Calistenia: modalidade de exercícios que reúne habilidades de Parkuor, circo e ginástica artística

À primeira vista, a Calistenia parece uma combinação de ginástica artística com elementos do parkuor e do circo, porém, na verdade, segundo seus praticantes, trata-se de uma metodologia. 

É um exercício caracterizado pelo uso do peso do próprio corpo durante a realização de movimentos específicos, cujo objetivo é alongar e fortalecer os músculos. Vale lembrar que nessa atividade o uso de equipamentos não se faz necessário. 

 

Conheça os principais benefícios dessa prática: 

1 – Aumento da flexibilidade e mobilidade muscular;

2 – Aumento da resistência e força muscular;  

3 – Maior consciência muscular; 

4 – ativação do metabolismo; 

5 – Aumento da massa muscular;

6 – Desenvolvimento da coordenação motora; 

7 – Aumento do gasto energético e diminuição do potencial de gordura. 

Segundo Garret Seacat, principal treinador da Absolute Endurance, ao praticar exercícios com o peso do próprio corpo é possível concluir um treino de alta performance em apenas 11 minutos. 


É necessário acompanhamento profissional para realizar o exercício de forma correta  (Foto: reprodução/Viva bem/UOL)


Quem pode praticar a Calistenia

A Calistenia é uma prática segura que qualquer pessoa pode realizar desde que, é claro, esteja acompanhada por um profissional de educação física para que ele possa instruir a melhor forma de realizar a atividade. 


A Calistenia pode ser praticada por qualquer pessoa em qualquer lugar (Foto: reprodução/Pexel)


Alguns exercícios para iniciantes

Essa rotina de exercícios auxilia no trabalho de todo o corpo, estimulando o abdômen, as pernas, braços, peito e costas, e foi desenvolvida para quem está começando nesse tipo de treino, visto que requer um nível menor de força, flexibilidade e agilidade. 

1 – Sentar contra a parede 


O uso de equipamentos não é necessário (Foto: reprodução/Tua Saúde)


Para realizar esse exercício, fique de pé contra a parede e depois coloque os pés cerca de 60 cm à frente, sem tirar as costas ou o glúteos da parede.  Ainda nessa posição, deslize o bumbum pela parede até que os joelhos fiquem em 90º e continue nela por cerca de 30 segundos. 

2 – Agachamento 

Esse é um exercício clássico, mas perfeito para trabalhar quase todos os músculos das pernas e do bumbum. Para fazê-lo corretamente, deve-se ficar de pé com os pés à largura dos ombros, em seguida abaixar com o bumbum para trás e as costas retas, até que os joelhos fiquem a 90º, e voltar à posição inicial, mantendo as pernas um pouco semiflexionadas.  Deve-se repetir essa sequência de 8 a 12 vezes a cada rotina.  


Uma forma de intensificar o exercício é colocar um peso à frente do corpo e/ou descer mais lentamente (Foto: reprodução/Pexel)


3 – Tríceps no banco

Para fazer esse exercício, apoie as mãos em um banco ou cadeira e depois dobre ligeiramente as pernas em frente ao corpo, então junte os pés e os aponte para cima. Na sequência desça o corpo até que os cotovelos fiquem em um ângulo de 90º, e volte a subir. O ideal é que as duas mãos sejam apoiadas à distância dos glúteos.


Praticar exercícios faz bem pro corpo e mente (Foto: reprodução/Tua Saúde) 


Para dificultar o movimento, estique as pernas, assim uma maior quantidade de força será necessária para realizar o treino.

