A tecnologia hoje faz parte de diversos segmentos da sociedade. Seja nas ferramentas de trabalho ou em tarefas domésticas, descobertas tecnológicas foram feitas para que se chegasse ao produto final. Nas Paraolimpíadas, não é tão diferente, o uso de novas tecnologias tem se tornado cada vez mais inevitável. De próteses, cadeiras de rodas, órteses e acessórios à materiais tecnologicamente desenvolvidos e de design apropriado de acordo com as características físicas de cada atleta, o futuro dos esportes paraolímpicos evoluem com as ferramentas.
A edição atual das Paraolimpíadas de Tóquio mostra que o talento quase não é o suficiente, quando é incisivo a pesquisa e o desenvolvimento proposto ao longo das temporadas, em muitas vezes, por gigantes da tecnologia, que almejam o desejo de fornecer suas inovações tecnológicas. Os novos recursos oferecidos visa aprimorar o desempenho e deixar os atletas confortáveis e bem adaptados para render o máximo de competições.
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Companhias como a Samsung têm feito a diferença nas competições: um exemplo são as toucas de nado Blind Cap, modelo utilizado em Tóquio cinco anos após o seu desenvolvimento. Adotada por alguns atletas da modalidade, o detalhe tecnológico está em uma ferramenta simples, mas precisa: a touca vibra para avisar ao nadador que ele está próximo da borda da piscina.
A touca funciona a partir do alerta acionado pelo técnico via smartphone no momento correto para que o nadador realize a virada. Wendell Belarmino, medalhista de ouro dos 50 metros livre da classe S11 (de atletas com deficiência visual), foi um dos atletas que se beneficiou do recurso durante a prova.
Atleta percorrendo recurso de modalidade nas Paraolimpíadas. (Foto: Reprodução/Getty Images)
A fabricante de automóveis BMW inovou também em um projeto tido como a nimbus 2000 das cadeiras de roda de corrida, utilizado por atletas de modalidades de 400 metros e 600 metros de atletismo. O modelo, feito em fibra de carbono, teve a sua estreia ainda nas Olimpíadas do Rio, em 2016, sendo utilizado pela americana 17 vezes medalhista paraolímpica Tatyana McFadden, que levou ainda um ouro para casa utilizando a cadeira da fabricante.
A tecnologia se tornou parte de todas as modalidades do evento multiesportivo, ajudando os atletas a superarem os seus limites, ainda sobre os limites das regras olímpicas, quando o desempenho depende mais da preparação do atleta do que da própria tecnologia utilizada.
(Foto Destaque: "Tecnologia ajuda atletas paraolímpicos a superarem seus limites" Reprodução/BMW/Divulgação.)