O avanço tecnológico atinge a sociedade com diversas reações, de acordo com o avanço das novas tecnologias que trazem para os setores do mercado novas funcionalidades e métodos práticos sem a necessidade de um trabalho manual. Ao se tratar desses avanços no ambiente de trabalho, essas tecnologias são recebidas de diferentes formas, e a razão é: elas estão substituindo o trabalho manual, e consequentemente, gerando menos empregos.
E no cenário pós-covid, onde muitas empresas precisaram se reinventar, as máquinas tomaram cada vez mais espaço no ambiente de trabalho, dividindo funções antes manuseadas por pessoas comuns. De acordo com o The Future of Jobs Report, de outubro de 2020, cerca de 97 milhões de funções realizadas por pessoas poderão ser criadas com a revolução robótica. A tendência é ainda de que com ela, diversas profissões sejam também substituídas por máquinas e robôs.
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Profissões como operador de telemarketing e agentes de viagens já passaram a gradualmente desaparecer, enquanto contam com sistemas virtuais e de ‘voicebot’ que operam metade do serviço sem contar com a ajuda de um profissional.
De acordo ainda com um estudo do Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília, outras profissões também correm o risco de se tornarem raras até 2030. O taquígrafo lidera a lista com 99,55% de probabilidade de desaparecer até a data estimada. Logo em seguida, o torrador de café (99,52%), o cobrador de transportes coletivos (exceto trem) (99,36%) e o recepcionista de hotel com 99,36%.
Substituição de profissionais por robôs. (Foto: Jeff J Mitchell/Getty Images)
Auxiliar de garçom (98,11%), gerente de almoxarifado (93,40%) e coletor de lixo domiciliar (89,32%) entram também na lista. Com o avanço tecnológico, algumas profissões acabam se tornando desnecessárias.
Ainda segundo a lista, as três profissões com menos chances de serem substituídas por máquinas são: engenheiro de telecomunicações (0,38%), psicanalista (0,39%) e engenheiro de sistemas operacionais em computação (0,47%).
Foto Destaque: Futuro com robôs virtuais. Reprodução/Getty Images/iStock