Dor nos ossos é alerta de doença musculoesquelética

Os ossos possuem uma camada que os encobrem chamada periósteo, que é uma membrana vascularizada. Tal característica possibilita a capacidade de sentir dor. Doenças muscoloesqueléticas podem ser causada por diversos fatores: deteriorações nos ossos, articulações, músculos, tendões, ligamentos e bursas. A depender do lugar em que a lesão está presente, pode-se variar o tipo de dor e o tratamento.

Ainda que a dor nos ossos seja um sintoma menos frequente se comparada às dores musculares e articulares e, em sua maioria, se relacione com algum tipo de fratura, ela também pode ser causada de tumores. Este é o motivo pelo qual médicos sugerem que a manifestação jamais seja ignorada.


Foto representativa de alguém com dor. (Foto: Reprodução/Pexels).


A decisão de perceber alguns sintomas e não procurar um médico pode agravar o quadro e fazer com que ele se torne crônico, que são doenças que não possuem um tratamento eficaz se for por um curto período de tempo, pois perdura há mais de seis meses.

A sensação de dor no osso é descrita pelos pacientes que já sentiram como uma dor na parte mole que fica ao redor dos ossos e as causas mais comuns de dor nessa região são acidentes e estresse. Outras causas possíveis para o surgimento dessa dor são Infecções (como a osteomielite), inflamações, epicondilite, periostite, perda da densidade óssea, uso de pesos excessivos, doenças reumatológicas, tumor nos ossos, tanto malignos quanto benignos, metástase e falta de suprimento sanguíneo e uso de determinados medicamentos.

Pode acometer qualquer pessoa, em qualquer idade, inclusive crianças e adolescentes, sendo mais frequentes em idosos. A partir dos 60 anos, o problema é mais habitual entres as mulheres. Há ainda a possibilidade da dor ter sido ocasionada por histórico familiar, uso de tabacos, sedentarismo, insônia, ansiedade, depressão e doenças hormonais.

“Se ela não passa depois de 7 a 15 dias, ou mesmo 4 semanas, o quadro deve ser avaliado por um médico, principalmente quando houver histórico familiar de doenças relacionadas ou mesmo doença pessoal prévia. Após 1 mês, a dor já é considerada subaguda e, passados 3 meses, é tida como crônica”, ressaltou a especialista Alessandra Sousa Braz, professora de Reumatologia da UFPB. 

 

Foto em Destaque: Foto de uma pessoa com dor. (Reproduçao/Pexels).

Endometriose: esgotamento pode ser um sintoma da doença

Durante o período do ciclo menstrual, a maioria das mulheres apresenta sitomas como falta de energia, cólica e desânimo. No entanto, esses efeitos também fazem parte de um quadro de endometriose, especialmente se muito intensos.

Nos últimos tempos, a conscientização sobre a endometriose vem crescendo. A doença é causada por um tecido que reveste o útero e, a princípio, deveria ser expelido durante a menstruação, mas fazem um movimento contrário e acabam dentro dos ovários femininos. Tal inflamação faz com que os sintomas ocorram nos períodos pré-menstrual, menstrual e ovulatório. Sua principal característica é a dor e, dependendo do local afetado pela inflamação, pode ocorrer disfuncionamento ao evacuar e urinar no período menstrual, além de dor durante a penetração mais profunda na relação sexual. 


Foto que ilustra um ovário (Foto: Reprodução/ Pexels)


Vale ressaltar que a endometriose é uma das principais causas de infertilidade feminina devido à descoberta tardia da situação. Nessas situações, a inflamação já atingiu o ligamento das trompas e não só causa a infertilidade, como dificulta a gravidez.

A doença também é considerada uma doença da mulher moderna, já que a mulher menstrua mais, escolhe por retardar a maternidade e ter menos filhos. Durante o século 20, a mulher menstruava cerca de 40 vezes; hoje tem, em média, 400 menstruações. Estresse, ansiedade e fatores genéticos colaboram para o surgimento da doença.

