AstraZeneca começa a aplicação de fármaco em humanos no Reino Unido para avaliar eficácia de droga na prevenção e remediação do coronavírus
O laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca, que está desenvolvendo em parceria com a Universidade de Oxford uma vacina contra o coronavírus, anunciou nesta terça-feira (25) que iniciou os testes clínicos de um fármaco em humanos para prevenir e tratar a doença.
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Oxford inicia testes clínicos para prevenção do coronavírus. (Foto: Reprodução/Jornal Contábil)
Os primeiros participantes no teste já receberam uma dose do medicamento, que combina dois tipos de anticorpos, explicou a AstraZeneca em um comunicado.
Todavia, a fase 1 dos testes, conta com 48 voluntários saudáveis do Reino Unido, com idades entre 18 e 55 anos, busca determinar se o fármaco é seguro e como responde ao corpo humano. O teste é financiado pelo governo americano, por meio dos Departamentos de Defesa e de Saúde.
O grupo afirmou que os testes constituem uma "etapa importante" para o medicamento, que poderia ser utilizado pelas pessoas expostas ao coronavírus e pelas já infectadas. Entretanto, os resultados da fase 1 são aguardados para antes do fim do ano e, se apresentarem dados conclusivos.
Ademais, a AstraZeneca iniciará os testes de fase 2 e 3, em maior escala, para avaliar a eficácia do fármaco. Em colaboração com cientistas da universidade britânica de Oxford, a AstraZeneca também está desenvolvendo um projeto de vacina contra a covid-19.
Vale ressaltar que o resultado da fase 3 dos testes deve ser publicado somente em setembro. Contudo, de acordo com a imprensa, o presidente Donald Trump está considerando acelerar o processo de aprovação nos Estados Unidos. O governo britânico anunciou na segunda-feira (23) que o Reino Unido seria o primeiro beneficiado pela vacina em caso de aprovação.
(Foto em destaque: vacina coronavírus. Reprodução/Catraca Livre)