Vacina única contra Covid-19 e Influenza do Butantan apresenta resultados positivos

O Instituto Butantan realizou um estudo com a vacina de dose única contra a Covid-19 e contra a gripe, os resultados preliminares foram positivos. Os primeiros testes já evidenciam que o imunizante produz anticorpos contra os dois vírus, o da gripe e o SARS-CoV-2.

“Os resultados são excelentes porque a gente vê que funciona, e estamos vendo que a resposta está muito melhor pois estamos incluindo um adjuvante, que produz uma proteção muito mais eficaz contra os dois antígenos”, declarou o pesquisador do Instituto Butantan, Paulo Lee Ho.


Imunizante contra a Covid/ Reprodução G1


 

Atualmente, o imunizante está sendo testado em modelos animais, que posteriormente a imunização, produziram anticorpos reagentes às três cepas do vírus influenza (H1N1, H3N2 e B) e do novo corona vírus. A testagem em humanos da vacina única é previsto para começar em até um ano, segundo o Instituto.

A dose única incluí a formulação da Butanvac, imunizante produzido pelo Instituto contra a covid-19 e da vacina contra a influenza também produzida pelo Butantan. A combinação das vacinas apresentou indícios de que pode existir uma resposta em uma única dose, diferentemente das vacinas atuais graças a qualidade de anticorpos.

O que facilita o processo é que estamos misturando produtos bem conhecidos pelo Butantan: a vacina da influenza, que temos conhecimento de muitos anos e a ButanVac, que apesar de recente, usa a mesma plataforma da influenza.” explicou Ricardo Oliveira, diretor de produção do Instituto.

Em nota divulgada pelo Instituto, o diretor acrescentou também que os estudos ainda são iniciais e estão na fase chamada prova de conceito – coleta de resultados feita através de análises realizadas em amostras não humanas -, entretanto, após os desdobramentos positivos, aumenta a expectativa para a realização dos testes em humanos.

 

 

Foto destaque: Frascos de vacina/ Reprodução Site Poder 360

Sintomas de bruxismo afeta 7 entre 10 pessoas, na pandemia

Os casos de bruxismo, foram muito bem estudados no início da pandemia, desde esse momento foi percebido que o bruxismo está diretamente ligado a condições psicológicas, com o passar da pandemia algumas pessoas que relataram ter passado por muito estresse e nervosismo também obtiveram uma piora so agravamento dos sintomas de bruxismo.

Uma análise foi feita, é de pesquisadores da Universidade Federal de Alfenas, (Unifal-MG) e do Instituto Neurológico de Curitiba (INC), publicado na sexta (4) na revista “Brazilian Journal of Pain” (BrJP).


Foto:  pedido para que a Covid-19 finalmente chegue ao fim, e todas as doenças que trouxe (Reprodução/Pexels)


Houve coleta de dados por meio de um questionário online, aplicado entre maio e agosto de 2020, com perguntas sobre os sintomas de bruxismo, qualidade de vida e de autocompaixão.

Diante da coleta os pesquisadores constataram que há correlações em experienciar emoções negativas e aparecer o bruxismo, nesse sentido é necessário que haja ações preventivas de tratamento para os sintomas: dor de cabeça; mandíbula travada; e fadiga muscular.

Com a proposta também de entender melhor os impactos da covid-19 nos psicológicos das pessoas, o estudou demonstrou que agora há uma alta prevalência de sintomas físicos por causa da piora na saúde mental de todos.

“/Fizemos a pesquisa esperando um aumento nos sintomas de bruxismo, mas não tantos como apresentou a amostra. As oscilações da pandemia, com novas cepas e o aumento no número de casos ainda impactam a população, e precisamos pensar em como diminuir o risco destas disfunções”/, afirmou o Marcelo Lourenço da Silva, professor da Faculdade de Fisioterapia na Unifal-MG.

“/O ideal é encaminhar para fisioterapia para o controle de dor e das alterações mecânicas, assim como tratamento psicológico. Essa associação faria com que os sintomas diminuíssem e a população tivesse menor incidência de bruxismo”/, continuou Silva.

A próximo passo consiste em pesquisar se as intervenções existentes, como técnicas de fisioterapia, acupuntura e eletroestimulação, apresentam resultados concretos no contexto pandêmico.