 

Foto destaque: A bandeira humana é um dos exercícios mais admiráveis da calistenia (Foto: reprodução/Viva bem UOL) 

Férias: julho sem viajar também pode ser divertido

As férias escolares de julho são um dos períodos do ano mais aguardados, tanto por crianças e adolescentes, quanto pelos pais. Isso porque é a oportunidade que as famílias têm de quebrar um pouco o ritmo agitado do dia a dia e ao mesmo tempo curtir bons momentos juntos. Só que o desafio de muitos é desfrutar desses bons momentos, mas sem viajar. Pelo menos é o que aponta um recente levantamento feito pela empresa de cartões de crédito Trigg, em que 44,4% dos entrevistados disseram que não pretendem deixar sua cidade neste mês de julho. Outros 36,8% alegaram que irão mudar de ares e outros 18,7% ainda não haviam decidido.

Mas não podendo viajar, aí vem um grande desafio para pais e responsáveis: como gastar energia de crianças e adolescentes nestes 30 dias de férias e ao mesmo tempo mantê-los o máximo de tempo longe das telas de computadores, celulares e tablets? A psicóloga Julia Penna, que atende no centro clínico do Órion Complex, reconhece que a missão é trabalhosa, mas não é impossível. A especialista lembra, inclusive, que viajando ou não, um dos objetivos das férias escolares é proporcionar a pais e filhos momentos para fortalecimento de laços afetivos. “A convivência próxima é importantíssima para construir relações saudáveis entre pais e filhos. A partir da convivência mais próxima é que vai se desenvolver um bom diálogo e uma boa compreensão entre eles, facilitando assim uma relação respeitosa, amorosa e minimizando os conflitos”, afirma a psicóloga.

Diversão planejada

Mas para Julia Penna passar as férias em casa é possível sim e pode ser sim muito divertido. A dica que a psicóloga dá para os pais é fazer um planejamento de uma programação, que leve em conta especialmente a faixa etária das crianças adolescentes e seus assuntos de interesse, aliás, a própria definição dessa programação pode ser um bom momento em família durante as férias. Uma outra dica importante da especialista é, sempre que possível, buscar atividades que possam ser feitas por todos os membros da família. 

“Passeios e caminhadas em parques, especialmente os que têm brinquedos, idas ao zoológico e museus também são ótimas opções. Em outros dias pode-se organizar brincadeiras que podem ser feitas em casa como amarelinha, pular corda, estátua, adedonha. Outra sugestão é um dia ou noite de jogos de tabuleiro e baralho. E conhecer outras famílias que também não viajaram. Que tal organizar um campeonato esportivo entre famílias? Isso pode ser feito até nas áreas de lazer dos prédios, que hoje em dia são bem grandes e completas”, sugere.

Outra dica é fazer pequenas reuniões em casa para reunir os amigos dos filhos. Julia Penna destaca que é sempre muito valioso essa convivência com outras pessoas da mesma idade. Segundo a psicóloga, não precisa ser muitos amigos, pode ser aqueles que seu filho considera mais próximos e se a reunião for na casa da outra família, tudo bem também, desde que seja uma família que os pais conheçam e achem que são pessoas boas para os filhos conviverem. “Sempre que possível, é importante tentar trazer outras crianças e adolescentes para brincar e passar tempo junto, pois é bem diferente uma brincadeira entre pais e filhos e as brincadeiras entre eles e seus amigos da mesma idade”, salienta a especialista.

Sem telas

Para a Julia Penna, essas atividades e brincadeiras que estimulam a convivência bem como o desenvolvimento cognitivo e físico das crianças e adolescentes, além dos meses de férias, podem também ser introduzidas ao longo do ano. A psicóloga lembra que um grande desafio para pais e mães hoje em dia é evitar o excesso de exposição às telas e explica porque é tão importante supervisionar, e se preciso for, controlar o acesso dos menores a celulares, computadores e outros dispositivos.

“De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, crianças com menos de 2 anos não devem ser expostas a telas. Após isso, o tempo de uso deve ser controlado pelos pais, podendo ser aumentado de acordo com a idade, mas tentando não ultrapassar 2 a 3 horas diárias e adolescentes não devem passar a noite acordados jogando. Também é recomendado desligar as telas uma a duas horas antes de dormir para não afetar o sono e não permitir o uso de telas durante as refeições”, orienta a psicologa.

