No Brasil, um documento assinado em 1986, um relatório da 8° Conferência de Nacional de Saúde, ajudou a pensar o que viria a ser o SUS e defendeu a introdução de práticas alternativas de assistência no âmbito de serviço de saúde e nele se fala sobre o uso de práticas medicinais convencionais e tratamentos terapêuticos.
Essas Práticas Integrativas Complementares (PICS), são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, ajudam a prevenir doenças como depressão e hipertensão.
Evidências cientificas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre tratamento convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, está tendo um crescimento de profissionais capacitados e habilitados na área da medicina não convencional.
O Brasil é referência mundial na área de práticas integrativas e complementares. É uma modalidade que ajuda na prevenção e promoção à saúde com objetivo que a pessoa fique doente. Além disso, os PICS, também podem ser usadas para aliviar sintomas e tratar pessoas que já se encontram doentes.
Foto: Cartão do Sus- Usado para tratamentos na medicina complementar (Reprodução/Inst.Humanitas)
Um dos marcos mais importantes foi a Estratégia da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre a medicina tradicional. Pois o texto defende uma construção de políticas sobre medicina tradicional, complementares e integrativas, para promover a saúde do indivíduo e sua integralidade, e ao mesmo tempo, garantir a segurança de práticas terapêuticas em uso mundo a fora.
Porém, os funcionamentos dos PICS caberiam a cada município estruturar protocolos de práticas que melhor atendessem as demandas e particularidades de cada paciente. Contudo, existem lugares em que médicos especializados nessas práticas precisam atender de modo convencional ou até mesmo trabalharem em triagem, pois o seu município, não tem um protocolo específico e algumas práticas que estão autorizadas pelo SUS, não podem ser aplicadas por falta de equipe, protocolo, local para realização do atendimento.
De acordo com alguns especialistas, informam que em torno de 78% dos pacientes tem gastado bem menos em analgésicos, anti-inflamatórios e até mesmo encaminhamento de exames de alta complexidade.
Foto destaque: Mantra é oferecido pelo SUS. Reprodução/Metrópoles