“/Temos respostas positivas com estes tratamentos, mas passo seguinte é fazer uma intervenção para avaliar se as ferramentas funcionam neste contexto, em que também estão presentes questões econômicas, de trabalho, de saúde e sociais. Precisamos testar as ferramentas para ver se, mesmo nesta conjuntura, conseguem gerar uma resposta positiva na população”/, concluiu Silva.

Foto em Destaque: Foto representativa de reação a covid-19. Reprodução/Pexels

Dicas para substituir o leite nas receitas

Para as pessoas que foram diagnosticadas clinicamente com intolerância a lactose, abrir mão de alguns alimentos pode ser difícil. Como já abordamos no portal, a diferença entre intolerância e alergia, saiba como substituir os ingredientes da proteína do leite por outro e conservar ao máximo a textura e o sabor dos pratos.

Ao finalizar pratos de massa como macarrão ou lasanha, troque o queijo parmesão, por parmesão vegano, uma mistura de farinha de amêndoa, levedura nutricional e sal. A receita é 3 colheres de sopa de farinha, 3 colheres de sopa de levedura e 1 colher de sobremesa de sal. Este substituto manter o sabor do queijo podendo ficar até 3 meses fora da geladeira, no entanto, deve ser usada para finalizar o prato e não para gratinar. A levedura pode ser encontra em lojas de produtos naturais, o mesmo que fermenta pão, chamado Saccharomyces cerevisiae. Não há risco de fermentar sua receita, pois é inativa.


Qualquer ingrediente pode ser trocado basta saber seu equivalente (Foto: Reprodução/ Pexel)


Diversas refeições levam o creme de leite, não atribuindo sabor, mas dando cremosidade. A fim de dar a mesma textura substitua o creme de leite por creme de inhame, ou cará no sudeste. Bata 1 xicara de chá de inhame cozido no liquidificador com ¼ de xicara de chá de água.  Caso sua receita for sopa o recomendado é creme de feijão branco. O processo é o mesmo, a única diferença será adição de fibras e proteína, deixando ainda mais nutritiva. Outra opção é a biomassa de banana verde. Ela tem a vantagem de comprar congelada ou fazer em casa, utilizando nos pratos salgados ou doces.

Aos amantes de cream cheese o truque é transformar castanha de caju em creme. Coloque 1 xicara de chá e meia de castanha de caju crua e sem sal de molho na água por 8 horas, depois escorra e lave as castanhas. Jogue no liquidificador e bata junto de 100 ml de água até atingir o ponto desejado. Se quiser dar mais sabor tempere com suco de limão, levedura nutricional e sal. Uma alternativa é bater com cheiro verde e sal também. Dura somente 4 dias na geladeira.

Se estiver com vontade de um sorvete gelado, basta cortar uma banana madura em rodelas e levar ao freezer, depois de congelado bata no multiprocessador até atingir a cremosidade. Então use cacau, extrato de baunilha, morangos, coco ralado, gotas de chocolate, pasta de amendoim; enfim usar a criatividade pode deixar mais saboroso.

 

Foto Destaque:  Para os intolerantes não é preciso se privar de nada. Reprodução/ Pexel

Saiba como sair do sedentarismo

Há dois anos, o sedentarismo se tornou um dos grandes problemas do mundo. Isso, dado pelo surgimento da pandemia de Covid-19, no qual mudou a rotina de diversas pessoas e impôs a adoção de hábitos mais ociosos, devido ao isolamento social. A medida preventiva foi uma das principais formas de controlar a transmissão do vírus, mas que, por outro lado, também ocasionou a falta de disposição e cansaço excessivo, além de gerar o aumento de peso.

De acordo com estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 62% dos 44 mil brasileiros entrevistados se enquadram nesse aspecto. Essa porcentagem de pessoas forai uma das milhares de pessoas do mundo que foram afetadas, drasticamente, por essa necessidade de passar mais tempo em casa e que, na maioria das vezes, além dos afazeres de casa, teve que conciliar a rotina de trabalho e estudos. 

