A fragilidade é uma condição que favorece o risco de quedas, fraturas, invalidez, hospitalização e morte. Os problemas de saúde afetam 10% a 15% dos idosos. Embora as recomendações de prevenção se concentrem na ingestão de proteínas, os pesquisadores estão investigando outros alimentos que podem ser benéficos para essa condição.
Consumir alimentos à base de plantas que contenham flavonoides pode reduzir suas chances de desenvolver fragilidade. Frutas como maçãs e amoras contêm um flavonoide chamado quercetina que pode ser mais importante na prevenção da fragilidade, de acordo com um novo estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
As maçãs contam com nutrientes importantes, que incluem fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes.
Uma maçã média fornece os seguintes nutrientes:
- Calorias: 95 cal;
- Carboidratos: 25 gramas;
- Fibras: 4,5 gramas;
- Vitamina C: 9% do valor diário (VD);
- Cobre: 5% do VD;
- Potássio: 4% do VD;
- Vitamina K: 3% do VD.
No artigo, os pesquisadores citam um antigo provérbio em inglês “An apple a day keeps the doctor away”, sendo traduzido como “uma maçã por dia mantém o médico afastado.”
Amoras também são mencionadas nos estudos. (Reprodução/semente orgânica)
Embora nenhuma associação significativa tenha sido observada entre a ingestão total de flavonoides e fragilidade, maiores ingestões desse composto foram associadas a menores chances de problemas.
“Nossas descobertas sugerem que, para cada 10 mg de ingestão de flavonoides por dia, as chances de fragilidade foram reduzidas em 20%. Indivíduos podem facilmente consumir 10 mg de flavonóis por dia, já que uma maçã de tamanho médio contém cerca de 10 mg de flavonoides”, afirmam os autores do estudo.
Maior ingestão de quercetina especificamente ligada à proteção contra a fragilidade. “Esses dados sugerem que pode haver subclasses específicas de flavonoides com maior potencial como estratégia dietética para a prevenção da fragilidade”, disse a doautora Shivani Sahni, pesquisadora do Departamento de Medicina do Beth Israel Deaconess Medical Center, da Escola de Medicina de Harvard, em nota.
Os autores sugerem que os estudos futuros devam se concentrar em intervenções nutricionais de flavonoides ou quercetina para fragilidade. Mais pesquisas são necessárias em participantes de diferentes raças.
Foto destaque: maças. Reprodução/Diário do Nordeste