfrentou o mesmo problema, e segundo o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), seu pai chegou a vomitar quatro vezes, sendo necessário que o médico da família passasse a noite na residência do ex-chefe de Estado.

Pedido de revogação negada

Moraes concedeu a liberação para que Bolsonaro receba atendimento médico em sua residência. Em contrapartida, o ministro não aceitou um pedido de revogação da prisão domiciliar solicitado pela defesa do ex-presidente.

Após julgar que Bolsonaro descumpriu medidas cautelares que atrapalhavam o processo de investigação da chamada “trama golpista”, Moraes decretou a prisão domiciliar do ex-presidente no início de agosto deste ano. No fim de setembro, a defesa do ex-Chefe de Estado entrou com um pedido ao STF alegando que não havia fundamentos para a pena, solicitando não somente a revogação da prisão domiciliar, como outras medidas restritivas, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Por outro lado, Moraes afirmou que a manutenção da prisão domiciliar é necessária, uma vez que Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, e uma possível fuga do ex-presidente, segundo o ministro, não pode ser descartada.

Lula afirma que “desnutrição tem sido usada como arma de guerra” na Palestina

Nesta segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a ”desnutrição tem sido usada como arma de guerra” na Palestina. A declaração ocorreu em seu discurso no Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, em Roma, na Itália.

Posicionamento firme

”Na Palestina, onde a desnutrição tem sido cruelmente usada como arma de guerra, vamos apoiar programas de atenção especial voltados às mulheres e crianças”, prometeu o presidente, enumerando projetos-pilotos elaborados pelo Mecanismo de Apoio da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Mais tarde, ao se pronunciar na abertura do Fórum Mundial da Alimentação, também na capital italiana, o chefe de Estado disse que ”da tragéria em Gaza à paralisia da Organização Mundial do Comércio, a fome tornou-se sintoma do abandono das regras e instituições multilaterais”.


Participação do presidente Lula na reunião do Conselho de Campeões da Aliança Contra a Fome a Pobreza 
(reprodução/Youtube/Lula)

Pobres devem ser incluídos no orçamento, segundo Lula

Em ambos compromissos, o presidente realizou um apelo para que os governos incluam os pobres no orçamento, além de mencionar o projeto que isenta o IR (Imposto de Renda) os brasileiros que recebem até R$ 5.000,00 mensais.

”É preciso que cada governante assuma responsabilidade. Na hora de fazer o orçamento de seu país, de discutir quanto vai para as forças armadas, para a diplomacia, para isenção a empresários, que benefício vai fazer, é importante lembrar que os pobres não são invisíveis e é preciso enxergá-los, porque eles um dia nos enxergarão, e a gente vai pagar o preço da irresponsabilidade de não cuidar dos pobres em igualdade de condições de como se cuida do rico”, ressaltou o político.

Lula chegou em território italiano na manhã de domingo (12). Mais cedo, ele se reuniu com o papa Leão XIV no Vaticano. Por meio das redes sociais, o líder brasileiro afirmou que o dialogo com o pontífice passou por temas como ”religião, fé, o Brasil e os imensos desafios que temos que enfrentar no mundo

O presidente ainda deverá cumprir uma série de compromissos nesta segunda-feira antes de retornar ao Brasil no início da tarde.