Além desses hábitos e do crescente índice de consumo de comidas gordurosas e processadas, os riscos associados ao sedentarismo são grandes. Em consequência, a longo prazo, podem aparecer complicações como: aumento da taxa de colesterol, doenças cardiovasculares, hipertensão, obesidade, apneia de sono e maiores chances de desenvolver diabetes. Com isso, como auxílio para as pessoas que se interessam em deixar o sedentarismo e retomar a vida saudável, especialista em matéria do site Terra, apontam alguns passos a seguir: 


Atividade física. (Foto: Reprodução/Andrea Piacquadio/Pexels)


1. Buscar orientação médica
Pessoas que deixaram a bastante tempo de serem ativos esportivamente e, principalmente, para aqueles que nunca adotaram hábitos saudáveis, o essencial é procurar avaliação profissional. “No caso de pessoas sem experiência prévia com a corrida, a orientação é ainda mais importante”, recomenda o ortopedista João Hollanda à Terra. Ou seja, antes de qualquer coisa, é importante saber como está a saúde e se, caso necessário, adotar as medidas recomendadas. 

2. Procurar um educador físico
Após passar pela avaliação médica, recomenda-se contratar um educador físico, profissional que saberá montar, de uma melhor maneira, uma rotina de exercícios físicos. “Nosso organismo como um todo, não somente o tecido muscular, tem que ser ativado e preparado para as atividades esportivas e isso leva alguns minutos, dependendo do condicionamento de cada um”, afirma o ortopedista Paulo Roberto Szeles.

3. Ter atenção e definir um objetivo
Ao realizar as atividades físicas é importante realizar corretamente as técnicas passadas e que esteja atento aos movimentos para evitar uma possível lesão e dores musculares, o que pode dificultar o andamento das atividades. “Para os que estão começando, iniciar de forma gradual e alternando os dias é a maneira mais indicada para evitar lesões”, diz Szeles. Posteriormente a esses passos, deve-se definir uma meta, seja ela emagrecer, engordar ou até mesmo para melhorar o rendimento físico. Pois, isso, vai te auxiliar a saber qual é o exercício mais adequado.

 

Foto Destaque: Sedentarismo. Reprodução/Mohamed Hassan/Pixabay

Exercícios musculares podem reduzir risco de morte

Nesta segunda-feira (28), foi divulgado um estudo realizado pelo British Journal of Sports Medicine sobre a influência das atividades de fortalecimento muscular na saúde. O estudo aponta que a prática de pelo menos 30 a 60 minutos de exercícios podem reduzir a mortalidade de doenças como o câncer, diabetes e problemas de coração – a conclusão mostra que há uma redução do risco dessas doenças em 10% a 20%.

Era fato que os exercícios de fortalecimento muscular ajudavam na redução do risco de morte, porém, a porcentagem exalava dúvidas. O número do percentual foi descoberto dentro de uma análise de 16 estudos, monitorando pessoas por mais de 2 anos, e, a pesquisa, teve como foco pessoas de países como EUA, Inglaterra, Escócia, Austrália e Japão, dentro de uma faixa etária entre 18 e 97 anos, e os estudos possuíam grupos que variavam entre 4.000 a 480.000 pessoas.


Atividade de fortalecimento muscular ajuda a ter uma vida mais longínqua (Foto: Reprodução/Corpo em ação)


Dentro dessa base de dados da relação das atividades de fortalecimento muscular e saúde, os cientistas validaram que a taxa de risco é reduzida em 10% a 17% em doenças cardíacas, câncer, diabetes, acidente vascular cerebral e câncer de pulmão. Quando unificados com atividades aeróbicas, os dados se demonstraram otimistas com uma redução de 40% para qualquer causa, 46% para doenças cardiovasculares e 28% para o câncer.

Como a maioria das pesquisas foram direcionadas aos EUA, e, também, incluem análises subjetivas das atividades, os cientistas alertam que os dados do estudo podem não ser “amplamente aplicáveis”, e apontam que não encontraram nenhuma interação entre os exercícios de fortalecimento muscular com algum câncer específico. Para uma maior validação dos dados, os cientistas concluem: “Tendo em vista que os dados disponíveis são limitados, mais estudos – como estudos com foco em uma população mais diversificada – são necessários para aumentar a certeza das evidências”.