Júlia Penna revela os motivos para esses cuidados já estão demonstrados em vários estudos, que revelam os prejuízos no desenvolvimento das habilidades de linguagem, sintomas de hiperatividade e desatenção que o excesso de exposição às telas causam. “Esse mau hábito pode também levar ao sedentarismo, a obesidade, sintomas de depressão e ansiedade, distúrbios do sono, transtornos de imagem corporal e autoestima, e ainda dependência digital, problemas visuais como miopia, transtornos posturais e músculo-esqueléticos. Então é extremamente importante que se evite e controle o tempo de uso de telas com os filhos”, afirma. 

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Especialista dá dicas de cuidados com a saúde óssea na pós-menopausa

1 – O início da menopausa marca um período certo para um olhar mais atento em relação à saúde óssea. Comente sobre essa fase da vida mulher, o que leva a esse olhar mais cuidadoso sobre a questão?

Na menopausa, há uma queda nas concentrações hormonais na mulher, essenciais na manutenção regenerativa dos ossos. Assim, quando a mulher entra na menopausa, há a necessidade de se avaliar (juntamente com seu ginecologista) a possibilidade de reposição hormonal para evitar perda óssea. Além do aspecto hormonal, deve-se ter uma atenção especial na alimentação (fontes de cálcio e vitamina D) e no estilo de vida (evitar sedentarismo, consumo excessivo de álcool, cigarro).

2 – Muitas doenças possuem uma forte relação com o histórico familiar, levando à uma maior propensão do indivíduo desenvolver certas patologias. Como funciona essa questão de hereditariedade em relação à osteoporose? É preciso iniciar exames preventivos de forma precoce?

A osteoporose é uma doença caracterizada por perda da massa óssea decorrente do desbalanço entre formação/absorção óssea. Existem inúmeras patologias e medicamentos que podem levar à osteoporose. No tocante à hereditariedade, existem algumas alterações genéticas que podem aumentar o risco de osteoporose (ex.: genes que codificam o receptor da vitamina D), alterações genéticas que afetam a regulação hormonal (ex.: variação no gene codificador do receptor de estrógeno), alterações genéticas que afetam o remodelamento ósseo (ex.: alterações nos genes que codificam osteoprotegerin) e osteogenesis imperfecta. Normalmente, não há um estudo genético focado na osteoporose. Entretanto, no diagnóstico, a densitometria óssea é o exame mais indicado para avaliar a densidade óssea.

3 – Por falar em herança genética, há mulheres que apresentam histórico familiar de menopausa precoce. Como essas mulheres devem proceder então em relação à idade certa de cuidar da saúde óssea, ainda que não tenham entrado na menopausa?

Na menopausa precoce, a avaliação ginecológica é extremamente importante, pois as baixas concentrações hormonais na idade adulta irão impactar negativamente no balanço da formação/absorção óssea. Nesse cenário, a mulher deve ter atenção redobrada nos aspectos alimentar e estilo de vida. 

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Yoga e sono: como a prática pode ajudar a combater a insônia

A insônia é um problema comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros sofrem com o problema, mais de 70 milhões de pessoas atualmente.

A falta de sono adequado pode ter um impacto significativo na saúde e no bem-estar geral, podendo gerar irritabilidade, depressão, obesidade, dificuldades de memória, baixo rendimento, entre outros, e é aí que a prática de yoga pode desempenhar um papel importante, como explica o professor de yoga e entusiasta por  por saúde e bem-estar Ravi Kaiut.

Uma das principais razões pelas quais o yoga é benéfico para a insônia é a sua capacidade de acalmar o sistema nervoso. Muitas vezes, a insônia está associada ao estresse, ansiedade e agitação mental. O yoga ajuda a reduzir esses sintomas, proporcionando um estado de relaxamento profundo. As posturas de yoga (asanas), combinadas com a respiração consciente (Pranayama), ajudam a reduzir a atividade do sistema nervoso simpático, responsável pelo estado de alerta, e a aumentar a atividade do sistema nervoso parassimpático, que está associado ao relaxamento e ao descanso” Explica.

