O ChatBot desenvolvido pela empresa Meta chegou ao Brasil nesta quarta-feira (9). Nomeado “Meta AI”, o serviço tem como concorrente o popular ChatGPT, propriedade da Open AI. Além do Brasil, a tecnologia também chegou ao Reino Unido e em países da América Latina e Ásia. Ao todo, são 21 novos mercados.
O objetivo da Meta AI é ser o assistente de inteligência artificial mais utilizado no mundo até o fim deste ano. Com isso, seriam 500 milhões de usuários ativos mensais. Após a expansão, a ferramenta estará disponível em 43 países, com suporte para 12 idiomas.
Meta AI
Uma das novidades é a sua integração com as redes da Meta: Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp. A nova tecnologia se assemelha aos outros serviços de Chatbots. É possível utilizá-la como auxílio em pesquisas, além de ser capaz de gerar imagens. Também pode servir como um assistente, ajudando em tarefas como construção de uma agenda ou de um roteiro. Ou seja, será possível buscar informações e criar conteúdos sem que seja necessário sair de um dos aplicativos da empresa. Futuramente, também será possível acessar o Meta AI em seu próprio site.
Anteriormente chamada "Facebook", a Meta foi fundada em 2004 (Foto: reprodução/@sabatage/X)
Chegada ao Brasil e atualizações
O Meta AI fica disponível no Brasil após já estar presente em outros países da América Latina. Isso se deve a conflitos entre o governo brasileiro e a Meta, que alterou a sua política de privacidade no mês de junho. Com isso, a empresa permite que dados públicos de usuários sejam utilizados para treinar sua IA. Como isso é algo fora da Lei Geral de Proteção de Dados, a Meta teve que se adequar aos pedidos da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
Uma das mudanças já divulgadas pelo CEO Mark Zuckerberg consiste na implementação de novas vozes de personagens na inteligência artificial. Apesar disso, não será nesta expansão que a novidade estará disponível. Conforme a empresa, há um cronograma separado, do qual essa ferramenta faz parte.
Foto Destaque: ChatBot da Meta chega ao Brasil (Reprodução/Alexandra_Koch/Pixabay)