É recomendado atenção aos sinais, principalmente ao sintoma de fadiga crônica, para que a doença seja tratada logo no início. Diversos estudos têm revelado que a falta de energia é um dos sintomas mais relevantes da endometriose, afetando mais da metade das mulheres e causando impactos negativos em várias áreas da vida. Mesmo no meio da saúde, algumas paciente são diagnosticadas erroneamente com depressão e começam a fazer o uso de medicamento contra depressão e ansiedade.

Um dos alarmes mais eficaz para distinguir a fadiga relacionada à endometriose tem a ver com o fato de que esse cansaço é crônico e não está diretamente ligado ao período menstrual.

 

Foto Destaque: Foto representativa de uma mulher com dor da região do útero. Reprodução/ Pexels.

Confira os principais exercícios para evitar dores ao correr

Os exercícios físicos são essenciais para a saúde, porém é preciso saber realizá-los sem sofrimento. Sentir dores no corpo durante uma corrida, por exemplo, pode indicar que algo não está correto. Para compreender melhor o risco do incômodo, é necessário analisar o tipo de problema. 

Em caso de dores apenas no dia seguinte à atividade e que desaparecem naturalmente, se trata apenas da fadiga comum pós exercício. O desconforto na lateral da barriga ao puxar o ar também é um incômodo frequente entre os corredores, porém simples de ser resolvido. 


Mulher correndo na praia. (Foto: Reprodução/ Getty Images)


Contudo, se as dores estiverem diretamente ligadas aos movimentos básicos de uma corrida, nos músculos e nas articulações, se faz necessário ter maior atenção. Se o problema se apresentar constantemente e de forma intensa, a recomendação é procurar um médico. No entanto, são comuns os incômodos resultados de enfraquecimento muscular, e para isso, a melhor opção é recorrer aos exercícios de fortalecimento – acompanhado de orientação profissional. 

A partir disso, o professor de corrida, Ricardo Lino, recomendou seis exercícios eficazes para o aumento de massa muscular e eliminar as dores ao correr. São eles: 

Avanço no step

Deixe um pé apoiado em um step. Faça movimentos de subida e descida da plataforma, sem movimentar o pé apoiado. O exercício trabalha a parte posterior da coxa e o quadríceps além de ter a mesma função mecânica de uma corrida: transfere o peso do corpo de um pé para o outro.  

Agachamento básico

Simula o ataque na corrida. Deixe o pé à frente do corpo e faça movimentos de vaivém para cima e para baixo. Este exercício ajuda no fortalecimento de glúteos e coxas, evitando o surgimento de dores. Repita o movimento com as duas pernas. 

Abdominal

Essencial para o fortalecimento do core. Deite-se no chão, de barriga para cima, e com os pés firmes no solo, eleve e deite o tronco. Evite realizar o exercício com as mãos atrás da cabeça. 

Flexão plantar

Mantenha as pontas dos pés apoiadas no step e impulsione o corpo para cima e para baixo. O exercício trabalha todos os grupos musculares envolvidos na corrida, especialmente a região da panturrilha.  

Lombar

Deite-se no chão, com a barriga para baixo, e, com as mãos no pescoço, movimente o tronco para cima. Esta atividade serve para alongamento e fortalecimento da lombar. 

Prancha

Deite-se de bruços no chão e deixe os cotovelos de forma que façam um ângulo de 90º. Eleve o tronco e apoie-se nas pontas dos pés. A prancha auxilia na contração, estabilização e no fortalecimento dos músculos das pernas, essencial no processo de eliminação das dores ao correr. 

 

Foto destaque: Corredor arrumando o tênis para atividade física. Reprodução/ Filipe Cardoso/ Especial Metrópoles

Como prevenir as crianças no volta às aulas presenciais

Esse ano a volta às aulas está sendo registrada pelo retorno 100% presencial, onde, em um período de pandemia, estava sendo normalizada a adaptação remota ou semi-presencial, porém, é alertado a importância do uso de máscara pelas crianças e alguns precauções para esse retorno.