O papel das asanas e da respiração na melhora do sono

As asanas são as posturas físicas praticadas no yoga, elas desempenham um papel fundamental na prática, promovendo o alongamento, o fortalecimento e a flexibilidade do corpo. Cada asana possui benefícios específicos, trabalhando diferentes partes do corpo, melhorando a postura e estimulando o equilíbrio físico e mental. 

Por meio de posturas físicas é possível criar um ambiente propício para um descanso profundo, as asanas permitem o alongamento suave dos músculos, a liberação de tensões acumuladas e a promoção do relaxamento mental. Ao praticá-las regularmente é possível acalmar o sistema nervoso, reduzir o estresse e preparar o corpo e a mente para um sono tranquilo e reparador” Afirma Ravi Kaiut.

Existem algumas posturas importantes que podem ajudar no sono, como a Balasana, postura da criança, Savasana, postura do cadáver e Viparita Karani, pernas na parede, que ajudam a relaxar corpo e mente antes de dormir”.

As técnicas de respiração do yoga, pranayama, também são fundamentais para combater a insônia. A prática da respiração profunda e lenta, conhecida como ‘respiração abdominal’, ajuda a acalmar o sistema nervoso, reduzindo a frequência cardíaca e a pressão arterial, preparando o organismo para um sono tranquilo e profundo” Pontua.

Higiene do sono: Cuidados para a hora de dormir

No entanto, para potencializar os resultados da prática regular de yoga, também é fundamental ter alguns cuidados importantes para um sono de qualidade, a chamada higiene do sono.

A higiene do sono refere-se a práticas e hábitos saudáveis que ajudam a promover um sono de qualidade, essas práticas são essenciais para garantir um descanso adequado”.

Algumas recomendações incluem manter um horário regular de sono, estabelecendo uma rotina, também é importante criar um ambiente propício para o sono, com um colchão confortável, um quarto escuro, silencioso e com temperatura adequada. Evitar a exposição a dispositivos eletrônicos antes de dormir, pois a luz azul pode interferir no ciclo do sono”.

Todos esses cuidados devem ser estabelecidos e organizados como uma rotina do sono, a criação de rituais antes de dormir é extremamente benéfica para a qualidade do sono, existe uma regra básica que ajuda bastante nesse processo, antes de dormir você deve passar 4 horas sem trabalho, 3 horas sem comida, 2 horas sem telas, 1 hora sem iluminação, se você conseguir dormir, significa que sua insônia está ligada a uma desregulação do sistema nervoso, com a qual o Yoga pode ajudar” Recomenda Ravi Kaiut.

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Seu filho é chato para comer? Os pais podem ter influência para seletividade alimentar dos pequenos

“Meu filho é chato para comer”. Se você nunca ouviu essa frase, com certeza pelo menos conhece alguém que já falou algo parecido. Quando as crianças são pequenas é normal que manifestem alguma estranheza em comer certos alimentos. A textura e o cheiro, por exemplo, acabam influenciando muito as caras feias dos pequenos na hora das refeições.

Estudos realizados pelo Cenda mostram que de 3 a 5 mães de cada 10 dizem que o filho tem ou teve problemas importantes de alimentação. “A seletividade alimentar é algo inerente à criança e tem vários motivos, a participação dos  pais é com certeza uma delas”, explica a fonoaudióloga, especialista em motricidade oral com experiência em casos de recusa e seletividade alimentar, Carla Deliberato.

Muitos acreditam plenamente naquele achismo passado de geração em geração que diz que a seletividade alimentar e a recusa por determinados alimentos pelos pequenos é uma fase e que isso passa. No entanto, isso não é uma verdade como pode parecer e responsáveis pelas crianças  precisam sim dedicar tempo e atenção ao momento das refeições.

