Nesta terça feira, de acordo com a Reuters, a partir de um comunicado do primeiro-ministro israelense, o gabinete de Benjamin Netanyahu, os visitantes e turistas judeus serão banidos do complexo da Mesquita de Al-Aqsa.
De acordo com a religião islã, o profeta Mohammad foi levado da Meca para Al-Aqsa, logo após isso foi levado para o céu em uma noite em 620 d.C. Fora isso, no livro sagrado do Islã, o Alcorão, há relatos de que várias pessoas que os muçulmanos consideravam profetas fizeram peregrinações por lá.
Os que não são muçulmanos podem fazer visitas a Mesquita, no entanto, apenas as pessoas que creem nesta religião podem fazer suas orações dentro do templo. Até então, eram permitidos que cristãos e judeus visitassem a Mesquita como turistas e somente por quatro horas diárias, cinco dias por semana.
Mesquita de Al-Aqsa (Foto:Reprodução/THENEWARAB)
A Mesquita de Al-Aqsa foi construída no final do século VII e se encontra na cidade de Jerusalém, mais precisamente na área denominada de cidade antiga, no sul do Haram al-Sharif (Ou o Nobre Santuário), depois de Meca e Medina é o local mais sagrado para o Islã. Caracterizada por ser a maior mesquita de Jerusalém, é capaz de comportar até 5 mil pessoas.
Na época do reino de Jerusalém, a atual mesquita foi utilizada como palácio real, um tempo depois fora utilizada como quartel general dos Cavaleiros Templários. A Mesquita voltou a ser utilizada para as suas funções quando Saladino conquistou Jerusalém.
Houve um ataque da polícia de Israel na Mesquita, durante o ataque houveram agressões aos fiéis. Insatisfeitos, na semana passada foram lançados foguetes a partir de Gaza, Líbano e Síria contra Israel, que como resposta receberam ataques de Israel.
Foto Destaque: Confrontos na mesquita de Al-Aqsa em Israel. Reprodução/carta Capital