Em algumas cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, está sendo aplicada ou pensada a flexibilização do uso de máscaras ao ar livre. Segundo a academia científica, as máscaras representam uma proteção e uma ferramenta para impedir a disseminação da covid-19, sendo uma das principais orientações formuladas Portaria dos Ministérios da Educação e da Saúde no processo de volta às aulas.

Apesar de o documento estabelecer algumas recomendações em relação ao retorno das aulas presenciais em todas as bases de ensino, foi dado autonomia para os estados e municípios organizarem de acordo com a situação da região. Dessa forma, não há uma unificação dos protocolos pelo país, e, assim, surgem algumas dúvidas:

  1. O uso da máscara é obrigatório?

A partir dos dois anos de idade, de acordo com o regulamento, é obrigatório o uso de máscara e acompanhado de um profissional. Porém, no Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande do Sul o uso começa a ser obrigatório a partir dos 3 anos de idade.

  1. Qual é a melhor máscara para o uso infantil?

Existem diversos tipos de máscaras no mercado, possuindo cores e tecidos diferentes. Os especialistas aconselham que, se for usada a máscara de pano, deva ter duas camadas. As máscaras cirúrgicas podem ser adaptadas para o rosto de uma criança, mas, no mercado, já há modelos para o público infantil.


Métodos de prevenção do Covid-19 às crianças (Foto: Reprodução/Exame)


  1. Somente a máscara garante a proteção da criança?

A prevenção do Covid-19 é combinada pelo o uso da máscara e a higienização das mãos com uso de sabão ou álcool em gel 70%, por isso, é indicado dentro dos protocolos a disponibilização de álcool em gel e evitar a aglomeração na entrada e saída dos alunos.

 

Foto Destaque: O uso de máscara é obrigatório nas escolas. Reprodução/iStock.

Uso de anti-inflamatório pode trazer riscos à saúde

No Brasil há uma cultura de automedicação forte e muita gente não considera que medicações anti-inflamatórias e analgésicas devem ter o mesmo cuidado e atenção. Em busca do alívio da dor, pessoas ingerem ambos sem receio, como bala. No entanto, especialistas informam que o uso desenfreado de anti-inflamatório traz riscos imediatos e de longo prazo à saúde.

A reumatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Juliana Silvatti, alerta: “(…) tem alguns estudos que mostram que nas endoscopias digestivas, quando foi visto uma úlcera, 15% [delas] eram associadas ao uso de anti-inflamatórios não hormonais. É bem representativo. Quando você já teve gastrite ou gastropatia, esse risco aumenta de 2% até 5%. A outra manifestação que a gente fica preocupada também é pelo aumento do risco cardiovascular: infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, que são os derrames“.

Dentre os mais famosos estão o Torsilax, cuja fórmula contém diclofenaco sódico, um anti-inflamatório não esteroide, e o Cimelide, muito procurado para aliviar dores de garganta, mas sua venda não é permitida na Austrália, Finlândia, Espanha e Estados Unidos, devido a danos ao fígado. Outros no topo da lista são ibuprofeno, naproxeno, e ácido acetilsalicílico.


Evolução de Covid-19 não é agravada por anti-inflamatórios não esteroides. (Foto: Myriam Zilles/Unsplash)


Jackson Carlos Rapkiewicz, gerente técnico-científico do Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR), reforça que o uso indiscriminado pode causar danos nos rins e fígado. Segundo Jackson, é comum vizinhos, parentes e amigos recomendarem remédios uns para os outros e , sem consulta médica ou até mesmo sem real necessidade, fazem uso prolongado.

Os corticoides são um subgrupo de anti-inflamatórios que precisam mais cuidados ainda. Por serem medicamentos mais fortes, o abuso é prejudicial à saúde. Os princípios ativos disponíveis no mercado incluem flunisolida prednisona, beclometasona, triancinolona, fluticasona, dexametasona, e betametasona. O Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento descreve: “Os corticosteroides reduzem a capacidade do corpo em combater infecções reduzindo a inflamação, normalmente quando são tomados por via oral ou administrados na veia. Devido a esse efeito colateral, eles são usados ​​com extremo cuidado quando infecções estão presentes“.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não deixa claro a necessidade de receita com duas vias sobre a venda de anti-inflamatórios. Dessa maneira é impossível saber se houve alteração no índice de consumo. A regulamentação é crucial em situações como estas, onde a circulação de medicamentos precisam ser controlados.