Com a correira do dia a dia, os responsáveis podem negligenciar o momento de comer com os filhos. Durante o desenvolvimento do paladar da criança, tudo que ela experimenta é novidade e é extremamente crucial que introduzam alimentos saudáveis para as crianças, mesmo que elas façam birra e se recusem a comer. 

“É necessário introduzir a refeição ao menos 12 vezes, apresentando para a criança o mesmo ingrediente preparado de formas diferentes para ter certeza de que ela realmente não gosta”, comenta a especialista.

Cada vez mais vemos crianças com acesso à tablets, computadores e celulares. Às vezes, o erro das mães é acreditar que as telas são uma alternativa, uma ótima opção para entreter os pequenos na hora da refeição, mas a prática pode ser perigosa.

“Quando a criança está na frente de uma tela, toda a concentração está naquilo que ela está vendo e ouvindo, quando na verdade deveria estar com o foco total nos alimentos que está consumindo”, ressalta a fonoaudióloga.  

“Evite se estressar quando seu filho se recusar a experimentar novos alimentos. Tente apresentá-los de maneira criativa e divertida, como cortando em formatos engraçados ou envolvendo seu filho no processo de cozimento. Seja paciente e continue oferecendo novos alimentos ao longo do tempo”, finaliza Carla.

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Veja atividades inclusivas que podem ser feitas em família para estimular o desenvolvimento de crianças com TEA

Com a chegada das férias de julho, muitos pais e responsáveis estão em busca de atividades que possam proporcionar diversão e desenvolvimento para seus filhos. Para as famílias que têm crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou outros atrasos de desenvolvimento e dificuldades comportamentais, essa busca pode apresentar desafios adicionais, uma vez que é essencial encontrar opções que sejam inclusivas e estimulantes para os pequenos.

Nesse sentido, o espaço TatuTEA, instituição especializada no atendimento e acompanhamento de crianças autistas, destaca a importância de manter uma rotina estruturada e oferecer atividades adequadas durante as férias. A doutora em Análise do Comportamento e diretora do TatuTEA, Lívia Aureliano, ressalta que as férias são uma excelente oportunidade para promover o desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e sensoriais das crianças com autismo.

Durante as férias, é fundamental proporcionar experiências enriquecedoras que estimulem o desenvolvimento das crianças com TEA. Atividades lúdicas, sensoriais e que promovam interações sociais são extremamente benéficas para elas”, afirma Dra Lívia.

A equipe do TatuTEA compartilha 10 opções de atividades que podem ser realizadas durante as férias de julho para promover o desenvolvimento das crianças:

 

  1. Passeios à natureza: Visitar parques, jardins botânicos ou praias pode ser uma oportunidade para explorar novos estímulos sensoriais e promover interações sociais.

 

  1. Oficinas de arte: Participar de oficinas de pintura, escultura ou artes visuais pode ajudar a desenvolver habilidades motoras finas e estimular a criatividade.

 

  1. Cinema adaptado: Buscar sessões de cinema adaptado, com iluminação suave e som reduzido, é uma excelente forma de proporcionar uma experiência inclusiva e divertida.

 

  1. Jogos de tabuleiro: Jogos que envolvam estratégia, concentração e interação social, como quebra-cabeças e jogos de cartas, podem ajudar no desenvolvimento cognitivo e nas habilidades sociais.

 

  1. Atividades aquáticas: Piscinas adaptadas ou aulas de natação podem ser uma ótima maneira de trabalhar a coordenação motora, o equilíbrio e a interação com outras crianças.

 

  1. Horta em casa: Cultivar uma horta ou cuidar de plantas em casa pode estimular a curiosidade, a paciência e o contato com a natureza.

