O vulcão Cumbre Vieja, localizado na ilha de La Palma, segue em atividade máxima produzindo rios de lava e provocando terremotos com suas explosões, que resulta no acumulo de cinzas tóxicas e prejudiciais à saúde pairando sobre o céu das Canárias, desde que entrou em erupção no dia 19 de setembro.
Segundo a agência Reuters, ontem (17) o Instituto Geográfico Nacional da Espanha detectou 42 tremores na ilha, que contribuíram para o cancelamento de 38 voos que estavam marcados para o dia e não puderam ser realizados por conta das cinzas vulcânicas. No sábado (16), as companhias aéreas interromperam a partida de 30 voos pela mesma razão.
Vulcão Cumbre em erupção. (Foto: Reprodução/EPA/Miguel Calero)
De acordo com a BBC, aproximadamente 2 mil prédios foram destruídos entre casas, escolas e comércios, e 3 mil pessoas voltaram para o lockdown para na tentativa de diminuir os riscos de inalar gases tóxicos. Conforme a agência EFE, 202 hectares de plantações de banana, uvas e abacates foram desmanchados pela erupção e milhares de pessoas se mudaram para não permanecerem dentro do perímetro ameaçado.
Leia mais: Empresas dos EUA se unem para criar cão robô armado com rifle para fins militares
Leia mais: Jair Bolsonaro aprova lei que reduz mais de R$600 milhões de verbas para ciência
Leia mais: Prefeitura do Rio libera lotação máxima de programas culturais nesta segunda
A brasileira Janadark de Oliveira e Silva, moradora da ilha, contou, segundo o portal G1, que "Abriram-se muitas bocas no vulcão, cada dia abre uma. A gente não entende o porquê disso. O medo que temos é que a saída não seja suficiente para dar conta da pressão da lava, e isso poderia causar um terremoto muito forte".
Embora não tenha causado mortos ou feridos, o chefe do governo regional das Canárias, Angel Victor Torres, contou que ainda não há previsão de quando o vulcão cessará as atividades.
Foto destaque: Vulcão Cumbre em erupção. Reprodução/Satellite Image @2021/Maxar Technologies