 

Foto Destaque: O comércio de anti-inflamatório nas farmácias brasileiras é livre. Reprodução/ Agência Brasil

Ginecologia: Veja lista de hábitos que podem prejudicar a saúde da parte íntima feminina

A parte íntima feminina exige alguns cuidados para manter o órgão saudavel. No entanto, práticas que se parecem inofensivas podem prejudicar a região, gerando inúmeros problemas. Médicos e especialistas enfatizam a importância dos hábitos para uma parte íntima saudável.

Veja abaixo algumas práticas que talvez você desconheça ou faça sem perceber.

Má alimentação

A alimentação também é responsável pelo equilíbrio do pH vaginal. No entanto, o consumo excessivo de carboidratos, gorduras ruins e até doces, são  capazes de alterar o pH da vagina por acidificar este mecanismo de autodefesa, desencadeando a candidíase, por exemplo. Além disso, atenção aos alimentos muito acidificantes é importante para não gerar outros problemas.

Protetores diários 

Por incrível que pareça, os protetores diários são muito prejudiciais à saúde íntima. Apesar de muitas mulheres acharem que estão mais protegidas com o uso deste produto, ginecologistas contra-indicam o uso por simplesmente impedir a ventilação e oxigenação da vagina, que podem, inclusive, gerar infecções e corrimentos, além da reprodução de bactérias que são estilizadas através da respiração da região.

Troca de absorvente 

A troca de absorvente também é de extrema importância no período menstrual. Mesmo com um fluxo pequeno, a troca deve ser feita ao menos de 3 em 3 horas, caso não seja possível, podendo bater o tempo de 6 horas no máximo. Trocar frequentemente ajuda para que o sangue não fique acumulado e tendo atrito com a parte vaginal, evitando infecções até mesmo graves.

Ducha vaginal

O uso da ducha também é outra prática contra-indicada, pois, ao contrário do que se pensa, ela não promove qualquer higienização a mais que a lavagem normal, e por cota da pressão da água, pode destruir a barreira autoprotetora natural.


Atenção e cuidado são de extrema importância para garantir sua saúde. (Foto: Reprodução/Getty Images)


Sabonete íntimo 

Seguindo o fio, especialistas deixam bem claro que, o uso de sabonete íntimo não é necessário para higienizar esta região, principalmente a vulva. Além disso, a frequência de uso também é muito alertada, já que algumas mulheres ainda insistem em utilizar. De acordo com ginecologistas, apenas água e sabonete neutro garantem a limpeza adequada. Caso ainda sim optem pelo uso do sabonete íntimo, é indicado que ao menos seja com um pH bem baixo, mais próximo do neutro para não ter risco de infecções e fungos prejudiciais. 

Lavagem

Ainda falando sobre higienização, a lavagem dentro da vagina é totalmente proibida por ginecologistas. Os profissionais asseguram que, lavar essa parte do órgão feminino pode sensibilizar a espessura da vagina, pois o mesmo é composto por um tecido fino e sensível que, causando microfissuras, pode gerar até DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

Secagem íntima 

A secagem após o xixi é outro hábito que exige atenção. É totalmente necessidade realizar a secagem após o xixi, mas no sentido de frente para trás – jamais de trás para frente – ou pressionando levemente o papel higiênico na área molhada para que as bactérias da região anal não passem para a vaginal, evitando mais inflamações e proporcionando a higienização correta, já que esse é o intuito da secagem.

Depilação 

Ao contrário do que muitos pensam, a depilação ideal é aquela que preserva os pêlos da uretra, orifícios vaginal e perianal, pois não existe qualquer indicação médica de que esses pêlos podem ser removidos. Os pêlos pubianos são responsáveis por protegerem a exposição vaginal, que neste caso, entra como a função dos protetores diários, como dito acima. Os pêlos genitais são totalmente responsáveis por protegerem o pH, gordura e bactérias naturais, que proporcionam a autodefesa da região.

