Na última quinta (14), o bilionário e fundador da SpaceX, Elon Reeve Musk, usou seu perfil oficial no Twitter para compartilhar com os internautas que está negociando a instalação da banda larga da Internet Starlink com as companhias aéreas. O serviço promete entregar banda larga de qualidade em aviões, através de satélites operados pela companhia de foguetes do empreendedor e filantropo.
Satélite da SpaceX (Reprodução: Twitter/SpaceX)
Com um tweet sucinto, o CEO e CTO da SpaceX não deu detalhes sobre as negociações nem citou quais companhias aéreas foram contactadas até o presente momento e/ou demonstraram interesse na aquisição. Musk também não deu informações sobre as primeiras instalações nem sobre os prazos. Vale lembrar que um ano atrás, em outubro de 2020, a SpaceX enviava os primeiros convites para a versão beta da Internet Starlink, aberta ao público, e que no mês passado Musk já havia contado aos internautas que o serviço do estágio de desenvolvimento estaria pronto para ser lançado ao público no mês de outubro. Ao que tudo indica, a Starlink lançará, inicialmente, 12 mil satélites e, segundo a SpaceX, a constelação custará, aproximadamente, US$10 bilhões.
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Até o término da fase beta, a rede Starlink já atendia em mais de quatorze países, acumulando mais de 100 mil, tudo isso com apenas 1800 satélites. A meta inicial da empresa era trabalhar com 12 mil satélites, mas, após revisão, a meta passou a ser de até 42 unidades a longo prazo. Desde sua criação, a Starlink era vista por Elon Musk como “uma maneira de a SpaceX gerar receita que pode ser usada para desenvolver foguetes e naves espaciais cada vez mais avançadas”. Junto da Kuiper, da OneWeb e da Blue Canyon Technologies, a empresa de Musk integra o grupo de companhias que optaram por oferecer bandar larga a partir de pequenos satélites.
Foto Destaque: Elon Musk. Reprodução/Britta Perdersen/Getty Images.