 

Foto Destaque: Crossfit auxilia no ganho de massa muscular. Reprodução/ShutterStock

Mau uso do Tiktok espalha preconceito de quem sofre com demência

O bordão popular “abstrai e finge demência” que circula não internet, principalmente nas redes sociais, é usado como uma forma de fugir de uma situação vergonhosa. A revista MIT Technology Review publicou uma reportagem, no dia 16 de fevereiro, em que demonstra um padrão de comportamento entre os mais jovens.

Alguns usuários do aplicativo TikTok têm filmado e exposto idosos com demência clínica, na tentativa de fazer graça e arrancar “/curtidas”/ e compartilhamento através dos vídeos curtos. Cenas como a de um idoso que se atrapalha para tirar o suéter, tem dificuldade para se levantar e outro que dança sem consciência de estar sendo filmado estão sendo postados sem responsabilidade e ética, ignorando a dor de quem vive ou convive com a doença.

No Brasil, quase um milhão de pessoas apresentam alguma forma de demência, o mais comum é a doença de Alzheimer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo são mais de 50 milhões de pessoas com a condição e estima-se que o número possa triplicar até 2050.


Ed e Dan Salinger aumentam a conscientização sobre a vida cotidiana de uma pessoa com demência com seus vídeos. (Foto: Reprodução/salnorcal)


A hashtag #Dementia (em inglês) tem 2 bilhões de visualizações. O uso indevido da rede social está contribuindo para espalhar o preconceito e estereótipo de quem vive com a enfermidade, não só o paciente, mas familiares e amigos também. Tal comportamento carrega uma questão ética ao publicar os vídeos. Filmar alguém sem seu consentimento adicionado ao fato de expor o individo que não tem condição de responder pelos seus atos, da maneira como está sendo retratado, por isso, muitos afirmam que os limites da humilhação pública parecem estar cada vez mais frágeis.

Jacquelyn Revere, de 20 anos, se mudou de Nova York para Califórnia com objetivo de cuidar da sua mãe Lynn. Hoje, a cuidadora utiliza as redes sociais para ajudar outras pessoas que estão na mesma situação que a sua. Com quase 57 mil seguidores no Instagram e meio milhão no TikTok, Jacquelyn ensina o modo correto a oferecer um lanche para uma pessoa portadora de demência. Ao invés de falar (ou gritar) de longe, tente se aproximar da pessoa e dar duas opções para ela escolher, sempre com tom de voz acolhedor. 

 

Foto Destaque: Empresa ainda não se posicionou sobre o comportamento. Reprodução/TikTok

Inchaços nas pernas podem indicar problemas cardíacas

É normal que haja um inchaço no corpo quando batemos em algum lugar ou quando torcemos o tornozelo. Isso acontece, pois as veias sanguíneas do local dilatam para aumentar o fluxo de sangue até que o próprio corpo repare a área danificada, por isso notamos o aumento do tamanho. Sensações como aperto, faltar de ar e dores do local podem ser percebidas, no entanto a pessoa não sabe exatamente o que é.

Fique atento, porque se não desinchar em poucos dias pode ser sintomas de outras complicações, como fígado, rins e no sistema cardiovascular, especialmente a insuficiente cardíaca.

A insuficiente cardíaca é uma doença crônica. A causa mais comum é a redução ou fechamento total das veias devido às placas de gordura que bloqueiam as artérias coronárias, faltando irrigação aos órgãos; conhecida como doença arterial coronariana (DAC). O agravamento do quadro da DAC é o infarto agudo do miocárdio.


A insuficiência cardíaca é considerada a etapa final de todos os problemas do coração (Foto: Reprodução/ iStock/Getty Images )


Outras condições podem causar a insuficiência como, pressão arterial descontrolado, inflamação do músculo cardíaco, danos, disfunções nos ventrículos, alterações congênitas, doença de Chargas, entre outros. Além do coração, outros órgãos podem sofrer complicações, desdobramentos da insuficiência, como uma embolia pulmonar no pulmão por exemplo.

Edemas nas pernas, tornozelos e pés, sem razão previa, podem indicar complicações do fígado e do baço. Preste atenção pela forma como o inchaço se apresenta, apenas de um lado ou nos dois. Caso surja em uma perna só, é indício de má circulação venosa, ou seja, o sangue que está voltando ao coração cheio de dióxido de carbono. Se o inchaço aparecer nas duas pernas, será preciso acompanhamento profissional, pois a dinâmica do coração pode estar comprometida.