Calcinhas

Estar atento ao tipo e tecido das calcinhas utilizadas também deve ser feito. O pano mais indicado é o de algodão, sendo o de 100% o mais seguro. Apesar dos sintéticos terem mais custo benefício e serem mais acessíveis, eles são vilões da saúde íntima feminina, pois umedece a região, além de abafar a transpiração, bem como os protetores diários, podendo proliferar diversos tipos de fungos.

Biquíni molhado

Neste verão, os altos graus de calor fazem com que muitos recorram ao banho de mar, piscinas e cachoeiras para refrescar o corpo. No entanto, a prática não é proibida, mas o uso de biquínis molhados por muito tempo sim. A junção de tecido utilizado pela maioria deste traje, a baixa ventilação, exposição ao ar quente e umidade acumulada podem desenvolver até doenças, como a candidíase. Por isso, dar um tempo para que o traje seque ou trocá-lo é importante durante o momento de refresco.

Roupas apertadas

Assim como os tipos de calcinha e biquínis molhados podem prejudicar a ventilação e oxigenação da parte vaginal e infecções , as roupas apertadas principalmente as calças também podem contribuir para o mesmo prejuízo. Além disso ele também altera a temperatura desta região podendo também gerar atrito na vulva que é um tecido muito sensível, como já dito, gerando irritações e assaduras.

Secagem das calcinhas

Após a lavagem deste traje íntimo, é preciso se atentar de que forma as calcinhas estarão expostas para secarem. Penduradas no box do banheiro é totalmente inadequado pela exposição a fungos e bactérias presentes neste cômodo da casa. A melhor forma é expondo ao sol por conta dos raios UV (Ultravioletas). Outra dica é passar ferro de roupas bem quente antes de utilizar a calcinha para matar qualquer agente nocivo.

Xixi após relações sexuais

Por fim, o que muitos não sabem é que fazer xixi após o ato sexual ajuda na prevenção de doenças, principalmente no sexo vaginal. Através do xixi é possível liberar secreções e lubrificar a região, protegendo de problemas posteriores.

 

Foto destaque:  Reprodução/Getty Images

Consumo excessivo de redes sociais e pornografia afetam comportamento sexual

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul (RS), aponta que exposição às redes sociais tem reflexo direto no comportamento sexual masculino. Apresentado na última edição do Congresso Brasileiro de Urologia, o estudo foi feito com 131 estudantes de medicina e concluiu que o acesso frequente as redes sociais aumentam o desejo sexual, mas dificulta a chegada ao orgasmo. Quase metade dos entrevistados navegam quatro horas diárias nessas mídias.

Foi avaliado também o consumo de pornografia nesse contexto. Entre os estudantes a exposição está relacionada a altos índices de insatisfação e ejaculação precoce. Segundo o autor do estudo, o urologista Guilherme Motta, existe a tentativa de reprodução do conteúdo consumido, gerando ansiedade no ato sexual e, posteriormente, a incapacidade.

O urologista afirma, “(…) o uso das redes pode aumentar o desejo em função dos estímulos visuais e afetar o orgasmo por dois motivos, a sensação de insegurança com a autoimagem frente à/ao parceira(o) e a frustração diante de de uma expectativa fictícia”. O uso abusivo está relacionado à depressão, ansiedade, estresse e pior a qualidade de vida.


Entrevistados gastam quatro horas diarias em redes sociais. (Foto: Reprodução/ Istock)


Em 2016, pesquisas internacionais estimam que o consumo de material adulto entre os homens chegam entre 50% e 99% e no caso das mulheres a taxa fica entre 30% e 86%. Os dados são parecidos com o Brasil. Estima-se que um em cada dez consumidores de pornografia não consegue interromper o hábito. As mulheres também estão suscetíveis ao vício, no entanto, o número é menor. Elas são cativadas com histórias que evoluem para o sexo, enquanto eles são atraídos por atos sexuais fora de contextos.

