No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, a Polícia Civil deteve três indivíduos por tentarem enviar drogas para o exterior. Os três homens foram pegos quando trocaram as etiquetas de envio das malas de passageiros comuns, para a bagagem que possuia 40 quilos de cocaína após elas serem despachadas no check-in.
Esquema
No começo do ano, a tentativa do tráfico internacional fez com que houvesse uma prisão injusta de um casal de brasileiras no exterior, pois quando não é descoberto quem cometeu o crime, pode conduzir a uma prisão malpropícia das pessoas que tiveram a mala trocada.
No início de março, após as etiquetas das malas das brasileiras, Kátyna e a esposa, Jeanne Paollin, serem trocadas por uma bagagem com aproximadamente 20 quilos de cocaína, o casal ficou detido pela polícia alemã, ficando presas por 38 dias, em Frankfurt, na Alemanha.
Malas carregadas com cocaína eram despachadas para Europa, a países como Portugal, Alemanha e França. ( (Foto: reprodução/TV Globo/ESTADÃO)
Kátyna e Jeanne Paollin foram liberadas somente após divulgarem as imagens onde era comprovado a troca de bagagens no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Envolvidos
Segundo a polícia federal, uma goiana também foi vítima do esquema ao ter a etiqueta trocada quando foi realizar uma vigem a Paris, na França, mas acabou não sendo presa. A polícia federal também prendeu um líbio-brasileiro em outubro que tentava aplicar o mesmo golpe, após investigações foi constatado que foi preso injustamente
Conforme informações da Polícia Federal, a etiqueta referente a bagagem dele foi removida. Em vez de ser aplicada no mesmo dia, a etiqueta foi preservada para ser utilizada alguns dias depois no voo em que a substância ilícita foi de fato despachada a investigação continua.
Uma operação realizada pela polícia federal batizada como iraúna revelou sete pessoas envolvidas no esquema e foram detidas eoutras seguem sendo investigadas.
Foto destaque: Tijolos de cocaína apreendidos em malas no Aeroporto de Guarulhos (Departamento Estadual de Investigações Criminais) ( reprodução/Ascom Deic/CNN)