 

  1. Contação de histórias: Ler ou criar histórias interativas pode desenvolver a linguagem, a imaginação e a interação social.
  2. Prática esportiva: Matricular a criança em aulas de esportes adaptados, como futebol, basquete ou dança, pode desenvolver habilidades motoras e promover a interação social.
  1. Terapia assistida por animais: Participar de sessões de terapia assistida por animais pode proporcionar benefícios emocionais, sociais e sensoriais.

A doutora Lívia Aureliano ressalta que, independentemente da atividade escolhida, é fundamental adaptá-la às necessidades e habilidades de cada criança. Além disso, é importante respeitar o ritmo e os limites individuais, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor para a criança com autismo.

Por fim, o TatuTEA reforça a importância de envolver-se em atividades inclusivas que promovam a diversão e o desenvolvimento dos pequenos. Essa iniciativa contribui para a construção de um ambiente mais inclusivo e proporciona experiências enriquecedoras para toda a família.

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Guia essencial: aprenda a congelar, conservar e descongelar o leite materno com segurança

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, o leite materno contém todos os nutrientes, proteínas e substâncias de defesa que são necessários para o crescimento, desenvolvimento e proteção do organismo do bebê nessa primeira fase de vida.

Por todos esses fatores, a coleta, conservação e o congelamento do leite materno devem ser feitos com muito cuidado e atenção. Devido a essa necessidade, Carolina Curci, ginecologista e obstetra, explica como executar esses passos de forma segura.


Dra. Carolina Cursi. (Foto: reprodução/Clinica Curci)


Coleta: a médica fala sobre a importância da higiene na hora de extrair o alimento com bombinhas, para assim não contaminá-lo. Para isso a lactante deve:

  • Usar touca para evitar caia no leite algum cabelo ou descamação do couro cabeludo;
  • Usar máscara facial para proteger o alimento de gotículas salivares;
  • Lavar as mãos até os cotovelos antes de realizar o procedimento.

Armazenamento: entre as opções estão os saquinhos plásticos e potes herméticos – mas esses devem ser esterilizados, de modo obrigatório, antes de serem utilizados. 

Sobre os saquinhos, a especialista comenta que “no mercado, é possível encontrar esses recipientes em que a gente pode escrever a data da coleta na parte de fora para controlar a validade”. Já sobre a higiene dos potes herméticos, Curci avisa: “Lave o recipiente em banho-maria, com água quente. Depois, deixe secar no papel toalha ou pano limpo com a ‘boca’ para baixo. Também é possível colocar o pote de vidro para secar no forno”, explica a médica.

Conservação: sobre deixar o leite coletado na porta da geladeira, Carolina aconselha a não fazer isso, pois “as alterações de temperatura podem facilitar a contaminação do leite. Então, mantenha-o na parte central da geladeira, que é a área do eletrodoméstico que possui uma temperatura mais estável”.

Descongelamento: para descongelar o alimento, siga as seguintes instruções conferidas pela especialista:

  • Banho-maria, na água quente;
  • Fogo desligado;
  • Misturar bem devagar.

Nunca ferva o leite materno e não use o micro-ondas para descongelar o alimento, pois o equipamento pode destruir propriedades de proteção. Não torne a congelar o leite que já foi descongelado, isso não é permitido. Para evitar desperdício, saiba quanto leite o bebê consome a cada mamada para se planejar. 

Tempo de validade: para que o leite materno fique proprio para consumo, é preciso ficar atento ao tempo de duração em cada local, seja em temperatura ambiente, geladeira ou congelador.

  • Ambiente: de 3 a 4 horas;
  • Geladeira: até 12 horas;
  • Congelador: até 15 dias.

Temperatura: é importante verificar a temperatura do leite antes de ofertá-lo para o bebê. Para isso, basta pingar algumas gotas na parte interna do antebraço. Geralmente, o leite deve se encontrar na temperatura entre 38 e 40 graus celsius, para estar adequado.