A cantora americana, Billie Eilish, de 20 anos, disse em entrevista ao Howard Stern que foi exposta a cenas violentas e abusivas de pornografia aos 11 anos. Eilish afirma que seu cérebro foi “destruído” por assistir a vídeos perturbadores de sexo com tão pouca idade.

Segundo o médico, para diminuir o consumo de redes sociais ou pornografia, como toda forma de vício, a orientação é praticar a abstinência. Tente ficar na companhia de alguém nestes momentos ou substitua uma prática por outra, como fazer exercícios durante o período de dois a seis meses.

 

Foto Destaque: Homens consumem até 50% de material adulto a mais que as mulheres. Divulgação/documentário “Addicted to Porn: Chasing the Cardboard Butterfly”

Saiba os cuidados antes de fazer uma tatuagem

Há mais de 3.000 anos a.C. uma tradição ancestral caia no gosto popular; ou melhor, na pele do povo: a tatuagem. Essa prática de marcar a pele com desenhos, momentos ou frases passou pela discriminação, pelo preconceito e, hoje em dia, está cada vez mais aceito na sociedade.  Contudo, é importante tomar alguns cuidados antes de sair de tatuando.

Tatuagem é um processo por microagulhamento, que a agulha penetra na derme, ou pele, e solta parte da tinta baixo sofrendo uma lesão e, posterior, cicatrização. A tinta é injetada, baixo o suficiente para não sair num banho e, alto suficiente, a ponto de não entrar na corrente sanguínea. Para a melhor recuperação o corpo deve ser fortalecido com os nutrientes necessários, evitando infecções e inflamações.

Não há nada na literatura cientifica que restrinja certos alimentos a pessoas recém-tatuadas. O médico dermatologista, coordenador do Departamento Laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Luís Antônio Ribeiro Torezan, afirma que: “Esse é um tema controverso, pois os cuidados na alimentação valem para qualquer processo de cicatrização, desde o paciente que sofreu uma queimadura e que se submeteu a uma cirurgia, uma alimentação mais balanceada, mais natural, livre de gordura e gordura saturada, não necessariamente a pessoas tatuadas”.


Evite cores amarela e vermelha na pele. (Foto: Reprodução/Adobestock)


Alguns alimentos contêm substancias que podem causar alergia e coceira, interferindo na recuperação aumentando o risco de infecção local, como: frituras, carne de porco, embutidos, massas, refrigerantes, doces, congelados, corantes, frutos-do-mar e bebidas alcoólicas. Em caso de consumo constante e excessivo problemas como coceiras, febre, pus, formação de queloide, inchaço e vermelhidão no local.

Para uma boa recuperação da cicatriz, não necessariamente tatuagem, opte por alimentos que tenham propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Vegetais de cor branco, verde, amarelo, laranja e vermelho; frutas vermelhas e roxeados e chocolate amargo. Alimentos ricos em ômega3, como peixe, sementes e nozes. Consumo de água é essencial para hidratação do corpo. Também devem ter atenção às pomadas cicatrizantes, creme hidratante e protetores solares.

Uma parte tão importante neste processo inteiro é a escolha do profissional. Tenha referência de pessoas próximas que já tatuaram, um profissional qualificado fará toda a diferença, principalmente se for a primeira experiência. E por fim, fique atento ao estúdio. Normas de vigilância existem e devem ser seguidas por um motivo. O médico Torezan reforça “Hoje, com a regulamentação, os estúdios se aprimoraram muito, e as técnicas de assepsias diminuíram muito esses riscos, mas é preciso cuidado”. É fundamental que o procedimento seja feito por um profissional competente num estúdio regulamentado.

 

Foto Destaque: É importante cuidar da tatuagem nos primeiros 20 dias. Reprodução/Adobestock

Os 6 melhores tipos de treinos para pernas e glúteos

Para se alcançar a meta de ter pernas fortes e delineadas alguns exercícios são mais utilizados, porém é através da calistenia (exercícios apenas com o próprio corpo, ou seja, sem aparelhos), que foi descoberto os 6 tipos de treinos que são os melhores para pernas e glúteos.

