Bem Estar

Ginecologia: Veja lista de hábitos que podem prejudicar a saúde da parte íntima feminina

Uso de produtos, falta de atenção, alimentação e até absorventes estão entre os cuidados que devem ser redobrados para saúde da vagina, pois podem contribuir para fungos e bactérias vilões da saúde.

06 Mar 2022 - 14h11 | Atualizado em 06 Mar 2022 - 14h11
Ginecologia: Veja lista de hábitos que podem prejudicar a saúde da parte íntima feminina Lorena Bueri

A parte íntima feminina exige alguns cuidados para manter o órgão saudavel. No entanto, práticas que se parecem inofensivas podem prejudicar a região, gerando inúmeros problemas. Médicos e especialistas enfatizam a importância dos hábitos para uma parte íntima saudável.

Veja abaixo algumas práticas que talvez você desconheça ou faça sem perceber.

Má alimentação

A alimentação também é responsável pelo equilíbrio do pH vaginal. No entanto, o consumo excessivo de carboidratos, gorduras ruins e até doces, são  capazes de alterar o pH da vagina por acidificar este mecanismo de autodefesa, desencadeando a candidíase, por exemplo. Além disso, atenção aos alimentos muito acidificantes é importante para não gerar outros problemas.

Protetores diários 

Por incrível que pareça, os protetores diários são muito prejudiciais à saúde íntima. Apesar de muitas mulheres acharem que estão mais protegidas com o uso deste produto, ginecologistas contra-indicam o uso por simplesmente impedir a ventilação e oxigenação da vagina, que podem, inclusive, gerar infecções e corrimentos, além da reprodução de bactérias que são estilizadas através da respiração da região.

Troca de absorvente 

A troca de absorvente também é de extrema importância no período menstrual. Mesmo com um fluxo pequeno, a troca deve ser feita ao menos de 3 em 3 horas, caso não seja possível, podendo bater o tempo de 6 horas no máximo. Trocar frequentemente ajuda para que o sangue não fique acumulado e tendo atrito com a parte vaginal, evitando infecções até mesmo graves.

Ducha vaginal

O uso da ducha também é outra prática contra-indicada, pois, ao contrário do que se pensa, ela não promove qualquer higienização a mais que a lavagem normal, e por cota da pressão da água, pode destruir a barreira autoprotetora natural.


Atenção e cuidado são de extrema importância para garantir sua saúde. (Foto: Reprodução/Getty Images)


Sabonete íntimo 

Seguindo o fio, especialistas deixam bem claro que, o uso de sabonete íntimo não é necessário para higienizar esta região, principalmente a vulva. Além disso, a frequência de uso também é muito alertada, já que algumas mulheres ainda insistem em utilizar. De acordo com ginecologistas, apenas água e sabonete neutro garantem a limpeza adequada. Caso ainda sim optem pelo uso do sabonete íntimo, é indicado que ao menos seja com um pH bem baixo, mais próximo do neutro para não ter risco de infecções e fungos prejudiciais. 

Lavagem

Ainda falando sobre higienização, a lavagem dentro da vagina é totalmente proibida por ginecologistas. Os profissionais asseguram que, lavar essa parte do órgão feminino pode sensibilizar a espessura da vagina, pois o mesmo é composto por um tecido fino e sensível que, causando microfissuras, pode gerar até DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

Secagem íntima 

A secagem após o xixi é outro hábito que exige atenção. É totalmente necessidade realizar a secagem após o xixi, mas no sentido de frente para trás - jamais de trás para frente - ou pressionando levemente o papel higiênico na área molhada para que as bactérias da região anal não passem para a vaginal, evitando mais inflamações e proporcionando a higienização correta, já que esse é o intuito da secagem.

Depilação 

Ao contrário do que muitos pensam, a depilação ideal é aquela que preserva os pêlos da uretra, orifícios vaginal e perianal, pois não existe qualquer indicação médica de que esses pêlos podem ser removidos. Os pêlos pubianos são responsáveis por protegerem a exposição vaginal, que neste caso, entra como a função dos protetores diários, como dito acima. Os pêlos genitais são totalmente responsáveis por protegerem o pH, gordura e bactérias naturais, que proporcionam a autodefesa da região.

Calcinhas

Estar atento ao tipo e tecido das calcinhas utilizadas também deve ser feito. O pano mais indicado é o de algodão, sendo o de 100% o mais seguro. Apesar dos sintéticos terem mais custo benefício e serem mais acessíveis, eles são vilões da saúde íntima feminina, pois umedece a região, além de abafar a transpiração, bem como os protetores diários, podendo proliferar diversos tipos de fungos.

Biquíni molhado

Neste verão, os altos graus de calor fazem com que muitos recorram ao banho de mar, piscinas e cachoeiras para refrescar o corpo. No entanto, a prática não é proibida, mas o uso de biquínis molhados por muito tempo sim. A junção de tecido utilizado pela maioria deste traje, a baixa ventilação, exposição ao ar quente e umidade acumulada podem desenvolver até doenças, como a candidíase. Por isso, dar um tempo para que o traje seque ou trocá-lo é importante durante o momento de refresco.

Roupas apertadas

Assim como os tipos de calcinha e biquínis molhados podem prejudicar a ventilação e oxigenação da parte vaginal e infecções , as roupas apertadas principalmente as calças também podem contribuir para o mesmo prejuízo. Além disso ele também altera a temperatura desta região podendo também gerar atrito na vulva que é um tecido muito sensível, como já dito, gerando irritações e assaduras.

Secagem das calcinhas

Após a lavagem deste traje íntimo, é preciso se atentar de que forma as calcinhas estarão expostas para secarem. Penduradas no box do banheiro é totalmente inadequado pela exposição a fungos e bactérias presentes neste cômodo da casa. A melhor forma é expondo ao sol por conta dos raios UV (Ultravioletas). Outra dica é passar ferro de roupas bem quente antes de utilizar a calcinha para matar qualquer agente nocivo.

Xixi após relações sexuais

Por fim, o que muitos não sabem é que fazer xixi após o ato sexual ajuda na prevenção de doenças, principalmente no sexo vaginal. Através do xixi é possível liberar secreções e lubrificar a região, protegendo de problemas posteriores.

 

Foto destaque:  Reprodução/Getty Images

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