Perda de nutrientes: não é necessário se preocupar ao congelar o leite materno, nenhum nutriente essencial para o bebê será perdido no processo.

Foto Destaque: Leite materno armazenado. Foto: Reprodução/Sisters Mommies.

Triptofano: benefícios para saúde mental, sono e emagrecimento

O triptofano é um aminoácido essencial que desempenha um papel crucial no organismo. Ele é necessário para a formação e manutenção dos músculos, além de estar envolvido na produção de neurotransmissores importantes, como a serotonina e a melatonina. 

A serotonina é conhecida como o “hormônio do bem-estar” e está associada a diversos aspectos da saúde mental. Ela desempenha um papel fundamental na regulação do humor, controle da ansiedade, melhoria da memória e regulação do apetite. Já a melatonina é responsável por regular o ciclo sono-vigília e desempenha um papel crucial na qualidade do sono. 

Além de seu papel na saúde mental, o triptofano também é utilizado no tratamento e prevenção de condições como depressão, ansiedade, insônia e no processo de emagrecimento. Ele pode ajudar a combater a depressão, controlar a ansiedade, promover o bem-estar geral, melhorar a memória, diminuir o estresse, regular o sono e auxiliar no emagrecimento, reduzindo a compulsão alimentar. 

Para obter triptofano, é necessário consumir alimentos que sejam fontes desse aminoácido. Alguns exemplos de alimentos ricos em triptofano incluem queijos, ovos, tofu, salmão, nozes, amêndoas, amendoim, castanha-do-Pará e banana. Esses alimentos podem ajudar a aumentar os níveis de triptofano no organismo. 


(Foto: Reprodução/santypan/iStock)


Além da alimentação, a suplementação de triptofano também pode ser considerada. Existem suplementos disponíveis, como o 5-HTP ou o L-triptofano em cápsulas, que podem ser usados sob orientação de um profissional de saúde, como um nutricionista ou médico. 

É importante ressaltar que a suplementação de triptofano deve ser feita com cautela e acompanhamento adequado, pois o excesso desse aminoácido pode causar efeitos indesejados.  

O triptofano é um aminoácido essencial com um papel fundamental na formação e manutenção dos músculos, bem como na produção de neurotransmissores que influenciam o humor, o sono, a memória e o apetite. Uma alimentação equilibrada, rica em alimentos fontes de triptofano, pode contribuir para a saúde mental e auxiliar em condições como depressão, ansiedade, insônia e processo de emagrecimento. 

 

Foto destaque: Alimentos ricos em triptofano. Foto/Reprodução/ iStock

Confira causas e prevenções da rinite alérgica

A rinite alérgica é uma doença inflamatória das mucosas do nariz. Ocorre quando há uma reação excessiva do corpo com o objetivo de proteção, quando entram em contato com determinadas substâncias “estranhas”. Diversas pessoas que sofrem desse problema, não sabem que tomar algumas precauções ou medidas já aliviaria a situação de uma forma significativa. Ventilar o ambiente e tomar remédios antialérgicos, por exemplo, são medidas essenciais. 

Há também a necessidade de saber o que está causando essa rinite alérgica, podendo a solução do problemas ser mais simples do que parece. É possível que a pessoa seja alérgica a pelos de animais, então, apenas evitar contato ou manter o distanciamento deles, já resolveria o problema.  

Sintomas da rinite alérgica 

  • Nariz Entupido 
  • Coriza 
  • Espirros 
  • Coceira no nariz, garganta, céu-da-boca e nos olhos 
  • Tosses 
  • Dores de cabeça 

Tratamento para aliviar rinite alérgica 

• Lavagem nasal: Uma das atitudes mais comuns é limpar o nariz regularmente, algumas vezes ao dia, com soro fisiológico, para evitar que fique entupido. Não tomar esse cuidado pode causar uma obstrução nasal e impedir a pessoa de respirar adequadamente. 