A região das pernas e dos glúteos envolve inúmeros músculos, que podem ser treinados em conjunto ou de forma isolada para crescerem. Alguns, como os das panturrilhas, têm mais resistência. Outros, mais força, como os das coxas.

Através dos exercícios por calistenia é possível exercitar esses músculos por até duas vezes na semana, além disso, outras atividades contribuem para o desenvolvimento dessa região muscular também.


Mulher amarrando o tênis para praticar atividades físicas. (Foto: Reprodução/Pexels)


Vale ressaltar que ao optar por exercícios de calistenia outros grupos musculares também serão desenvolvidos: pernas, braços, peitoral e a região do coração.

Ademais, a orientação de um profissional para os casos, é sempre recomendada e necessária. Na calistenia, a dificuldade dos exercícios evolui gradativamente, é uma boa opção também para os inexperientes ou sedentários.

Os 06 melhores tipos de treinos para pernas e glúteos são: agachamento (pode ser feito sem pesos ou com sobrecargas), subir e descer escadas (duas ou três vezes na semana, alguns minutos do dia para subir e descer escadas), stiff (deve ser feito com barras ou alteres, e necessário travar bem a coluna), saltos (também chamados de pliométricos, como os pulos em caixas, exigem muito da musculatura das pernas e dos glúteos durante todo o movimento, cadeira extensora (deve ser feito em academias ou com caneleiras de musculação e exercita sobretudo os músculos anteriores da coxa, correr em subidas (exige mais das fibras musculares de resistência e de explosão e contribuirá para o desenvolvimento em longo prazo dos músculos das pernas).

São esses os melhores execícios para definição de pernas e glúteos, a constância é importantíssima para a prática de qualquer atividade física, assim os efeitos serão percebidos frequentemente.

Foto Destaque: Mulher se exercitando. Reprodução/Pexels

Flexibilização do uso de máscara no Estado de São Paulo

Nesta semana, o Estado de São Paulo ultrapassou a marca de 100 milhões de doses aplicadas da vacina contra Covid-19 e irá discutir na próxima quarta feira mais uma medida de flexibilização, a liberação do uso da máscara em ruas, ambientes livres e áreas externas de bares e restaurantes.

A obrigatoriedade no uso das máscaras está em vigor desse maio de 2020, em consequência da pandemia. Pelo decreto, quem for flagrado sem a proteção facial, pode sofrer advertência a prisão de até um ano, além do pagamento de multa.

No caso de o estabelecimento não apresentar placa, em local visível, com informação sobre a obrigatoriedade da máscara também há multa. A fiscalização da medida é de competência das prefeituras.

O governador João Dória, secretários estaduais e o Comitê Científico da Covid-19 vão se reunir para fechar o trâmite da liberação que leva em consideração o avanço da e os indicadores da pandemia na cidade. A expectativa é que seja criada também uma regra específica para o uso da proteção facial nas escolas. 


Uso de máscara nas escolas/Reprodução CNN Brasil


 

Acho que esse momento está se aproximando, vamos ver o comportamento do vírus após o carnaval. Os números são extremamente positivos. O mundo inteiro está caminhando para a retirada de máscara das crianças menores. É uma tendência aqui, mas é uma discussão que está sendo feita pelo comitê científico do governo. (…) Talvez nas duas próximas semanas a gente tenha alguma decisão nesse sentido“, afirmou o secretário estadual da Educação, Rossieli Sorares, em uma coletiva de imprensa.

A liberação do acessório em aglomerações também será pauta na reunião. O comitê científico monitora se haverá curvas que indiquem queda ou crescimento de infecção pelo coronavírus após o Carnaval.

Dória deve optar pela flexibilização seguindo outros estados e o Distrito Federal em que a máscara deixará de ser obrigatória em locais abertos a partir do dia 7. A obrigatoriedade do uso de máscara segue vigente em todos os ambientes até o dia 31 de março em SP, enquanto a reunião não acontece. 

 

 

Foto destaque: Pessoas usando máscara/ Reprodução Site CNN Brasil