Sensação de dor, queimação, cansaço e coceira também são indícios de alteração na circulação dos membros inferiores juntamente com a mudança de cor, inicialmente avermelhadas que, com agravamento do quadro, passa-se a roxear.

Diabéticos e fumantes devem ter atenção redobrada as alterações dos membros inferiores. A recomendação é: evite ficar sentado por longos períodos, lembre-se de levantar de tempos em tempos e, sempre que possível, faça atividades físicas como caminhar ou subir escadas.

Importante, sempre consulte seu médico de confiança para transcrever o tratamento necessário. Não se automedique.

 

Foto Destaque: Inchaços pelo corpo podem ser indícios de problemas cardíacos. Reprodução/ Medical News Today

Fevereiro Roxo: mês da Fibromialgia

Fevereiro é o mês de conscientização e prevenção da fibromialgia. Identificar essa síndrome nos estágios iniciais aumenta a possibilidade de controle dos sintomas proporcionando maior qualidade de vida aos pacientes.

A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dores no corpo durante longos períodos, sensibilidade nas articulações, tendões, músculos e outros tecidos. Além da dor, essa síndrome causa também dor de cabeça, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e fadiga.

Os principais sintomas da fibromialgia são: dor generalizada em diversas parte do corpo que demoram no mínimo três meses para passar,fadiga – o paciente já acorda cansado, dor de cabeça recorrente, dor pélvica, palpitações, dormência e formigamento nas mãos e nos pés, problemas de concentração e memória, dificuldades cognitivas, qualidade de sono ruim – crises de apneia e insônia são comuns, alterações de humor e outros sintomas.


Sintomas da fibromialgia e áreas afetadas/ Reprodução: Site Vittude


A descrição dos sintomas e o exame físico são utilizados para diagnosticar a fibromialgia. Outros exames também podem ser feitos para descartar outras doenças reumáticas que possuem sintomas similares.

O tratamento dessa condição que não tem cura consiste em um acompanhamento especializado e com o uso de medicamentos como analgésicos, antidepressivos, ansiolíticos e relaxantes musculares. Medicamentos para melhorar o sono também pode ser prescrito pelo profissional responsável por orientar o paciente.

A prática regular de atividades físicas também compõe o tratamento que é extenso e ainda engloba a fisioterapia – o pilates e o fortalecimento muscular são essenciais para o controle da síndrome, alimentação, métodos para alívio de estresse, técnicas de relaxamento e terapia cognitivo comportamental. Grupos de apoio podem ser úteis também.

Pequenos hábitos fazem a diferença no cotidiano do paciente que tem que lidar com as dores terríveis provocadas pela fibro. Contar com ajuda profissional para direcionamento do melhor tratamento é fundamental para amenizar os impactos dessa síndrome, evitando a incapacidade física e minimizando os sintomas de forma que o paciente tenha mais qualidade de vida de maneira geral.

Foto destaque: Fibromialgia. Reprodução/Jornal do Rebouças

Dormir mal pode levar à alucinações

Uma noite bem dormida é essencial para a saúde, pois nesse intervalo de tempo acontecem diversos processos importantes que contribuem para o organismo humano. É neste momento, durante o sono, que ocorre a regulação das funções endócrinas – que colaboram no crescimento de tecidos e no equilíbrio hídrico do corpo, como, por exemplo, a renovação da energia e do metabolismo cerebral, e também a consolidação da memória. No entanto, caso aconteça a privação de sono, essas funções podem se ‘desnortear’ e problemas de saúde podem surgir futuramente. 

A privação de sono é, basicamente, quando se dorme menos de 6 horas por noite, consecutivamente. Ou seja, quando essa ação é crônica, ou acontece frequentemente, podem ocorrer algumas consequências como alterações de humor, prejuízos à memória, lentidão no aprendizado, falta de atenção, possibilidade de desenvolver transtornos mentais e baixa na imunidade, por exemplo.