Limpar bem o nariz, facilita na respiração durante uma rinite alérgica (Foto: Reprodução/Bigstock)


• Deixar o ar circulando: A circulação do ar é importante para evitar acúmulos de poeira e outros resíduos que podem causar irritação no corpo. Janelas da casa abertas são essenciais para a vida de uma pessoa que convive com rinite. 

• Hidratação: Beber água constantemente é essencial para manter o organismo saudável e forte para combater as impurezas do corpo.

• Alimentação saudável: Assim como com a água, comer verduras, legumes e frutas, ajuda a manter o organismo saudável na hora de combater todas as impurezas no corpo que causam a rinite. 

• Boa noite de sono: Dormir bem, em quantidade suficiente é necessário para combater a rinite. É nesse momento que o corpo se restaura e que a função imunológica é regulada. 

• Busque ajuda médica: São os especialistas (otorrinolaringologista e alergista), que vão auxiliar no que for necessário para a evitar os problemas que a rinite possa vir a causar. Será através deles que os tratamentos serão realizados de forma correta.

 

De acordo com informações retiradas do portal de notícias do doutor Dráuzio Varella, cerca de 10% a 25% das pessoas sofrem de rinite alérgica. 

 

Foto Destaque: Atitudes básicas podem aliviar a rinite alérgica. Reprodução/Mojpe-Pixabay

Estudo revela que tirar cochilos durante o dia é benéfico para o cérebro

Um estudo publicado na última segunda-feira(19), na revista Sleep Health, revelou detalhes de uma pesquisa inédita, desenvolvida pelos pesquisadores da University College London (UCL) e da Universidade da República do Uruguai (Udelar). Em que mostra, como os cochilos durante o dia podem ser benéficos para a saúde do cérebro e bem-estar do corpo. Contudo, alertam sobre o excesso da prática que pode causar o efeito contrário e ser prejudicial. 

De acordo com o estudo, o cochilo que normalmente tiramos durante a tarde pode ajudar a melhorar a saúde do cérebro à medida que envelhecemos. Essa soneca matinal está entrelaçada com o melhor funcionamento do cérebro e auxilia no combate da demência, entre outras doenças causadas pelo desempenho cerebral. 

Segundo os pesquisadores, houve uma diferença significativa entre aqueles que cochilam e os que não cochilam, cerca de 2,5 a 6,5 anos de envelhecimento cerebral. “Nossas descobertas sugerem que, para algumas pessoas, cochilos curtos durante o dia podem ser uma parte do quebra-cabeça que pode ajudar a preservar a saúde do cérebro à medida que envelhecemos”, Informou Victoria Garfield, pesquisadora sênior da UCL e autora da pesquisa. 


Soneca matinal pode auxiliar na saúde cerebral, mas precisa tomar cuidado com os excessos/Banco de imagens/Divulgação


A Presidente da British Neuroscience Association e vice-diretora do Center for Discovery Brain Sciences da Universidade de Edimburgo, Tara Spires-Jones, afirmou que apesar da pesquisa ter sido “bem produzida”, ela pode apresentar uma limitação de fatos, porque foi baseada em autorrelatados, “um aumento pequeno, mas significativo, no volume do cérebro em pessoas que têm uma assinatura genética associada a tirar sonecas durante o dia”, declarou ela ao Science Media Center sobre o estudo. Entretanto, ela ressalta a importância da pesquisa mesmo com suas limitações, “este estudo é interessante porque acrescenta dados que indicam que o sono é importante para a saúde do cérebro”, Disse ela. 

Uma das principais autoras do estudo, Valentina Paz, pesquisadora da Universidade da República do Uruguai e da UCL, em nota a CNN, informou que concorda com as “limitações” apontadas, mas que o método usado apresentou bons resultados durante o estudo e estão “confiantes” com o progresso.

Foto destaque: Soneca matinal ajuda no combate ao envelhecimento do cérebro/Banco de imagens/Divulgação