De acordo com o Ministério da Saúde, a síndrome ou transtorno do pânico é caracterizado por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. Segundo especialistas, não há como prever quando vem uma crise, mas há indícios de que lembrar-se de ataques de pânico anteriores possam contribuir e levar a uma nova crise.
As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos. Devido ao medo da ocorrência de novos surtos, os ataques de pânico acarretam intenso sofrimento psíquico com modificações importantes de comportamento.
Leia mais: Academia: Saiba quais são os suplementos mais utilizados e seus benefícios
Como identificar a síndrome de pânico?
De acordo com o Ministério da Saúde, para se fechar um diagnóstico da sindrome do pânico, o indivíduo deve apresentar um ataque de pânico inesperado ao longo da vida, acompanhado por um mês de preocupação com a recorrência do ataque ou suas consequências ou de mudanças prejudiciais no comportamento em decorrência do ataque. A frequência dos ataques pode variar muito, sendo comum de ocorrer ao menos um ataque noturno.
Segundo o Ministério da Saúde, o início dos sintomas de pânico pode ser precedido de eventos vitais negativos importantes. A característica essencial da sindrome de pânico é a presença de ataques de pânico recorrentes e inesperados, acompanhados por pelo menos um mês de preocupação persistente com novos ataques. Pode haver ou não alterações significativas de comportamento como consequência dos ataques.
Já o ataque de pânico é algo passageiro, que ocorre geralmente em um momento específico. O tratamento adequado de um ataque de pânico pode limitar o desenvolvimento da síndrome.
Síndrome de pânico. (Foto: Reprodução/ Hospital São Matheus)
Principais sintomas da síndrome do pânico
O site minhavida.com listou os principais sintomas que manifestam as crises de pânico:
. Sensação de perigo iminente;
. Medo de perder o controle;
. Medo da morte ou de uma tragédia iminente;
. Sentimentos de indiferença;
. Sensação de estar fora da realidade;
. Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto;
. Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia;
. Sudorese;
. Tremores;
. Dificuldades para respirar, falta de ar e sufocamento;
. Hiperventilação;
. Calafrios;
. Ondas de calor;
. Náusea;
. Dor abdominal;
. Dores no peito e desconforto;
. Dor de cabeça;
. Tontura;
. Desmaio;
.Sensação de estar com a garganta fechando;
. Dificuldade para engolir.
Recomendações importantes do Ministério da Saúde
. O diagnóstico do transtorno do pânico pode demorar a ocorrer, pois alguns dos sintomas físicos da doença podem ser confundidos com os sinais característicos do infarto;
. Procure distinguir a ansiedade normal do transtorno de ansiedade. A primeira, é essencial para enfrentar os perigos reais que põem a sobrevivência em risco. Vencido o desafio, o sentimento é de alívio. Já a ansiedade patológica é uma reação desproporcional ao estímulo que a desencadeia, causa sofrimento, altera o comportamento e compromete o desempenho até mesmo das atividades rotineiras das pessoas;
. Pratique exercícios físicos. Eles provocam algumas sensações semelhantes às da síndrome do pânico, como taquicardia e sudorese, porém, num contexto agradável, que ajuda a identificá-las melhor;
. Não se automedique nem recorra ao consumo de álcool ou de outras drogas para aliviar os sintomas do pânico. Agindo assim, em vez de resolver um problema, você estará criando outros;
. Procure assistência médica. A síndrome do pânico é uma doença como tantas outras e quanto antes for feito o diagnóstico, melhor será a resposta ao tratamento.
(Foto Destaque: Síndrome do pânico: Entenda o que é e como identificá-la. Reprodução/Freepik)