Ademais, de acordo com um estudo feito em 2004 por cientistas da Universidade de Stanford, localizada nos Estados Unidos, foi revelado que há uma ligação entre noites mal dormidas e o aumento no Índice de Massa Corporal (IMC). Nitidamente, isso mostra que um sono regulado reflete no peso corporal e no metabolismo humano.  Em outras áreas, quando se fica sem dormir por 18 horas, por exemplo, pode prejudicar os reflexos motores, julgamento e o tempo de reação, causando uma lentidão na resposta e também um mesmo efeito de estar embriagado.


Privação de sono. (Foto: Reprodução/Pixabay/Pexels)


O indivíduo que não dorme bem também pode se sujeitar a um aumento da corticosterona, hormônios são liberados em situações de  estresse. “Isso provoca uma queda na produção de novas células do cérebro, afetando a cognição, especialmente a formação de memória e a capacidade de concentração”, explica o psiquiatra Adiel Rios, ao abordar sobre os resultados de uma privação de sono em entrevista à revista Veja. 

Ainda de acordo com o profissional, a falta crônica de dormir também pode desenvolver o envelhecimento precoce, o aumento da possibilidade de se evoluir para outras doenças crônicas como transtornos psiquiátricos e cardiovasculares, além de adquirir alucinações – ouvir e ver coisas que não existem. Em contrapartida, para evitar esses casos, criar uma rotina com hora certa para dormir é o primeiro passo importante para a prevenção. 

Por fim, mudar a alimentação e evitar o exagero em alimentos que contém cafeína, como café, por exemplo, também pode colaborar para um sono de qualidade. Entretanto, caso não haja um bom resultado e a privação de sono continue, mesmo seguindo uma rotina mais saudável, é recomendável procurar ajuda de um especialista para investigar a possível causa que está afetando o sono e, consequentemente, buscar soluções para o problema.

 

Foto Destaque: Privação de sono. Reprodução/Andre Picquadio/Pexels.

Problemas renais: sintomas e tratamentos

Problemas renais são basicamente a perda progressiva da função que os rins fazem – filtrar resíduos, sais e o líquido do sangue – e que pode afetar qualquer pessoa, independente de sua idade ou saúde. Isso, de certa forma, é demonstrado nos jovens que não portam nenhuma doença e, ainda assim, também são vítimas desse problema. A questão que dificulta a maioria dos casos é que, essa condição, pode aparecer de forma silenciosa – assintomática – e somente se manifestar em um nível já avançado, dificultando o diagnóstico precoce. 

“A maioria dos problemas renais são, no início, silenciosos. Podemos tratar a insuficiência renal com medicamentos e controle da dieta. […] Nos casos graves, apenas a realização de diálise ou transplante renal”, explica o nefrologista, Dr.Carlos Machado, ao abordar sobre as dificuldades e tratamento da doença em entrevista ao site Terra. Em uma situação de agravamento, como citado anteriormente, o principal tratamento imediato é o procedimento de hemodiálise.

No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), cerca de 10 milhões de pessoas – uma em cada dez brasileiros – são afetadas por algum tipo de transtorno renal. Dentro dessa estimativa, em média, 90 a 100 mil pacientes precisam fazer a diálise – procedimento que remove as substâncias tóxicas que ficam presas quando os rins param de funcionar – filtrar os resíduos – regularmente.


Dor na lombar. (Foto: Reprodução/Catraca/Pinterest)


Principais sintomas
Pressão alta;
Inchaço nas pernas e ao redor dos olhos;
Fadiga;
Mudança na cor da urina;
Dificuldade em urinar;
Queimação ou dor ao urinar;
Náuseas e vômitos;
Deficiência de vitamina D;
Dor na lombar.

Tratamento e prevenção
Ao surgir esses sintomas é preciso buscar ajuda médica imediatamente. É essencial realizar exames para descobrir a possibilidade de problemas renais. Segundo o Dr. Carlos Machado, caso a doença não seja crônica, é possível reverter a condição quando diagnosticada precocemente. Posto isso, confira as principais maneiras de prevenir e qual o tratamento para a disfunção renal:

Controlar a glicemia no sangue;
Fazer atividade física;
Ter o peso saudável;
Montar uma alimentação equilibrada;
Beber bastante água;
Evitar o tabagismo;
Evitar o exagero em bebidas alcoólicas;
Moderar no uso de anti-inflamatórios.

 

Foto Destaque: Problema Renal. Reprodução/Drauzio Varella/Pinterest