O governo estadual do Rio de Janeiro informou que as aulas presenciais nas escolas privadas do Estado estão previstas para serem retomadas em 14 de setembro, enquanto a rede estadual deve reabrir as portas para os alunos em 5 de outubro, segundo o governo estadual em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial. As aulas estão suspensas desde março por conta da pandemia de Covid-19.
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Volta parcial das aulas
A medida vale também para universidades do Estado, mas a retomada ainda depende do baixo risco de contágio da doença. Segundo um monitoramento do Estado, das 9 regiões fluminenses, em 7 delas, incluindo a Região Metropolitana, há nível baixo de transmissão.
A prefeitura do Rio chegou a autorizar a volta das aulas presenciais nos colégios privados no mês de agosto, mas, além da baixa adesão, houve decisões da Justiça proibindo o reinício.
O decreto estadual autoriza ainda a retomada de atividades culturais ao ar livre e a volta do funcionamento dos cinemas com 40% de ocupação e a reabertura das salas de teatro com capacidade máxima de um terço.
As aulas remotas continuarão até o fim do ano letivo. (Foto: Reprodução/DiarioNordeste)
Adoção de protocolos
Além da adoção dos protocolos exigidos para evitar o contágio do novo coronavírus, as escolas estão consultando os pais para saber se vão optar pelo ensino presencial ou manter as aulas remotas.
O protocolo, elaborado com a ajuda de um comitê científico contratado, está dividido em fases e prevê o rodízio de alunos em um sistema híbrido, mantendo a opção de assistir as aulas online para aqueles que assim desejarem. As aulas virtuais ao vivo continuarão até o fim do ano letivo.
Rodízio nas atividades escolares
A lei 8.991, sancionada pelo governador Wilson Witzel no dia 27 de agosto, determina que as instituições de ensino das redes pública e privada, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, quando da retomada de suas atividades letivas presenciais, ainda que adotem regime de rodízio ou outro equivalente.
Vale ressaltar que escolas ficam obrigadas a garantir a opção por atividades de ensino e de aprendizagem remotas, até que seja oficialmente disponibilizada vacina ou medicamento, comprovadamente eficaz, contra a Covid-19.
(Foto destaque: Retomada parcialmente das aulas presenciais. Reprodução/MidiaMax)