Não são só as festas e confraternizações que acontecem quando o final do ano começa, existe também a Síndrome de Final de Ano, conhecida também como dezembrite. Esta Síndrome é comum para diversas pessoas, porém, mais recorrente em idosos.
Com o final do ano chegando, as pessoas parar para fazer um balanço e uma retrospectiva do ano seguinte, assim como começam a pensar e planejar o ano que estar por vim. Quando os pensamentos se focam no arrependimento, desesperança, preocupação ou sensação de impotência, eles podem contribuir para o desenvolvimento de quadros de depressão, ansiedade e bornout – distúrbio causado por estresse e esgotamento gerados pelo trabalho.
Além do psicológico e emocional, a síndrome também pode atingir o físico, gerando, por exemplo, dores de cabeça e coluna.
Idosos estão mais propensos a terem a Síndrome do Fim de Ano. Reprodução/istock
Parte do motivo para os idosos serem tidos como os mais vulneráveis a síndrome, são os preconceitos que eles possuem sobre procurar ajuda psicológica. Pessoas mais jovens tendem a entender mais sobre a necessidade de possuir uma boa saúde mental, assim como associar a psicologia e psiquiatria a loucura.
Em um cenário de pandemia e pós-pandemia da Covid-19 a síndrome pode ficar ainda pior, já que as pessoas pensam nos entes queridos que perderam, crises geradas por causa do novo cenário e medos criados devido ao vírus.
O fim do ano também pode gerar a paralisia por análise, que é quando uma pessoa fica paralisada pelo excesso de pensamentos e análises, gerando uma sensação de ter muitas coisas para se fazer e não saber por onde começar.
Alguns dos sinais e sintomas da síndrome são: dificuldade para dormir, choro fácil, excesso de pensamentos sobre o que estar por vir, fadiga, angústia, impaciência, melancolia, entre outros.
Para ter uma melhor recuperação e prevenção da síndrome é preciso que as pessoas procurem por ajuda de psicólogos e psiquiatras.
Foto destaque: Fim do ano pode gerar a Síndrome de Final do Ano. Reprodução/Getty images