Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira (02) que tomará medidas severas caso os reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza não sejam libertos até sua posse, em 20 de janeiro de 2024. Trump ressaltou que os responsáveis serão punidos "com uma força jamais vista na história dos Estados Unidos".
Conflito se intensifica com negociações travadas
Desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023, quando 1.200 pessoas foram mortas, mais de 250 indivíduos foram capturados, segundo dados israelenses. Estima-se que cerca de 50 reféns ainda estejam vivos. O grupo militante palestino condiciona sua libertação ao fim da guerra e à retirada completa de Israel da Faixa de Gaza.
Por outro lado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou que a ofensiva militar continuará até que o Hamas seja completamente eliminado como ameaça. Os combates deixaram mais de 44.400 palestinos mortos, de acordo com autoridades de Gaza, enquanto a região enfrenta uma grave crise humanitária, com escassez de recursos básicos e infraestrutura destruída.
Trump eleva pressão sobre o Oriente Médio
Em sua publicação, Trump enfatizou que as ações de seu governo terão impacto direto na região e sobre aqueles que cometeram "atrocidades contra a humanidade". A declaração marca um posicionamento firme do presidente eleito em relação à crise, que já dura 14 meses.
Trump exige libertação de reféns em Gaza até sua posse (Vídeo: reprodução/Youtube/O TEMPO)
A ONU e organizações internacionais alertam para o colapso humanitário em Gaza, enquanto aumentam os protestos contra Netanyahu em Israel, com críticas à falta de avanços nas negociações para a libertação dos reféns. Trump, por sua vez, promete agir de forma enérgica, o que eleva as tensões no cenário geopolítico global.
Foto destaque: Donald Trump durante um comício de campanha (Reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images Embed)